Pular para o conteúdo principal

Esporte Clube Renascença

O Esporte Clube Renascença foi fundado por funcionários e pela diretoria da Fábrica de Tecidos Renascença 15/10/1941. Seu uniforme era camisa e meias brancas e calção preto. O escudo em forma de engrenagem tinha um R ao centro. O estádio do clube que ficava no bairro tinha o nome de Cristiano Guimarães, mas era conhecido como "Eucaliptos". Era chamado de "time dos tecelões". Sua sede era na rua Botucatu, 177.


Começou disputando as competições do futebol amador promovidas pela Federação Mineira de Futebol. Em 1947 construiu seu estádio e pediu inscrição no Campeonato da Cidade de 1948. O ingresso no certame era complicado, pois dependia da aprovação dos clubes . A inscrição do Renascença não foi aceita, pois temiam que os seus jogos causassem déficit nas arrecadações. Em 1958 a Federação Mineira de Futebol aceitou a inscrição de diversos clubes, dentre eles o Renascença. Devido ao grande número de inscritos, houve a necessidade de se organizar um torneio eliminatório para definir as equipes que iriam disputar o Estadual. O Renascença perdeu a 8a vaga para o Cruzeiro e ficou fora do certame. Em 1959, voltou a disputar o Torneio Classificatório e conseguiu uma das vagas para o Campeonato.


Disputou os Campeonatos Mineiros de 1959 (9º); 1960 (10º); 1961 (11º); 1962 (10º); 1963 (11º); 1964 (11º); 1965 (11º) e 1966 (12º), quando foi rebaixado para a 2a Divisão.

Seu maior momento de glória ocorreu em 25 de maio de 1961. Naquele dia, o Renascença, comandado pelo ex-zagueiro Gérson dos Santos, conquistou a terceira edição da Copa Belo Horizonte, ao vencer o Atlético por 2 a 0, no Estádio do Barro Preto (o Galo fora campeão em 1959 e o Cruzeiro, em 1960). A equipe foi campeã sem levar gol em nenhum dos cinco jogos, contra Cruzeiro, Atlético, América, Sete de Setembro e uma seleção do Departamento de Futebol Amador da Federação Mineira de Futebol.

Subitamente, o modesto clube fez com que o populoso Bairro da Renascença passasse a ser alvo das atenções e simpatias de todo o público esportivo de Belo Horizonte. Mas, em quase uma década, não conseguiu sucesso no Campeonato Mineiro, sempre com campanhas apagadas, com exceção de 1963, quando conquistou o Torneio Início, disputado no Estádio da Alameda após vencer, sempre nos pênaltis, Cruzeiro, Siderúrgica e Atlético. No mesmo ano, comandado por Mário Celso de Abreu, conseguiu terminar em 3° lugar o campeonato mineiro.

Um fato curioso ocorreu em 1965. No Torneio Início, disputado no Estádio Independência, o clube chegou à final contra o Siderúrgica mas o jogo, que seria disputado em 90 minutos, não chegou ao fim, pois o Renascença teve nove jogadores expulsos. O título ficou com o time de Sabará.

O maior orgulho do clube foi ter revelado para o futebol brasileiro o goleiro Tonho e o meiocampo Piazza, que se tornou ídolo nacional com a camisa do Cruzeiro e da Seleção Brasileira.

Em 1966 ficou em último lugar e caiu para a Segunda Divisão, o que levou a Companhia Renascença Industrial a extinguir o departamento de futebol, em 1967. A indústria ainda resistiu até 1996 quando, sem conseguir acompanhar os avanços tecnológicos, sucumbiu à concorrência com produtos importados, deixando inúmeras pessoas desempregadas e uma grande incerteza para o bairro. No local da fábrica, encontra-se hoje instalada uma universidade particular.

Estádio: Cristiano Guimarães (Eucaliptos)

Mascote: Urubu

Postagens mais visitadas deste blog

Sport Club Germânia

O futebol foi o motivo da fundação do Sport Club Germania em 7 de setembro de 1899, quando o jovem alemão Hans Nobiling reuniu seus companheiros para criar uma agremiação que servisse à colônia alemã, inspirada no clube Germania de Hamburgo. Além de Hans Nobiling participaram da fundação do clube, os irmãos Wahnschaffe, A. Ravache, 0. Behmer, Guilherme Kawall, Jorge Riether, Witte, Ernst Deininger e outros. Antes da aquisição do terreno atual, os treinos passaram por campos alugados no Bom Retiro, Mooca e no Parque Antártica. Dois anos mais tarde, esse clube viria a ser um dos criadores da Liga Paulista de Futebol. Já em 1903, o Germania, o Internacional, o São Paulo Athletic, o Mackenzie College e o Clube Athlético Paulistano formavam os cinco grandes do futebol paulista. Nesse mesmo ano, quando os treinos na Chácara Dulley já haviam sido transferidos para a Chácara Witte - ambas no Bom Retiro, berço do futebol paulista - o Germania surgiu com a primeira surpresa do campeonato e

FC Tokyo

FC Tokyo é um japonês associação de futebol do clube jogando em J. League Division 1. Sua cidade natal é Tokyo Prefecture. A equipe é um dos apenas quatro da J. League para ser simplesmente chamado Football Club sem um nome estendido. A equipe começou como uma equipe da empresa, Tokyo Gas Football Club .  Sua primeira aparição nas ligas nacionais foi em 1991, a última temporada do velho Japão Soccer League. [2] Com a adição do futebol brasileiro jogador Amaral eo gerente Kiyoshi Okuma no comando, o time tornou-se gradualmente competitivo e em 1997, a equipe terminou em segundo, ganhando a JFL campeonato do próximo ano.No entanto, no momento em que a equipe não tinha as qualificações necessárias para uma promoção para a liga J1 e assim ficamos em J2. Depois disso, em 1 de Outubro de 1998, empresas como a Tokyo Gas, TEPCO, AMPM, TV Tokyo e Cultura Conveniência Clube, criar uma empresa conjunta Tokyo Football Club Companhia com o objetivo de tornar a equipe elegível para a adesão ao J.

Real Valladolid Club de Fútbol

O Real Valladolid é um clube da cidade de Valladolid que surgiu em junho de 1928 depois da fusão de outras duas equipes: a Real Uniõn Deportiva e o Club Deportivo Español. Como originou-se logo no início da profissionalização do futebol espanhol, o clube sequer foi cogitado para integrar a divisão principal do Campeonato Espanhol, em 1929. O primeiro acesso à elite aconteceu apenas em 1947/48. E não foi uma ascensão simples. Logo no primeiro ano entre os melhores do país, o Valladolid conseguiu ficar com o vice-campeonato da Copa da Espanha, perdendo a final para o basco Athletic Bilbao. Após esse momento de auge, o Valladolid teve uma seqüência de desempenhos medianos e se manteve na primeira divisão por dez anos consecutivos. Isso porque, em 1957/58, o time decepcionou, ficou na 15ª posição e foi rebaixado para a divisão de acesso. A ausência não durou muito, e logo na temporada seguinte o Valladolid ascendeu novamente à elite. No início da década de 1960, depois de alternância