Com uma história ainda muito incipiente e em seus primeiros passos, a seleção de futebol do Japão aparece para o mundo atualmente apenas como uma das dominantes no continente asiático – muito distante de causar qualquer tipo de receio nos grandes mundiais. Porém, com sua quarta classificação consecutiva para uma Copa do Mundo, após ter conquistado incrivelmente uma vaga nas oitavas de final na edição de 2002, da qual o país foi sede conjuntamente com a Coreia do Sul, os japoneses começaram a investir mais no esporte.
Não é fácil: em uma país com tradição especialmente no beisebol, transformar o jogo da bola nos pés em um atrativo, num continente inteiro que não move paixão pelo jogo, não é tarefa simples. No entanto, buscando essa meta, a federação japonesa investiu em um lugar comum para tentar dar mais brilho aos Blue Samurais, trazendo treinadores de países mais famosos pelo jogo com a pelota, como foi o caso do brasileiro Zico, do francês Philippe Troussier, e mesmo do bósnio Ivica Osim.
Com o francês, os japoneses chegaram ao seu vitorioso resultado no Mundial de 2002, alcançando as oitavas de final, além de terem vencido a Copa da Ásia em 2000 e o vice na Copa das Confederações em 2001. Depois foi a vez de Zico, que conquistou a Copa da Ásia de 2004 e classificou o time para o Mundial de 2006, sendo seguido no comando do time por Osim. Mas o bósnio sofreu com problemas de saúde e teve que ser afastado em 2007, sendo substituído por um velho conhecido da casa, Takashi Okada. O japonês já havia treinado seus conterrâneos na Copa da França, e foi a aposta de confiança da federação para continuar o trabalho mal iniciado por Osim.
Assumindo em novembro, Okada teve apenas dois meses para preparar o time para os confrontos das Eliminatórias. Não houve problemas, e o Japão começou com vitórias logo de cara, encerrando a primeira fase com a marca de quatro vitórias, um empate e uma derrota. As apostas para 2010 na África do Sul não são as mais otimistas possíveis, mas a chance dos Samurais pode ser cair em um grupo mais fácil. Assim, teriam chances de avançar ao menos para a fase do mata-mata, apostando nas jogadas de velocidade, característica mais marcante de seu estilo de jogo. Claro que o time sofre ainda com a falta de tradição e a falta de técnica, mas pode-se dizer que, desde quando começou a se pensar mais com a bola nos pés, os asiáticos já evoluíram – e muito.
Já no ano de 1992, conquistaram pela primeira vez a Copa da Ásia, título que levaram apenas duas outras vezes depois disso, em 2000 e 2004.
A melhora foi sentida rapidamente: em 94, os japoneses quase se classificaram, tendo ficado de fora da Copa nos Estados Unidos ao serem derrotados pelo Iraque na partida final da última rodada. O grande feito só veio 30 anos depois da primeira medalha em torneio oficial, na Copa de 1998 da França, com a estreia dos Samurais no Mundial.
Em mais uma participação que lhes deu certa visibilidade mundial, disputaram como convidados a Copa América de 1999.
O primeiro dever de casa havia sido feito: o clima de um Mundial tinha sido sentido, e bastava colocar em prática o aprendizado inicial. Quatro anos depois, organizando ao lado da Coreia do Sul o Mundial, conseguiram a classificação para o mata-mata, empurrados pela torcida da casa. No jogo de abertura, apenas empataram em 2 a 2 contra a Bélgica, mas surpreenderam ao vencer em seguida a Rússia, por 1 a 0, e depois a Tunísia, por 2 a 1. Depois de avançar para as oitavas de final, acabaram eliminados pela Turquia (que terminou a campanha do torneio em terceira) com uma derrota por 1 a 0.
Já passando a prevalecer no continente asiático, o Japão conseguiu mais uma vez se classificar para o Mundial em 2006, quando teve outra vez um desempenho ruim, dando adeus à Alemanaha sem uma só vitória. Foram duas derrotas, 3 a 1 contra a Austrália e a goleada por 4 a 1 para o Brasil, e um empate em 0 a 0 contra a Croácia.
Para o Mundial de 2010, os japoneses conseguiram se classificar com muita facilidade, com dois jogos de vantagem, com uma vitória por 1 a 0 sobre o Uzbequistão, tendo sido a primeira nação a garantir a vaga, com exceção apenas da anfitriã África do Sul. Outra vez um reflexo de sua atual predominância na Ásia, ao lado dos grandes rivais da Coreia do Norte, Arabia Saudita e Austrália, que trocou a confederação da Oceania pela dos vizinhos após o Mundial de 2006.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21343
Site
http://www.jfa.or.jp/
Não é fácil: em uma país com tradição especialmente no beisebol, transformar o jogo da bola nos pés em um atrativo, num continente inteiro que não move paixão pelo jogo, não é tarefa simples. No entanto, buscando essa meta, a federação japonesa investiu em um lugar comum para tentar dar mais brilho aos Blue Samurais, trazendo treinadores de países mais famosos pelo jogo com a pelota, como foi o caso do brasileiro Zico, do francês Philippe Troussier, e mesmo do bósnio Ivica Osim.
Com o francês, os japoneses chegaram ao seu vitorioso resultado no Mundial de 2002, alcançando as oitavas de final, além de terem vencido a Copa da Ásia em 2000 e o vice na Copa das Confederações em 2001. Depois foi a vez de Zico, que conquistou a Copa da Ásia de 2004 e classificou o time para o Mundial de 2006, sendo seguido no comando do time por Osim. Mas o bósnio sofreu com problemas de saúde e teve que ser afastado em 2007, sendo substituído por um velho conhecido da casa, Takashi Okada. O japonês já havia treinado seus conterrâneos na Copa da França, e foi a aposta de confiança da federação para continuar o trabalho mal iniciado por Osim.
Assumindo em novembro, Okada teve apenas dois meses para preparar o time para os confrontos das Eliminatórias. Não houve problemas, e o Japão começou com vitórias logo de cara, encerrando a primeira fase com a marca de quatro vitórias, um empate e uma derrota. As apostas para 2010 na África do Sul não são as mais otimistas possíveis, mas a chance dos Samurais pode ser cair em um grupo mais fácil. Assim, teriam chances de avançar ao menos para a fase do mata-mata, apostando nas jogadas de velocidade, característica mais marcante de seu estilo de jogo. Claro que o time sofre ainda com a falta de tradição e a falta de técnica, mas pode-se dizer que, desde quando começou a se pensar mais com a bola nos pés, os asiáticos já evoluíram – e muito.
Conhecendo o mundo
O primeiro título expressivo da seleção do Japão no futebol veio apenas em 1968, nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, quando conquistaram uma medalha de bronze. Porém, não era de surpreender que o país não conseguisse se classificar para uma Copa do Mundo, uma vez que não havia sequer uma liga profsissional do esporte. Apenas em 1991 que os donos de uma liga semiprofissional decidiram se juntar e formar a J-League doi anos depois, visando melhorar o nível do futebol no país e, consequentemente, fortalecer o time nacional.Já no ano de 1992, conquistaram pela primeira vez a Copa da Ásia, título que levaram apenas duas outras vezes depois disso, em 2000 e 2004.
A melhora foi sentida rapidamente: em 94, os japoneses quase se classificaram, tendo ficado de fora da Copa nos Estados Unidos ao serem derrotados pelo Iraque na partida final da última rodada. O grande feito só veio 30 anos depois da primeira medalha em torneio oficial, na Copa de 1998 da França, com a estreia dos Samurais no Mundial.
Em mais uma participação que lhes deu certa visibilidade mundial, disputaram como convidados a Copa América de 1999.
Desempenho em Copas
Tudo bem, em 1998 os japoneses chegaram lá. Mas ficou só nisso. Em sua estreia, perderam as três partidas e foram eliminados sem ter a chance de marcar um só ponto na fase de grupos. Contra a Argentina e a Croácia, o placar foi de 1 a 0 para os rivais, enquanto contra a Jamaica, foram derrotados por 2 a 1, inesperadamente.O primeiro dever de casa havia sido feito: o clima de um Mundial tinha sido sentido, e bastava colocar em prática o aprendizado inicial. Quatro anos depois, organizando ao lado da Coreia do Sul o Mundial, conseguiram a classificação para o mata-mata, empurrados pela torcida da casa. No jogo de abertura, apenas empataram em 2 a 2 contra a Bélgica, mas surpreenderam ao vencer em seguida a Rússia, por 1 a 0, e depois a Tunísia, por 2 a 1. Depois de avançar para as oitavas de final, acabaram eliminados pela Turquia (que terminou a campanha do torneio em terceira) com uma derrota por 1 a 0.
Já passando a prevalecer no continente asiático, o Japão conseguiu mais uma vez se classificar para o Mundial em 2006, quando teve outra vez um desempenho ruim, dando adeus à Alemanaha sem uma só vitória. Foram duas derrotas, 3 a 1 contra a Austrália e a goleada por 4 a 1 para o Brasil, e um empate em 0 a 0 contra a Croácia.
Para o Mundial de 2010, os japoneses conseguiram se classificar com muita facilidade, com dois jogos de vantagem, com uma vitória por 1 a 0 sobre o Uzbequistão, tendo sido a primeira nação a garantir a vaga, com exceção apenas da anfitriã África do Sul. Outra vez um reflexo de sua atual predominância na Ásia, ao lado dos grandes rivais da Coreia do Norte, Arabia Saudita e Austrália, que trocou a confederação da Oceania pela dos vizinhos após o Mundial de 2006.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21343
Site
http://www.jfa.or.jp/