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Sul América Esporte Clube

Em 1932, o grupo de jovens fundou o clube com o intuito de fazer frente ao "inimigo" - São Raimundo, do Bairro Vizinho. Surgia então o Sulão, na verdade o Sul América foi fundado por mais de dez abnegados desportistas: Raimundo Verçosa, Nicanor Costa, Luiz Pontes, José Nomando, Profírio, Honorato, Dogival Sales, Agostinho Lima, André Jobim, Osmar Ennes, Idelbrando Senna, Joias Lima e dentre outros. A primeira bandeira do clube foi feita pela Sulamericanas "Coló" e "Nena".

Entre 1938 e 1941, o clube foi desativado, por razões diversas, mas em 1942, o Sr. Arquiteclínio, que era cobrador de bonde da Ex-Manaus Transway reorganizou o "Trem da Colina" e pôs adiante o sonho do time Sulamericano.

Um jornalista da década de 50, Irisvaldo Godô foi quem apelidou o Sul América de "Trem da Colina", pela grande rapidez de seu ataque. Aos poucos, o mascote foi sendo adotado, porém antes, na década de 20, o locutor e médico Jaime Barreto chamava o Sul América de "Lobão".

Outro detalhe, mas na forma literária é a de que o amazonense em si escreve a palavra "Sulamérica" junta para designar o nome do clube, enquanto a imprensa de fora do estado escreve separado - "Sul América". Inclusive a pronúncia do amazonense há a aglutinação do pré-fixo (Sul), com o sufixo (américa).

O Sulão ganhou o Torneio Início do Amazonão de 1977, 1992 e 1993. Nestes anos de bi-campeonato, o Sulão não reconheceu os adversários e foi o primeiro time de "menor" torcida a desbancar a dupla Rio-Nal dos títulos, feito este que não acontecia desde 19973, quando a extinta Rodoviária havia sido campeã.

Nesta época seu diretor de futebol era o empresário Mário Cortêz, homem de luta pelo profissionalismo no futebol amazonense. Dono de casa corretora de câmbio e de diversas empresas na capital baré. Em 1991, foi ele quem mandou restaurar sua sede, pondo refeitótio, dormitórios e melhorando o salão de festas, transformando o local num afeiçoado bem aconchegante lugar para se concentrar os jogadores.

O maior inimigo do Sulão é o São Raimundo, do vizinho bairro do mesmo nome, quando jogam, há quando jogam, há o clássico "Galo Preto" em virtude de uma época não muito longínqua dos torcedores fazerem "trabalhos" de umbanda ou "macumba" nos dois bairros. Sempre era encontrado uma galinha ou galo morto, com velas e adornos diversos, sendo constante o nome do time "perdedor" na véspera do clássico, que inclusive hoje faz com que aconteça um certo fenômeno na "Colina" - Estádio do Tufão - quando tem jogo contra o São Raimundo a galera do Sul América vai em peso com bandeiras, foguetes e papel picado para apoiar o Sulão, acendendo ainda mais a chama da rivalidade médio-secular entre as equipes dos vizinhos bairros. Por outro lado, os "Bucheiros" do São Raimundo não fazem diferente, enchendo o estádio de uma sadia "guerra" no futebol.

Títulos

Campeoão Amazonense: 2 vezes (1992 e 1993).

Hino

É o trem da Colina que chegou Sua raça e toda a massa alegria e mais fervor É o Trem da Colina que ultrapassa A conquista de uma taça Para mostrar o seu valor Sou SULAMÉRICA eu sou! E da Glória desenho o meu caminho No estádio não estou sozinho Busco a vitória com emoção Desde 1932 que mantenho a tradição Sou SULAMÉRICA eu sou! E a Glória é meu berço de amor No futebol sou o primeiro Mais um guerreiro de prontidão Eu tenho a força de uma raça Sou 1000 em 1 sou campeão


Estádio

O Estádio Vivaldo Lima, também conhecido como Vivaldão, é o maior estádio de futebol de Manaus, Amazonas, e, juntamente com o Estádio Ismael Benigno, atende a vários times do estado. O Vivaldão tem capacidade para 52.000 pessoas.
Mascote
Trem da Colina
Site
http://www.geocities.com/futeboldoamazonas/sulamerica.html

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