Pular para o conteúdo principal

Santos Futebol Clube

O Santos foi fundado por Eugênio Sicilli Ribeiro, um rico cidadão da cidade de Manaus. Torcedor do Santos Futebol Clube de São Paulo, ele decidiu criar um time com o mesmo nome, mas com outras cores para dar originalidade. Convidou alguns amigos para tal, e, no primeiro dia de maio de 1952, estava fundada a equipe.
O time, após criado, ficou parado quase o resto do ano todo, uma vez que o Campeonato Amazonense daquele ano já havia se iniciado. Somente em dezembro o time entrou em campo pela primeira vez; fez um jogo beneficente contra a seleção da cidade e empatou por 1 x 1.
No ano seguinte, entretanto, o clube trabalhou sério. Participou do Torneio Início e do Amazonense, além de um torneio amigável de pequena monta, e fez campanhas apenas razoáveis. Em 1954 e 1955, a mesma coisa. Cansado de presidir um time que não se destacava nem aumentava de torcida, Eugênio Ribeiro contratou para o time o atacante Fábio Andrade, conhecido no futebol local, e o técnico José Carlos Maranuá, famoso por fazer bons trabalhos em clubes do Centro-oeste.
As campanhas estaduais de 1956 foram melhores, mas ainda sem títulos. Entretanto, o time ingressou, naquele ano, num campeonato chamado Taça Magna de Manaus, que envolvia alguns clubes profissionais, mas a maioria era de amadores. O Santos foi campeão invicto, com Fábio na artilharia.
No ano seguinte, durante o Amazonense, que ia bem, iniciou-se a construção do Estádio Manoel Ribeiro (o pai de Eugênio), protagonizada pelo Santos. Era um campo de dimensões mínimas com arquibancadas para três mil pessoas. O Santos foi vice-campeão estadual e disputou a Taça já no Manoel Ribeiro, sendo de novo campeão.
Em 58, Eugênio Ribeiro trouxe alguns reforços que custaram uma quantia considerável; com um time de qualidade e entrosado com o técnico, finalmente a equipe foi campeã amazonense. As finanças do clube andavam doentes; Eugênio ainda quis distribuir "bichos" para os atletas, acabando com a conta bancária do Santos.
Para conter despesas, o clube decidiu não participar da Taça e não treinar durante todo o tempo. Parte dos atletas foi vendida. Em 1959, a equipe fez um Torneio Início ruim, mas Eugênio insistiu em colocá-la no Amazonense. No primeiro jogo, Fábio Andrade se lesionou e ficou de fora o resto da competição. Bastou isso para que a equipe fosse um fiasco, fazendo sua pior campanha na história.
Após o campeonato, Eugênio decidiu vender Fábio, e assim saldou o restante das dívidas. Entretanto, José Maranuá, que era outro sustentáculo do time, teve de viajar ao Mato Grosso para supostamente cuidar da mãe doente; no entanto, semanas depois, Eugênio descobriu que a mãe de Maranuá morrera há tempos, e a história era um pretexto. Na verdade, o tecnico recebera uma excelente proposta de um time local e decidira sair do Santos sem despedidas. Quando contatado pela diretoria do Santos, não respondeu. O time amazonense havia perdido mais uma peça fundamental.
Sem as duas peças fundamentais, o time foi surrado de todas as maneiras em 60, nos estaduais. Eugênio desistiu de comandar a equipe e renunciou em favor de Eriberto Alvaréz. O novo presidente terminou de acabar com o time; vendeu o estádio e doou todo o dinheiro para uma instituição de caridade. Após péssimas campanhas seguidas, o clube não teve saída senão acabar.

Campeão Amazonense 1958

Postagens mais visitadas deste blog

Sport Club Germânia

O futebol foi o motivo da fundação do Sport Club Germania em 7 de setembro de 1899, quando o jovem alemão Hans Nobiling reuniu seus companheiros para criar uma agremiação que servisse à colônia alemã, inspirada no clube Germania de Hamburgo. Além de Hans Nobiling participaram da fundação do clube, os irmãos Wahnschaffe, A. Ravache, 0. Behmer, Guilherme Kawall, Jorge Riether, Witte, Ernst Deininger e outros. Antes da aquisição do terreno atual, os treinos passaram por campos alugados no Bom Retiro, Mooca e no Parque Antártica. Dois anos mais tarde, esse clube viria a ser um dos criadores da Liga Paulista de Futebol. Já em 1903, o Germania, o Internacional, o São Paulo Athletic, o Mackenzie College e o Clube Athlético Paulistano formavam os cinco grandes do futebol paulista. Nesse mesmo ano, quando os treinos na Chácara Dulley já haviam sido transferidos para a Chácara Witte - ambas no Bom Retiro, berço do futebol paulista - o Germania surgiu com a primeira surpresa do campeonato e

FC Tokyo

FC Tokyo é um japonês associação de futebol do clube jogando em J. League Division 1. Sua cidade natal é Tokyo Prefecture. A equipe é um dos apenas quatro da J. League para ser simplesmente chamado Football Club sem um nome estendido. A equipe começou como uma equipe da empresa, Tokyo Gas Football Club .  Sua primeira aparição nas ligas nacionais foi em 1991, a última temporada do velho Japão Soccer League. [2] Com a adição do futebol brasileiro jogador Amaral eo gerente Kiyoshi Okuma no comando, o time tornou-se gradualmente competitivo e em 1997, a equipe terminou em segundo, ganhando a JFL campeonato do próximo ano.No entanto, no momento em que a equipe não tinha as qualificações necessárias para uma promoção para a liga J1 e assim ficamos em J2. Depois disso, em 1 de Outubro de 1998, empresas como a Tokyo Gas, TEPCO, AMPM, TV Tokyo e Cultura Conveniência Clube, criar uma empresa conjunta Tokyo Football Club Companhia com o objetivo de tornar a equipe elegível para a adesão ao J.

Real Valladolid Club de Fútbol

O Real Valladolid é um clube da cidade de Valladolid que surgiu em junho de 1928 depois da fusão de outras duas equipes: a Real Uniõn Deportiva e o Club Deportivo Español. Como originou-se logo no início da profissionalização do futebol espanhol, o clube sequer foi cogitado para integrar a divisão principal do Campeonato Espanhol, em 1929. O primeiro acesso à elite aconteceu apenas em 1947/48. E não foi uma ascensão simples. Logo no primeiro ano entre os melhores do país, o Valladolid conseguiu ficar com o vice-campeonato da Copa da Espanha, perdendo a final para o basco Athletic Bilbao. Após esse momento de auge, o Valladolid teve uma seqüência de desempenhos medianos e se manteve na primeira divisão por dez anos consecutivos. Isso porque, em 1957/58, o time decepcionou, ficou na 15ª posição e foi rebaixado para a divisão de acesso. A ausência não durou muito, e logo na temporada seguinte o Valladolid ascendeu novamente à elite. No início da década de 1960, depois de alternância