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Fortaleza Esporte Clube

1918: Várias versões envolvem a fundação do Fortaleza Esporte Clube. Na mais provável, o Fortaleza teria sido fundado em 1912, com o nome de Stella Foot-Ball Club. Mas tal time teve vida curtíssima, e em 18/10/1918 seria fundando, a partir dele, o Fortaleza Sporting Club, tendo como presidente Alcides Santos, que junto com Humberto Ribeiro, Walter Oslen, João Gentil, Brum Menescal, Oscar Ribeiro, Mário Petter e outros, transformou o Stella em Fortaleza, para homenagear a capital cearense. Nascia então o futuro Parque dos Campeonatos, na rua Barão do Rio Branco, entre Pedro Pereira e Pedro I.

1920: Ano do primeiro campeonato cearense oficial de futebol, e do nosso primeiro título. Em 23 de março, é fundada a Associação Desportiva Cearense (ADC), da qual faziam parte Fortaleza, Ceará, Guarani e Bangu. A final do campeonato ocorre em 12 de dezembro, com a vitória do Fortaleza Sporting Club sobre o Guarani por 2x0, no Campo do Prado.

1921: Ano do segundo titulo. O campeonato se encerra em 25 de dezembro. É o primeiro bicampeonato do Fortaleza Sporting Club.

1923: No dia 22 de abril de 1923 é inaugurado o Campo do Alagadiço, nas proximidades da Igreja de São Gerardo, na avenida Bezerra de Menezes. No Campo do Alagadiço, em janeiro de 1924, o Fortaleza vence o campeonato de 1923. É o primeiro estádio que o Tricolor inaugura com um título.

1924
:
Em 15 de março de 1925, o Fortaleza vence o Ceará por 6x3, no Alagadiço, e sagra-se bi-campeão cearense de futebol pela segunda vez.

1926: Encerra-se em 15 de agosto de 1926 o campeonato cearense, no Alagadiço, com mais um campeonato pro Fortaleza.

1927: Em 25 de junho, é inaugurado, no Benfica (Prado), o Stadium Sport Cearense, conhecido como campo do Prado. O campo já existia no local desde de 1913, onde hoje se encontra o CEFET-Ce. Na tarde do mesmo dia, foi disputado um torneio entre Fortaleza, Maguari, Guarani, Ceará, Fluminense, Nacional, Brasil e América. Também, no mesmo ano, é reinaugurado o Campo do Alagadiço, em 28 de agosto. No início de 1928, o Fortaleza sagra-se, pela terceira vez, bi-campeão.

1928: Ano de nosso primeiro tricampeonato. No dia 26 de agosto de 1928, o Fortaleza vence o Maguari por 2x0 no Campo do Alagadiço. O lateral esquerdo José Turíbio ainda vive para contar as histórias daqueles tempos distantes.

1933: Em 27 de agosto de 1933, no Campo do Prado, o Fortaleza vence o Ceará por 2x1 e é campeão. Ano do artilheiro Bila, o primeiro que se tem registro em nosso futebol. Ele fez 12 gols.

1934: Em 25 de novembro do mesmo ano, o Fortaleza vence o América, no Campo do Prado, sagrando-se bi-campeão. O artilheiro Bila também é bi. Bi-artilheiro, com 16 gols.

1937: No dia 15 de agosto de 1937 o Fortaleza vence o Ceará por 7x6, no campo do Prado, conquistando o campeonato cearense.

1938: Em 22 de janeiro de 1939, o já conhecido Tricolor de Aço vence o Maguari por 7x4, e sagra-se bi-campeão cearense de futebol. Ano do artilheiro Mundico, com 28 gols.

1946: Ano de muitos acontecimentos para o Tricolor de Aço. Mudamos de nome. Por decreto presidencial, as palavras estrangeiras foram retiradas do nome do clube. De Fortaleza Sporting Club, passamos a ser Fortaleza Esporte Clube. Fomos campeões cearense, ao vencer, no dia 18 de agosto, o Luso por 8x1. Nosso time era formado por: Juju; Stênio e Zé Sergio; Jorge, Arrupiado e Vianinha; Carrim, Adalberto, França, Idalino e Piolho. O artilheiro foi França, com 11 gols. Também fomos, nesse ano, o primeiro campeão do Nordeste, em Natal, onde o atacante velocista Jombrega fraturou a perna. Vencemos o América de Natal na final.

1947: O cearense de 47 foi confuso. Fortaleza e Ferroviário terminaram o campeonato empatados na pontuação geral. Houve dois jogos extras. No primeiro, deu Fortaleza por 4x1. O segundo, dia 22 de fevereiro, no estádio Municipal (que depois seria conhecido como PV), estava empatado em 3x3, quando o Ferroviário abandonou a partida. Resultado: Fortaleza bi-campeão 1946-47. Tínhamos: Juju; Saraiva e Airton; Sapenha, Deim e Natal; Aluísio, Carlinhos, França, Piolho e Antonino. O artilheiro novamente foi França, com 12 gols.

1949: No dia 19 de março, o Fortaleza venceu o Ferroviário por 1x0 no Estádio Municipal. Como o Tricolor de Aço precisava vencer por uma diferença maior, houve uma prorrogação, que terminou empatada em 1x1. Por desistência do Ferroviário, o Fortaleza se sagrou campeão de 1949. O artilheiro foi Antonino, com 10 gols.

1953: Fortaleza e Ferroviário mais uma vez fazem a final cearense. Em 28 de março, eles empataram em 0x0. Na prorrogação, 2x1 para o Fortaleza, campeão de 1953. O artilheiro da competição foi o inigualável Moésio Gomes, com 18 gols.

1954: Em 25 de abril, o Fortaleza empata com o América, no Presidente Vargas (PV) e sagra-se bi-campeão. O artilheiro mais uma vez foi Moésio Gomes, com 11 gols, se tornando tri-artilheiro (1952/53/54).

1957: Carlos Rolim Filho comprou uma área de 30 mil metros quadrados, no Joquey Clube. No dia 21 de julho, é inaugurado o Estádio Alcides Santos, no Pici.

1959: Em 29 de novembro, Fortaleza e Ceará empatam em 0x0 no PV. O resultado garantia o titulo para o Tricolor de Aço. O artilheiro foi Bececê, com 21 gols.

1960:Como campeão cearense, o Fortaleza adquiriu o direito de disputar a Taça Brasil, o primeiro campeonato Nacional. E chegou longe. Nas semifinais da competição, venceu o Santa Cruz no PV por 2x1 e foi a final contra o poderoso Palmeiras de Julinho Botelho. Aqui, perdemos por 3x1. Lá, em 28 de dezembro, foi 8x2. Apesar do placar, o Tricolor de Aço chegou longe e mostrou a força do futebol alencarino. O artilheiro da competição foi o nosso Bececê, com 7 gols. Fomos bi-campeões cearenses, 1959-60. Vencemos o ferroviário por 3x0, no dia 26 de fevereiro, no PV.

1964: Em 14 de fevereiro, se encerra o campeonato cearense, com a vitória do Fortaleza sobre o Ceará, no PV, agora com capacidade aumentada, de 12 para 35 mil lugares.

1965: Em 23 de novembro, jogando pelo empate, o Fortaleza empata em 1x1 com o Ceará, sagrando-se bi-campeão 1964-65.

1967: No dia 17 de dezembro, o Fortaleza vence o Ferroviário por 3x2 no PV, sagrando-se campeão. Croinha foi o artilheiro, com 12 gols.

1968: Chegamos mais uma vez a final da Taça Brasil. Na primeira fase, eliminamos o Bahia, com 2x1 no PV, no playoff. Dessa vez, eliminamos o Náutico na semifinal. Em 24 de agosto de 69, vencemos por 2x1 em casa. Em 27 do mesmo mês, perdemos por 1x0 em Recife. No dia 29, em Recife, numa vitória histórica, vencemos o playoff por 1x0. Em 3 de setembro, enfrentamos o Botafogo no PV, e empatamos em 2x2, com nossos dois gols marcados por Lucinho. Em 4 de outubro, perdemos por 4x0 no Maracanã. Nosso time formou com: Mundinho; William, Zé Paulo, Renato, Luciano; Joãozinho, Luciano Frota; Garrinchinha, Lucinho, Erandir (Amorim), Mimi. Treinador: Gilvan Dias.

1969: Com um timaço, que passou 36 jogos invictos, o Fortaleza foi campeão cearense neste ano, vencendo os três turnos diretos. A final foi no dia 17 de agosto de 67, com Fortaleza vencendo o Ceará por 1x0 no PV. O artilheiro foi Erandir, com 15 gols.

1970: Fomos campeões do Nordeste pela segunda vez. No quadrangular final, vencemos a Tuna Luso por 2x1 e o Fast Clube-AM por 4x1, as duas partidas no PV. Empatamos fora contra essas equipes, 0x0 e 1x1, respectivamente. Contra o Sport, 0x0 em casa. No último jogo do quadrangular, em Recife, perdemos por 2x1, no dia 31 de janeiro de 1971.Como cada vitória valia apenas dois pontos, Fortaleza e Sport terminaram empatados em pontos. Com saldo de 4 gols positivos, contra 3 negativos do Sport, o Tricolor de Aço sagrou-se campeão do Norte-Nordeste de 1970. A base desse super time, Vice-campeão nacional, campeão cearense arrastão e campeão do Norte-Nordeste era: Mundinho; Willam, Zé Paulo, Renato e Carneiro; Frota e Joãozinho; Garrinchinha, Mozart, Erandir e Mimi.

1973: No dia 8 de agosto de 1973, o Fortaleza vence o Ceará, por 1x0, na prorrogação. Gol de Amilton Melo, que valeu placa no PV, como a última das grandes decisões do estádio. O artilheiro foi Marciano, com 17 gols. O Tricolor tinha: Lulinha; Louro, Pedro Basílio, Queiroz e Bauer; Chinezinho e Lucinho; Hamilton Rocha, Amilton Melo, Marciano (Beijoca) e Silvinho. No dia 11 de novembro de 1973, inaugura-se o novo estádio Plácido de Aderaldo Castelo, o Castelão, com o empate em 0x0 entre Fortaleza x Ceará.

1974: Em 26 de março de 1975, na primeira final realizada no Castelão, o Fortaleza derrotou o Ceará por 3x1, sagrando-se bi-campeão 1973-74. Foi o segundo estádio inaugurado com um título do Leão do Pici. Na época, o técnico Moésio revolucionou o esquema tático no Brasil, criando o quadrado de ouro, protegendo as subidas dos laterais. O Campeonato ficou marcado pelas 3 vitórias seguidas em apenas uma semana sobre o rival. 4x0, 1x0 e 3x1, sendo a última, a vitória do Bi. O artilheiro foi Beijoca, com 26 gols. O Tricolor de Aço formou com: Lulinha; Louro, Pedro Basílio, Osíris e Ronner; Chinezinho, Zé Carlos, Lucinho e Amilton Melo; Haroldo e Geraldino Saravá. Tecnico: Moésio Gomes. Esse também foi o ano de nossa primeira participação em campeonatos brasileiros. Nossa primeira partida no Nacional foi em 9 de março, em casa, vencendo o América Mineiro por 2x0, gols de Édson Carneiro e Francisco. O primeiro confronto contra o Ceará foi no mesmo ano, dia 23 de março. Terminou 1x1, com gol marcado por Beijoca. Terminamos na 16ª colocação, com 25 pontos. 9 vitórias, 7 empates e 8 derrotas.

1982: Grande ano para o Tricolor, na gestão de Silvio Carlos, o Papa, que acabou com o jejum de 7 anos sem títulos. Fato hilariante ocorreu em certa final de turno, quando certo locutor alvinegro fazia a contagem regressiva para a conquista de seu time, quando Adílton, grande ídolo do Ceará na década de 70, manda pras redes e dá o turno para o Leão, apelido dado pelo presidente, inspirado na raça e determinação que envolvem a mística daquelas camisas. A final foi contra o Ferroviário, no dia 12 de dezembro, foi vencida pelo Leão por 4x0. Adílton, fez três gols e Ronner fez outro. O Leão formou com: Salvino; Alexandre, Pedro Basílio, Chagas e Clésio (Roner na final); Nelson, Assis Paraiba e Zé Eduardo; Adilton, Miltão (Beijoca) e Edmar.

1983: Ano em que o Fortaleza montou um super time, dito por muitos como uma das maiores, senão a maior formação já montada por uma equipe cearense. Ano do inesquecível Luizinho das Arábias, artilheiro com 33 gols. A final aconteceu no dia 13 de novembro, contra o Ferroviário, vencida pelo Leão por 2x0. O Tricolor de Aço tinha: Salvino; Caetano, Pedro Basílio, Tadeu e Clésio; Serginho, Wescley e Assis Paraíba; Edson, Luizinho das Arábias e Marquinhos Carioca (antes Júlio César). Também vale nota a reinauguração do PV, depois de ampla reforma, ocorrida em 7 de setembro, na nossa vitória por 3x1 sobre o Calouros do Ar.

1985: Jogando pelo empate, o Fortaleza é campeão cearense ao empatar com o Ceará em 0x0, no dia 22 de dezembro.

1987: Novo empate em 0x0 contra o Ceará, e novo título, conquistado no dia 9 de agosto. O artilheiro foi Da Silva, com 19 gols.

1991: Um grande campeonato, onde ocorreu grandes jogos, principalmente grandes clássicos rei, como um 0x0, estréia de Mirandinha pelo Tricolor e Cláudio Adão pelo Ceará, que registrou o recorde de público em clássicos, 60 mil pagantes. Outro grande jogo, foi Fortaleza 4x2 Ceará, uma grande amostra da mística que percorre "aquelas camisas". O Leão perdia por 2x0 até meados do segundo tempo, vários Tricolores deixavam o Castelão, quando Mirandinha aos 30 e Capivara aos 36 empataram o jogo. Na prorrogação, Mirandinha faz logo no começo e Valdir garantiu a vitória. A primeira partida da final foi 2x1 para o Ceará, em 8 de dezembro de 1991. Em 11 de dezembro, 0x0. E em 15 de dezembro, 1x1 e o título é nosso.

1992: O ano de 1992 ainda é uma vergonha para o futebol cearense. Vencemos o campeonato no campo, mas a sem vergonhice de nossos dirigentes, garantiu mais 3 "campeões". O artilheiro baiano Osmar foi o grande trunfo Tricolor, com 17 gols. Uma semana antes da final, a vantagem era do Ceará. O Leão fez 2x0 e garantiu o direito do empate. A final, dia 6 de dezembro, foi um jogo emocionante, para um público de 31 mil pagantes. Osmar fez nosso gol aos 4 minutos do segundo tempo, com Sérgio Alves empatando para o Ceará. Bi-campeonato no campo e o resto é "conversa pra boi dormir". Posteriormente, uma decisão do STJD (relativo a condição de jogo do atleta Fernando) deu o título do 1º turno para o Tiradentes, contrariando o entendimento da FCF e do tribunal local. O campeonato deveria ser decidido entre o Tiradentes (1º turno), Ceará (2º turno), Fortaleza (3º turno), mais o clube com melhor campanha fora os vencedores de turno (Icasa). O Fortaleza não aceitou participar desta decisão e entrou na justiça comum. Diante o impasse, um acordo esdrúxulo entre a FCF e os 4 clubes, tornou todos os quatro clubes campeões. O Leão formou, no jogo final, com: Claudecir; Expedito, Sérgio Odilon, Argeu e Albéris; Da Silva, Eliézer e Josué (China); Osmar, Marcelo Henrique (Tangerina) e Nando. Técnico: César Moraes.

2000 Ano inesquecível para o Tricolor, pois marcou o fim de sete anos sem títulos. O ano começou dando a impressão que o sofrimento iria continuar. O Fortaleza perdeu a semifinal do turno para a equipe do Juazeiro, com um PV lotado como há tempos não se via. No segundo turno, com a chegada de Ferdinando Teixeira, tudo mudou. O Tricolor ganhou o turno com mais de 30 mil pessoas no PV, derrotando o Itapipoca. Esse campeonato também teve a primeira final estadual realizada numa cidade do interior: ela ocorreu em Sobral, no dia 16 de julho, em um jogo emocionante, no qual Daniel Frasson marcou o gol "papapenta" (gol que destruiu o sonho do primeiro penta estadual dos rivais alvinegros). Tal gol foi marcado aos 36 minutos do segundo tempo, empatando a partida em 1 a 1, dando o título ao Tricolor de Aço. Na final, o Fortaleza formou com: Maizena; Ronald (Jaime), Júnior, Denílson (Carlinhos) e Ivan; Dude, Pires (Rogers), Frasson e Bechara; Vinícius e Eron. Nesse mesmo campeonato, consolidaram-se mais alguns ídolos da torcida, como Clodoaldo, Maizena, Frasson, Bechara e Ferdinando Teixeira.

2001 Arrastão. Essa palavra resume o que o Fortaleza fez com seus adversários. O time não deu chance para ninguém, mesmo tendo perdido seu treinador, o "professor" Ferdinando Teixeira. Luiz Antônio Zaluar chegou, e depois de alguns contratempos, organizou a equipe. Na segunda partida da final do campeonato, jogada em 8 de julho, o placar foi de 3 a 1 sobre os rivais alvinegros. Nessa data, o Tricolor de Aço consolidou-se como o único e verdadeiro Parque dos Campeonatos. Foi também a décima sexta partida sem conhecer uma derrota contra o maior rival. O Fortaleza formou com: Maizena; Erandir, Mário César e Ronaldo Angelim; Chiquinho, Pires, Frasson, Claudinho (Dude) e Reginaldo (Carlinhos); Vinícius (Bechara) e Clodoaldo. O artilheiro do torneio foi Clodoaldo, com 16 gols.

2002 Nesse ano, o Fortaleza vive dois momentos distintos. No primeiro semestre, o time perde o campeonato cearense. No primeiro turno, uma derrota sofrida para o nanico Boa Viagem, em pleno Castelão, dá a taça de presente ao maior rival. A recuperação vem no turno seguinte, com um título inquestionável. Na final, dois gols de Clodoaldo sobre o alvinegro. No terceiro turno, porém, o Leão sequer chega na final e com um empate na decisão, perde a chance de conquistar o tão sonhado tricampeonato estadual. No segundo semestre, o Tricolor de Aço realiza uma campanha memorável na Série B do Campeonato Brasileiro, conseguindo a ascensão e o retorno à elite do futebol brasileiro.

2003 O Fortaleza é o campeão cearense de 2003. Vence o torneio de maneira arrasadora, conquistando os dois turnos, o primeiro sobre o rival alvinegro com uma categórica vitória por 3 a 1; e o segundo, de forma mais renhida, sobre seu rival coral, o Ferroviário, por 2 a 1, no que se caracterizou como a 'final do campeonato'. Clodoaldo foi novamente o artliheiro do torneio.

A seguir, no final de março, retornando à elite do futebol nacional após um longo período de sofrimento na 2ª e na 3ª divisões, o time realizou boas e históricas apresentações. Apesar dos esforços empreendidos, o Fortaleza pecou pela inexperiência, além de ter sido prejudicado pelas arbitragens em várias partidas em que claramente merecia melhor sorte e resultados, retornando para Série B.

2004 Desacreditado pela queda à Série B, o Fortaleza disputa nos três primeiros meses o Campeonato Cearense, o Tricolor era dirigido pelo técnico Givanildo Oliveira. Na final do primeiro turno, o Fortaleza massacrou o seu rival por 4 a 2, sagrando-se campeão e garantindo vaga na final.

Já na final do segundo turno, em um jogo tumultuado com expulsões de ambos os lados, o Ceará vence o Fortaleza com um gol no final da partida, sendo o campeão do segundo turno e obrigando a serem realizados mais duas partidas finais.

No entanto, não houve acerto com relação às datas das duas partidas finais (inicialmente, o Fortaleza havia sido obrigado, mesmo contra sua vontade, a jogar nos dias 19 e 21 de abril) e a decisão acabou indo para o STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva), onde por 7x1, decretou-se o Fortaleza como Campeão Cearense de 2004.

Givanildo, após a derrota, ainda em abril, pede demissão e sai do clube. Hélio dos Anjos é contratado para a difícil missão de fazer retornar o Fortaleza à elite do futebol nacional.

Segunda Divisão de 2004

O Fortaleza, como em 2002, venceu a maioria de suas partidas em casa: estreou goleando o CRB por 4 a 1, fez um jogo de muitas emoções contra o Náutico no P.V, o qual venceu por 5 a 4, com um gol de Agnaldo aos 47 minutos do 2° tempo.

Porém, no meio da disputa, o Fortaleza teve sua estrutura abalada: Hélio dos Anjos saiu para dirigir o Vitória, então na Série A, e dois dos nossos astros estavam indo embora: Lúcio partiu para o futebol mexicano e Rinaldo se mandou para o futebol coreano.

Depois disso, o Fortaleza não obteve bons resultados em casa: 0 a 0 com o Remo, 2 a 2 com o Santa Cruz, além de perder para o Marília por 1 a 0 em Fortaleza, o que culminou na demissão de Mauro Fernandes, que havia sido contratado para substituir Hélio dos Anjos.

Zetti, ex-goleiro da Seleção Brasileira, foi o escolhido para terminar o campeonato com o Fortaleza, já quase classificado para o primeiro quadrangular. O clube caiu no Grupo A, juntamente com Ituano, Brasiliense e Santa Cruz, mas não começou bem, empatando com o Ituano no PV, e perdendo para o Brasiliense e para o Santa Cruz, fora de casa.

A seguir, o Leão tornou a empatar em casa, dessa vez com o Santa Cruz. Desacreditado, novamente o Fortaleza teria que vencer as 2 últimas partidas para se classificar, e isso de fato ocorreu. A primeira vitória veio contra o Brasiliense, no PV, por 3 a 0. Faltava uma missão quase impossível para conquistar a vaga: vencer o Ituano (que só precisava do empate para se classificar), em Itu. O time não só venceu o Ituano, como marcou dois gols e vencendo por 2 a 0 e terminando em primeiro lugar do grupo, classificando-se para a fase final (quadragular final) do torneio.

Quadrangular Final

O grupo do quadrangular final foi composto por Fortaleza, Bahia, Brasiliense e Avaí.

Jogando na ressacada, o Fortaleza conseguiu um empate de 0 a 0 com o time da casa, com duas defesas milagrosas do goleiro Bosco, que se tornaria ídolo da torcida tricolor. Tendo perdido um mando de campo, o Fortaleza foi jogar contra o Brasiliense em Sobral, no norte do Ceará, vencendo por 1 a 0, com um gol suado de Jean Carlos.

O Fortaleza era líder do quadrangular: mais uma vitória e um empate daria ao Tricolor de Aço a tão sonhada vaga na Elite. Mas tudo começou a desandar quando o Fortaleza foi à Fonte Nova enfrentar o Bahia (derrota por 2 a 0), e no jogo de volta no Castelão (mais um tropeço: 1 a 1). A missão havia se tornado quase impossível, pois o time tinha que vencer o Avaí por dois gols de diferença e torcer para que o Bahia não vencesse o Brasiliense, em Salvador.

A partida

O Avaí, comandado por Roberto Cavalo, iniciou a partida usando um esquema totalmente fechado, explorando (e mal) os contra-ataques, mas o Fortaleza lutou e atacou desde o início até que, após um cruzamento do lateral-direito Sérgio, Marcelo Lopes cabeceou para o fundo do gol do Avaí, isso ainda no primeiro tempo.

No segundo tempo, todos de olho no jogo em Fortaleza e com os ouvidos no jogo em Salvador. O tempo no Castelão passava voando, e a bola do segundo gol do Tricolor não entrava. E então surge uma jogada pelo meio, Erandir lança Jean Carlos pela direita, este tenta uma jogada de forma despretensiosa, parecendo preferir o escanteio, que é dado pela zaga avaiana. Foi a jogada que mudou a História do Fortaleza: Guaru, depois errar alguns cruzamentos e escanteios, cruzou em curva, com efeito, no meio da área, para a bola encontrar Ronaldo Angelim, que com a cabeça fez estufar as redes do Avaí pela segunda vez.

Ao final do jogo em Fortaleza, soou nas rádios que o Brasiliense havia vencido o Bahia de virada, por 3 a 2, com a Fonte Nova lotada. Dessa forma, o Fortaleza Esporte Clube estava, novamente, na elite do futebol nacional.

2005

Campeonato Cearense

No dia 9 de janeiro o Fortaleza estreou no Campeonato Cearense de 2005 com uma simples vitória por 2 a 1 sobre o Uniclinic. Mas com a série dos 8 primeiros jogos invictos o time se animou até perder para o Itapipoca também por 2 a 1 no estádio Perilo Teixeira. O primeiro clássico-rei do ano terminou empatado em 1 a 1 onde teve quase 40.000 torcedores. O Fortaleza foi campeão cearense naquele ano ao derrotar o Icasa por 1 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação, os dois gols do time foram marcados pelo artilheiro Clodoaldo.

Campeonato Brasileiro

Na elite do Campeonato Brasileiro de 2005, o Fortaleza deixou a desejar na sua estréia no estádio Presidente Vargas onde o time foi derrotado pelo Coritiba por 1 a 0. O tricolor de aço teve muitas derrotas seguidas, mas se redimiu vencendo o Vasco da Gama por 4 a 2, Figueirense e São Caetano por 5 a 2, e goleando o Fluminense por 5 a 1. O Fortaleza terminou em 13º colocado, uma posição abaixo da zona de classificação para a copa sul-americana.

2006
Campeonato Cearense

Embalado com a boa campanha no Campeonato Brasileiro do último ano, O fortaleza disputou no início do ano o Campeonato Cearense, com o sonho do tetracampeonato o leão do pici venceu a sua primeira partida contra o Guarany de Juazeiro do Norte por 1 a 0. As maiores goleadas do tricolor na competição foram os 6 a 2 e 4 a 0 no Ferroviário, 6 a 0 no Limoeiro. Mas o que marcou na competição foram as gigantes goleadas no seu maior rival, Ceará. O primeiro duelo dos times teve um 6 a 3 pro Fortaleza, Rinaldo marcou 4 vezes pro tricolor, Igor e Mazinho Lima fecharam a contagem, Helinho(2) e Vinícius marcaram pro alvinegro. Logo depois o Fortaleza venceu novamente o Ceará por 4 a 0, com Maurílio (2) e Vélber(2). Mas essas goleadas não superaram os dois simples 1 a 0 pró-Ceará, já que o alvinegro venceu nos jogos mais importantes, as finais.

Copa do Brasil

Não mais embalado e agora abalado, o Fortaleza jogou a Copa do Brasil e não fez mais do que o esperado. O time venceu o Vilhena na estréia por 3 a 1 e desbancou de cara o time de Rondônia. Na segunda fase, despachou o modesto Ceilândia, empatando o primeiro confronto em 1 a 1 e vencendo o segundo por 3 a 1. Enfim um adversário de peso, e junto a desclassificação, o tricolor fez bonito na casa do Atlético Mineiro, vencendo por 2 a 0. Mas a alegria durou muito pouco, já que os mineiros bateram o tricolor no Castelão por 3 a 1 e se classificaram para próxima fase da competição.

Campeonato Brasileiro

Na estréia do Brasileiro o time perdeu para o Botafogo por 1 a 0 na casa do adversário, sendo comandado por Toninho Cecílio. Márcio Bittencourt logo assumiu o time que venceu seu 2º jogo contra o time que foi o campeão brasileiro, o São Paulo, por 1 a 0 com gol de Finazzi. Mas o time jogou mal o restante da competição, não repetindo a atuação feita no ano anterior. No Castelão, o Fluminense descontou a goleada que sofreu no ano anterior por 5 a 1, vencendo por 5 a 2. Além dessa, o Fortaleza perdeu para o Santa Cruz e Grêmio por 4 a 1, Goiás e Palmeiras por 3 a 0 e Corinthians por 4 a 0. a única goleada aplicada pelo tricolor foram os 4 a 1 no Juventude. O Fortaleza só marcou 38 pontos ao longo da competição e foi rebaixado para a série B do campeonato brasileiro, amargando a 18º posição. O tricolor foi comandado por cinco treinadores diferentes: Toninho Cecílio, Márcio Bittencourt, Hélio dos Anjos, Roberval Davino e Daniel Frasson, ex-ídolo do Tricolor.

2007

Campeonato Cearense

Campeão Cearense mais uma vez em cima do Icasa, o Fortaleza perdeu o primeiro clássico para o Ceará por 4 a 3 e empatou o segundo jogo em 1 a 1. O tricolor de aço goleou o Quixadá por 4 a 1, Ferroviário por 4 a 0 e por 5 a 0 o Itapajé. Na final empatou o 1º jogo com o Icasa por 2 a 2 e venceu por 1 a 0, com gol de Rinaldo.

Copa do Brasil

Na competição em que o Fortaleza saiu bem cedo, o tricolor venceu e despachou logo no primeiro jogo o time maranhense do Sampaio Corrêa por 3 a 1 com gols de Dude, Simão e Guto. Contra o Atlético-GO, o tricolor repetiu o que fez na última competição e venceu o primeiro jogo fora de casa por 3 a 2 com gols de Cleiton, Rodrigo e Rinaldo. Mas perdeu em casa pelo mesmo placar, Rinaldo e Ricardinho marcaram pro tricolor. Por coincidência, o Fortaleza foi desclassificado novamente por um Atlético.

Campeonato Brasileiro

Na competição, o Fortaleza começou bem nas três primeiras rodadas ficando em primeiro lugar no campeonato. Depois, o Fortaleza venceu o Ceará por 1 a 0, gol de Bruno Mezenga (único gol pela sua passagem no Leão). Depois, ficou sete jogos sem vencer, o que causou protestos por parte da torcida e troca de treinador. Encontrou novamente o caminho das vitórias e voltou a oscilar entre vitórias e derrotas. Contra o Ceará outra vitória de 1 a 0, gol de William e novo ânimo para a seqüência do campeonato. No entanto, a partida contra o Criciúma marcou definitivamente a recuperação do Fortaleza no campeonato. Até aos 40 minutos do segundo tempo,estava empatando em 0 a 0 até que Paulo Isidoro entrou e o jogo mudou com um gol de Willian e de Paulo Isidoro, decretando a vitória do Fortaleza por 2 a 0. Na sequência, o Fortaleza ficou quatro jogos sem perder, com três vitórias e um empate. O Leão lutava pela quarta colocação no campeonato para ter o acesso para primeira divisão com o Vitória (BA), porém com inesperados tropeços para os rebaixados Ituano(SP) e Remo (PA), a equipe deu adeus à vaga, ficando na quinta colocação, a uma posição de garantir vaga na série A em 2008.

Títulos

Campeonato Cearense 1920 1921 1923 1924 1926 1927 1928 1933 1934 1937 1938
1946 1947 1949 1953 1954 1959 1960 1964 1965 1967 1969
1973 1974 1982 1983 1985 1987 1991 1992 2000 2001 2003
2004 2005 2007 2008

Estádio

Alcides Santos (próprio) com capacidade para 4.000 espectadores.

No entanto, o clube costuma mandar nos dois principais estádios da cidade: Presidente Vargas (municipal)- 20.000 e no Castelão(estadual)- 59.000 espectadores.

Hino

Autor: Jackson de Carvalho

Fortaleza,
Clube de glória e tradição.
Fortaleza,
Quantas vezes campeão.
Fortale
za,
Querido idolatrado,
estás sempre guardado,
dentro do meu coração.

Altivo,
tua vida sempre foi um marco,
tua glória é lutar e vencer também,
salve o Tricolor de Aço.

No campo,
provaste mesmo que não tens rival,
tua turma é valente, é sensacional,
salve o Tricolor de Aço.

Soberbo,
tua fibra representa um norte,
combativo, aguerrido, vibrante e forte.
Sem d
emonstrar cansaço,

Receba um sincero,
abraço da torcida tão leal,
meu Tricolor de Aço!

Apelido: Leão do Pici

Mascote - Leão






Site

http://www.fortalezaec.net/

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