A seleção da Grécia está longe de ser uma potência europeia. Em toda a sua história, os gregos disputaram a Copa do Mundo apenas uma vez, em 1994. Mas seria melhor se não tivessem viajado para os Estados Unidos naquele ano, já que a campanha grega foi a pior do torneio.
Depois do vexame no Mundial e de não se classificar para as Copas em 1998 e 2002, tudo levava a crer que a Grécia seguiria como um time sem grande expressão no futebol. Só parecia, porque em 2004 os gregos surpreenderam o mundo.
Em uma saga hercúlea, a Grécia foi para Portugal dez anos depois da pífia campanha nos Estado Unidos a fim de disputar a Euro daquele ano. Tudo parecia normal. Seria mais uma campanha sem grandes surpresas por parte da equipe. Mas não foi o que aconteceu. Após uma campanha de sete gols feitos em seis jogos, a seleção grega calou o estádio da Luz no dia 4 de julho e foi campeã continental.
Nos anos seguintes, porém, novas desilusões. O time ficou fora da Copa do Mundo da Alemanha em 2006 (sem sequer disputar a repescagem), foi muito mal na Copa das Confederações em 2005, com derrotas para Brasil, México e Japão e foi eliminada na fase de grupos da Euro 2008, mais uma vez com campanha abaixo do esperado.
A reabilitação veio nas eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul. Na fase de grupos, foram dez jogos com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Ambos revezes vieram contra a Suíça, que acabou em primeiro na chave.
Com a segunda colocação garantida, o time precisou disputar a repescagem contra a Ucrânia. Depois de um empate em casa, outro vexame parecia próximo, mais uma vez, no entanto, a Grécia surpreendeu e venceu por 1 a 0 em Donetsk.
Será a segunda participação grega na história das Copas. A esperança no país é de fazer uma campanha bem melhor do que em 1994. Chegar às oitavas de final não é objetivo impossível, já que a equipe está no grupo B, ao lado de Argentina, Nigéria e Coreia do Sul.
O time, porém, está muito mudado em relação ao campeão europeu. O que permanece é o jogo baseado na defesa e a experiência de Otto Rehhagel no comando da equipe. Mas que o título de 2004 não engane, as chances de conseguir destaque na África do Sul são pequenas.
O jogo terminou 4 a 0 para os hermanos, com três gols de Batistuta e um de Maradona. Cinco dias depois, mais uma derrota por 4 a 0 e a sensação de que a Grécia faria uma Copa para esquecer. Dessa vez a algoz foi a Bulgária.
Para encerrar a participação catastrófica, mais uma derrota: 2 a 0 contra a Nigéria. Saldo final da Copa? Três derrotas, 10 gols sofridos e nenhum marcado. Campanha que lhe valeu o título de uma das piores seleções em Copas do Mundo de todos os tempos.
Depois da péssima campanha nos Estados Unidos, a Grécia ficou fora das Copas de 1998, 2002 e 2006. Seu retorno acontecerá na África do Sul. No período de ausência em Mundias, os gregos conquistaram o maior feito do futebol do país.
No grupo A, os gregos teriam pela frente Portugal, Rússia e Espanha. Uma chave bem complicada. Mas logo na primeira partida, contra os donos da casa, a Grécia mostrou que algo diferente teria para mostrar naquela competição. A vitória por 2 a 1 foi a única de toda a campanha em que o time marcou mais de um gol.
Na segunda rodada, um empate em 1 a 1 contra a Espanha. A classificação na última rodada viria mesmo com a única derrota grega no torneio: 2 a 1 diante dos russos. Segunda vaga do grupo assegurada e, pela frente, a França. Depois de um jogo muito disputado, Charisteas marcou aos 19 minutos do segundo tempo e classificou a equipe para as semifinais.
Contra a República Tcheca, mais um jogo truncado e nada de gols no tempo regulamentar. Na prorrogação, Dellas marcou e levou os gregos para a final. Na disputa do título, mais uma vez o embate era contra o time de Felipão, menos de um mês depois de os gregos baterem Portugal na estreia da competição.
Como não poderia deixar de ser na campanha burocrática da Grécia, mais um jogo truncado e um golzinho de Charisteas aos 12 minutos da segunda etapa deu aos gregos o título mais importante de toda a sua história. A campanha foi de seis jogos, com quatro vitórias, um empate e uma derrota. Foram sete gols marcados e quatro sofridos. Na fase de mata-mata, três jogos e três vitórias por 1 a 0.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21612
Site
http://www.epo.gr/
Depois do vexame no Mundial e de não se classificar para as Copas em 1998 e 2002, tudo levava a crer que a Grécia seguiria como um time sem grande expressão no futebol. Só parecia, porque em 2004 os gregos surpreenderam o mundo.
Em uma saga hercúlea, a Grécia foi para Portugal dez anos depois da pífia campanha nos Estado Unidos a fim de disputar a Euro daquele ano. Tudo parecia normal. Seria mais uma campanha sem grandes surpresas por parte da equipe. Mas não foi o que aconteceu. Após uma campanha de sete gols feitos em seis jogos, a seleção grega calou o estádio da Luz no dia 4 de julho e foi campeã continental.
Nos anos seguintes, porém, novas desilusões. O time ficou fora da Copa do Mundo da Alemanha em 2006 (sem sequer disputar a repescagem), foi muito mal na Copa das Confederações em 2005, com derrotas para Brasil, México e Japão e foi eliminada na fase de grupos da Euro 2008, mais uma vez com campanha abaixo do esperado.
A reabilitação veio nas eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul. Na fase de grupos, foram dez jogos com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Ambos revezes vieram contra a Suíça, que acabou em primeiro na chave.
Com a segunda colocação garantida, o time precisou disputar a repescagem contra a Ucrânia. Depois de um empate em casa, outro vexame parecia próximo, mais uma vez, no entanto, a Grécia surpreendeu e venceu por 1 a 0 em Donetsk.
Será a segunda participação grega na história das Copas. A esperança no país é de fazer uma campanha bem melhor do que em 1994. Chegar às oitavas de final não é objetivo impossível, já que a equipe está no grupo B, ao lado de Argentina, Nigéria e Coreia do Sul.
O time, porém, está muito mudado em relação ao campeão europeu. O que permanece é o jogo baseado na defesa e a experiência de Otto Rehhagel no comando da equipe. Mas que o título de 2004 não engane, as chances de conseguir destaque na África do Sul são pequenas.
O abismo...
Depois de fazer uma campanha bem satisfatória nas eliminatórias europeias, quando terminou em primeiro lugar em sua chave, a Grécia chegou à Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos com esperança de fazer um bom Mundial. Era o debute do país no torneio de futebol mais importante do mundo. Mas já na primeira partida, diante da Argentina, a tragédia começou a dar as caras.O jogo terminou 4 a 0 para os hermanos, com três gols de Batistuta e um de Maradona. Cinco dias depois, mais uma derrota por 4 a 0 e a sensação de que a Grécia faria uma Copa para esquecer. Dessa vez a algoz foi a Bulgária.
Para encerrar a participação catastrófica, mais uma derrota: 2 a 0 contra a Nigéria. Saldo final da Copa? Três derrotas, 10 gols sofridos e nenhum marcado. Campanha que lhe valeu o título de uma das piores seleções em Copas do Mundo de todos os tempos.
Depois da péssima campanha nos Estados Unidos, a Grécia ficou fora das Copas de 1998, 2002 e 2006. Seu retorno acontecerá na África do Sul. No período de ausência em Mundias, os gregos conquistaram o maior feito do futebol do país.
... e o paraíso
Dez anos após a vexatória campanha nos Estados Unidos, a seleção grega foi para Portugal disputar a Euro no papel de azarão. Nas eliminatórias para o torneio, o time de Otto Rehhagel foi muito bem e terminou sete pontos à frente da Turquia, vice-líder do grupo.No grupo A, os gregos teriam pela frente Portugal, Rússia e Espanha. Uma chave bem complicada. Mas logo na primeira partida, contra os donos da casa, a Grécia mostrou que algo diferente teria para mostrar naquela competição. A vitória por 2 a 1 foi a única de toda a campanha em que o time marcou mais de um gol.
Na segunda rodada, um empate em 1 a 1 contra a Espanha. A classificação na última rodada viria mesmo com a única derrota grega no torneio: 2 a 1 diante dos russos. Segunda vaga do grupo assegurada e, pela frente, a França. Depois de um jogo muito disputado, Charisteas marcou aos 19 minutos do segundo tempo e classificou a equipe para as semifinais.
Contra a República Tcheca, mais um jogo truncado e nada de gols no tempo regulamentar. Na prorrogação, Dellas marcou e levou os gregos para a final. Na disputa do título, mais uma vez o embate era contra o time de Felipão, menos de um mês depois de os gregos baterem Portugal na estreia da competição.
Como não poderia deixar de ser na campanha burocrática da Grécia, mais um jogo truncado e um golzinho de Charisteas aos 12 minutos da segunda etapa deu aos gregos o título mais importante de toda a sua história. A campanha foi de seis jogos, com quatro vitórias, um empate e uma derrota. Foram sete gols marcados e quatro sofridos. Na fase de mata-mata, três jogos e três vitórias por 1 a 0.
Fonte
http://www.trivela.com/Conteudo.aspx?secao=54&id=21612
Site
http://www.epo.gr/