Pular para o conteúdo principal

Tuna Luso Brasileira

A Tuna Luso Brasileira foi fundada em 1º de janeiro de 1903. Foi com a visita do cruzador português Dom Carlos à cidade de Belém, que um grupo de portugueses , liderados por Manuel Nunes da Silva, decidiu fundar um grupo musical para perpetuar as músicas da terra distante, Portugal. Assim, nascia a Tuna Luso, que significa conjunto musical (Tuna) português (Luso). Inicialmente, a equipe se chamou Tuna Luso Caixeral, visto que seus fundadores era vendedores viajantes conhecidos como caixeiros.

O futebol só passou a fazer parte da história da Águia em 1915, por iniciativa de Francisco Vazquez. Era um time caseiro e não era filiado à Liga. Por ser bastante competitivo, o time participava de vários jogos com outros times, principalmente em datas históricas. E é nos festejos de 5 de outubro que a colônia portuguesa promoveu um jogo entre a Tuna Luso e o Grêmio Luzitano. Com uma simples vitória, 1x0, a Tuna Luso ganhou o seu primeiro troféu futebolístico. A partir deste feito, começaram os trabalhos para a Tuna participar da liga profissional de futebol, sob o comando do grande Francisco Vasquez, como a inauguração do Estádio Cruzmaltino, em 1.935.

Em 1926, veio a primeira mudança de nome da equipe. A Tuna Luso Caixeiral passou a se chamar Tuna Luso Comercial, ainda em alusão à profissão de seus fundadores. Por fim, em 1968, tornou-se a Tuna Luso Brasileira.

Após alguns anos participando apenas de jogos comemorativos, a agremiação passou a disputar o Campeonato Paraense em 1931. A primeira conquista da competição, no entanto, viria apenas seis anos depois.

1937 - O primeiro campeonato paraense invicto
Após 04 anos do início de sua participação no campeonato paraense, a Tuna Luso, agora Comercial, montou um time poderoso para ganhar o seu primeiro campeonato. Contando com craques como Aldomário, Jango, Mattos, Pitota e o goleiro Licínio, a Tuna Luso jogou 08 partidas , sendo 06 vitórias e 02 empates. Marcou 37 golos e sofreu apenas 12. Com goleadas sobre os extintos Júlio César (8x1 e 8x0) e Nacional (6x0), a Tuna Luso decidiu o campeonato com o Paysandu, ganhando com o placar de 2x1, com os golos de Jango. O time sagrou campeão com Licinio, Setenta, Cinco, Aldemário, Pellado, Setenta e Sete, Lulu, Conega, Jango, Pitota e Patesko.

1938 - O Bi-campeonato

Para este ano, a Tuna Luso Comercial manteve o time base da conquista anterior, e ganhou o título por antecipação. Assim, não jogou as partidas finais com o Clube do Remo e o Paysandu. Fez 07 partidas, ganhando 06 e perdendo apenas uma. Fez 30 golos e sofreu apenas 12. Foram várias vitórias com goleadas, sobre o Júlio César (7x1), Clube do Remo (5x3), Transviário (4x0). Nesta época o Paysandu tinha o Quarenta, mas o placar foi 3x2 para o time cruzmaltino. Com a vitória sobre o Nacional (3x2) a Tuna Luso sagrou-se campeã por antecipação, jogando com Bubu, Setenta, Cinco, Aldomário, Pio, Marcelo, Lulu, Conega, Pinhegas, Pitota e Mattos.

Em 1941, com a mesma base de 1937 e 1938, o time se sagrou campeão novamente de forma invicta. Depois do título, ainda conquistou o Paraense em 1948, 1951, 1955 e 1958. No entanto, após essa fase vitoriosa, a Tuna ficou 12 anos sem título, voltando a conquistas o campeonato apenas em 1970.

Depois dessa conquista, novo jejum de títulos. Outra conquista só voltou a acontecer em 1983, quando a equipe abocanhou mais um Paraense. Dois anos depois, veio o título mais importante da Tuna, a Série B. Após uma ótima campanha, o time se sagrou campeão, com o Goytacaz, do Rio de Janeiro, ficando em segundo.

Para provar que a década de 80 era mesmo boa para a Tuna, a equipe se sagrou campeã paraense novamente em 1988.

Após quatro anos sem título, veio a conquista da Série C de 1992, em um time que tinha o meio-campista Giovanni, que depois jogou pelo Santos e defendeu a seleção brasileira. Entretanto, depois desse ano a torcida não viu mais títulos. De consolo, o fato de o clube sempre disputar a Série C do Campeonato Brasileiro.

Títulos


Campeonato Brasileiro Série B: 1985.
Campeonato Brasileiro Série C: 1992.
Campeonato Paraense: 10 vezes (1937, 1938, 1941, 1948, 1951, 1955, 1958, 1970, 1983 e 1988).

Estádio


O estádio próprio da Tuna Luso chama-se Francisco Vasques, popularmente conhecido como "Souza", com capacidade para 5.000 torcedores. Contudo, os jogos de maior porte da equipe são disputados no Estádio Olímpico do Pará, com capacidade para 46.000 pessoas.

Hino

Nós estamos empunhando a bandeira
Comemorando a nossa vitória,
Tuna, Tuna, Tuna
É mais um time
Que entra na história.
Tuna Luso Brasileira,
O teu passado é de glória
Lutando na terra e no mar
E conquistando sempre as vitórias.
Nós estamos empunhando a bandeira
Comemorando a nossa vitória
Tuna, Tuna, Tuna
É mais um time que
Que entra na história.
Verde, branco e a cruz de malta,
Que mora no meu coração
Tu és a águia do Souza
E serás sempre em toda geração
Nós estamos empunhando a bandeira
Comemorando a nossa vitória
Tuna, Tuna, Tuna
É mais um time que entra na história.

Mascote

A mascote da Tuna Luso é a águia. O animal foi escolhido como um dos símbolos do clube por ser considerada a ave mais forte, bonita e corajosa do mundo animal. Além disso, a águia também tem um grande poder de renovação, do qual os torcedores do Tuna têm que se orgulhar.



site: http://www.tunaluso.net/

Postagens mais visitadas deste blog

Sport Club Germânia

O futebol foi o motivo da fundação do Sport Club Germania em 7 de setembro de 1899, quando o jovem alemão Hans Nobiling reuniu seus companheiros para criar uma agremiação que servisse à colônia alemã, inspirada no clube Germania de Hamburgo. Além de Hans Nobiling participaram da fundação do clube, os irmãos Wahnschaffe, A. Ravache, 0. Behmer, Guilherme Kawall, Jorge Riether, Witte, Ernst Deininger e outros. Antes da aquisição do terreno atual, os treinos passaram por campos alugados no Bom Retiro, Mooca e no Parque Antártica. Dois anos mais tarde, esse clube viria a ser um dos criadores da Liga Paulista de Futebol. Já em 1903, o Germania, o Internacional, o São Paulo Athletic, o Mackenzie College e o Clube Athlético Paulistano formavam os cinco grandes do futebol paulista. Nesse mesmo ano, quando os treinos na Chácara Dulley já haviam sido transferidos para a Chácara Witte - ambas no Bom Retiro, berço do futebol paulista - o Germania surgiu com a primeira surpresa do campeonato e

FC Tokyo

FC Tokyo é um japonês associação de futebol do clube jogando em J. League Division 1. Sua cidade natal é Tokyo Prefecture. A equipe é um dos apenas quatro da J. League para ser simplesmente chamado Football Club sem um nome estendido. A equipe começou como uma equipe da empresa, Tokyo Gas Football Club .  Sua primeira aparição nas ligas nacionais foi em 1991, a última temporada do velho Japão Soccer League. [2] Com a adição do futebol brasileiro jogador Amaral eo gerente Kiyoshi Okuma no comando, o time tornou-se gradualmente competitivo e em 1997, a equipe terminou em segundo, ganhando a JFL campeonato do próximo ano.No entanto, no momento em que a equipe não tinha as qualificações necessárias para uma promoção para a liga J1 e assim ficamos em J2. Depois disso, em 1 de Outubro de 1998, empresas como a Tokyo Gas, TEPCO, AMPM, TV Tokyo e Cultura Conveniência Clube, criar uma empresa conjunta Tokyo Football Club Companhia com o objetivo de tornar a equipe elegível para a adesão ao J.

Real Valladolid Club de Fútbol

O Real Valladolid é um clube da cidade de Valladolid que surgiu em junho de 1928 depois da fusão de outras duas equipes: a Real Uniõn Deportiva e o Club Deportivo Español. Como originou-se logo no início da profissionalização do futebol espanhol, o clube sequer foi cogitado para integrar a divisão principal do Campeonato Espanhol, em 1929. O primeiro acesso à elite aconteceu apenas em 1947/48. E não foi uma ascensão simples. Logo no primeiro ano entre os melhores do país, o Valladolid conseguiu ficar com o vice-campeonato da Copa da Espanha, perdendo a final para o basco Athletic Bilbao. Após esse momento de auge, o Valladolid teve uma seqüência de desempenhos medianos e se manteve na primeira divisão por dez anos consecutivos. Isso porque, em 1957/58, o time decepcionou, ficou na 15ª posição e foi rebaixado para a divisão de acesso. A ausência não durou muito, e logo na temporada seguinte o Valladolid ascendeu novamente à elite. No início da década de 1960, depois de alternância