Os primeiros times do Nacional foram amadores e compostos por funcionários federais, sob a liderança de José Geraldo Dinoá Medeiros, considerado seu fundador e que foi seu primeiro Presidente; depois houve a abertura para atletas não funcionários, embora amadores. Profissionais só começaram a ter vez quando surgiu a possibilidade do clube de ingressar no Campeonato Paraibano. Os atletas, embora sem registro, passaram a receber salários e cumprir programação sistemática de treinamento.
A partir daí surgiram os jogadores "de fora"juntos à "prata da casa", iniciaram o processo de mudanças do "doméstico" para o "regional". A melhor prova dessa mistura é a dupla mais famosa do nosso futebol: Dissôr / Lulu, que marcava gols e chamava público. Outros craques de casa (Zito, Mário Moura...) e outros "cobras" de fora (Oliveira, Gonzaga...), também marcaram época.
Os primeiros jogos do Nacional foram realizados no velho campo do Colégio Estadual. Logo, passou a jogar no Estádio "Zé Cavalcanti", que registrou, em sua inauguração em 1964, a vitória do Nacional sobre o Esporte de Patos pelo placar de 2 a 1.
Embora mais novo, é bem mais famoso do que o Esporte. Conquistou nome e fama através dos amistosos que disputou em mais cidades do Nordeste e, principalmente, pelas campanhas mais produtivas no Camponato Paraibano. Por muitos anos seguidos o Nacional ficou entre os quatro primeiros times da Paraíba e colocado bem à frente do rival. Até os alvi-rubros reconhecem!...
O time aderiu ao profissionalismo e, em 1965, afiliou-se à FPF (Federação Paraibana de Futebol), passando a disputar o Campeonato Paraibano. Em 1970, houve um entrevero entre diretoria e FPF, e o Nacional abandonou a competição estadual durante sua disputa. A atitude rendeu uma multa e a suspensão de um ano em competições oficiais ao alviverde. Voltou em 1972, com um plantel caseiro, barato e homogêneo: foi o tempo dos famosos "moleques da Rua da Baixa".
Não foi mole fazer a mudança. A maioria não aceitava um time pequeno e até dirigentes lendários abandonaram o barco. Disfarçado de Guarany e jogando amistosos por aí, o time foi ganhando corpo e impondo a transformação indispensável. A "meninada" tinha nomes esquisitos (Côco, Cocó, Tripa, Gato, Grilo, Mucuim), mas jogava o fino da bola. Foi daí que o Nacional ganhou o mais glorioso de todos os seus muitos apelidos: "Academia de Futebol". Embora tenha sido sempre um time de toques, futebol técnico, rasteiro e vistoso (futebol romântico), somente teve o reconhecimento definitivo da crítica, após mostrar o balé dos irreverentes peladeiros; um time que "jogava por música".
O melhor resultado veio em 1978, com a conquista do vice-campeonato paraibano. A boa campanha não trouxe muitas modificações no clube, que voltou a ter uma posição de destaque no cenário estadual em 1979 e 1981, quando, mais uma vez, sagrou-se vice-campeão.
Ainda em 1989, o clube disputou pela primeira vez o Campeonato Brasileiro da Série B. Com uma edição inchada e dividida em várias fases, o time não passou da primeira fase e acabou eliminado.
A agremiação conseguiu manter o bom nível de suas apresentações e, em 1990,92 e 93 , voltou a encerrar sua participação no Campeonato Paraibano na segunda colocação, firmando-se como uma das maiores forças do Estado.
Apesar das boas campanhas, o Nacional não alcançava o sonhado título estadual. Em 2005, a equipe chegou perto do feito inédito, mas, mais uma vez, não obteve sucesso, sendo novamente vice-campeão paraibano.
Com uma equipe mesclada de jogadores experientes e jovens revelações, o time de Patos finalmente chegou a tão desejada conquista em 2007. Após uma campanha razoável na primeira fase, o time eliminou na semifinal o seu maior rival, o Esporte, e garantiu o título do primeiro turno da competição, depois de bater o Sousa, na final.
No segundo turno, o clube acabou perdendo na semifinal e conheceu seu adversário na grande decisão estadual, o Atlético Cajazeirense, que derrotou o Treze de Campina Grande.
No primeiro jogo da decisão, o Nacional perdeu, fora de casa, por 2 a 1. Na segunda partida, vitória indiscutível por 3 a 0, com gols de Wescley, Ribinha e Lamar, que deram o primeiro título da história do clube do Verdão.
O título garantiu ao time uma vaga no Campeonato Brasileiro da Série C em 2007 e o clube não fez feio. A equipe, principalmente em casa, obteve bons resultados e chegou ao octogonal final da competição, mas encerrou sua participação na última colocação da fase, terminando na oitava colocação geral entre 64 agremiações.
Em 2008 , é o campeão da 1ªCopa Paraíba, conquistando vaga na Copa do Brasil 2009
Títulos
- Campeonato Paraibano: 2007.
- Vice-Campeonato Paraibano: 5 vezes (1978, 1989, 1990, 1991 e 2005).
- Copa Paraíba: 2008
- Torneio Incentivo: 5 vezes (1977, 1978, 1979, 1980 e 1981).
O Estádio José Cavalcanti é um estádio de futebol, localizado na cidade de Patos, estado da Paraíba, Brasil. Tem acomodações para receber até 7.563 torcedores e 6 cabines de mídia. É a casa do Nacional Atlético Clube e do Esporte Clube de Patos. Inaugurado 29 de novembro de 1964 em um jogo entre o Nacional e o Esporte, tendo o Nacional vencendo por 2 x 1.
Atualmente o estádio está passando por reformas de ampliação, ao final da obra o estádio vai comportar até 15.000 torcedores e 12 cabines. Serão construídos lances de arquibancadas atrás das traves, e assim, poderá receber jogos da Série C do campeonato brasileiro e da Copa do Brasil. A previsão para o termino da reforma, é para o final de 2008.
Hino
Olha o verde,
Da Esperança no gramado.
Toda galera,
Já sabe o resultado.
Sempre, sempre, sempre no final,
Na cabeça dá Nacional.
Verdão de fibra,
Ganha no grito,
Ganha na raça,
Ganha bonito.
E a cada gol,
Que emoção!
Salve o canarinho do Sertão!
Nacional, Nacional
Mascote