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Centro Sportivo Paraibano

A fundação do CSP foi em 8 de maio de 1996, porém, o trabalho esportivo se iniciou antes. O objetivo inicial era trabalhar em parceria com a UFPB, através do Projeto "Futebol Arte e Profissão", da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários - PRAC/UFPB, projeto este que até hoje, conforme Severino Ferreira, o time ainda está agrupado. A Universidade, por sua vez, cedia o espaço físico e todo apoio didático. "A gente revelava os atletas através deste projeto e os mesmos não tinham vínculo algum conosco. Clubes paraibanos e de outros Estados se aproveitavam do nosso trabalho e se apossavam dos jogadores. Aí foi necessário à fundação do CSP e sua filiação à Federação Paraibana de Futebol", afirmou Ferreira.

A experiência vivida pelo "caça-talentos" no Matsubara, do Paraná, no período de 1999 a 2000 e três meses no Fluminense do Rio de Janeiro, foram fundamentais para Severino Ferreira no intercâmbio de equipes do Sul e Sudeste do país para o envio de jogadores.

O time é um dos seis a disputar este ano à Segunda Divisão do Estadual, tentando uma vaga para a elite do Campeonato Paraibano em 2010. Se isto acontecer, este ainda pequeno clube poderá se tornar uma das maiores referências no Estado, já que além de integrar a Primeira Divisão, terá como certa a importância de R$ 100 mil oriundos do Programa Gol de Placa, instituído pelo Governo do Estado para incentivar o futebol paraibano.

Em evidência no Brasil e em outros países, mais de 50 jogadores atuam em grandes clubes, todos oriundos do CSP, cujo centro de treinamento é o "Vicentão", localizado no conjunto Funcionários II, em João Pessoa. Do "poeirão", já que a praça de esportes não possui gramado, saíram grandes nomes do futebol nacional, com destaques para Ricardinho e Bobô, que já integraram a Seleção Brasileira em competições mundiais.

"Bobô foi campeão brasileiro pelo Corinthians de São Paulo e hoje joga na Turquia. Ricardinho foi campeão brasileiro da Segunda Divisão pelo Palmeiras, estando atuando hoje na Grécia", diz com muito orgulho professor Ferreira. "Os dois foram crias minha. Tudo teve início no CSP. Hoje, esses jogadores nunca esquecem suas origens", completa.

O mais novo jogador a fazer história no País, na atualidade, que também saiu do CSP, é o atacante Paulo Henrique, do Atlético-MG. Artilheiro das categorias de base do time mineiro, onde está há mais de um ano, por intermédio do professor Ferreira, o paraibano tem seu passe avaliado em mais de R$ 3 milhões. Este valor foi estipulado pelo clube depois do belíssimo gol marcado por ele, na vitória do Atlético diante do São Paulo, no Morumbi, na quinta rodada da Séria A do Campeonato Brasileiro, quando o Atlético venceu por 1x0.

"Muitas equipes cresceram o olho em cima de Paulo Henrique. Ele é hoje o xodó da torcida do time mineiro", afirmou Ferreira, que na semana passada esteve em Minas Gerais visitando o paraibano. Paulo Henrique tem convites para jogar em vários clubes do mundo. Além de Paulo Henrique, no Atlético; Ricardinho, na Grécia, e Bobô, no futebol da Turquia, a relação de talentos oriundos do Centro Sportivo Paraibano é extensa.

No futebol da Turquia, outro que faz sucesso é Gil Bala, também paraibano. Em Portugal, o jogador Robertan também é celebridade. Em times brasileiros, são muitos os paraibanos revelados pelo CSP e levados a estes clubes graças a influência de Ferreira. Josevaldo está na Portuguesa-SP; Felipe, Atlético-MG; Anikson, Coritiba-PR; Carlinhos Tibiri, Vasco-RJ; Radson, futebol paulista; Leandro, futebol cearense.

"Nesses 11 anos de Centro Sportivo Paraibano, já revelamos mais de 50 jogadores, todos com passagem em grandes clubes do cenário esportivo brasileiro. Aqui na Paraíba, tem sido grande a quantidade de atletas que cedemos para equipes como Botafogo, Campinense, dentre outros", disse Severino Ferreira.

A receita para todo este sucesso é a persistência. "A participação em competições de base fora da Paraíba, o bom relacionamento que tenho com dirigentes de clubes de outros Estados, bem como a colaboração dos pais desses jovens garotos, têm contribuído para a revelação de tantos jogadores para outros centros do País e do mundo. O trabalho é muito difícil, principalmente por não termos condições adequadas, porém, continuamos acreditando no esporte, pois, através dele estamos contribuindo na formação de cidadãos", alegou Ferreira.

Profissionalizar o Centro Sportivo Paraibano sempre foi um sonho dos que integram a diretoria do clube. Em 2006, o time ainda chegou a se inscrever para as disputas da Segunda Divisão do Estadual, porém, a não profissionalização inviabilizou que a equipe participasse do campeonato, apesar de, nas categorias de base, estar sempre entre as quatro melhores do Estado.

O sonho dos diretores foi concretizado há menos de um mês, através do empresário Josivaldo Alves dos Santos, natural de Pilõezinho, interior da Paraíba. Em uma parceria com Severino Ferreira, ele assumiu a presidência do CSP e pagou a importância de R$ 30 mil junto a Federação Paraibana de Futebol para profissionalizar a agremiação.

"Sou um desportista nato. Desde criança que durmo e acordo com o esporte. Sempre acreditei no trabalho do professor Ferreira. Juntos pretendemos levar o Centro Sportivo Paraibano à 1ª Divisão do Campeonato Paraibano de Futebol Profissional", justifica Josivaldo.

Estádio
Evandro Lélis (Mangabeirão)
Capacidade 3000



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