Club Santos Laguna é um clube de futebol mexicano da cidade de Torreón . Torreón é a principal cidade da Comarca Lagunera (daí o nome “Laguna”), nona maior área metropolitana do país. Apesar desse potencial, a cidade do norte mexicano nunca conseguiu se consolidar no futebol. O fato de o Estado de Coahuila fazer fronteira com os Estados Unidos torna a influência do vizinho do norte grande. O público local tem a tradição de apreciar o beisebol e o basquete com o mesmo fervor que dispende ao futebol.
Por isso, o futebol lagunero viva aos soluços. Na década de 1970, duas equipes torreonenses chegaram à elite do futebol mexicano, o Torreón (Diablos Blancos) e o Laguna (Algodoneros). Com dificuldades financeiras, ambas acabaram vendendo suas franquias e se transformaram em Universidad de Guadalajara (Leones Negros) e Deportivo Neza.
O insucesso do futebol profissional lagunero não tinha reflexo no desempenho em torneios amadores. O Instituto Mexicano de Seguridad Social organizava campeonatos nacionais entre suas unidades estaduais e o time da Comarca Lagunera – que tinha sede na cidade de Gómez Palacio – era um dos mais fortes. Em 1982, José Díaz Couder, chefe de serviços sociais do IMSS de Gómez Palácio, aceitou o convite de comprar a franquia do Tuberos de Veracruz. Desse modo, o IMSS teria um time na terceira divisão mexicana.
A idéia inicial era montar o time em Gómez Palacio, mas havia pouca estrutura na cidade lagunera. Desse modo, o time foi para Santa Cruz, cidade no sul do México onde o IMSS tem uma colônia de férias. Como referência à cidade do estado de Tlaxcala, o novo time passou a se chamar Santos IMSS. Não deu certo e, no ano seguinte, o instituto decidiu recolocar o time em La Laguna. Como não havia estádio apropriado em Gómez Palacio, a diretoria instalou a franquia em Torreón, mudando o nome do time para Santos IMSS Laguna.
Logo na primeira temporada, o time conquistou o título da Terceirona mexicana. Em 1984, o IMSS decidiu vender todas as suas franquias de futebol (o instituto possuía também o Atlante e o Oaxtepec). Empresários torreonenses compraram o time verdiblanco, que passou a se chamar apenas Club Santos Laguna. Com a nova diretoria, a equipe ficaria quatro anos na Segundona, até subir à elite comprando a vaga do Ángeles de Puebla. Em 1990, o Grupo Modelo (dono da cervejaria Corona) comprou o clube.
A chegada de um grande investidor deu poder econômico aos laguneros. Com um time forte e a ajuda da torcida fiel e do calor seco do norte mexicano, os jogos no estádio Corona passaram a ser pesadelos para os adversários da região central do país. Nos primeiros anos, ainda houve um período de fragilidade, mas o time cresceu e se tornou uma das forças regionais do país. Ainda mais depois da chegada do atacante Jared Borgetti.
O matador mexicano – e um dos principais carrascos da seleção brasileira dos últimos anos – fez história no clube, sagrando-se artilheiro por três vezes em sete temporadas no clube. Ainda foi um dos heróis das duas conquistas nacionais dos santistas aztecas em 1996 e 2001. Vindo do Atlas, estreou pelo Santos Laguna marcando um gol contra o América.
Era apenas o início de uma grande trajetória. Foram 189 gols marcados em 295 jogos, conseguindo o título de maior artilheiro da (curta) história do clube. Uma trajetória que terminou em 2004, quando o centroavante foi contratado pelo Dorados de Sinaloa. Nesse período, os laguneros conquistaram seus dois únicos títulos nacionais, em 1996 (Torneo de Invierno) e 2001 (Torneo de Verano). Em duas décadas, o Santos já igualara as glórias de Monterrey e Tigres, clubes mais tradicionais do norte do México. No título de 2001, mais de 450 mil pessoas nas ruas de Torreón comemorando a conquista.
O ano de 2004 havia sido o último de maior destaque da equipe. Na ocasião, o Santos Laguna, ao derrotar o Chivas na final, conquistou a Interliga, torneio criado para decidir uma vaga mexicana para a Libertadores. Na primeira fase, um desempenho excelente, com doze pontos somados em seis partidas. Foram três vitórias, uma delas contra o Cruzeiro, e três empates. Nas oitavas, os Guerreros foram batidos em casa pelo forte River Plate, no jogo de ida, por 2 a 1, mas no retorno, mostraram o porquê de seu apelido. Com muita raça, derrotaram os argentinos por 1 a 0 em pleno Monumental de Núñez, levando o confronto para os pênaltis. Mesmo com a derrota na disputa na marca da cal, ficou a boa impressão deixada no continente americano.
Desde a saída de Borgetti, o Santos Laguna perdeu espaço aos poucos, deixando de ser uma força nacional. Na temporada 2006/7, os verdiblancos por pouco não assinaram o passaporte para a Segunda Divisão. Após um Apertura vergonhoso, no qual o time terminou na lanterna, com apenas uma vitória em 17 partidas, a diretoria investiu pesado para fugir da Segundona. Entre os contratados estava o goleiro Oswaldo Sánchez, titular da seleção mexicana.
No Clausura 2007, a pressão por vitórias atrapalhou o time, mas o treinador Wilson Graniollati conseguiu conduzir os Guerreros à salvação. Mais que isso, o time ainda consegui uma vaga na Liguilla (mata-mata). Foram eliminados em seguida, é verdade, mas não entregaram a classificação para o Pachuca de forma tranqüila. Foram dois duros empates por 1 a 1 contra o time que conquistria o título nacional e a Copa dos Campeões da Concacaf semanas depois.
Títulos
Primera División de México Invierno 1996, Verano 2001, Clausura 2008.
Segunda División de México "B" 1983-1984
Estádio
Em 11 de Novembro de 2009, inaugurou seu novo estádio, o Nuevo Estadio Corona, que tem capacidade para 30.000 pessoas. Na partida de inauguração, o Santos Laguna venceu seu xará brasileiro, o Santos Futebol Clube, por 2 a 1.
Apelidos Guerreros, Laguneros, Albiverdes, Verdiblancos.
Site
http://www.clubsantoslaguna.com.mx/
Por isso, o futebol lagunero viva aos soluços. Na década de 1970, duas equipes torreonenses chegaram à elite do futebol mexicano, o Torreón (Diablos Blancos) e o Laguna (Algodoneros). Com dificuldades financeiras, ambas acabaram vendendo suas franquias e se transformaram em Universidad de Guadalajara (Leones Negros) e Deportivo Neza.
O insucesso do futebol profissional lagunero não tinha reflexo no desempenho em torneios amadores. O Instituto Mexicano de Seguridad Social organizava campeonatos nacionais entre suas unidades estaduais e o time da Comarca Lagunera – que tinha sede na cidade de Gómez Palacio – era um dos mais fortes. Em 1982, José Díaz Couder, chefe de serviços sociais do IMSS de Gómez Palácio, aceitou o convite de comprar a franquia do Tuberos de Veracruz. Desse modo, o IMSS teria um time na terceira divisão mexicana.
A idéia inicial era montar o time em Gómez Palacio, mas havia pouca estrutura na cidade lagunera. Desse modo, o time foi para Santa Cruz, cidade no sul do México onde o IMSS tem uma colônia de férias. Como referência à cidade do estado de Tlaxcala, o novo time passou a se chamar Santos IMSS. Não deu certo e, no ano seguinte, o instituto decidiu recolocar o time em La Laguna. Como não havia estádio apropriado em Gómez Palacio, a diretoria instalou a franquia em Torreón, mudando o nome do time para Santos IMSS Laguna.
Logo na primeira temporada, o time conquistou o título da Terceirona mexicana. Em 1984, o IMSS decidiu vender todas as suas franquias de futebol (o instituto possuía também o Atlante e o Oaxtepec). Empresários torreonenses compraram o time verdiblanco, que passou a se chamar apenas Club Santos Laguna. Com a nova diretoria, a equipe ficaria quatro anos na Segundona, até subir à elite comprando a vaga do Ángeles de Puebla. Em 1990, o Grupo Modelo (dono da cervejaria Corona) comprou o clube.
A chegada de um grande investidor deu poder econômico aos laguneros. Com um time forte e a ajuda da torcida fiel e do calor seco do norte mexicano, os jogos no estádio Corona passaram a ser pesadelos para os adversários da região central do país. Nos primeiros anos, ainda houve um período de fragilidade, mas o time cresceu e se tornou uma das forças regionais do país. Ainda mais depois da chegada do atacante Jared Borgetti.
O matador mexicano – e um dos principais carrascos da seleção brasileira dos últimos anos – fez história no clube, sagrando-se artilheiro por três vezes em sete temporadas no clube. Ainda foi um dos heróis das duas conquistas nacionais dos santistas aztecas em 1996 e 2001. Vindo do Atlas, estreou pelo Santos Laguna marcando um gol contra o América.
Era apenas o início de uma grande trajetória. Foram 189 gols marcados em 295 jogos, conseguindo o título de maior artilheiro da (curta) história do clube. Uma trajetória que terminou em 2004, quando o centroavante foi contratado pelo Dorados de Sinaloa. Nesse período, os laguneros conquistaram seus dois únicos títulos nacionais, em 1996 (Torneo de Invierno) e 2001 (Torneo de Verano). Em duas décadas, o Santos já igualara as glórias de Monterrey e Tigres, clubes mais tradicionais do norte do México. No título de 2001, mais de 450 mil pessoas nas ruas de Torreón comemorando a conquista.
O ano de 2004 havia sido o último de maior destaque da equipe. Na ocasião, o Santos Laguna, ao derrotar o Chivas na final, conquistou a Interliga, torneio criado para decidir uma vaga mexicana para a Libertadores. Na primeira fase, um desempenho excelente, com doze pontos somados em seis partidas. Foram três vitórias, uma delas contra o Cruzeiro, e três empates. Nas oitavas, os Guerreros foram batidos em casa pelo forte River Plate, no jogo de ida, por 2 a 1, mas no retorno, mostraram o porquê de seu apelido. Com muita raça, derrotaram os argentinos por 1 a 0 em pleno Monumental de Núñez, levando o confronto para os pênaltis. Mesmo com a derrota na disputa na marca da cal, ficou a boa impressão deixada no continente americano.
Desde a saída de Borgetti, o Santos Laguna perdeu espaço aos poucos, deixando de ser uma força nacional. Na temporada 2006/7, os verdiblancos por pouco não assinaram o passaporte para a Segunda Divisão. Após um Apertura vergonhoso, no qual o time terminou na lanterna, com apenas uma vitória em 17 partidas, a diretoria investiu pesado para fugir da Segundona. Entre os contratados estava o goleiro Oswaldo Sánchez, titular da seleção mexicana.
No Clausura 2007, a pressão por vitórias atrapalhou o time, mas o treinador Wilson Graniollati conseguiu conduzir os Guerreros à salvação. Mais que isso, o time ainda consegui uma vaga na Liguilla (mata-mata). Foram eliminados em seguida, é verdade, mas não entregaram a classificação para o Pachuca de forma tranqüila. Foram dois duros empates por 1 a 1 contra o time que conquistria o título nacional e a Copa dos Campeões da Concacaf semanas depois.
Títulos
Primera División de México Invierno 1996, Verano 2001, Clausura 2008.
Segunda División de México "B" 1983-1984
Estádio
Em 11 de Novembro de 2009, inaugurou seu novo estádio, o Nuevo Estadio Corona, que tem capacidade para 30.000 pessoas. Na partida de inauguração, o Santos Laguna venceu seu xará brasileiro, o Santos Futebol Clube, por 2 a 1.
Apelidos Guerreros, Laguneros, Albiverdes, Verdiblancos.
Site
http://www.clubsantoslaguna.com.mx/