Fundado em 1900 por Alfredo Marangolo, a primeira partida de um Messina dividido entre italianos e ingleses foi um dérbi com o Palermo perdido por 3 a 2. Em cima do mesmo rival, os giallorossi venceram seu primeiro troféu, a Whitaker Challenge Cup, em 1905. O futebol de Messina vinha em ritmo forte e parecia ganhar espaço, mas foi devastado pelo terremoto que atingiu a cidade em 1908 e matou mais de 100 mil pessoas. No ano seguinte, após os traumas, o Football Club Messina foi reaberto pelo inglês Arthur Barret.
A primeira promoção para a Serie A veio só em 1963, com o Messina campeão da Serie B. A primeira partida em casa na primeira divisão foi vitoriosa, um 2 a 0 sobre o Lanerossi Vicenza no estádio Giovanni Celeste. E a salvezza veio na última rodada, com um empate em 0 a 0 com o Modena, que salvou os biancoscudati e empurrou para a Serie B os canários. O ano seguinte foi mais complicado, e por fim o clube não conseguiu se manter na A.
O choque foi forte e o Messina acabou caindo para a Serie C, três anos depois. O retorno à segunda divisão veio só em 1986, 18 anos depois, sob o comando de Franco Scoglio e a presidência de Salvatore Massimino, Em campo, estava Salvatore Schillaci. O ciclo que viu o Messina reencontrar a Serie B e chegar bem próximo da A encerrou-se com brigas familiares pelo comando da sociedade, que não foi inscrita a tempo para a temporada 1993-94.
Na Serie D, o Messina continuou o purgatório e foi novamente rebaixado em 1997, o que deu à Peloro a condição de principal representante da cidade. Com a queda rival, foi renomeada FC Messina Peloro e é a que acompanhamos nos últimos anos. Sob a presidência de Pietro Franza, em 2001 o clube voltou à B e três anos depois conseguiu sua segunda promoção para a Serie A. Foram três anos de festa na cidade, animados pela inauguração do San Fillippo, em 2004: na estreia do estádio pela primeira divisão, o Messina bateu a Roma por 3 a 2 na disputa giallorossa.
A temporada 2004-05 entrou para os anais como melhor campanha da história do clube: o sétimo lugar foi marcado por vitórias sobre Milan, Inter e Roma e uma luta por vaga na Copa da Uefa até a última rodada. Depois de bater na trave da Europa, o Messina começou a enfrentar problemas fiscais e só foi inscrito na A após vencer recurso na justiça. Em 2006, foi salvo na bacia das almas porque a Juventus teve todos os seus pontos retirados no escândalo de manipulação de resultados. Mas em 2007 segurou a lanterna até o fim do campeonato, em direção a essa crise que parece infindável.
Pra quem estava na Serie A até 2007, deve ser algo estranho entrar em campo pela Serie D, relativa à quinta divisão italiana. Messina é uma das maiores cidades italianas, com capacidade de garantir um time em uma das duas primeiras divisões. Ao menos em tese. Com mais de 28 milhões de euros em dívidas, o clube foi excluído da Serie B em julho de 2008 e só e em cima da hora é que a FIGC permitiu que o Messina disputasse a Serie D na temporada 2008-09.
Mas se uma coisa não deu as caras nesta temporada, foi futebol. O Messina se viu refém de empresários, canetadas e indecisões. Em novembro, foi decretada sua falência e em março o clube foi comprado pelo romano Alfredo Di Lullo das mãos da família Franza, proprietária desde 2003 e patrona da melhor fase da história do clube, mas que não fez esforços para salvar o Messina da realidade em que se meteu hoje. Evitar o rebaixamento da Serie D já foi um grande esforço. Rebatizado como Associazione Calcio Rinascita Messina SRL.
Títulos
Serie B 1962-63
Serie C 1949-50, 1985–86
Serie C2 1982-83, 1999-00
Serie D 1973-74
Estádio
Stadio San Filippo,
(Capacidade: 40,200)
Apelidos Peloritani ; Giallorossi
Site
http://www.acrmessinasrl.it/
A primeira promoção para a Serie A veio só em 1963, com o Messina campeão da Serie B. A primeira partida em casa na primeira divisão foi vitoriosa, um 2 a 0 sobre o Lanerossi Vicenza no estádio Giovanni Celeste. E a salvezza veio na última rodada, com um empate em 0 a 0 com o Modena, que salvou os biancoscudati e empurrou para a Serie B os canários. O ano seguinte foi mais complicado, e por fim o clube não conseguiu se manter na A.
O choque foi forte e o Messina acabou caindo para a Serie C, três anos depois. O retorno à segunda divisão veio só em 1986, 18 anos depois, sob o comando de Franco Scoglio e a presidência de Salvatore Massimino, Em campo, estava Salvatore Schillaci. O ciclo que viu o Messina reencontrar a Serie B e chegar bem próximo da A encerrou-se com brigas familiares pelo comando da sociedade, que não foi inscrita a tempo para a temporada 1993-94.
Na Serie D, o Messina continuou o purgatório e foi novamente rebaixado em 1997, o que deu à Peloro a condição de principal representante da cidade. Com a queda rival, foi renomeada FC Messina Peloro e é a que acompanhamos nos últimos anos. Sob a presidência de Pietro Franza, em 2001 o clube voltou à B e três anos depois conseguiu sua segunda promoção para a Serie A. Foram três anos de festa na cidade, animados pela inauguração do San Fillippo, em 2004: na estreia do estádio pela primeira divisão, o Messina bateu a Roma por 3 a 2 na disputa giallorossa.
A temporada 2004-05 entrou para os anais como melhor campanha da história do clube: o sétimo lugar foi marcado por vitórias sobre Milan, Inter e Roma e uma luta por vaga na Copa da Uefa até a última rodada. Depois de bater na trave da Europa, o Messina começou a enfrentar problemas fiscais e só foi inscrito na A após vencer recurso na justiça. Em 2006, foi salvo na bacia das almas porque a Juventus teve todos os seus pontos retirados no escândalo de manipulação de resultados. Mas em 2007 segurou a lanterna até o fim do campeonato, em direção a essa crise que parece infindável.
Pra quem estava na Serie A até 2007, deve ser algo estranho entrar em campo pela Serie D, relativa à quinta divisão italiana. Messina é uma das maiores cidades italianas, com capacidade de garantir um time em uma das duas primeiras divisões. Ao menos em tese. Com mais de 28 milhões de euros em dívidas, o clube foi excluído da Serie B em julho de 2008 e só e em cima da hora é que a FIGC permitiu que o Messina disputasse a Serie D na temporada 2008-09.
Mas se uma coisa não deu as caras nesta temporada, foi futebol. O Messina se viu refém de empresários, canetadas e indecisões. Em novembro, foi decretada sua falência e em março o clube foi comprado pelo romano Alfredo Di Lullo das mãos da família Franza, proprietária desde 2003 e patrona da melhor fase da história do clube, mas que não fez esforços para salvar o Messina da realidade em que se meteu hoje. Evitar o rebaixamento da Serie D já foi um grande esforço. Rebatizado como Associazione Calcio Rinascita Messina SRL.
Títulos
Serie B 1962-63
Serie C 1949-50, 1985–86
Serie C2 1982-83, 1999-00
Serie D 1973-74
Estádio
Stadio San Filippo,
(Capacidade: 40,200)
Apelidos Peloritani ; Giallorossi
Site
http://www.acrmessinasrl.it/