Apelidada de Leões Indomáveis, a seleção de Camarões pode se honrar até hoje de ser, ao lado de Senegal, a equipe africana com melhor participação em uma Copa do Mundo, quando alcançou a fase de quartas de final em 1990.
Antes disso, os Leões Indomáveis só tinham participado da Copa do Mundo de 1982, quando foram eliminados na primeira fase. Depois do Mundial na Itália, muitos acreditavam que os camaroneses conseguiriam manter o bom ritmo alcançado naquela Copa. Mas não foi o que aconteceu.
Nas edições de 1994, 1998 e 2002, os Leões sequer passaram da primeira fase. Em 2006, nem classificação para o Mundial conseguiram. Para chegar a Copa de 2010, a campanha nas eliminatórias foi bastante convincente. Ao todo, foram nove vitórias, dois empates e apenas uma derrota, para Togo, por 1 a 0.
Além da participação importante na Copa de 1990, Camarões conta com outro feito respeitável no futebol: a medalha de ouro olímpica, em Sydney, 2000. Na Austrália, a grande estrela do time era o jovem Samuel Eto’o. Não mais tão jovem, o atacante da Internazionale segue como o grande nome do futebol camaronês. E será fundamental para a classificação do time para as oitavas de final da Copa, em um grupo difícil com Holanda, Dinamarca e Japão.
Com 38 anos na ocasião, Milla ainda voltaria a ser centro das atenções naquele Mundial, mas não na primeira fase, já que, na última partida do grupo B, diante da União Soviética, a derrota por 4 a 0 mostrou uma série de fragilidades da seleção africana.
Ainda assim, a classificação em primeiro lugar garantiu aos Leões Indomáveis um confronto nas oitavas de final diante da Colômbia, outra seleção que chamava atenção na Copa — com jogadores como Valderrama, Rincón e Higuita. O goleiro, aliás, foi o grande vilão daquele confronto.
O herói, por sua vez, foi Roger Milla. Depois de um empate por 0 a 0 no tempo regulamentar, a partida foi para a prorrogação. Mais 15 minutos sem gols e, no primeiro minuto da segunda metade da prorrogação, Milla abriu o placar, depois de boa troca de passes na entrada da área.
Se a partida estava tensa, ficou mais ainda depois do gol de Milla. Só quem não sentiu a tensão foi René Higuita, que três minutos depois foi tentar driblar o atacante camaronês já próximo do meio de campo. Milla roubou a bola, marcou o segundo e fez mais uma vez a sua dancinha próxima da bandeira de escanteio, imagem clássica das Copas.
A Colômbia ainda marcou aos 10 minutos, mas foi eliminada e viu Camarões fazer história. E os Leões Indomáveis só não foram ainda mais longe na Copa por detalhes. Contra a Inglaterra, nas quartas de final, Camarões começou atrás no placar, depois de gol de David Platt, aos 25 minutos.
No segundo tempo, porém, os africanos viraram o jogo, com gols de Emmanuel Kundé e Eugène Ekéké. O empate do English Team só aconteceu aos 38 minutos, de pênalti, convertido por Gary Lineker. Na prorrogação, de novo Lineker, mais uma vez em cobrança de penalidade, marcou o gol da classificação inglesa. Apesar da eliminação, Camarões tinha conquistado algo grandioso: foi a primeira seleção africana a ficar entre os oito melhores times de uma Copa do Mundo.
O empate brasileiro só saiu no final da partida, em gol de Ronaldinho Gaúcho. Na prorrogação, os Leões Indomáveis jogaram com dois jogadores a menos (ambos expulsos). Ainda assim, conseguiram marcar o gol da classificação com sete minutos para o fim do jogo, com Mbami.
O resultado deu novo ânimo para a seleção de Camarões, que foi para a semifinal diante do Chile com status de favorita. A vitória por 2 a 1 garantiu a passagem da equipe para a final, a fim de enfrentar a forte seleção da Espanha.
Na disputa da medalha de ouro, mais um feito épico dos Leões Indomáveis. A Espanha abriu 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Xavi e Gabri. No segundo tempo, um gol contra de Amaya recolocou Camarões na briga. Eto’o empatou cinco minutos depois e os camaroneses precisaram de mais uma prorrogação.
Dessa vez, porém, não saíram gols no tempo extra e a partida foi para os pênaltis. Mais uma vez Amaya apareceu de forma negativa para a seleção espanhola. Ele errou a terceira cobrança da Fúria e, quando Wome marcou a quinta penalidade para a seleção africana, bastava comemorar o título. Quatro anos antes, outra seleção africana tinha conquistado o ouro: a Nigéria.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21867
Site
http://www.fecafootonline.com/
Antes disso, os Leões Indomáveis só tinham participado da Copa do Mundo de 1982, quando foram eliminados na primeira fase. Depois do Mundial na Itália, muitos acreditavam que os camaroneses conseguiriam manter o bom ritmo alcançado naquela Copa. Mas não foi o que aconteceu.
Nas edições de 1994, 1998 e 2002, os Leões sequer passaram da primeira fase. Em 2006, nem classificação para o Mundial conseguiram. Para chegar a Copa de 2010, a campanha nas eliminatórias foi bastante convincente. Ao todo, foram nove vitórias, dois empates e apenas uma derrota, para Togo, por 1 a 0.
Além da participação importante na Copa de 1990, Camarões conta com outro feito respeitável no futebol: a medalha de ouro olímpica, em Sydney, 2000. Na Austrália, a grande estrela do time era o jovem Samuel Eto’o. Não mais tão jovem, o atacante da Internazionale segue como o grande nome do futebol camaronês. E será fundamental para a classificação do time para as oitavas de final da Copa, em um grupo difícil com Holanda, Dinamarca e Japão.
Milla e Camarões entram para a história
A estreia dos Leões Indomáveis na Itália foi promissora. Contra a Argentina, no dia 8 de junho, Omam-Biyik marcou o gol da vitória camaronesa. Seis dias depois, nova vitória, dessa vez diante da Romênia. Roger Milla marcou os dois gols de Camarões e apresentou o seu cartão de visitas ao mundo do futebol.Com 38 anos na ocasião, Milla ainda voltaria a ser centro das atenções naquele Mundial, mas não na primeira fase, já que, na última partida do grupo B, diante da União Soviética, a derrota por 4 a 0 mostrou uma série de fragilidades da seleção africana.
Ainda assim, a classificação em primeiro lugar garantiu aos Leões Indomáveis um confronto nas oitavas de final diante da Colômbia, outra seleção que chamava atenção na Copa — com jogadores como Valderrama, Rincón e Higuita. O goleiro, aliás, foi o grande vilão daquele confronto.
O herói, por sua vez, foi Roger Milla. Depois de um empate por 0 a 0 no tempo regulamentar, a partida foi para a prorrogação. Mais 15 minutos sem gols e, no primeiro minuto da segunda metade da prorrogação, Milla abriu o placar, depois de boa troca de passes na entrada da área.
Se a partida estava tensa, ficou mais ainda depois do gol de Milla. Só quem não sentiu a tensão foi René Higuita, que três minutos depois foi tentar driblar o atacante camaronês já próximo do meio de campo. Milla roubou a bola, marcou o segundo e fez mais uma vez a sua dancinha próxima da bandeira de escanteio, imagem clássica das Copas.
A Colômbia ainda marcou aos 10 minutos, mas foi eliminada e viu Camarões fazer história. E os Leões Indomáveis só não foram ainda mais longe na Copa por detalhes. Contra a Inglaterra, nas quartas de final, Camarões começou atrás no placar, depois de gol de David Platt, aos 25 minutos.
No segundo tempo, porém, os africanos viraram o jogo, com gols de Emmanuel Kundé e Eugène Ekéké. O empate do English Team só aconteceu aos 38 minutos, de pênalti, convertido por Gary Lineker. Na prorrogação, de novo Lineker, mais uma vez em cobrança de penalidade, marcou o gol da classificação inglesa. Apesar da eliminação, Camarões tinha conquistado algo grandioso: foi a primeira seleção africana a ficar entre os oito melhores times de uma Copa do Mundo.
Medalha de ouro para os Leões
Depois de vencer apenas uma vez na fase de grupos do torneio (diante do Kuwait, por 3 a 2), Camarões foi para as quartas de final sem tanta pompa. E o adversário era o Brasil, de Wanderley Luxemburgo, Ronaldinho, Alex... Mas quem marcou o primeiro gol do jogo foi Mboma, logo aos 17 minutos.O empate brasileiro só saiu no final da partida, em gol de Ronaldinho Gaúcho. Na prorrogação, os Leões Indomáveis jogaram com dois jogadores a menos (ambos expulsos). Ainda assim, conseguiram marcar o gol da classificação com sete minutos para o fim do jogo, com Mbami.
O resultado deu novo ânimo para a seleção de Camarões, que foi para a semifinal diante do Chile com status de favorita. A vitória por 2 a 1 garantiu a passagem da equipe para a final, a fim de enfrentar a forte seleção da Espanha.
Na disputa da medalha de ouro, mais um feito épico dos Leões Indomáveis. A Espanha abriu 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Xavi e Gabri. No segundo tempo, um gol contra de Amaya recolocou Camarões na briga. Eto’o empatou cinco minutos depois e os camaroneses precisaram de mais uma prorrogação.
Dessa vez, porém, não saíram gols no tempo extra e a partida foi para os pênaltis. Mais uma vez Amaya apareceu de forma negativa para a seleção espanhola. Ele errou a terceira cobrança da Fúria e, quando Wome marcou a quinta penalidade para a seleção africana, bastava comemorar o título. Quatro anos antes, outra seleção africana tinha conquistado o ouro: a Nigéria.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21867
Site
http://www.fecafootonline.com/