O Clube Atlético Metropolitano nasceu em 22 de janeiro de 2002, a partir da união de pessoas e idéias com o fim de resgatar o futebol blumenauense, afastado das principais competições oficiais desde 1998. Em seu nome, por sugestão do empresário Altair Carlos Pimpão, uma referência à Região Metropolitana de Blumenau. O presidente eleito para o primeiro biênio é Alfonso Santos Rogério.
Os fundadores do clube são: Altair Carlos Pimpão, Alfonso Santos Rogério, Ericson Luef, Haroldo Paz, Roni Busnardo, Ocimar Roberto Zimmermann, Érico Valter Neumitz, Luís Augusto Bachmann, Evaristo Martins, Edi Carlos da Silva Andrade, Eduardo Márcio Neumitz, Carlos Roberto Seara Filho, José Antônio Roncaglio, Rogério Domingues Schlossmacher, Romeu Hertel e Valdecir Roters.
De seu embrião, gerado após sucessivos encontros entre pessoas ligadas a clubes amadores e empresários locais, surgiram os planos para seleção de atletas. Paralelamente, foram lançados em abril do mesmo ano o escudo, uniforme e as cores verde e branca.
Durante todo o primeiro semestre foram recrutados jogadores na região para a formação de seu elenco, que estrearia em agosto na sua primeira competição oficial, o Campeonato Catarinense da 2ª Divisão.
Em 4 de agosto, diante de um público aproximado de 800 pessoas no estádio do Sesi, o Metropolitano empatava em 0-0 com o Brusque, clube este já consolidado no futebol profissional estadual. O time blumenauense, dirigido pelo treinador Francis, entrou em campo com a seguinte escalação titular: Fabiano; Vando, Zeca, Márcio e Canhoto; Paulo, Luizinho, Ilson e Marquinhos; Polegar e Carioca.
Foi no segundo jogo pela competição, uma vitória de virada sobre o Caxias (2-1), que o Metropolitano marcou seu primeiro gol oficial, por intermédio do zagueiro Márcio.
A campanha na 2ª Divisão catarinense, que ao final apontou o Metropolitano em 5º lugar, foi tida como satisfatória, pois o clube, formado do zero, encerrava o ano com suas finanças em dia, passava a conquistar torcedores e se permitir iniciar o ano seguinte com sonhos mais altos para seu futuro.
Assim, 2003 trouxe muitas novidades. Além de alterações significativas no escudo e no uniforme do clube, o departamento de futebol passou a contar com a parceria da Kuniy & W, que comandou uma série de amistosos e testes durante todo o primeiro semestre, com vistas à formação do elenco para a disputa da 2ª Divisão estadual a partir de agosto.
A campanha, que iniciou com uma derrota em Timbó para o União, foi marcada na memória de sua torcida, que cada vez se tornava mais apaixonada, por dois episódios: duas vitórias diante do Blumenau Esporte Clube (BEC), tradicional clube da cidade, que havia se afastado do futebol profissional em 1998, retornando em 2003.
A primeira delas, em 31 de agosto, diante de um Sesi lotado, não poderia ter sido melhor: uma goleada de 6-1, com destaque ao atacante Régis, autor de 3 gols no primeiro tempo. E a segunda vitória foi no estádio Aderbal Ramos da Silva, casa do adversário, onde o Metropolitano, mesmo saindo atrás no placar, virou a partida com gols do lateral Decarlos e do volante Júnior.
Ao final da competição, o clube alcançou o 4º lugar, lhe dando direito de participar no ano seguinte da recém criada Série A2 do Catarinense, que apontaria os clubes que disputariam a tão sonhada 1ª Divisão, para 2005.
Ainda em 2003, na disputa da modalidade de futebol nos Jogos Abertos de Santa Catarina, o time júnior do Metropolitano sagra-se campeão representando a cidade de Blumenau. Dentre os destaques do time, dirigido pelo treinador César Paulista, o meia Sidinei, que subiria para o time profissional no ano seguinte.
O ano de 2004 inicia com a posse do novo presidente do clube, Robert von der Heyde. O grande objetivo do ano é muito claro: o acesso à elite do futebol catarinense para 2005. Alcançar esta meta significa ficar entre os 8 primeiros colocados dentre os 12 que disputariam o Catarinense da Série A2. Na competição, equipes já tradicionais do futebol estadual, como Chapecoense, Marcílio Dias, Tubarão e Atlético de Ibirama.
Mesmo sabendo das dificuldades financeiras que sempre atravessam os participantes das competições de acesso à 1ª Divisão, o Metropolitano resolve ousar e contrata o experiente e consagrado goleiro Ronaldo, ex-goleiro do Corinthians e da Seleção Brasileira.
No entanto, é outra contratação, menos impactante, que acaba revelando o grande primeiro ídolo do clube: o atacante Diego Viana. Diego, gaúcho com passagens em Juventude e Avaí, torna-se artilheiro da equipe na Série A2, havendo, inclusive, marcado o 100º gol oficial do Metropolitano.
A classificação dos oito clubes que subiriam à 1ª Divisão de 2005 seria definida pelos pontos corridos, somando-se o turno e o returno. Faltando cinco rodadas para o término da competição, o Metropolitano tinha ainda apenas dois jogos em casa.
Para que não tivesse que depender dos dois últimos jogos da tabela, justamente contra o líder (Lages) e o vice-líder da competição (Atlético de Ibirama), diretoria, comissão técnica e atletas fazem um pacto de obter a classificação o quanto antes, ainda que se tivesse que buscar pontos fora de Blumenau.
Foi assim que no dia 26 de setembro, no estádio Hercílio Luz em Itajaí, o Metropolitano bateu o Marcílio Dias por 2-0 (gols de Alex Marcelino e Decarlos), assegurando matematicamente seu acesso à 1ª Divisão Catarinense de 2005.
Após 6 anos ausente, Blumenau volta a ter um representante seu na principal competição estadual. Pelas mãos do Metropolitano, com apenas dois anos de fundação, o caçula do futebol blumenauense.
O ano de 2005 inicia de forma empolgante. Pelo Campeonato Catarinense, a estréia do Verdão - como já passava a ser chamado por sua torcida, cada vez mais numerosa - é contra o Joinville, clube de vários títulos estaduais, justamente no 1º jogo oficial da recém inaugurada Arena. O uniforme do clube volta ao modelo original, num verde mais escuro.
Com transmissão ao vivo em rede aberta, o Metropolitano faz bonito e empata com o favorito Joinville, apesar de ter merecido até mesmo um resultado melhor - conforme a própria imprensa joinvilense. O primeiro gol do clube no Catarinense é anotado pelo artilheiro Diego Viana.
A competição segue e a equipe comandada por César Paulista passa pela 1ª fase em 2º lugar de seu grupo, à frente de clubes como Marcílio Dias, Criciúma e Tubarão, vencendo o até então invicto Joinville por 1-0 (novamente Diego Viana deixando seu gol) em um Sesi completamente lotado, como há muitos anos não se via. O público estimado para aquela ensolarada tarde de domingo apontava para cerca de 10 mil pessoas.
Na segunda fase, porém, o clube sentiu a competição contra adversários tradicionais e acabou não conseguindo a vaga para as semifinais. Este período marca a contratação de Richardson, meia com passagem vitoriosa no elenco do Vasco em 1998, que chega a Blumenau para fazer história nos anos seguintes.
Apesar da desclassificação, a mobilização e a participação de todos surtiram numa comovedora ligação entre time e torcida. Dali em diante o Metropolitano não era mais o mesmo.
No segundo semestre o calendário novamente apontava a disputa da Série A2, onde o clube acabou por garantir sua presença na 1ª Divisão de 2006. Com a saída do artilheiro Diego Viana para o futebol europeu, Richardson começa a ganhar destaque na campanha do segundo semestre. Através de suas jogadas e seus gols, o meia começa a conquistar o torcedor alviverde.
Em 2006 Jaime de Andrade assume a presidência do Metropolitano. O departamento de futebol passa a ser comandado pela AFA, de Criciúma, administrada pelo empresário Alvaro Arns.
A equipe, comandada pelo treinador Mauro Ovelha, faz boa campanha na 1ª fase, classificando com certa tranqüilidade para a etapa seguinte. No time, os grandes destaques são Richardson, já ídolo consolidado do torcedor, e recordista de gols marcados pelo clube até hoje, e o lateral-direito João Rodrigo.
A grande lembrança do torcedor está eternizada no jogo de estréia na 2ª fase. Tendo do outro lado o Brusque, grande sensação da competição até então, e um Sesi sempre lotado ao seu lado, o Metropolitano faz uma exibição de gala. Goleia o adversário por 4-2 com direito a gol de placa de Richardson. O meia se livra de quatro adversários antes de tocar para o gol, na saída do goleiro.
A vaga para as semifinais não vem por detalhe. No penúltimo jogo da 2ª fase, jogando em casa, uma vitória garantia o clube entre os quatro melhores do Estado. Porém, desfalcado de quatro titulares, sendo três deles na defesa, e outros que seriam os reservas imediatos, o Metropolitano acaba sendo derrotado por 1-2, adiando seu sonho de disputar a etapa decisiva.
A competição seguinte no calendário de 2006 apontava a Divisão Especial, que nada mais era do que a Série A2 dos outros anos, mas com outro nome. O destaque da equipe na competição, como já vinha ocorrendo, era Richardson. Ao término do Catarinense da 1ª Divisão daquele ano, o meia havia igualado a marca de Diego Viana, de 19 gols em jogos oficiais pelo clube. Com isso, ambos dividiam a artilharia absoluta da história.
No dia 30 de abril, no empate em 2-2 com o Atlético de Ibirama no Sesi, Richardson se isolou na artilharia ao marcar seu 20º gol com a camisa do Metropolitano. Na mesma competição ainda marcou mais 8 gols - 4 deles numa só partida, na goleada de 5-0 sobre o Guarani da Palhoça.
Encerrada a participação na Divisão Especial, garantindo sua participação na 1ª Divisão de 2007, a diretoria do clube, assim como vários outros clubes, abre mão da disputa da Copa Santa Catarina, preferindo investir todas as atenções e recursos especialmente para a formação do elenco para o ano seguinte. Encerra-se também a gestão do futebol profissional com a AFA e retorna a parceria com a Kuniy & W.
O ano de 2007 começa com um grupo de jogadores jovens, com a equipe sob o comando do treinador uruguaio Sérgio Ramirez. A grande ausência é de Richardson, que havia assinado com o Avaí. Buscando substituir o ídolo por outro nome de referência, a diretoria traz o meia Cairo, destaque no Atlético-MG nos anos anteriores. Porém, devido a uma lesão ainda durante a pré-temporada, Cairo acaba atuando apenas no Returno. Mas ainda a tempo de mostrar um futebol técnico e refinado.
A campanha foi abaixo dos anos anteriores. Após um 7º lugar em 2005, 6º lugar em 2006, em 2007 o Metropolitano não vai além da 8ª colocação. A competição acabou ficando marcada pelas trocas de treinadores. Além de Ramirez, comandaram a equipe durante o Catarinense: Cláudio Adão, Gérson Andriotti e Lio Evaristo. Foi com este último, o paranaense Lio Evaristo, que o time parece ter encontrado um melhor padrão de jogo.
Encerrada a participação no Catarinense, e já garantido na edição de 2008, o clube acaba surpreendendo a muitos ao anunciar uma excursão à Europa. Convidado a disputar na Áustria o Torneio Internacional Centenário do FC Lustenau, o Metropolitano, que até então nunca havia disputado um jogo oficial fora de Santa Catarina, de repente se vê em gramados internacionais.
O elenco foi formado por vários atletas que haviam já disputado o Catarinense, reforçado por outros nomes que vieram por empréstimo. Para a viagem, um uniforme é especialmente confeccionado. O titular, com listras horizontais verdes e brancas. O reserva, uma inovação: listras verticais em vermelho e branco. Uma alusão à bandeira blumenauense.
Assim, em 15 de junho o Metropolitano estréia na competição enfrentando justamente os anfitriões: a equipe austríaca do FC Lustenau. O Verdão blumenauense se mostra um visitante indigesto e bate os donos da casa, em sua própria cidade e país, por 2-0 (gols de Eric e Flávio Guilherme).
Conquistada a vaga na final, coube ao Metropolitano encarar o St. Gallen, 5º lugar no Campeonato Suíço da 1ª Divisão. Como o adversário também era alviverde, coube aos blumenauenses jogarem com o uniforme reserva, vermelho e branco: as cores da bandeira de Blumenau.
Com um futebol envolvente, o Metropolitano não deu chances ao St. Gallen e conquistou o título vencendo, e convencendo, por 4-2 (gols de Eric 2, Flávio Guilherme e Leandrinho). A escalação titular de Lio Evaristo para a final: Cristiano; Arlan, Rafael, Cris e Márcio Silveira; Viton, Fabrício, Eric e Cairo; Flávio Guilherme e Leandro.
Os torcedores em Blumenau, que acompanharam o jogo via internet, festejaram muito, saindo em carreata pela cidade. O Metropolitano chegava ao seu 1º título profissional, e internacional, o que é um privilégio para poucos. Na chegada em Blumenau, outra festa em frente à Prefeitura.
Estádio
Estádio do Sesi, pertence ao SESI de Blumenau .
Capacidade 12500
Hino
Música e letra: Banda Nafarra (Fábio Demarchi Inocenti, Rafael Dalagnolo e Rodrigo de Faveri)
Apesar de ser um clube jovem, o Metropolitando já escolheu sua mascote. O animal que simboliza a equipe é um Crocodilo.
site: http://www.metropolitano.net
Os fundadores do clube são: Altair Carlos Pimpão, Alfonso Santos Rogério, Ericson Luef, Haroldo Paz, Roni Busnardo, Ocimar Roberto Zimmermann, Érico Valter Neumitz, Luís Augusto Bachmann, Evaristo Martins, Edi Carlos da Silva Andrade, Eduardo Márcio Neumitz, Carlos Roberto Seara Filho, José Antônio Roncaglio, Rogério Domingues Schlossmacher, Romeu Hertel e Valdecir Roters.
De seu embrião, gerado após sucessivos encontros entre pessoas ligadas a clubes amadores e empresários locais, surgiram os planos para seleção de atletas. Paralelamente, foram lançados em abril do mesmo ano o escudo, uniforme e as cores verde e branca.
Durante todo o primeiro semestre foram recrutados jogadores na região para a formação de seu elenco, que estrearia em agosto na sua primeira competição oficial, o Campeonato Catarinense da 2ª Divisão.
Em 4 de agosto, diante de um público aproximado de 800 pessoas no estádio do Sesi, o Metropolitano empatava em 0-0 com o Brusque, clube este já consolidado no futebol profissional estadual. O time blumenauense, dirigido pelo treinador Francis, entrou em campo com a seguinte escalação titular: Fabiano; Vando, Zeca, Márcio e Canhoto; Paulo, Luizinho, Ilson e Marquinhos; Polegar e Carioca.
Foi no segundo jogo pela competição, uma vitória de virada sobre o Caxias (2-1), que o Metropolitano marcou seu primeiro gol oficial, por intermédio do zagueiro Márcio.
A campanha na 2ª Divisão catarinense, que ao final apontou o Metropolitano em 5º lugar, foi tida como satisfatória, pois o clube, formado do zero, encerrava o ano com suas finanças em dia, passava a conquistar torcedores e se permitir iniciar o ano seguinte com sonhos mais altos para seu futuro.
Assim, 2003 trouxe muitas novidades. Além de alterações significativas no escudo e no uniforme do clube, o departamento de futebol passou a contar com a parceria da Kuniy & W, que comandou uma série de amistosos e testes durante todo o primeiro semestre, com vistas à formação do elenco para a disputa da 2ª Divisão estadual a partir de agosto.
A campanha, que iniciou com uma derrota em Timbó para o União, foi marcada na memória de sua torcida, que cada vez se tornava mais apaixonada, por dois episódios: duas vitórias diante do Blumenau Esporte Clube (BEC), tradicional clube da cidade, que havia se afastado do futebol profissional em 1998, retornando em 2003.
A primeira delas, em 31 de agosto, diante de um Sesi lotado, não poderia ter sido melhor: uma goleada de 6-1, com destaque ao atacante Régis, autor de 3 gols no primeiro tempo. E a segunda vitória foi no estádio Aderbal Ramos da Silva, casa do adversário, onde o Metropolitano, mesmo saindo atrás no placar, virou a partida com gols do lateral Decarlos e do volante Júnior.
Ao final da competição, o clube alcançou o 4º lugar, lhe dando direito de participar no ano seguinte da recém criada Série A2 do Catarinense, que apontaria os clubes que disputariam a tão sonhada 1ª Divisão, para 2005.
Ainda em 2003, na disputa da modalidade de futebol nos Jogos Abertos de Santa Catarina, o time júnior do Metropolitano sagra-se campeão representando a cidade de Blumenau. Dentre os destaques do time, dirigido pelo treinador César Paulista, o meia Sidinei, que subiria para o time profissional no ano seguinte.
O ano de 2004 inicia com a posse do novo presidente do clube, Robert von der Heyde. O grande objetivo do ano é muito claro: o acesso à elite do futebol catarinense para 2005. Alcançar esta meta significa ficar entre os 8 primeiros colocados dentre os 12 que disputariam o Catarinense da Série A2. Na competição, equipes já tradicionais do futebol estadual, como Chapecoense, Marcílio Dias, Tubarão e Atlético de Ibirama.
Mesmo sabendo das dificuldades financeiras que sempre atravessam os participantes das competições de acesso à 1ª Divisão, o Metropolitano resolve ousar e contrata o experiente e consagrado goleiro Ronaldo, ex-goleiro do Corinthians e da Seleção Brasileira.
No entanto, é outra contratação, menos impactante, que acaba revelando o grande primeiro ídolo do clube: o atacante Diego Viana. Diego, gaúcho com passagens em Juventude e Avaí, torna-se artilheiro da equipe na Série A2, havendo, inclusive, marcado o 100º gol oficial do Metropolitano.
A classificação dos oito clubes que subiriam à 1ª Divisão de 2005 seria definida pelos pontos corridos, somando-se o turno e o returno. Faltando cinco rodadas para o término da competição, o Metropolitano tinha ainda apenas dois jogos em casa.
Para que não tivesse que depender dos dois últimos jogos da tabela, justamente contra o líder (Lages) e o vice-líder da competição (Atlético de Ibirama), diretoria, comissão técnica e atletas fazem um pacto de obter a classificação o quanto antes, ainda que se tivesse que buscar pontos fora de Blumenau.
Foi assim que no dia 26 de setembro, no estádio Hercílio Luz em Itajaí, o Metropolitano bateu o Marcílio Dias por 2-0 (gols de Alex Marcelino e Decarlos), assegurando matematicamente seu acesso à 1ª Divisão Catarinense de 2005.
Após 6 anos ausente, Blumenau volta a ter um representante seu na principal competição estadual. Pelas mãos do Metropolitano, com apenas dois anos de fundação, o caçula do futebol blumenauense.
O ano de 2005 inicia de forma empolgante. Pelo Campeonato Catarinense, a estréia do Verdão - como já passava a ser chamado por sua torcida, cada vez mais numerosa - é contra o Joinville, clube de vários títulos estaduais, justamente no 1º jogo oficial da recém inaugurada Arena. O uniforme do clube volta ao modelo original, num verde mais escuro.
Com transmissão ao vivo em rede aberta, o Metropolitano faz bonito e empata com o favorito Joinville, apesar de ter merecido até mesmo um resultado melhor - conforme a própria imprensa joinvilense. O primeiro gol do clube no Catarinense é anotado pelo artilheiro Diego Viana.
A competição segue e a equipe comandada por César Paulista passa pela 1ª fase em 2º lugar de seu grupo, à frente de clubes como Marcílio Dias, Criciúma e Tubarão, vencendo o até então invicto Joinville por 1-0 (novamente Diego Viana deixando seu gol) em um Sesi completamente lotado, como há muitos anos não se via. O público estimado para aquela ensolarada tarde de domingo apontava para cerca de 10 mil pessoas.
Na segunda fase, porém, o clube sentiu a competição contra adversários tradicionais e acabou não conseguindo a vaga para as semifinais. Este período marca a contratação de Richardson, meia com passagem vitoriosa no elenco do Vasco em 1998, que chega a Blumenau para fazer história nos anos seguintes.
Apesar da desclassificação, a mobilização e a participação de todos surtiram numa comovedora ligação entre time e torcida. Dali em diante o Metropolitano não era mais o mesmo.
No segundo semestre o calendário novamente apontava a disputa da Série A2, onde o clube acabou por garantir sua presença na 1ª Divisão de 2006. Com a saída do artilheiro Diego Viana para o futebol europeu, Richardson começa a ganhar destaque na campanha do segundo semestre. Através de suas jogadas e seus gols, o meia começa a conquistar o torcedor alviverde.
Em 2006 Jaime de Andrade assume a presidência do Metropolitano. O departamento de futebol passa a ser comandado pela AFA, de Criciúma, administrada pelo empresário Alvaro Arns.
A equipe, comandada pelo treinador Mauro Ovelha, faz boa campanha na 1ª fase, classificando com certa tranqüilidade para a etapa seguinte. No time, os grandes destaques são Richardson, já ídolo consolidado do torcedor, e recordista de gols marcados pelo clube até hoje, e o lateral-direito João Rodrigo.
A grande lembrança do torcedor está eternizada no jogo de estréia na 2ª fase. Tendo do outro lado o Brusque, grande sensação da competição até então, e um Sesi sempre lotado ao seu lado, o Metropolitano faz uma exibição de gala. Goleia o adversário por 4-2 com direito a gol de placa de Richardson. O meia se livra de quatro adversários antes de tocar para o gol, na saída do goleiro.
A vaga para as semifinais não vem por detalhe. No penúltimo jogo da 2ª fase, jogando em casa, uma vitória garantia o clube entre os quatro melhores do Estado. Porém, desfalcado de quatro titulares, sendo três deles na defesa, e outros que seriam os reservas imediatos, o Metropolitano acaba sendo derrotado por 1-2, adiando seu sonho de disputar a etapa decisiva.
A competição seguinte no calendário de 2006 apontava a Divisão Especial, que nada mais era do que a Série A2 dos outros anos, mas com outro nome. O destaque da equipe na competição, como já vinha ocorrendo, era Richardson. Ao término do Catarinense da 1ª Divisão daquele ano, o meia havia igualado a marca de Diego Viana, de 19 gols em jogos oficiais pelo clube. Com isso, ambos dividiam a artilharia absoluta da história.
No dia 30 de abril, no empate em 2-2 com o Atlético de Ibirama no Sesi, Richardson se isolou na artilharia ao marcar seu 20º gol com a camisa do Metropolitano. Na mesma competição ainda marcou mais 8 gols - 4 deles numa só partida, na goleada de 5-0 sobre o Guarani da Palhoça.
Encerrada a participação na Divisão Especial, garantindo sua participação na 1ª Divisão de 2007, a diretoria do clube, assim como vários outros clubes, abre mão da disputa da Copa Santa Catarina, preferindo investir todas as atenções e recursos especialmente para a formação do elenco para o ano seguinte. Encerra-se também a gestão do futebol profissional com a AFA e retorna a parceria com a Kuniy & W.
O ano de 2007 começa com um grupo de jogadores jovens, com a equipe sob o comando do treinador uruguaio Sérgio Ramirez. A grande ausência é de Richardson, que havia assinado com o Avaí. Buscando substituir o ídolo por outro nome de referência, a diretoria traz o meia Cairo, destaque no Atlético-MG nos anos anteriores. Porém, devido a uma lesão ainda durante a pré-temporada, Cairo acaba atuando apenas no Returno. Mas ainda a tempo de mostrar um futebol técnico e refinado.
A campanha foi abaixo dos anos anteriores. Após um 7º lugar em 2005, 6º lugar em 2006, em 2007 o Metropolitano não vai além da 8ª colocação. A competição acabou ficando marcada pelas trocas de treinadores. Além de Ramirez, comandaram a equipe durante o Catarinense: Cláudio Adão, Gérson Andriotti e Lio Evaristo. Foi com este último, o paranaense Lio Evaristo, que o time parece ter encontrado um melhor padrão de jogo.
Encerrada a participação no Catarinense, e já garantido na edição de 2008, o clube acaba surpreendendo a muitos ao anunciar uma excursão à Europa. Convidado a disputar na Áustria o Torneio Internacional Centenário do FC Lustenau, o Metropolitano, que até então nunca havia disputado um jogo oficial fora de Santa Catarina, de repente se vê em gramados internacionais.
O elenco foi formado por vários atletas que haviam já disputado o Catarinense, reforçado por outros nomes que vieram por empréstimo. Para a viagem, um uniforme é especialmente confeccionado. O titular, com listras horizontais verdes e brancas. O reserva, uma inovação: listras verticais em vermelho e branco. Uma alusão à bandeira blumenauense.
Assim, em 15 de junho o Metropolitano estréia na competição enfrentando justamente os anfitriões: a equipe austríaca do FC Lustenau. O Verdão blumenauense se mostra um visitante indigesto e bate os donos da casa, em sua própria cidade e país, por 2-0 (gols de Eric e Flávio Guilherme).
Conquistada a vaga na final, coube ao Metropolitano encarar o St. Gallen, 5º lugar no Campeonato Suíço da 1ª Divisão. Como o adversário também era alviverde, coube aos blumenauenses jogarem com o uniforme reserva, vermelho e branco: as cores da bandeira de Blumenau.
Com um futebol envolvente, o Metropolitano não deu chances ao St. Gallen e conquistou o título vencendo, e convencendo, por 4-2 (gols de Eric 2, Flávio Guilherme e Leandrinho). A escalação titular de Lio Evaristo para a final: Cristiano; Arlan, Rafael, Cris e Márcio Silveira; Viton, Fabrício, Eric e Cairo; Flávio Guilherme e Leandro.
Os torcedores em Blumenau, que acompanharam o jogo via internet, festejaram muito, saindo em carreata pela cidade. O Metropolitano chegava ao seu 1º título profissional, e internacional, o que é um privilégio para poucos. Na chegada em Blumenau, outra festa em frente à Prefeitura.
Estádio
Estádio do Sesi, pertence ao SESI de Blumenau .
Capacidade 12500
Hino
Música e letra: Banda Nafarra (Fábio Demarchi Inocenti, Rafael Dalagnolo e Rodrigo de Faveri)
Quero verde eu sou paixão,
Quero no meu coração, Metropolitano
Símbolo para o esporte
Um sinal de que ele é forte
Esse clube que eu amo
Vou com ele até o fim
Dentro do meu coração
Blumenau é toda assim: Meu Verdão!
Quero verde eu sou paixão,
Quero no meu coração, Metropolitano
Muita raça e muito amor
Vou com ele aonde for
Ano após ano
Vou com ele até o fim
Dentro do meu coração
Blumenau é toda assim: Meu Verdão!
Apesar de ser um clube jovem, o Metropolitando já escolheu sua mascote. O animal que simboliza a equipe é um Crocodilo.
site: http://www.metropolitano.net