Quando a Argélia entrar no estádio Peter Mokaba, no dia 13 de junho diante da Eslovênia, várias imagens virão a mente dos torcedores de futebol pelo mundo. A primeira delas será a lembrança da participação das Raposas do Deserto na Copa de 1982, quando venceu a Alemanha Ocidental e marcou a primeira vitória africana sobre uma seleção europeia na história dos mundiais. Não dá para esquecer também o jogo mequetrefe entre Alemanha Ocidental e Áustria, que terminou com vitória alemão por 1 a 0, classificou as duas seleções europeias e eliminou os africanos.
Além disso, a fraca campanha da seleção na Copa seguinte, em 1986, no México, também será relembrada. Principalmente a derrota para o Brasil. A última imagem será a de que, no seu lugar na África do Sul, poderia estar o Egito, campeão da Copa Africana das Nações em janeiro e, para muitos, a melhor seleção do continente.
Mas os egípcios não têm do que reclamar. Eles tiveram duas oportunidades para se classificar para a África do Sul, exatamente diante da Argélia. Não conseguiram, e terão de ver o rival aproveitar a festa do Mundial.
Resta ver como as Raposas do Deserto aproveitarão a oportunidade. Em um grupo com Inglaterra, Estados Unidos e Eslovênia, a expectativa não é das melhores. Passar da fase de grupos é sonho distante. E, se depender das atuações na CAN deste ano, as chances são ainda menores.
Na competição continental, a equipe caiu no grupo A, ao lado de Angola, Mali e Malawi. E, na estreia, contra Malawi, uma derrota por 3 a 0 acachapante. A recuperação veio com um magro 1 a 0 diante de Mali. Mas a classificação foi conquistada com um empate sem gols diante de Angola. Graças aos tropeços dos adversários.
No mata-mata, o time de Rabah Saadane fez sua melhor apresentação diante da Costa do Marfim, para muitos, o time a ser batido na competição. E as Raposas do Deserto o fizeram. Venceram por 3 a 2, na prorrogação, e ganharam o direto de enfrentar o rival Egito. Dessa vez, a sorte não estava ao lado da Argélia. Os Faraós venceram por 4 a 0 e depois venceram a competição, na final diante de Gana.
O empate e até uma derrota por um gol de diferença daria a vaga para os argelinos. Vitória por mais de dois gols, significaria a classificação egípcia. Caso os Faraós ganhassem por dois gols de diferença, uma partida extra teria de ser feita. Foi o que aconteceu, mas não sem muito sufoco.
Antes da partida, a delegação da Argélia foi recebida com pedradas pelos torcedores locais. Dentro de campo, o Egito vencia por 1 a 0 até os 50 minutos do segundo tempo. Foi quando os Faraós marcaram o segundo e obrigaram a realização de um novo jogo, em campo neutro, no Sudão. A Argélia venceu por 1 a 0 e ficou com a vaga.
Nas rodadas seguintes, uma derrota por 2 a 0 diante da Áustria e mais uma vitória, por 3 a 2, diante do Chile. A classificação estava encaminhada, não fosse o vexatório jogo entre Alemanha Ocidental e Áustria, que terminou com 1 a 0 para os alemães, resultados que classificava as duas seleções da Europa e desclassificava a equipe africana.
Quatro anos depois, nova participação no Mundial do México. Dessa vez, não tão honrosa. Foram derrotas para Brasil (1 a 0) e Espanha (3 a 0), e um empate em 1 a 1 contra a Irlanda do Norte. O time terminou em último no grupo D.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21830
Site
http://www.faf.dz/
Além disso, a fraca campanha da seleção na Copa seguinte, em 1986, no México, também será relembrada. Principalmente a derrota para o Brasil. A última imagem será a de que, no seu lugar na África do Sul, poderia estar o Egito, campeão da Copa Africana das Nações em janeiro e, para muitos, a melhor seleção do continente.
Mas os egípcios não têm do que reclamar. Eles tiveram duas oportunidades para se classificar para a África do Sul, exatamente diante da Argélia. Não conseguiram, e terão de ver o rival aproveitar a festa do Mundial.
Resta ver como as Raposas do Deserto aproveitarão a oportunidade. Em um grupo com Inglaterra, Estados Unidos e Eslovênia, a expectativa não é das melhores. Passar da fase de grupos é sonho distante. E, se depender das atuações na CAN deste ano, as chances são ainda menores.
Na competição continental, a equipe caiu no grupo A, ao lado de Angola, Mali e Malawi. E, na estreia, contra Malawi, uma derrota por 3 a 0 acachapante. A recuperação veio com um magro 1 a 0 diante de Mali. Mas a classificação foi conquistada com um empate sem gols diante de Angola. Graças aos tropeços dos adversários.
No mata-mata, o time de Rabah Saadane fez sua melhor apresentação diante da Costa do Marfim, para muitos, o time a ser batido na competição. E as Raposas do Deserto o fizeram. Venceram por 3 a 2, na prorrogação, e ganharam o direto de enfrentar o rival Egito. Dessa vez, a sorte não estava ao lado da Argélia. Os Faraós venceram por 4 a 0 e depois venceram a competição, na final diante de Gana.
Argélia x Egito, decisão pré-copa
Argélia e Egito foram sorteados para a mesma chave na fase decisiva das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo. Ruanda e Zâmbia foram coadjuvantes e assistiram a uma das maiores disputas das eliminatórias para o Mundial. Na última partida do grupo, Egito e Argélia se enfrentaram em Cairo.O empate e até uma derrota por um gol de diferença daria a vaga para os argelinos. Vitória por mais de dois gols, significaria a classificação egípcia. Caso os Faraós ganhassem por dois gols de diferença, uma partida extra teria de ser feita. Foi o que aconteceu, mas não sem muito sufoco.
Antes da partida, a delegação da Argélia foi recebida com pedradas pelos torcedores locais. Dentro de campo, o Egito vencia por 1 a 0 até os 50 minutos do segundo tempo. Foi quando os Faraós marcaram o segundo e obrigaram a realização de um novo jogo, em campo neutro, no Sudão. A Argélia venceu por 1 a 0 e ficou com a vaga.
Participações em Copas do Mundo
A Argélia participou pela primeira vez de uma Copa do Mundo em 1982, na Espanha. E logo em sua estreia, no dia 16 de junho, as Raposas do Deserto já conquistaram um feito para entrar na história. A vitória por 2 a 1 sobre a Alemanha Ocidental marcou a primeira vitória de uma seleção africana sobre uma europeia na história dos Mundiais.Nas rodadas seguintes, uma derrota por 2 a 0 diante da Áustria e mais uma vitória, por 3 a 2, diante do Chile. A classificação estava encaminhada, não fosse o vexatório jogo entre Alemanha Ocidental e Áustria, que terminou com 1 a 0 para os alemães, resultados que classificava as duas seleções da Europa e desclassificava a equipe africana.
Quatro anos depois, nova participação no Mundial do México. Dessa vez, não tão honrosa. Foram derrotas para Brasil (1 a 0) e Espanha (3 a 0), e um empate em 1 a 1 contra a Irlanda do Norte. O time terminou em último no grupo D.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21830
Site
http://www.faf.dz/