Apesar de ser atualmente o principal clube da capital italiana, a Roma surgiu apenas na terceira década do século XX. E a intenção à época era justamente criar uma nova força futebolística na cidade, capaz de enfrentar os times grandes do norte do país, como Juventus, Torino, Inter de Milão e Milan.
Assim, três clubes da capital (Alba, Roman e Fortitudo) se uniram e criaram a Associazone Sportiva Roma em 1927. Logo nos seus primeiros anos de disputa do Campeonato Italiano, conseguiu seu objetivo inicial. Com atletas como Fulvio Bernardini, que já era da seleção italiana, o time se aproximou do primeiro scudetto logo em 1928/29, quando ficou em terceiro na disputa regional.
Fora dos gramados, encontrava seu primeiro espaço para a prática do futebol. Foi o estádio Testaccio, utilizado pela agremiação de 1929 a 1940. Durante os anos 1930, viu a Roma brigar pelas primeiras posições na tabela. Neste período, esteve entre os três melhores do país em quatro oportunidades.
A primeira conquista de peso viria no início da década de 1940. Em 1941/42 o time venceu o Campeonato Italiano comandado em campo por Amdeo Amadei. Foi a primeira equipe do centro-sul do país a conseguir a façanha.
Só que a Segunda Guerra Mundial derrubaria a boa equipe da Roma. O clube perdeu vários jogadores no período de conflito porque estes foram convocados para o exército, e, logo após o retorno das competições, caiu para a Série B pela primeira vez em sua história, em 1950/51. Voltaria logo no ano seguinte à elite, mas demoraria para brigar novamente pelas primeiras colocações.
O primeiro sinal de recuperação viria nos anos 1960, com duas conquistas da Copa da Itália, uma em 1963/64 e outra em 1968/69. Nesta última temporada, porém, a Roma passou por um trauma. Giuliano Taccola, que no ano anterior tinha sido o grande destaque da equipe no Campeonato Italiano, sofreu um mau súbito no vestiário após uma partida contra a Sampdoria e morreu.
O acontecimento mexeu com a equipe, que caiu de rendimento nos anos seguintes. Durante toda a década de 1970, teve dificuldades para se aproximar da ponta do Campeonato Italiano, sendo que sua melhor colocação foi em 1974/75, com o terceiro lugar.
A situação começaria a mudar em 1979/80. Já com Bruno Conti e Carlo Ancelotti, o time conquistou mais uma Copa da Itália. No período de transferências daquele ano ainda faria sua melhor contratação de toda a história. O volante brasileiro Paulo Roberto Falcão, que fizera sucesso no Internacional de Porto Alegre, chegava à Roma.
O novo time não tardou a fazer sucesso. Logo na temporada 1980/81, conquistou a Copa da Itália. O maior troféu, porém, veio em 1982/83, quando a Roma conseguiu seu segundo Campeonato Italiano após 41 anos de jejum.
Desse momento até o fim da década de 1980, o clube permaneceu buscando os primeiros lugares, mas, em diversas oportunidades, ficou atrás de equipes como Juventus e Milan. As conquistas mais importantes do período, então, foram as Copas da Itália (1983/84 e 1985/86).
Os anos 1990 pareciam repetir o sucesso da década anterior. Logo em 1990/91, a Roma conquistou a Copa da Itália e chegou à final da Copa da UEFA, perdendo a decisão para o Milan. O período, porém, não foi vencedor como parecia. A Roma não conseguiu bons papéis durante vários anos, e só conseguiu novos sucessos no século XXI.
Na temporada 200/01, sob o comando de Fábio Capello, a Roma, de Francesco Totti, Cafu e Aldair, conquistou seu terceiro scudetto na história, superando Juventus nas rodadas finais do Campeonato Italiano. Essa geração ainda faria a equipe disputar outros troféus nacionais, mas a única vitória posterior foi em 2006/07, com a Copa da Itália.
Títulos
Campeonato Italiano (3) 1941/42, 1982/83 e 2000/01
Copa da Itália (8) 1963/64, 1968/69, 1979/80, 1980/81, 1983/84, 1985/86, 1990/91 e 2006/07
Hino
Roma Roma Roma
core de 'sta Città
unico grande amore
de tanta e tanta ggente
che fai sospirà.
Roma Roma Roma
lassace cantà,
da 'sta voce nasce n'coro
so' centomila voci
ciai fatto 'nnamorà.
Roma Roma bella,
t'ho dipinta io
gialla come er sole
rossa come er core mio
Roma Roma mia
nun te fà 'ncantà
tu sei nata grande
e grande hai da restà
Roma Roma Roma
core de 'sta Città
unico grande amore
de tanta e tanta gente
m'hai fatto 'nammorà
Estádio
O Estádio Olímpico (em italiano: Stadio Olimpico) é a principal e maior estrutura esportiva de Roma, localizado no complexo esportivo do Foro Itálico, na parte norte da cidade. O estádio, de propriedade do Comitê Olímpico Italiano, é destinado principalmente ao futebol (recebe as partidas de SS Lazio e AS Roma) e ao atletismo, mas ocasionalmente recebe concertos de música pop e eventos de vários gêneros. Durante sua história, o Estádio Olímpico sofre três grande mudanças:
1937, o Estádio dos Ciprestes
Na sua primeira forma o estádio (à época chamado Estádio dos Ciprestes) foi projetado e construído no âmbito do mais amplo projeto da Cidade do Esporte chamada Foro Mussolini (renomeada Foro Itálico depois da guerra). Os trabalhos começaram em 1928 e terminaram em 1937.
1953, o Estádio dos Cem-mil; 1960, o Estádio Olímpico
Em dezembro de 1950 foram abertos os canteiros para a reconstrução do Estádio Olímpico para adaptá-lo à capacidade de cem mil pessoas (por este motivo Stadio dei Centomila, como era chamado até 1960) com vistas às XVII Olimpíadas.
O estádio foi inaugurado em 17 de maio de 1953 com a partida de futebol entre as seleções nacionais de Itália e Hungria.
Durante as Olimpíadas de 1960 o estádio foi a sede das cerimônias de abertura e encerramento e das competições de atletismo.
1990, o novo Estádio Olímpico
Para o Campeonato Mundial de futebol de 1990 o Olímpico foi inteiramente demolido, à exceção da Tribuna Tevere, e reconstruído em cimento armado; as curvas foram aproximadas ao campo em nove metros. As arquibancadas foram integralmente protegidas por uma cobertura branca em estilo árabe e foram colocados assentos de plástico azul e dois novos telões. Ao fim dos trabalhos, a capacidade oficial era de 82.922 espectadores.
Na Copa do Mundo, o estádio recebeu diversas partidas, como a final entre Alemanha Ocidental e Argentina.
O estádio sediou a final da Copa dos Campeões da Europa da temporada 2008/2009. A final foi dispultada por Manchester United e Barcelona, num jogo em que o time catalão se sagrou campeão num placar de 2 a 0 (gols de Eto'o e Messi).
Mascote
A mascote da Roma é uma loba que está, inclusive, no escudo da agremiação com seus dois filhotes. A escolha tem a ver com a história da fundação da cidade de Roma. Segundo ela, os responsáveis pelo início da construção do império foram os gêmeos Rômulo e Remo, que, quando crianças, foram alimentados por uma loba.
Site
http://www.asroma.it/
Assim, três clubes da capital (Alba, Roman e Fortitudo) se uniram e criaram a Associazone Sportiva Roma em 1927. Logo nos seus primeiros anos de disputa do Campeonato Italiano, conseguiu seu objetivo inicial. Com atletas como Fulvio Bernardini, que já era da seleção italiana, o time se aproximou do primeiro scudetto logo em 1928/29, quando ficou em terceiro na disputa regional.
Fora dos gramados, encontrava seu primeiro espaço para a prática do futebol. Foi o estádio Testaccio, utilizado pela agremiação de 1929 a 1940. Durante os anos 1930, viu a Roma brigar pelas primeiras posições na tabela. Neste período, esteve entre os três melhores do país em quatro oportunidades.
A primeira conquista de peso viria no início da década de 1940. Em 1941/42 o time venceu o Campeonato Italiano comandado em campo por Amdeo Amadei. Foi a primeira equipe do centro-sul do país a conseguir a façanha.
Só que a Segunda Guerra Mundial derrubaria a boa equipe da Roma. O clube perdeu vários jogadores no período de conflito porque estes foram convocados para o exército, e, logo após o retorno das competições, caiu para a Série B pela primeira vez em sua história, em 1950/51. Voltaria logo no ano seguinte à elite, mas demoraria para brigar novamente pelas primeiras colocações.
O primeiro sinal de recuperação viria nos anos 1960, com duas conquistas da Copa da Itália, uma em 1963/64 e outra em 1968/69. Nesta última temporada, porém, a Roma passou por um trauma. Giuliano Taccola, que no ano anterior tinha sido o grande destaque da equipe no Campeonato Italiano, sofreu um mau súbito no vestiário após uma partida contra a Sampdoria e morreu.
O acontecimento mexeu com a equipe, que caiu de rendimento nos anos seguintes. Durante toda a década de 1970, teve dificuldades para se aproximar da ponta do Campeonato Italiano, sendo que sua melhor colocação foi em 1974/75, com o terceiro lugar.
A situação começaria a mudar em 1979/80. Já com Bruno Conti e Carlo Ancelotti, o time conquistou mais uma Copa da Itália. No período de transferências daquele ano ainda faria sua melhor contratação de toda a história. O volante brasileiro Paulo Roberto Falcão, que fizera sucesso no Internacional de Porto Alegre, chegava à Roma.
O novo time não tardou a fazer sucesso. Logo na temporada 1980/81, conquistou a Copa da Itália. O maior troféu, porém, veio em 1982/83, quando a Roma conseguiu seu segundo Campeonato Italiano após 41 anos de jejum.
Desse momento até o fim da década de 1980, o clube permaneceu buscando os primeiros lugares, mas, em diversas oportunidades, ficou atrás de equipes como Juventus e Milan. As conquistas mais importantes do período, então, foram as Copas da Itália (1983/84 e 1985/86).
Os anos 1990 pareciam repetir o sucesso da década anterior. Logo em 1990/91, a Roma conquistou a Copa da Itália e chegou à final da Copa da UEFA, perdendo a decisão para o Milan. O período, porém, não foi vencedor como parecia. A Roma não conseguiu bons papéis durante vários anos, e só conseguiu novos sucessos no século XXI.
Na temporada 200/01, sob o comando de Fábio Capello, a Roma, de Francesco Totti, Cafu e Aldair, conquistou seu terceiro scudetto na história, superando Juventus nas rodadas finais do Campeonato Italiano. Essa geração ainda faria a equipe disputar outros troféus nacionais, mas a única vitória posterior foi em 2006/07, com a Copa da Itália.
Títulos
Campeonato Italiano (3) 1941/42, 1982/83 e 2000/01
Copa da Itália (8) 1963/64, 1968/69, 1979/80, 1980/81, 1983/84, 1985/86, 1990/91 e 2006/07
Hino
Roma Roma Roma
core de 'sta Città
unico grande amore
de tanta e tanta ggente
che fai sospirà.
Roma Roma Roma
lassace cantà,
da 'sta voce nasce n'coro
so' centomila voci
ciai fatto 'nnamorà.
Roma Roma bella,
t'ho dipinta io
gialla come er sole
rossa come er core mio
Roma Roma mia
nun te fà 'ncantà
tu sei nata grande
e grande hai da restà
Roma Roma Roma
core de 'sta Città
unico grande amore
de tanta e tanta gente
m'hai fatto 'nammorà
Estádio
O Estádio Olímpico (em italiano: Stadio Olimpico) é a principal e maior estrutura esportiva de Roma, localizado no complexo esportivo do Foro Itálico, na parte norte da cidade. O estádio, de propriedade do Comitê Olímpico Italiano, é destinado principalmente ao futebol (recebe as partidas de SS Lazio e AS Roma) e ao atletismo, mas ocasionalmente recebe concertos de música pop e eventos de vários gêneros. Durante sua história, o Estádio Olímpico sofre três grande mudanças:
1937, o Estádio dos Ciprestes
Na sua primeira forma o estádio (à época chamado Estádio dos Ciprestes) foi projetado e construído no âmbito do mais amplo projeto da Cidade do Esporte chamada Foro Mussolini (renomeada Foro Itálico depois da guerra). Os trabalhos começaram em 1928 e terminaram em 1937.
1953, o Estádio dos Cem-mil; 1960, o Estádio Olímpico
Em dezembro de 1950 foram abertos os canteiros para a reconstrução do Estádio Olímpico para adaptá-lo à capacidade de cem mil pessoas (por este motivo Stadio dei Centomila, como era chamado até 1960) com vistas às XVII Olimpíadas.
O estádio foi inaugurado em 17 de maio de 1953 com a partida de futebol entre as seleções nacionais de Itália e Hungria.
Durante as Olimpíadas de 1960 o estádio foi a sede das cerimônias de abertura e encerramento e das competições de atletismo.
1990, o novo Estádio Olímpico
Para o Campeonato Mundial de futebol de 1990 o Olímpico foi inteiramente demolido, à exceção da Tribuna Tevere, e reconstruído em cimento armado; as curvas foram aproximadas ao campo em nove metros. As arquibancadas foram integralmente protegidas por uma cobertura branca em estilo árabe e foram colocados assentos de plástico azul e dois novos telões. Ao fim dos trabalhos, a capacidade oficial era de 82.922 espectadores.
Na Copa do Mundo, o estádio recebeu diversas partidas, como a final entre Alemanha Ocidental e Argentina.
O estádio sediou a final da Copa dos Campeões da Europa da temporada 2008/2009. A final foi dispultada por Manchester United e Barcelona, num jogo em que o time catalão se sagrou campeão num placar de 2 a 0 (gols de Eto'o e Messi).
Mascote
A mascote da Roma é uma loba que está, inclusive, no escudo da agremiação com seus dois filhotes. A escolha tem a ver com a história da fundação da cidade de Roma. Segundo ela, os responsáveis pelo início da construção do império foram os gêmeos Rômulo e Remo, que, quando crianças, foram alimentados por uma loba.
Site
http://www.asroma.it/