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Galícia Esporte Clube

Numa época na qual o futebol tateava em busca do seu lugar ao sol como esporte de peso, os goleiros usavam boinas, e, as chuteiras eram quase botas de couro... Nasce um time com pretensões de campeão. No dia primeiro de janeiro de 1933 foi fundado o Galícia Esporte Clube. Time da colônia de espanhóis que residiam em Salvador. Eduardo Castro de la Iglesia, dono de uma alfaiataria, e seu amigo, Jose Carrero Oubinã, tiveram a idéia de criar o clube.

O Galícia tinha a missão, implícita, de, além de cumprir o seu papel em campo e jogar bom futebol, ser um ponto de convergência para estreitar os laços amistosos entre baianos e galegos, como eram chamados os espanhóis.

A trajetória dos azulinos ou granadeiros - como era conhecido o Galícia - na década de 1930 foi figurada por alguns clubes que talvez o torcedor de hoje nunca tenha ouvido falar. São eles: Andaray F.C., S.C. Tejo, Botafogo F.C., Itapagipe S.C., S.C. Dois de Julho, A. Athletico Belmontense, Hellenico F.C., C.A. Nego, Olympico F.C., Fluminense F.C., E.C. Energia, Guarani F.C., FCRBM, Ypiranga F.C., E.C. Bahia e Vitória.

A imprensa baiana era uma atração à parte. O noticiário esportivo era um ‘show de improviso’. Havia as mais esdrúxulas opiniões sobre os times, as matérias nos jornais impressos eram ‘compactos dos jogos’ [do modo como assistimos na TV, hoje]. Até um convite para o treinamento de determinado clube ganhava destaque nos noticiosos da época. A Tarde, Diário de Notícias e Estado da Bahia eram os grandes jornais impressos que mantinham diariamente o caderno esportivo.

O Galícia era sempre pauta para esses jornais. Era bastante querido também. O Diário de Notícias exaltava tanto o time que, mesmo perdendo, o Galícia recebia o destaque das matérias: “No campo de Brotas, como fora comunicado, realizaram-se ontem as duas partidas de football. A assistência foi regular, apesar da chuva que caia impertinente. Grande número de representantes da colônia espanhola lá estava torcendo para o Galícia... Assim foi o embate... os contendores [jogadores] fizeram um jogo de boa combinação, sempre cercado da vontade de vencer. 4x2 a favor do Independência foi como acabou essa partida... mas o Galícia fez o primeiro gol por intermédio de Dudu, o segundo foi feito por Aureliano” (Diário de Notícias, 10/4/1933).

Comentários elogiosos também eram comuns ao Galícia e à sua colônia espanhola: “Será realizada amanhã no elegante campo de Brotas, uma linda festa esportiva, dedicada à colônia espanhola residente nesta capital” (Diário de Notícias, 8/4/1933).

No ano do seu lançamento no cenário do futebol baiano, existente desde 1901, introduzido por Zuza Ferreira, o Galícia derrubou muitos times ‘adultos’ como o Boa Vista (6x1), o Négo por 6x3, a Associação Athlectica (5x3), e por aí vai.

Mesmo o 8x1 que sofreu contra a forte equipe do São Cristóvão, do Rio de Janeiro, não ofuscou o brilho desse clube que não foi fundado, mas, incorporando a cultura popular soterópolis, estreou [é como dizem: “baiano não nasce, estréia”].

Mas, acontece algo, no ano de sua fundação, que esboçava ser um carrasco perseguidor do clube até a sua triste queda para a segunda divisão do futebol baiano em 1999: o Galícia foi vítima dos Cartolas baianos. Haveria um jogo contra a Associação Athlectica, valendo pela liga de futebol de Brotas (ABEA).

O Galícia, alegando ter a maioria dos seus jogadores machucados, solicitou, junto à ABEA, o adiamento do jogo. Só que a Liga de Brotas não acatou. Começou a confusão que foi acompanhada de perto pela imprensa. “Um sururu diplomático – A ABEA estabelece, para amanhã, o encontro do Galícia com a A.A. de Brotas, mas o club da colônia espanhola, talvez, não apareça ao campo...

“Depois do resultado da sessão de ontem na ABEA, o Galícia ao que estamos informados, deliberou não ir ao campo e assumir a responsabilidade das respectivas conseqüências” (Diário de Notícias, 2/12/1933).

Enfim, o Galícia não foi ao campo mesmo, e, esse episódio resultou no desligamento proposital do Galícia da ABEA e posterior inscrição na Liga Baiana de Desportos Terrestres, para jogar o Campeonato Baiano de 1934. Para esse fim, que dava ao Galícia, ainda no ano de sua fundação, o prestígio de um grande clube de futebol, os dirigentes fizeram contratações audaciosas visando à temporada de 1934. O ótimo centro-avente Nestor [como era reverenciado pela mídia], Raul, Silvino e Mila, foram os jogadores incorporados ao elenco principal do Galícia.

O primeiro jogo do Galícia pelo Baianão de 34, no dia 18/5, foi contra o Vitória. E, advinha o placar?! O Galícia enfiou uma goleada no Rubro Negro, 6x3. Gols de Dudu, Dedé (fez dois), Job, que também fez dois gols e C. Antonio. Dedé e Job foram os grandes goleadores do Galícia na década de 1930. O azulino continuou jogando bem durante todo o campeonato, apesar de não ter levantado o ‘caneco’.

Em 1935 o Galícia venceu o Torneio Início, que era uma espécie de pré-temporada. Era uma disputa entre os principais clubes da Bahia, antes do Campeonato Baiano, ou Campeonato da Cidade como também era chamado. O primeiro jogo do Torneio foi contra o Bahia [venceu por 2x0].

Na semifinal, pegou o Botafogo e venceu por três corners a zero [quando o jogo terminava empatado no tempo regulamentar, havia uma prorrogação, tempo extra. Se continuasse empatado, eram contados os escanteios. Quem tivesse mais escanteios ao seu favor era o vencedor do jogo].

Já na final, o Galícia enfrentou o Ypiranga e venceu por quatro corners a zero. Em 1936 os granadeiros conquistaram o vice-campeonato, jogando contra o Vitória. Não foi uma final. O Campeonato era por pontos corridos. E, no jogo que valia a segunda colocação, o Galícia deu 3x1 nos ‘Leões da Barra’.

O primeiro título baiano do Galícia veio em 1937. O time campeão era formado por De Vinche, Bubu e Bisa; Ferreira, Vani e Walter; Dedé, Servilho, Vareta, Bermudes, Palito e Moela.

A década que reservava grandes emoções para o torcedor galiciano começou com o Galícia tentando vencer o Campeonato Baiano do ano anterior. Devido a problemas estruturais e de organização, o Baianão de 39 terminou somente no dia de Yemanjá.

Dois de fevereiro de 1940 foi a data do jogo que deu o título baiano de 1939 ao Ypiranga. O Galícia ocupava o segundo lugar na tabela e precisava vencer o Botafogo para sagrar-se campeão. Chegou a estar à frente do placar, mas permitiu a virada do clube chamdo de “glorioso” e perdeu o jogo por 3x2, ficando com o vice-campeonato.

Na década de 1940, o jogo Galícia x Bahia era considerado pela imprensa como o “Fla x Flu baiano”. Isso, porque as duas equipes quando se enfrentavam davam o melhor de si para conquistar a vitória. A rivalidade se assemelha ao memorável Ba x Vi, dos dias de hoje.

Porém, o acontecimento esportivo de mais notoriedade dos anos de 1940 foi à conquista do Tri-campeonato Baiano pelo Galícia. Os três anos seguintes a 1940 foram determinantes para sagrar o Azulino como um grande clube de futebol baiano. A mídia, que havia criticado os azulinos pelas campanhas não muito convincentes nos anos posteriores à conquista do campeonato de 1937, percebia que o Galícia teria destaque no início da década e alertavam que o clube lutaria para reconquistar o título de “O Demolidor de Campeões” - termo usado pela imprensa atribuído ao jornalista do jornal A Tarde, Aristóteles Gomes, a autoria do apelido.

Antes da empreitada em busca do que seria uma seqüência de conquistas do Baianão, o Galícia conquistou em 24/3/1941 o título de campeão do Torneio Relâmpago, vencendo o Bahia na final por 6x4. Os artilheiros do jogo foram Curto e Cacuá, que marcaram dois gols cada, Vevé e Tabaréo marcaram um, cada.

E não foi só isso! Os granadeiros realizaram a façanha de derrubar grandes clubes do eixo Rio-São Paulo, como narra o Diário de Notícias de 31/3/1941: “Não desmerecendo a sua tradição e o seu valor, após 90 minutos de luta equilibrada, disputada palmo a palmo, deixou o campo com as honras do triunfo o ‘Demolidor de Campeões’ – O Galícia soube corresponder à confiança do público esportivo baiano realizando ontem a façanha de derrotar o Vasco da Gama por 2x1. Gols de Reginaldo e Cacuá”.

O Campeonato Baiano de 41 iniciou no dia 12 de maio, com o Galícia vencendo o Fluminense, de Feira de Santana, por 2x1. Daí em diante foi só alegria. O Galícia se manteve invicto até as últimas rodadas do campeonato. 2x1 no Vitória e no Bahia, e 5x2 no Botafogo, foram algumas das brilhantes vitórias da equipe galiciana.

Até um empate em 1x1 com o Ypiranga, contando com apenas nove jogadores em campo [o Galícia], foi abrilhantada pela cobertura midiática. Como era o ano de intensas alegrias, fatos inusitados também ocorreram. Num jogo amistoso o Galícia detonou uma goleada de 13x1 em cima da equipe do Hipagriba. Novinha e Mário porto foram quem mais marcaram, três gols cada. Curto fez dois gols e Carapicú, Palmer e Mimi fecharam a contagem.

Mas, pra variar, Cartolas baianos tentaram ofuscar mais uma vez o brilho inquestionável do azulino. O Bahia queria uma melhor de três contra o Galícia, na final. O azulino, por sua vez, não concordava e considerava-se com quatro pontos à frente do Tricolor na tabela. Depois de muita confusão e indefinição o Campeonato Baiano de 1941 encerrou no dia 25 de fevereiro de 1942, tendo o Galícia proclamado Campeão Baiano.

Já O Bicampeonato não foi tão truculento. Depois de uma campanha invejável a equipe granadeira conquistou o Campeonato Baiano de 1942, vencendo o seu sempre freguês, o Bahia, por 3x1, no dia 31 de outubro de 1942. Gols de Palito (dois) e Reginaldo.

A história do Tri, é, sem dúvida, cheia de emoção. O Campeonato de 1943 foi decidido em uma melhor de três contra o Botafogo. O Galícia chegou à disputa do título após está, quase todo o campeonato, na terceira colocação da tabela, e o Botafogo liderando.

A chegada para a reta final foi alcançada por mérito do próprio Galícia, que impediu a acelerada marcha do Botafogo rumo ao título. No jogo em que o Botafogo sagrar-se-ia campeão se vencesse ou empatasse, o Galícia derrubou-o por 3x0. Todos os três gols de Izaltino. E se lançou para a disputa do título.

No primeiro confronto o Galícia saiu na frente e ganhou o jogo por 4x2, no dia 18/4/1944, com gols de Izaltino, Pequeno, Louro e Curto. No segundo embate, no dia 25/4/1944, o Botafogo venceu por 2x1, dando mais emoção à final. Na última e decisiva partida do Campeonato Baiano de 1943 o time da Cruz de Santiago, o Galícia, venceu o Botafogo por 5x1, sagrando-se TRI-CAMPEÃO BAIANO, no dia 28 de abril de 1944, com gols de Pequeno (fez dois), Izaltino, Curto e Alberto.

Grande transformador do panorama do futebol baiano na década de sua fundação, nos anos 30, verdade é que o Galícia enfrentou um tenebroso inverno quanto aos resultados obtidos em campo a partir da segunda metade da década de 40 (o tricampeonato veio em 41, 42 e 43) até o final dos anos 60, quando o primeiro tricampeão da Bahia conquistou o vice-campeonato do estado em 1967 e o quinto título baiano de sua história, em 1968.

Apenas para contextualizar, o governador da Bahia na época era Luís Viana Filho e o presidente da república era o General Costa e Silva, famoso por ter implantado o Ato Institucional de Número 5, marcado como o período de maior repressão nos anos de chumbo da ditadura militar. Nos gramados da cidade, o Galícia recuperava a coroa e mandava o ostracismo para bem longe do Campo da Graça.

Desde a fundação do Galícia Esporte Clube, em janeiro de 1933, apenas duas décadas ficaram negativamente marcadas na história do Clube da Colônia em decorrência da ausência do Azulino em uma única final do Campeonato Baiano da Primeira Divisão: década de 50 e os anos 70. É que em todas as demais, com exceção dos anos 2000 (que ainda não findaram) os Granadeiros de Santiago ou levaram o caneco principal para o Parque, ou realizaram belas campanhas em alguns vice-campeonatos históricos como os de 1936 e 1967 – este último vencido pelo Bahia, embora o Galícia tivesse aos olhos de todos o melhor time.

Os anos 70 foram determinantes para a consolidação da hegemonia da dupla Ba-Vi no estado e para o enfraquecimento dos tradicionais Botafogo, Ipiranga e o próprio Galícia. Não que o crescimento de Vitória e Bahia fosse a única causa de tal realidade, tanto que até os dias atuais é muito raro que tenhamos três clubes bem estruturados e relativamente semelhantes em potencial em uma mesma metrópole.

Contudo, se o desempenho do Azulino nas competições estaduais e regionais não era nem sombra do que ocorrera nas décadas de 30, 40 e 60, pode-se dizer que as excursões realizadas pelo clube no período da ditadura militar tiveram um papel importante para a imagem da instituição Galícia aos olhos do mundo. Naquela época, como em outra qualquer, um clube ter visibilidade internacional e dívidas amenizadas não era pouco. Era preciso unir o útil ao agradável e foi isso que o Clube da Colônia fez no ano de 1974, quando cravou sua Cruz de Santiago na Europa.

Ainda em 1974, o clube não se limitou a excursionar pelo continente europeu, viajando também para a África e a Ásia, o que o levou a realizar 21 jogos, dentre os quais o já histórico confronto com a Seleção da Iugoslávia, além da Somália e Tanzânia. Ao todo, foram dez vitórias, seis empates e cinco derrotas.

O Galícia oscilou entre o céu e o inferno na década de 80, após os anos de chumbo dos anos 70. Logo no primeiro ano veio o vice-campeonato baiano na disputa em que o Vitória faturou o título. Em 1982, a bola dos Granadeiros “beijou a trave” novamente em uma nova decisão de Baianão, mas o novo vice-campeonato teve um sabor mais do que especial: é que em menos de três anos o Azulino disputava pela segunda vez a Taça Ouro, equivalente ao que conhecemos hoje como Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro (Série A), além de rebaixar, assim, o rival Bahia para a Taça de Prata. Na competição nacional, a melhor colocação do Galícia foi o 25.° lugar.

O time base em 81 era: Helinho; Oliveira, Morais, Luis Carlos e Flávio; Carlos Roberto Wilfredo e Fred; Robson, Alberto, Leguelé e Silvado.

Todavia, se os primeiros quatro anos da década de 80 renderam dois vice-campeonatos estaduais e duas disputas da Taça Ouro para o Galícia, que teve a oportunidade de representar a Bahia juntamente com o Vitória, os anos conseguintes foram repletos de decepções que culminaram com a degola no Estadual em 1987. Mesmo assim, o Azulino levantou, moveu a poeira e deu a volta por cima, como a Fênix e conquistou o título da Segundona no mesmo ano, retornando a elite do futebol baiano.

Após ter se reestruturado em relação a queda para a Segunda Divisão do Campeonato Baiano em 1987, o Galícia repetiria aquela fórmula bastante requisitada pelos clubes brasileiros no século XX: as excursões internacionais visando a divulgação da imagem institucional do clube, e, é claro, uma fonte de renda extra para os cofres nem sempre recheados das agremiações esportivas do país. O então médico da delegação que excursionara para os continentes europeu, africano e asiático em 1974, Sandoval Guimarães já era presidente do Azulino em julho de 1992, quando os Granadeiros viajaram rumo a Espanha.
O torcedor do Galícia deve estar se perguntando como tamanha viagem seria possível? A resposta está na Junta de Galícia (governo local), patrocinadora e promotora da excursão, que bancou passagens e hospedagem à delegação que ficara hospedada na Universidade Municipal Monte Celo, em Pontevedra. Além disso, o que convenhamos não é nada mal, o clube faturou US$ 3 mil por jogo, mais a metade das rendas, o que serviu para amenizar as despesas do clube, parado desde dezembro com o término do Campeonato Baiano.

Três anos depois, em 1995, o Galícia chegaria em mais uma decisão de Campeonato Baiano, se sagrando vice-campeão em decisão com o Vitória, que ficou com o título na década de hegemonia rubro-negra no certame. Foi a última vez em que o Azulino chegou a final da competição. Quatro anos mais tarde, em 1999, uma nova queda para a Segundona no estado, de onde o clube tenta se reerguer até os dias de atuais.

Estádio

O Parque Santiago é o estádio do Galícia Esporte Clube, localizado no bairro de Brotas, em Salvador, Bahia (próximo ao Atakarejo e ao Detran). Tem capacidade para 8.000 espectadores. É também conhecido informalmente como PST.

http://www.granadeiros.com/images/ParqueSantiago.jpg


A inauguração da primeira etapa das obras do Parque Santiago ocorreu em 11 de fevereiro de 1995, após muito tempo de planejamento em prol da construção de um estádio a altura do Azulino. Neste mesmo ano, o Galícia chegou a final do Campeonato Baiano contra o Vitória, sagrando-se vice-campeão.

Títulos

Campeão Baiano : 1937,1941,1942,1943,1968

Campeão Baiano Segunda Divisão: 1985

Hino

Autor: Francisco Icó da Silva

Galícia, Galícia, Galícia
Demolidor de Campeões
Granadeiros da Cruz de Santiago
Clube querido, com muitas tradições
O Galícia tem nome na história
No futebol tem títulos de glória
Salve, Salve, pendão galiciano
Alegria do futebol baiano

Um, dois, três… Granadeiros tri-campeões.
Um, dois, três… Azulino que domina corações

O Galícia é um forte toureiro
Que toureia com muita valentia
Que domina qualquer touro na arena
Lutando sempre com amor e galhardia

Os torcedores do Galícia são modestos
São ordeiros, contudo animados
Para frente Galícia eles gritam
Levando o clube a conquistar bons resultados

Para frente Galícia mais um tento
Não desanime porque a vitória é nossa
Para frente queremos mais um título
Para frente com você não há quem possa .

http://www.galiciaec.com.br

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