O Hellas Verona nasceu, simplesmente, Hellas, pois seu fundador - Corrubolo - era professor de língua grega e batizou o clube em homenagem à nacional helênica. Suas cores, desde sempre, são o amarelo e o azul, presentes no brasão da cidade de Verona. Era um tempo em que o futebol vêneto engatinhava, em comparação ao que se fazia no Piemonte, na Lombardia, e na Ligúria. Na década de 1910, o Hellas se funde com o Verona, e nasce, assim, o Hellas Verona. Mais tarde, na década de 1920, devido à questão de quem usaria o estádio municipal, o Hellas Verona, coroado pela gente de Verona como a equipe da cidade, fundiu-se com a Scaligera e o Bentegodi (então seu maior rival, mas preterido pelo público da cidade): assim, nasce o Verona.
Com o profissionalismo, o Verona é admitido na Serie B, em 1929-30. Retrocede à Serie C em 1941, e de lá retorna, em 1943. A primeira promoção para a Serie A aconteceu em 1956/57; uma emoção que durou apenas uma temporada. De volta à Serie B, o Verona absorve uma pequena equipe da cidade que fora promovida da Serie C; chamava-se Hellas. Nasce, assim, o Verona Hellas. O Verona voltaria à Serie A em 1967/68, e cairia apenas em 1973/74, para voltar já na temporada seguinte. Em 1975/76, o clube consegue seu primeiro grande sucesso: a final da Coppa Italia, em que foi derrotado pelo Napoli (4x0).
É interessante observar que, poucos anos antes (1971) nasceriam as Brigate Gialloblù, o grupo de ultra' mais famoso do Verona e, durante anos, um dos maiores da Itália. A final da Coppa Italia, contra o Napoli, foi célebre, não só pelo que representou no terreno de jogo: estavam em disputa ideologias territoriais (o Norte contra o Sul) e políticas, sendo a gente do Napoli orientada para a esquerda - contando, na época, inclusive, com amizade e apoio dos torcedores da Roma, uma vez que a final fora realizada no estádio Olímpico - e aquela do Verona adepta da extrema direita; há quem diga, inclusive, que o nome Brigate Gialloblù foi inpirado nas Brigate Nere, de Mussolini (fato este, porém, que não impediu a seus membros fomentar uma grande amizade com os ultra' da Fiorentina, desde sempre de postura esquerdista).
Em 1981/82, na Serie B, chega a Verona o técnico Osvaldo Bagnoli, que inciou uma era de ouro no clube. Na sua reestréia na máxima série, em 1982/83, o clube consegue uma inédita vaga na Copa da UEFA, e sua segunda final de Coppa Italia, desta vez perdendo o centrino para a Juventus. Na temporada seguinte, mais uma final de Coppa, e mais um vice-campeonato, agora para a Roma, de Falcão. Em 1984/85, o Verona Hellas venceu o tão sonhado scudetto, liderando da primeira à última rodada. Elkjaer, aclamado nas arquibancadas como "prefeito" de Verona, marcou o gol (penúltima rodada: empate em 1x1, com a Atalanta, em Bérgamo) que fez do Verona a única equipe de uma cidade não-capital de região a ser campeã nacional e participar da Copa dos Campeões (atual Champions League). Ainda nos anos 1980, o Verona conseguiu mais uma classificação para a Copa da UEFA (1986/87) antes de cair para a Serie B, em 1989/90 e enfrentar um período de decadência, marcado por uma falência e acessos seguidos de rebaixamentos
Em 1998/99, o então presidente Pastorello (o personagem mais odiado da história do clube, por suas operações ilícitas) traz o técnico Prandelli, que surpreende a cidade e a Itália ao levar o Verona ao título da Serie B, para ficar na série máxima até 2001/02, a última temporada do time na elite. Antes de cair para a atual Lega Pro, o clube viveu seis temporadas anônimas na Serie B. No primeiro ano de Lega Pro, o fantasma de um novo rebaixamento foi exorcizado apenas no último minuto dos play-outs, contra a Pro Patria. Com a passagem de propriedade para Martinelli, o Verona parece pronto a se reinventar e voltar a viver dias de mais esperança.
Títulos
1 Serie A (1984/1985)
3 Serie B (1956/1957, 1981/1982, 1998/1999)
1 Serie C (1942/1943)
Estádio
O Stadio Marcantonio Bentegodi (Estádio Marco Antonio Bentegodi em português) é um estádio localizado em Verona, na Itália. É a casa dos clubes de futebol Hellas Verona F.C. e Chievo.
Inaugurado em 15 de Dezembro de 1963, tem capacidade para 39.371 torcedores. O nome do estádio é uma homenagem a Marcantonio Bentegodi, um precursor do Esporte da cidade.
Site
http://www.hellasverona.it/
Com o profissionalismo, o Verona é admitido na Serie B, em 1929-30. Retrocede à Serie C em 1941, e de lá retorna, em 1943. A primeira promoção para a Serie A aconteceu em 1956/57; uma emoção que durou apenas uma temporada. De volta à Serie B, o Verona absorve uma pequena equipe da cidade que fora promovida da Serie C; chamava-se Hellas. Nasce, assim, o Verona Hellas. O Verona voltaria à Serie A em 1967/68, e cairia apenas em 1973/74, para voltar já na temporada seguinte. Em 1975/76, o clube consegue seu primeiro grande sucesso: a final da Coppa Italia, em que foi derrotado pelo Napoli (4x0).
É interessante observar que, poucos anos antes (1971) nasceriam as Brigate Gialloblù, o grupo de ultra' mais famoso do Verona e, durante anos, um dos maiores da Itália. A final da Coppa Italia, contra o Napoli, foi célebre, não só pelo que representou no terreno de jogo: estavam em disputa ideologias territoriais (o Norte contra o Sul) e políticas, sendo a gente do Napoli orientada para a esquerda - contando, na época, inclusive, com amizade e apoio dos torcedores da Roma, uma vez que a final fora realizada no estádio Olímpico - e aquela do Verona adepta da extrema direita; há quem diga, inclusive, que o nome Brigate Gialloblù foi inpirado nas Brigate Nere, de Mussolini (fato este, porém, que não impediu a seus membros fomentar uma grande amizade com os ultra' da Fiorentina, desde sempre de postura esquerdista).
Em 1981/82, na Serie B, chega a Verona o técnico Osvaldo Bagnoli, que inciou uma era de ouro no clube. Na sua reestréia na máxima série, em 1982/83, o clube consegue uma inédita vaga na Copa da UEFA, e sua segunda final de Coppa Italia, desta vez perdendo o centrino para a Juventus. Na temporada seguinte, mais uma final de Coppa, e mais um vice-campeonato, agora para a Roma, de Falcão. Em 1984/85, o Verona Hellas venceu o tão sonhado scudetto, liderando da primeira à última rodada. Elkjaer, aclamado nas arquibancadas como "prefeito" de Verona, marcou o gol (penúltima rodada: empate em 1x1, com a Atalanta, em Bérgamo) que fez do Verona a única equipe de uma cidade não-capital de região a ser campeã nacional e participar da Copa dos Campeões (atual Champions League). Ainda nos anos 1980, o Verona conseguiu mais uma classificação para a Copa da UEFA (1986/87) antes de cair para a Serie B, em 1989/90 e enfrentar um período de decadência, marcado por uma falência e acessos seguidos de rebaixamentos
Em 1998/99, o então presidente Pastorello (o personagem mais odiado da história do clube, por suas operações ilícitas) traz o técnico Prandelli, que surpreende a cidade e a Itália ao levar o Verona ao título da Serie B, para ficar na série máxima até 2001/02, a última temporada do time na elite. Antes de cair para a atual Lega Pro, o clube viveu seis temporadas anônimas na Serie B. No primeiro ano de Lega Pro, o fantasma de um novo rebaixamento foi exorcizado apenas no último minuto dos play-outs, contra a Pro Patria. Com a passagem de propriedade para Martinelli, o Verona parece pronto a se reinventar e voltar a viver dias de mais esperança.
Títulos
1 Serie A (1984/1985)
3 Serie B (1956/1957, 1981/1982, 1998/1999)
1 Serie C (1942/1943)
Estádio
O Stadio Marcantonio Bentegodi (Estádio Marco Antonio Bentegodi em português) é um estádio localizado em Verona, na Itália. É a casa dos clubes de futebol Hellas Verona F.C. e Chievo.
Inaugurado em 15 de Dezembro de 1963, tem capacidade para 39.371 torcedores. O nome do estádio é uma homenagem a Marcantonio Bentegodi, um precursor do Esporte da cidade.
Site
http://www.hellasverona.it/