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Korea Football Association

O futebol na Coreia do Sul, porém, data de antes disso. Em 1921 foi jogado o primeiro torneio de futebol na Coreia do Sul, o “All Korea Football Tornounament”. A competição era organizada pelos japoneses que, na época, dominavam a Coreia do Sul. A competição era para jovens, estudantes e adultos amadores. Em 1928, foi fundada a Associação de Futebol da Coreia para, segundo ela, disseminar e desenvolver o futebol na região.
A associação teve que ser refundada após a separação das duas Coreias, em 1948. Foi nesse ano que a KFA (Korea Football Association) tornou-se membro da Fifa. A história da seleção sul-coreana de futebol começa no final da década de 40 – talvez a pior década para o futebol internacional no século XX, devido à II Guerra Mundial. O primeiro jogo da Coreia do Sul foi contra Hong Kong, no dia 6 de julho de 1948, vencido pelos sul-coreanos por 5 a 1. No mesmo ano, a Coreia do Sul fez sua estreia internacional nos Jogos Olímpicos de Londres. E não foi das melhores. Perdeu na primeira rodada (o torneio era eliminatório) por 12 a 0 para a Suécia.
Copas do Mundo
Em 1954, a Coreia do Sul participou da sua primeira Copa do Mundo. Foram dois jogos, com 16 gols sofridos e nenhum gol marcado: 9 a 0 contra a Hungria e 7 a 0 contra a Turquia. Dois anos depois, porém, a Coreia do Sul conseguiu seu primeiro título, a Copa da Ásia, e logo na primeira edição do torneio, em Hong Kong. Em 1960, os sul-coreanos repetiram o título, desta vez jogando em casa.
Em termos de Copas do Mundo, a Coreia do Sul não conseguiu chegar ao torneio. Em 1958 porque a Fifa não aceitou a inscrição do país pelos problemas políticos. Nas demais, porque não conseguiu se classificar.
A volta aconteceu apenas em 1986, no México. Foi quando a seleção do país conseguiu seu primeiro gols em Copas, e justamente contra um adversário que viria a ser o campeão daquele ano: a Argentina. O placar foi 3 a 1 para os sul-americanos, mas Park Chang-Seon marcou o gol de honra dos asiáticos. Foram mais dois jogos: empate em 1 a 1 com a Bulgária e derrota por 3 a 2 para a Itália.
Depois de 1986, a Coreia do Sul não deixaria mais de participar de uma Copa (ao menos até a Copa de 2010). Em 1990, perdeu da Bélgica por 2 a 0, da Espanha por 3 a 1 e do Uruguai por 1 a 0. Novamente, eliminação na primeira fase. Em 1994, empatou com a favorita Espanha por 2 a 2, em 0 a 0 com a Bolívia e perdeu por 3 a 2 para a Alemanha. Eliminada na primeira fase, mas com um empate surpreendente e uma derrota apertada contra adversários favoritos. Em 1998, nada muito diferente: derrota para o México por 3 a 1, Holanda por 5 a 0, e empate com a Bélgica por 1 a 1.
Sonho caseiro
Em 2002, a Coreia do Sul sediou a Copa do Mundo Junto com o Japão. Seria a chance de conseguir a primeira vitória em Copas do mundo. Mais do que isso: como cabeça-de-chave, tinha mais chance de conseguir a classificação para as oitavas de final pela primeira vez. Para isso, tinham no comando da seleção vermelha o holandês Guus Hiddink, semifinalista da Copa de 1998 pela Holanda.
No grupo D, ao lado de Portugal, EUA e Polônia, os sul-coreanos começaram a escrever uma história que será lembrada por todos os torcedores de futebol do país. Na estreia, a primeira vitória em Copas: 2 a 0 sobre a Polônia. No segundo jogo, empate por 1 a 1 com os EUA. No terceiro, vitória surpreendente sobre Portugal por 1 a 0, que classificou os sul-coreanos e ainda eliminaram os portugueses.
Pela primeira vez nas oitavas de final, os sul-coreanos enfrentam nada menos do que a Itália, três vezes campeã do mundo. E o sonho parecia estar no fim, quando Christian Vieri marcou para os italianos no primeiro tempo. Aos 43 minutos do segundo tempo, quando tudo parecia indicar que a Itália seria a classificada, Seol Ki-Hyeon empatou o jogo. Isso depois de muita polêmica, já que a Itália teve um gol legítimo anulado, o que gerou indignação dos jogadores e do técnico da Azzurra. A disputa foi para a prorrogação. E curiosamente, Ahn Jung-Hwan, que jogava no Perugia, marcou o gol de ouro que eliminou a Itália da Copa do Mundo.
Nas quartas de final, melhor posição que um asiático tinha chegado até então com a vizinha Coreia do Norte em 1966, o adversário foi a Espanha. Novamente, a arbitragem deu um “empurrãozinho” ao anular um gol legítimo da Espanha. O jogo terminou em 0 a 0 e a disputa foi para os pênaltis. E os sul-coreanos venceram por 5 a 3, chegando pela primeira vez para uma seleção asiática nas semifinais.
Na semifinal, outro adversário de peso: a Alemanha, três vezes campeã mundial. O gol de Michael Ballack, aos 30 minutos do segundo tempo, eliminou a Coreia do Sul, que já tinha feito história. Restava a disputa pelo terceiro lugar, com a Turquia. Mesmo jogando em casa, os sul-coreanos não conseguiram repetir o bom desempenho de outros jogos e acabaram derrotas por 3 a 2.
De volta à rotina
Em 2006, a expectativa sobre os sul-coreanos era grande, pela campanha feita na Copa anterior. Saber se a seleção do país conseguiria repetir, ao menos em parte, o bom desempenho era difícil. Mas o primeiro jogo trouxe boas expectativas: vitória por 2 a 1 sobre Togo, estreante em Copas. Depois, empate em 1 a 1 com a favorita França. A derrota na última rodada para a Suíça, porém, sepultou o sonho de chegar até as oitavas de final. Em 2010, está no grupo B, com Argentina, Nigéria e Grécia. A expectativa é novamente chegar às oitavas de final, mas será necessário um ótimo desempenho para conseguir o feito.
Forte no leste asiático
Apesar de vencer as duas primeiras edições da Copa Asiática, não conseguiu repetir o feito. Ficou em terceiro lugar em 1964, 2000 e 2007 e seria vice-campeão em 1972, 1980 e 1988.
Já no campeonato do Leste Asiático, a história é um pouco mais favorável aos sul-coreanos. Foram campeões em 1990, primeira edição da competição, em 2003 e em 2008. Junto com o Japão, é quem mais ganhou a competição – três vezes cada um.

Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21896

Site
http://www.kfa.or.kr/

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