Fundado em 1905, os biancorossi tinham como maiores feitos, até então, três títulos da Serie C (1933/34, 1945/46, 1966/67), um da Serie B (1974/75), um da Copa Rappan, obscuro torneio europeu esquecido até pela Uefa, um ano antes do miracolo, e a vitória sobre a Juventus na última rodada, dando ao Torino o título de 1975/76, último dos granata. Após tal feito, porém, só desgraças se abateram sobre o clube.
Com o eterno carrasco brasileiro Paolo Rossi em sua rosa na temporada posterior, a invencibilidade caiu contra o mesmo Torino, pelo jeito não muito grato, com uma derrota em casa por 2x0. Terminariam o campeonato de 1979/80 na 10ª colocação e eliminados na segunda fase da Copa da Uefa, e sem Rossi, suspenso por envolvimento com a máfia da loteria esportiva italiana. Em 1980/81, o desastre: 15ª colocação na Serie A e o rebaixamento para a Serie B, apenas dois anos após assolar a Itália com o seu milagre.
Como desgraça pouca é bobagem, após 6 anos lutando pelo acesso, sem êxito, foi rebaixada para a Serie C2 - equivalente à 4ª divisão - pela justiça, por problemas fiscais. Depois de dois anos, então, conseguiu subir para a 3ª divisão, vencendo um dos grupos da C2. Na C1, mais quatro anos no purgatório, sem conseguir a vaga para a Serie B. Nesse momento, em 1991, Luciano Gaucci compra o clube, mas falaremos dele mais pra frente. Em 1993, o que já dava ares de "novo milagre" finalmente aconteceu. Com o 2º lugar no seu grupo na C1, o Perugia teve de disputar o spareggio contra o Acireale, vencendo os sicilianos e garantindo o acesso à Serie B. Venceu, mas não levou. Pra variar um pouco, mais um infortúnio na vida biancorossa: de novo com problemas fiscais, a justiça determina que o clube continue na Serie C1. Mas, um ano depois, o Perugia fica em primeiro no campeonato e, enfim, retorna à Serie B.
No segundo ano na B, após um ano de reestréia razoável, o 3º lugar em 1995/96 e a tão sonhada volta à Serie A, mais de 15 anos depois da temporada invicta, que já nem era mais exclusiva do Perugia - o Milan repetiu o feito em 91/92. Porém, novamente, tudo deu errado e os biancorossi voltaram à segunda divisão, após um decepcionante 16º lugar na Serie A de 1996/97. No melhor estilo ioiô, então, conseguiram o 4º lugar na Serie B em 1997/98 e garantiram o acesso no spareggio, dessa vez sem problemas com a justiça e, de quebra, se "vingando" do Torino, seu adversário na disputa.
Consolidado na Serie A, surge de vez a figura de Gaucci, já citado dono do clube. Ex-vice presidente da Roma, Luciano passou a dar sinais de sua completa fanfarronice: demitiu o coreano Ahn, por ter feito o gol que eliminou a Azzurra da Copa de 2002; contratou o filho do ditador líbio, que nem jogou direito pelo clube; tentou inscrever uma mulher para jogar com os homens; contratou Ben Johnson, velocista canadense que perdeu suas medalhas olímpicas por correr dopado, para auxiliar na preparação física da equipe, entre outras. Em 2004, o auge: o Perugia conquista a Copa Intertoto, torneio de pré-temporada que dá vagas na Copa da Uefa, onde os biancorossi não passaram da terceira fase. E, como nada é tão ruim que não possa piorar, mais um rebaixamento viria naquele ano.
Chegava então o ano do centenário do clube, 2005. O 4º lugar na Serie B e a derrota no play-off para o - sempre ele - Torino já pareciam motivos suficientes para o fracasso do clube no seu aniversário, mas o castigo era muito maior. A Associazione Calcio Perugia S.p.A. decretou falência ao fim da temporada, tendo que ser refundado sob o nome de Perugia Calcio S.r.l. e rebaixado para a C1, de novo.
Depois de dois anos sem sucesso na C1 sob novo nome e escudo, com dois 6º lugares consecutivos, o Perugia se encontra em 6º lugar na atual temporada, sem dar pinta de que possa subir para a Serie B ao fim da temporada.
Títulos
Campeonato Italiano da Série B: 1974/1975
Campeonato Italiano da Série C: 1945/1946,1966/1967
Campeonato Italiano da Série C1: 1993/1994
Copa Intertoto da UEFA: 2003
Estádio
Stadio Renato Curi,
Capacidade: 28 000
Site
http://www.ac-perugia.com/
Com o eterno carrasco brasileiro Paolo Rossi em sua rosa na temporada posterior, a invencibilidade caiu contra o mesmo Torino, pelo jeito não muito grato, com uma derrota em casa por 2x0. Terminariam o campeonato de 1979/80 na 10ª colocação e eliminados na segunda fase da Copa da Uefa, e sem Rossi, suspenso por envolvimento com a máfia da loteria esportiva italiana. Em 1980/81, o desastre: 15ª colocação na Serie A e o rebaixamento para a Serie B, apenas dois anos após assolar a Itália com o seu milagre.
Como desgraça pouca é bobagem, após 6 anos lutando pelo acesso, sem êxito, foi rebaixada para a Serie C2 - equivalente à 4ª divisão - pela justiça, por problemas fiscais. Depois de dois anos, então, conseguiu subir para a 3ª divisão, vencendo um dos grupos da C2. Na C1, mais quatro anos no purgatório, sem conseguir a vaga para a Serie B. Nesse momento, em 1991, Luciano Gaucci compra o clube, mas falaremos dele mais pra frente. Em 1993, o que já dava ares de "novo milagre" finalmente aconteceu. Com o 2º lugar no seu grupo na C1, o Perugia teve de disputar o spareggio contra o Acireale, vencendo os sicilianos e garantindo o acesso à Serie B. Venceu, mas não levou. Pra variar um pouco, mais um infortúnio na vida biancorossa: de novo com problemas fiscais, a justiça determina que o clube continue na Serie C1. Mas, um ano depois, o Perugia fica em primeiro no campeonato e, enfim, retorna à Serie B.
No segundo ano na B, após um ano de reestréia razoável, o 3º lugar em 1995/96 e a tão sonhada volta à Serie A, mais de 15 anos depois da temporada invicta, que já nem era mais exclusiva do Perugia - o Milan repetiu o feito em 91/92. Porém, novamente, tudo deu errado e os biancorossi voltaram à segunda divisão, após um decepcionante 16º lugar na Serie A de 1996/97. No melhor estilo ioiô, então, conseguiram o 4º lugar na Serie B em 1997/98 e garantiram o acesso no spareggio, dessa vez sem problemas com a justiça e, de quebra, se "vingando" do Torino, seu adversário na disputa.
Consolidado na Serie A, surge de vez a figura de Gaucci, já citado dono do clube. Ex-vice presidente da Roma, Luciano passou a dar sinais de sua completa fanfarronice: demitiu o coreano Ahn, por ter feito o gol que eliminou a Azzurra da Copa de 2002; contratou o filho do ditador líbio, que nem jogou direito pelo clube; tentou inscrever uma mulher para jogar com os homens; contratou Ben Johnson, velocista canadense que perdeu suas medalhas olímpicas por correr dopado, para auxiliar na preparação física da equipe, entre outras. Em 2004, o auge: o Perugia conquista a Copa Intertoto, torneio de pré-temporada que dá vagas na Copa da Uefa, onde os biancorossi não passaram da terceira fase. E, como nada é tão ruim que não possa piorar, mais um rebaixamento viria naquele ano.
Chegava então o ano do centenário do clube, 2005. O 4º lugar na Serie B e a derrota no play-off para o - sempre ele - Torino já pareciam motivos suficientes para o fracasso do clube no seu aniversário, mas o castigo era muito maior. A Associazione Calcio Perugia S.p.A. decretou falência ao fim da temporada, tendo que ser refundado sob o nome de Perugia Calcio S.r.l. e rebaixado para a C1, de novo.
Depois de dois anos sem sucesso na C1 sob novo nome e escudo, com dois 6º lugares consecutivos, o Perugia se encontra em 6º lugar na atual temporada, sem dar pinta de que possa subir para a Serie B ao fim da temporada.
Em 21 de Maio de 2010, o Tribunal de Perugia declarou a falência da Perugia Calcio srl. Ninguém decidiu assumir a sociedade no leilão subseqüente e em 30 de junho de 2010 e o clube não pôde participar da érie C1 de 2010-2011. A Federação Italiana de Futebol decidiu, em 8 de julho de 2010 de revogar a filiação do falido Perugia Calcio Srl.
Nasce a Associazione Sportiva Dilettantistica Perugia Calcio que está disputando a Serie D - Girone E.Títulos
Campeonato Italiano da Série B: 1974/1975
Campeonato Italiano da Série C: 1945/1946,1966/1967
Campeonato Italiano da Série C1: 1993/1994
Copa Intertoto da UEFA: 2003
Estádio
Stadio Renato Curi,
Capacidade: 28 000
Site
http://www.ac-perugia.com/