A origem do nome do clube tem duas explicações: a fundação aconteceu em 19 de março, dia de São José, padroeiro dos operários. E os fundadores eram trabalhadores da Mina San José, que se organizaram para disputar o campeonato da Asociación de Fútbol de Oruro, liga amadora local. O mentor da idéia foi Herry A. Keegan, administrador inglês da mina.
As cores permanecem inalteradas desde a fundação: azul e branco. O uniforme é semelhante ao Vélez Sarsfield da Argentina, embora não existam registros da influência fortín no clube boliviano. A equipe disputou a liga amadora orurenha até 1955, quando participou da fundação de uma liga semi-profissional em La Paz. A LFPB (Liga de Fútbol Profesional Boliviano) foi o embrião do profissionalismo no país, que culminou com o surgimento, em 1977, do campeonato nacional.
Logo no primeiro ano da competição, o San José montou o que é considerado até hoje o maior time de sua história. Jogando contra equipes muito mais tradicionais de La Paz e Cochabamba, os santos venceram o campeonato com cinco pontos de vantagem. O título veio em um empate diante do todo-poderoso Bolívar, em La Paz, por 2 a 2. Armando Escobar, um dos maiores ídolos orurenho, marcou os dois gols.
Foi num domingo, 29 de janeiro de 1956, que a torcida lotou o então “Monumental Oruro” (o nome Jesús Bermúdez viria somente depois, em homenagem a um grande goleiro do clube) para a partida final do campeonato, com a taça já assegurada. O adversário seria o Jorge Wilstermann e, segundo reportagem do “La Patria”, o San José expôs seu melhor sistema de jogo para vencer por 3 a 1.
Humberto Murillo, habilidoso avançado, abriu o placar com um gol olímpico logo a dois minutos de jogo. Após empate dos visitantes, a fulminante troca de passes entre Marcilla, Murillo, Escobar e Benjamin Maldonado culminou com o segundo gol. Jorge Orellana, de pênalti, decretou o placar final para delírio dos mais de 20 mil orurenses presentes.
Francisco Bonifacio, Silvano Valdivia, Juan Pedro Valdivia, René Torrico, Jorge Marcilla, Luis Peláez, Luis Castro, Armando Escóbar, Jorge Orellana, Humberto Murillo e Benjamín Maldonado receberam da imprensa e da torcida o apelido de “húngaros”, dada a consistência de seu jogo e a velocidade com que atacavam. À época, a seleção de Puskas, Kocsis, Czibor e Hidegkuti, ainda que derrotada na final da Copa da Suíça, era considerada a melhor equipe do planeta.
Mesmo com o sucesso nacional, o San José decidiu voltar a disputar a liga municipal de Oruro, que conquistou por seis vezes entre 1954 e 1972. Foi somente em 77 que o clube voltou ao cenário boliviano, com o surgimento do verdadeiro campeonato nacional, existente até hoje. Depois de seguidas campanhas sem destaque, o duplo vice-campeonato em 1991 e 92 (ambos para o Bolívar) levou o time à disputa da Libertadores da América.
O primeiro título verdadeiramente nacional viria em 1995, numa decisão surpreendente com o também pouco tradicional Guabirá. Derrota fora de casa por 3 a 1 no primeiro jogo, vitória no Jesús Bermúdez por 3 a 0 e empate em 1 a 1 no jogo extra. O título veio graças ao saldo de gols.
Após anos dourados, veio o descenso em 1999. Os dois anos na segunda divisão quase significaram o fechamento do clube, mas a volta por cima veio a tempo e o time foi campeão da Copa Simón Bolívar, garantindo o retorno. O título do Clausura 2007 devolveu a Oruro os dias de glória, impulsionados por dois brasileiros: Alex da Rosa, naturalizado, e Sandro Coelho, ambos meias. Para esta temporada, contratou o habilidoso Darwin Peña, que se destacou pelo Real Potosí no ano passado. Uma tentativa de alçar vôos em outras terras e respirar ares não tão rarefeitos quanto os de Oruro.
Copa Simón Bolívar: 2001.
Estádio
O estádio tem esse nome em homenagem ao ex-goleiro da seleção boliviana Jesús Bermúdez, natural da cidade de Oruro. Capacidade 35.000 pessoas
Encontra-se na zona norte da cidade de Oruro, localiza-se a uma altitude de 3.702 em relação ao nível do mar
Apelidos Santos, Muchachos de la V azulada, el equipo minero
Site
http://www.club-sanjose.com/
As cores permanecem inalteradas desde a fundação: azul e branco. O uniforme é semelhante ao Vélez Sarsfield da Argentina, embora não existam registros da influência fortín no clube boliviano. A equipe disputou a liga amadora orurenha até 1955, quando participou da fundação de uma liga semi-profissional em La Paz. A LFPB (Liga de Fútbol Profesional Boliviano) foi o embrião do profissionalismo no país, que culminou com o surgimento, em 1977, do campeonato nacional.
Logo no primeiro ano da competição, o San José montou o que é considerado até hoje o maior time de sua história. Jogando contra equipes muito mais tradicionais de La Paz e Cochabamba, os santos venceram o campeonato com cinco pontos de vantagem. O título veio em um empate diante do todo-poderoso Bolívar, em La Paz, por 2 a 2. Armando Escobar, um dos maiores ídolos orurenho, marcou os dois gols.
Foi num domingo, 29 de janeiro de 1956, que a torcida lotou o então “Monumental Oruro” (o nome Jesús Bermúdez viria somente depois, em homenagem a um grande goleiro do clube) para a partida final do campeonato, com a taça já assegurada. O adversário seria o Jorge Wilstermann e, segundo reportagem do “La Patria”, o San José expôs seu melhor sistema de jogo para vencer por 3 a 1.
Humberto Murillo, habilidoso avançado, abriu o placar com um gol olímpico logo a dois minutos de jogo. Após empate dos visitantes, a fulminante troca de passes entre Marcilla, Murillo, Escobar e Benjamin Maldonado culminou com o segundo gol. Jorge Orellana, de pênalti, decretou o placar final para delírio dos mais de 20 mil orurenses presentes.
Francisco Bonifacio, Silvano Valdivia, Juan Pedro Valdivia, René Torrico, Jorge Marcilla, Luis Peláez, Luis Castro, Armando Escóbar, Jorge Orellana, Humberto Murillo e Benjamín Maldonado receberam da imprensa e da torcida o apelido de “húngaros”, dada a consistência de seu jogo e a velocidade com que atacavam. À época, a seleção de Puskas, Kocsis, Czibor e Hidegkuti, ainda que derrotada na final da Copa da Suíça, era considerada a melhor equipe do planeta.
Mesmo com o sucesso nacional, o San José decidiu voltar a disputar a liga municipal de Oruro, que conquistou por seis vezes entre 1954 e 1972. Foi somente em 77 que o clube voltou ao cenário boliviano, com o surgimento do verdadeiro campeonato nacional, existente até hoje. Depois de seguidas campanhas sem destaque, o duplo vice-campeonato em 1991 e 92 (ambos para o Bolívar) levou o time à disputa da Libertadores da América.
O primeiro título verdadeiramente nacional viria em 1995, numa decisão surpreendente com o também pouco tradicional Guabirá. Derrota fora de casa por 3 a 1 no primeiro jogo, vitória no Jesús Bermúdez por 3 a 0 e empate em 1 a 1 no jogo extra. O título veio graças ao saldo de gols.
Após anos dourados, veio o descenso em 1999. Os dois anos na segunda divisão quase significaram o fechamento do clube, mas a volta por cima veio a tempo e o time foi campeão da Copa Simón Bolívar, garantindo o retorno. O título do Clausura 2007 devolveu a Oruro os dias de glória, impulsionados por dois brasileiros: Alex da Rosa, naturalizado, e Sandro Coelho, ambos meias. Para esta temporada, contratou o habilidoso Darwin Peña, que se destacou pelo Real Potosí no ano passado. Uma tentativa de alçar vôos em outras terras e respirar ares não tão rarefeitos quanto os de Oruro.
Títulos
Campeonato Boliviano: 1995 e 2007-ClausuraCopa Simón Bolívar: 2001.
Estádio
O estádio tem esse nome em homenagem ao ex-goleiro da seleção boliviana Jesús Bermúdez, natural da cidade de Oruro. Capacidade 35.000 pessoas
Encontra-se na zona norte da cidade de Oruro, localiza-se a uma altitude de 3.702 em relação ao nível do mar
Apelidos Santos, Muchachos de la V azulada, el equipo minero
Site
http://www.club-sanjose.com/