A Seleção Uruguaia possui uma das mais gloriosas histórias do futebol mundial, tendo conquistado um total de 19 títulos internacionais oficiais. Foi a primeira seleção, junto à Argentina, a jogar uma partida internacional fora das Ilhas Britânicas, em 16 de maio de 1901 em Montevidéu.
Seria conhecida como "A Celeste" desde seu primeiro triunfo em Montevidéu, em 15 de agosto de 1910 por 3 a 1, na primeira partida em que utilizou sua camiseta celeste, adotada como emblema nacional em reconhecimento ao triunfo que pouco antes havia conseguido o River uruguaio ante o poderoso Alumni portenho por 2 a 1 com essas mesmas cores.
Posteriormente, a Seleção Uruguaia voltaria a aparecer em nível internacional ao derrotar os argentinos na final da primeira Copa América, em 1916.
No ano de 1924, em Paris, o Uruguai ganhou a medalha de ouro olímpica e encantou o mundo. A Celeste, como já era conhecida desde o início do século, devido a cor do uniforme, ganhou um complemento no apelido e virou a Celeste Olímpica.
Quatro anos depois, em Amsterdã, a seleção uruguaia fez jus à alcunha e conquistou o bicampeonato olímpico. Como principal força do futebol mundial na época, o Uruguai foi agraciado com a possibilidade de sediar a primeira Copa do Mundo da história, em 1930.
Apenas treze seleções participaram do Mundial e a equipe anfitriã era favorita. Ao lado de Peru e Romênia no Grupo 3, a Cecleste não teve dificuldades para se classificar. Foram duas vitórias, 1 a 0 diante dos peruanos e 4 a 0 sobre os romenos. Na semifinal, contra a Iugoslávia, o Uruguai conquistou mais uma goleada: 6 a 1. Pedro Cea foi o nome do jogo, com três gols.
O adversário da final foi a Argentina, que já tinha enfrentado os uruguaios na final olímpica de Amsterdã. Depois de perder o primeiro tempo no estádio Centenário por 2 a 1, a Celeste Olímpica mais uma vez mostrou sua força e virou a partida para 4 a 2, placar final e que lhe garantia o primeiro título mundial da história.
Nas duas edições seguintes da Copa do Mundo, em 1934 e 1938, o Uruguai não participou como forma de protesto aos países europeus que não foram ao país sul-americano disputar a Copa de 1930. Foi o único país campeão a não disputar a Copa do Mundo seguinte.
Sem as edições de 1942 e 1946 devido à Guerra, a Copa do Mundo voltou a ser disputada em 1950, no Brasil. Foi a segunda participação da Celeste em Copas do Mundo, e o segundo título. A Copa no Brasil, aliás, ficou tão marcada para os uruguaios, que venceram o título, como para brasileiros, que consideram a derrota na final como a maior tragédia do futebol tupiniquim.
Na fase de grupos, o Uruguai só precisou vencer a Bolívia para se classificar. Mas não foi uma vitória qualquer, mas sim um categórico 8 a 0. Na fase final, os uruguaios só empataram com a Espanha por 2 a 2, venceram a Suécia por 3 a 2 e foram enfrentar o Brasil no Maracanã, no dia 16 de julho, precisando vencer a partida. O empate dava a taça para o país anfitrião, que goleara Suécia (7 a 1) e Espanha (6 a 1) na fase final.
E o Brasil saiu na frente, com Friaça, no início da segunda etapa. A virada uruguaia começou a ser construída aos 21 minutos, com gol de Schiaffino. Treze minutos depois, Ghiggia calou o Maracanã com o gol do título da Celeste. Ironicamente, foi o ápice da glória do Uruguai, e o início da decadência. Para o Brasil, foi uma tragédia incomparável, mas o início de um era que culminou no pentacampeonato.
A partir de 1974, a Celeste só conseguiu vaga para quatro Copas do Mundo, e obteve como melhor resultado o 13º lugar, em 1974. A última participação, em 2002, foi pífia. Derrota por 2 a 1 diante da Dinamarca e empates com França e Senegal, 0 a 0 e 3 a 3, respectivamente.
Também vale constar a queda da equipe em cenário continental. Até 1970, a seleção uruguaia tinha sido campeã da Copa América 11 vezes. A partir dali, apenas três títulos, o último deles em 1995. E é nessa época de baixas que a geração atual tentará recuperar o tempo de glória da Celeste.
Títulos
Alcunhas Charrúas, La Celeste Olímpica
Fonte : http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21713
Site: http://www.auf.org.uy/
Seria conhecida como "A Celeste" desde seu primeiro triunfo em Montevidéu, em 15 de agosto de 1910 por 3 a 1, na primeira partida em que utilizou sua camiseta celeste, adotada como emblema nacional em reconhecimento ao triunfo que pouco antes havia conseguido o River uruguaio ante o poderoso Alumni portenho por 2 a 1 com essas mesmas cores.
Posteriormente, a Seleção Uruguaia voltaria a aparecer em nível internacional ao derrotar os argentinos na final da primeira Copa América, em 1916.
No ano de 1924, em Paris, o Uruguai ganhou a medalha de ouro olímpica e encantou o mundo. A Celeste, como já era conhecida desde o início do século, devido a cor do uniforme, ganhou um complemento no apelido e virou a Celeste Olímpica.
Quatro anos depois, em Amsterdã, a seleção uruguaia fez jus à alcunha e conquistou o bicampeonato olímpico. Como principal força do futebol mundial na época, o Uruguai foi agraciado com a possibilidade de sediar a primeira Copa do Mundo da história, em 1930.
Apenas treze seleções participaram do Mundial e a equipe anfitriã era favorita. Ao lado de Peru e Romênia no Grupo 3, a Cecleste não teve dificuldades para se classificar. Foram duas vitórias, 1 a 0 diante dos peruanos e 4 a 0 sobre os romenos. Na semifinal, contra a Iugoslávia, o Uruguai conquistou mais uma goleada: 6 a 1. Pedro Cea foi o nome do jogo, com três gols.
O adversário da final foi a Argentina, que já tinha enfrentado os uruguaios na final olímpica de Amsterdã. Depois de perder o primeiro tempo no estádio Centenário por 2 a 1, a Celeste Olímpica mais uma vez mostrou sua força e virou a partida para 4 a 2, placar final e que lhe garantia o primeiro título mundial da história.
Nas duas edições seguintes da Copa do Mundo, em 1934 e 1938, o Uruguai não participou como forma de protesto aos países europeus que não foram ao país sul-americano disputar a Copa de 1930. Foi o único país campeão a não disputar a Copa do Mundo seguinte.
Sem as edições de 1942 e 1946 devido à Guerra, a Copa do Mundo voltou a ser disputada em 1950, no Brasil. Foi a segunda participação da Celeste em Copas do Mundo, e o segundo título. A Copa no Brasil, aliás, ficou tão marcada para os uruguaios, que venceram o título, como para brasileiros, que consideram a derrota na final como a maior tragédia do futebol tupiniquim.
Na fase de grupos, o Uruguai só precisou vencer a Bolívia para se classificar. Mas não foi uma vitória qualquer, mas sim um categórico 8 a 0. Na fase final, os uruguaios só empataram com a Espanha por 2 a 2, venceram a Suécia por 3 a 2 e foram enfrentar o Brasil no Maracanã, no dia 16 de julho, precisando vencer a partida. O empate dava a taça para o país anfitrião, que goleara Suécia (7 a 1) e Espanha (6 a 1) na fase final.
E o Brasil saiu na frente, com Friaça, no início da segunda etapa. A virada uruguaia começou a ser construída aos 21 minutos, com gol de Schiaffino. Treze minutos depois, Ghiggia calou o Maracanã com o gol do título da Celeste. Ironicamente, foi o ápice da glória do Uruguai, e o início da decadência. Para o Brasil, foi uma tragédia incomparável, mas o início de um era que culminou no pentacampeonato.
A decadência
Depois do bicampeonato mundial, os uruguaios terminaram na quarta colocação em 1954. Depois de não se classificar para a Copa seguinte e terminar em 13º e 7º nos Mundiais de 1962 e 1966, a Celeste voltou a ficar na quarta colocação em 1970. Foi o último lampejo de glória da seleção.A partir de 1974, a Celeste só conseguiu vaga para quatro Copas do Mundo, e obteve como melhor resultado o 13º lugar, em 1974. A última participação, em 2002, foi pífia. Derrota por 2 a 1 diante da Dinamarca e empates com França e Senegal, 0 a 0 e 3 a 3, respectivamente.
Também vale constar a queda da equipe em cenário continental. Até 1970, a seleção uruguaia tinha sido campeã da Copa América 11 vezes. A partir dali, apenas três títulos, o último deles em 1995. E é nessa época de baixas que a geração atual tentará recuperar o tempo de glória da Celeste.
Títulos
Copa do Mundo | 1930 e 1950 |
Jogos Olimpicos (Medalha de Ouro) | 1924 e 1928 |
Copa América | 1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1956, 1959, 1967, 1983, 1987 e 1995 |
Mundialito | 1980 |
Alcunhas Charrúas, La Celeste Olímpica
Fonte : http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21713
Site: http://www.auf.org.uy/