Fundado em 12 de fevereiro de 1917, o Toluca uniu dois times do município que existiam apenas para disputas amadoras. Um, inclusive, tinha como sede uma fazenda onde os proprietários enfrentavam os peões. Mas o futebol só tornou-se coisa séria na década de 50. Até então, o clube jogava apenas torneios amistosos.
Junto com Cruz Azul, Pumas e Santos Laguna, fundou a Segunda Divisão. Levou o caneco em 1953 e nunca mais voltou para lá. Hoje, é uma das maiores instituições do país. É o terceiro maior vencedor do campeonato nacional (o Chivas tem 11 títulos e o América, 10) e dono do Estádio Nemesio Díez, um caldeirão de 27 mil lugares que recebeu as Copas de 1970 e 1986.
O nome é uma homenagem ao espanhol Nemesio Díez Riega, o melhor presidente da história do clube. Foi por iniciativa dele que o Toluca chutou para escanteio o amadorismo e ingressou na era profissional. Comprou um campo no centro da cidade e construiu o estádio para o time crescer.
No fim dos anos 60, o dirigente foi atrás de Ignacio Trelles, treinador da seleção do México nos Mundiais de 1962 e 1966. Não demorou para o técnico mostrar porque era considerado quase uma majestade. Em 1967 e 1968, foi bicampeão mexicano e ainda ganhou a Liga dos Campeões da Concacaf.
Ignacio Trelles saiu antes do bi da Concacaf, em 1970, que marcou também a despedida de Nemesio Díez. Considerando-se com a tarefa cumprida, passou o bastão adiante.
Se o coronel e o tenente tinham deixado seus postos, o sargento ainda estava a serviço. O atacante Vicente Pereda liderou o time no título do terceiro nacional, em 1975. Trata-se do maior ídolo do Toluca. Atacante, não vestiu outra camiseta durante os 16 anos de carreira. Chegou em 1960 e foi embora em 1976.
Com os três fora, começou uma grave e profunda crise. Foram 14 longos anos sem comemorar nada. A fase ruim parecia que iria terminar em 1989, com a vitória na Copa do México. Parecia. Vieram mais 10 de silêncio, quebrados com o tetracampeonato, em 1998.
A retomada das conquistas serviu como um combustível. O Toluca recuperou a alegria e a torcida voltou a encher o estádio que ganhou o apelido de “La Bombonera” depois de surgirem as barra bravas. No embalo delas, até 2008, o Toluca emplacou mais cinco títulos mexicanos. E, finalmente, voltou a ser grande e a sonhar.
O paraguaio José Saturnino Cardozo tem muito a ver com isso. É o jogador que mais fez gols defendendo um time do México. Entre 1995 e 2005, foram 249 pelo Toluca. No Apertura 2002, alcançou um recorde. Marcou 29.
Agora, os Diabos Vermelhos procuram um novo ídolo. Ele poderia ter surgido em 2006, quando o time encarou tudo e todos e debutou na Sul-Americana. Foi atropelando quem passasse pela frente até as semifinais, quando caiu para o Colo Colo, do Chile. Ou, então, na Libertadores do ano seguinte. Terminou a fase de grupos em primeiro, com direito a vitória por 2x0 sobre o Boca. Mas parou no inexpressivo Cúcuta, da Colômbia, nas oitavas.
Títulos
Liga dos Campeões da CONCACAF: 1968 e 1970
Campeonato Mexicano de Futebol: 1966/67, 1967/68, 1974/75, Verano 1998, Verano 1999, Verano 2000, Apertura 2002, Apertura 2005, Apertura 2008 e Apertura 2010
Segunda División de México: 1952/53
Copa do México: 1955/56 e 1988/89
Campeón de Campeones: 1966/67, 1967/68, 2002/03 e 2005/06
Estádio
Estádio Nemesio Díez é um estádio de futebol localizado na cidade de Toluca, no México.
Inaugurado em 18 de agosto de 1954 como a casa do clube de futebol Deportivo Toluca, tem capacidade para 27.000 espectadores. Recebeu partidas das Copas do Mundo de 1970 e 1986.
Apelidos Diablos Rojos, El Equipo Escarlata, Los Choriceros, Los Rojos, El Rojo
Site http://www.deportivotolucafc.com/
Junto com Cruz Azul, Pumas e Santos Laguna, fundou a Segunda Divisão. Levou o caneco em 1953 e nunca mais voltou para lá. Hoje, é uma das maiores instituições do país. É o terceiro maior vencedor do campeonato nacional (o Chivas tem 11 títulos e o América, 10) e dono do Estádio Nemesio Díez, um caldeirão de 27 mil lugares que recebeu as Copas de 1970 e 1986.
O nome é uma homenagem ao espanhol Nemesio Díez Riega, o melhor presidente da história do clube. Foi por iniciativa dele que o Toluca chutou para escanteio o amadorismo e ingressou na era profissional. Comprou um campo no centro da cidade e construiu o estádio para o time crescer.
No fim dos anos 60, o dirigente foi atrás de Ignacio Trelles, treinador da seleção do México nos Mundiais de 1962 e 1966. Não demorou para o técnico mostrar porque era considerado quase uma majestade. Em 1967 e 1968, foi bicampeão mexicano e ainda ganhou a Liga dos Campeões da Concacaf.
Ignacio Trelles saiu antes do bi da Concacaf, em 1970, que marcou também a despedida de Nemesio Díez. Considerando-se com a tarefa cumprida, passou o bastão adiante.
Se o coronel e o tenente tinham deixado seus postos, o sargento ainda estava a serviço. O atacante Vicente Pereda liderou o time no título do terceiro nacional, em 1975. Trata-se do maior ídolo do Toluca. Atacante, não vestiu outra camiseta durante os 16 anos de carreira. Chegou em 1960 e foi embora em 1976.
Com os três fora, começou uma grave e profunda crise. Foram 14 longos anos sem comemorar nada. A fase ruim parecia que iria terminar em 1989, com a vitória na Copa do México. Parecia. Vieram mais 10 de silêncio, quebrados com o tetracampeonato, em 1998.
A retomada das conquistas serviu como um combustível. O Toluca recuperou a alegria e a torcida voltou a encher o estádio que ganhou o apelido de “La Bombonera” depois de surgirem as barra bravas. No embalo delas, até 2008, o Toluca emplacou mais cinco títulos mexicanos. E, finalmente, voltou a ser grande e a sonhar.
O paraguaio José Saturnino Cardozo tem muito a ver com isso. É o jogador que mais fez gols defendendo um time do México. Entre 1995 e 2005, foram 249 pelo Toluca. No Apertura 2002, alcançou um recorde. Marcou 29.
Agora, os Diabos Vermelhos procuram um novo ídolo. Ele poderia ter surgido em 2006, quando o time encarou tudo e todos e debutou na Sul-Americana. Foi atropelando quem passasse pela frente até as semifinais, quando caiu para o Colo Colo, do Chile. Ou, então, na Libertadores do ano seguinte. Terminou a fase de grupos em primeiro, com direito a vitória por 2x0 sobre o Boca. Mas parou no inexpressivo Cúcuta, da Colômbia, nas oitavas.
Títulos
Liga dos Campeões da CONCACAF: 1968 e 1970
Campeonato Mexicano de Futebol: 1966/67, 1967/68, 1974/75, Verano 1998, Verano 1999, Verano 2000, Apertura 2002, Apertura 2005, Apertura 2008 e Apertura 2010
Segunda División de México: 1952/53
Copa do México: 1955/56 e 1988/89
Campeón de Campeones: 1966/67, 1967/68, 2002/03 e 2005/06
Estádio
Estádio Nemesio Díez é um estádio de futebol localizado na cidade de Toluca, no México.
Inaugurado em 18 de agosto de 1954 como a casa do clube de futebol Deportivo Toluca, tem capacidade para 27.000 espectadores. Recebeu partidas das Copas do Mundo de 1970 e 1986.
Apelidos Diablos Rojos, El Equipo Escarlata, Los Choriceros, Los Rojos, El Rojo
Site http://www.deportivotolucafc.com/