Um dos clubes mais tradicionais do Brasil, o Sport Club Internacional tem, em sua fundação, uma história curiosa relacionada ao preconceito, prática muito comum no meio esportivo do início do século passado. Em 1908, a família Poppe, que veio de São Paulo para Porto Alegre, com a intenção de se estabelecer na cidade gaúcha, logo conseguiu montar seu próprio negócio e prosperar.
Porém, três jovens desta mesma família, chamados Henrique, José e Luís, queriam passar o tempo, quando não estavam se dedicando ao trabalho, praticando esportes, entre eles, o futebol. Mas os recém-chegados a Porto Alegre esbarraram na exigência dos clubes da época, que não admitiam pessoas de fora de cidade sem que se tivesse referência das mesmas. O próprio Grêmio, ainda sem nem sonhar com a rivalidade atual, não aceitou os forasteiros em seu quadro de associados.
É teu passado alvi-rubro
Porém, três jovens desta mesma família, chamados Henrique, José e Luís, queriam passar o tempo, quando não estavam se dedicando ao trabalho, praticando esportes, entre eles, o futebol. Mas os recém-chegados a Porto Alegre esbarraram na exigência dos clubes da época, que não admitiam pessoas de fora de cidade sem que se tivesse referência das mesmas. O próprio Grêmio, ainda sem nem sonhar com a rivalidade atual, não aceitou os forasteiros em seu quadro de associados.
Em meios a tantas recusas, os três rapazes decidiram criar seu próprio clube de futebol, adotando uma filosofia diferente das outras agremiações de Porto Alegre. Todos, sem exceção, poderiam fazer parte do quadro de associados, independente de nacionalidade, classe social, profissão, etc.
Com a idéia desenvolvida, não demorou muito para o clube ser fundado. Já em 1909, no dia 4 de abril, nasceu o Sport Club Internacional. O nome foi eleito por cerca de 40 pessoas, que decidiram homenagear a Internazionale de Milão, da Itália, e o time homônimo, da cidade São Paulo. O “Time do Povo”, isento de uma política preconceituosa, começava a dar seus primeiros passos rumo à glória.
Como em todo início de trajetória, o Colorado enfrentou dificuldades. O primeiro título só veio em 1913, quando o Inter venceu, de forma invicta, o torneio da Cidade de Porto Alegre, também conhecido como Campeonato Metropolitano. Feito repetido em 1914, chegando ao bicampeonato mais antigo de sua história.
Porém, mesmo com as conquistas começando a aparecer, o Inter ainda não estava completamente satisfeito. Faltava uma vitória contra o já rival Grêmio, que disputava o posto de principal time do Rio Grande do Sul com o Internacional. Mas para o tão esperado momento, os colorados tiveram que aguardar até 1915, quando de goleada (4 a 1) o time do Beira-Rio venceu seu primeiro Gre-Nal. Parecendo ter gostado da experiência, em 1916 o Inter impõe nova goleada sobre o Tricolor Gaúcho, com o dilatado placar de 6 a 1, sendo todos os seis gols da equipe marcados por um único jogador, que atendia pelo nome de Vares.
Títulos metropolitanos e goleadas nos Gren-Nais. Com o sucesso batendo à porta do clube, novas conquistas passaram a ser almejadas. Foi assim que, em 1927, o Internacional chegou à sua primeira vitória do Campeonato Estadual do Rio Grande do Sul. Em uma final emocionante contra o Grêmio de Bagé, o Colorado, liderado pelo capitão Barros, venceu por 3 a 1 e levantou a taça. Seu segundo título regional veio em 1937, três anos antes de iniciar a década marcada pelo “Rolo Compressor”.
Em 1940, o Inter montou uma grande equipe formada, inicialmente, pelos seguintes jogadores: Marcelo, Álvaro e Risada; Alfeu, Magno e Assis; Tesourinha, Russinho, Carlitos, Rui e Castilhos. Esta grande época do clube (1940-48), que venceu oito estaduais, de nove disputados, ficou com a boa imagem de papa-títulos, sendo apelidado de “Rolo Compressor”, que já que não via obstáculos e não se cansava de acumular conquistas.
Mesmo com a reformulação do elenco, no fim da década de 40, os títulos estudais continuaram a ser rotina, mas não com tanta intensidade como nos anos anteriores. Nos anos 50 e 60, o Inter disputou 20 campeonatos estaduais, conquistando o título apenas em oito oportunidades.
A década de 70 veio para lavar a alma dos torcedores colorados. Além de mais oito conquistas estaduais, sendo sete de forma seguida (1970-1976) o alvirubro gaúcho chegou ao seu primeiro título nacional, em 1975. Com um gol do ídolo Figueroa, o Inter bateu o cruzeiro por 1 a 0 e ficou com a taça do Campeonato Brasileiro daquele ano. E para aumentar ainda mais a euforia dos seguidores do clube, no ano seguinte, 1976, o time do Beira-Rio conquistou o bicampeonato brasileiro, derrotando, na final, o Corinthians por 2 a 0.
E para fechar a com chave de ouro a década, em 1979, o tricampeonato brasileiro se tornou realidade. Comum dos melhores elencos que o clube já teve, o Inter venceu, de forma invicta, o Campeonato Brasileiro de 1979. O time que derrotou o Vasco, na final, por 2 a 1, entrou em campo com a seguinte formação: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro, Bira e Mário Sérgio. Um verdadeiro time dos sonhos!
Passada a euforia das três conquistas nacionais, o Internacional atravessou toda a década de 80 sem um título de grande expressão. Os quatro títulos estaduais comemorados na época, não eram suficientes para agradar uma torcida acostumada com glórias de maior relevância.
Foi somente em 1992, que os colorados puderam novamente ver sua equipe levantando uma taça diferente que a do Estadual do Rio Grande do Sul. Em duas partidas finais emocionantes, o Inter derrotou o Fluminense na Copa do Brasil daquele ano e ficou com o título. O primeiro confronto, realizado no Maracanã, foi vencido pelos tricolores (2 a 1). No jogo de volta, valendo-se da vantagem de ter marcado um gol fora de casa, o Colorado venceu por 1 a 0 e ficou com o caneco.
Já no século 21, após novo jejum de conquistas fora de seu Estado, o Inter começou uma nova trajetória vencedora, que entrou para a história do clube. Em 2005, após ser vice-campeão brasileiro, o Colorado ganhou o direito de disputar a Libertadores da América de 2006. Oportunidade esta muito bem aproveitada pelo time do Beira-Rio.
Em uma excelente campanha, quando perdeu apenas uma partida de 14 disputadas, o Sport Club Internacional levou o título em cima do também brasileiro São Paulo. Na primeira partida da final, o Inter derrotou o time do Morumbi fora de casa, por 2 a 1, com dois gols de Rafael Sobis. No jogo de volta, disputado no Beira-Rio, o time gaúcho conseguiu um empate de 2 a 2, resultado suficiente para decretar o título do Colorado.
No mês dezembro do mesmo ano, o Inter foi até o Japão para competir no Mundial Interclubes organizado pela Fifa. Após despachar o Al-Ahly, do Egito, na semifinal (2 a 1), os colorados enfrentaram, na partida final,o todo poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Com um gol de Adriano Gabiru (36’ do 2° Tempo), o Internacional venceu por 1 a 0 e conquistou o título de maior importância de toda a sua história.
Já em 2007 o time do Beira-Rio venceu a Recopa Sul-Americana, derrotando o Pachuca, do México. No primeiro jogo, atuando como visitante, o Inter foi derrotado por 2 a 1.
Mas no jogo de volta, disputado em Porto Alegre, o Colorado goleou o time mexicano por 4 a 0, com gols de Alex, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra). Privilégio para poucos, o Sport Club Internacional conquistou a tão cobiçada Tríplice Coroa: Libertadores 2006, Mundial Interclubes 2006 e Recopa 2007.
E o que já estava bom ficou ficou ainda melhor. Em 2008, o Inter conquistou o título da Copa Sul-Americana ao superar o Estudiantes de La Plata (ARG) com um empate na prorrogação.
Com mais esse título, o Inter possui agora todos os títulos oficiais possíveis, incluindo, além das competições nacionais - campeonatos Gaúcho, Brasileiro e Copa do Brasil - uma Libertadores da América, uma Recopa e um Mundial.
Com a idéia desenvolvida, não demorou muito para o clube ser fundado. Já em 1909, no dia 4 de abril, nasceu o Sport Club Internacional. O nome foi eleito por cerca de 40 pessoas, que decidiram homenagear a Internazionale de Milão, da Itália, e o time homônimo, da cidade São Paulo. O “Time do Povo”, isento de uma política preconceituosa, começava a dar seus primeiros passos rumo à glória.
Como em todo início de trajetória, o Colorado enfrentou dificuldades. O primeiro título só veio em 1913, quando o Inter venceu, de forma invicta, o torneio da Cidade de Porto Alegre, também conhecido como Campeonato Metropolitano. Feito repetido em 1914, chegando ao bicampeonato mais antigo de sua história.
Porém, mesmo com as conquistas começando a aparecer, o Inter ainda não estava completamente satisfeito. Faltava uma vitória contra o já rival Grêmio, que disputava o posto de principal time do Rio Grande do Sul com o Internacional. Mas para o tão esperado momento, os colorados tiveram que aguardar até 1915, quando de goleada (4 a 1) o time do Beira-Rio venceu seu primeiro Gre-Nal. Parecendo ter gostado da experiência, em 1916 o Inter impõe nova goleada sobre o Tricolor Gaúcho, com o dilatado placar de 6 a 1, sendo todos os seis gols da equipe marcados por um único jogador, que atendia pelo nome de Vares.
Títulos metropolitanos e goleadas nos Gren-Nais. Com o sucesso batendo à porta do clube, novas conquistas passaram a ser almejadas. Foi assim que, em 1927, o Internacional chegou à sua primeira vitória do Campeonato Estadual do Rio Grande do Sul. Em uma final emocionante contra o Grêmio de Bagé, o Colorado, liderado pelo capitão Barros, venceu por 3 a 1 e levantou a taça. Seu segundo título regional veio em 1937, três anos antes de iniciar a década marcada pelo “Rolo Compressor”.
Em 1940, o Inter montou uma grande equipe formada, inicialmente, pelos seguintes jogadores: Marcelo, Álvaro e Risada; Alfeu, Magno e Assis; Tesourinha, Russinho, Carlitos, Rui e Castilhos. Esta grande época do clube (1940-48), que venceu oito estaduais, de nove disputados, ficou com a boa imagem de papa-títulos, sendo apelidado de “Rolo Compressor”, que já que não via obstáculos e não se cansava de acumular conquistas.
Mesmo com a reformulação do elenco, no fim da década de 40, os títulos estudais continuaram a ser rotina, mas não com tanta intensidade como nos anos anteriores. Nos anos 50 e 60, o Inter disputou 20 campeonatos estaduais, conquistando o título apenas em oito oportunidades.
A década de 70 veio para lavar a alma dos torcedores colorados. Além de mais oito conquistas estaduais, sendo sete de forma seguida (1970-1976) o alvirubro gaúcho chegou ao seu primeiro título nacional, em 1975. Com um gol do ídolo Figueroa, o Inter bateu o cruzeiro por 1 a 0 e ficou com a taça do Campeonato Brasileiro daquele ano. E para aumentar ainda mais a euforia dos seguidores do clube, no ano seguinte, 1976, o time do Beira-Rio conquistou o bicampeonato brasileiro, derrotando, na final, o Corinthians por 2 a 0.
E para fechar a com chave de ouro a década, em 1979, o tricampeonato brasileiro se tornou realidade. Comum dos melhores elencos que o clube já teve, o Inter venceu, de forma invicta, o Campeonato Brasileiro de 1979. O time que derrotou o Vasco, na final, por 2 a 1, entrou em campo com a seguinte formação: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro, Bira e Mário Sérgio. Um verdadeiro time dos sonhos!
Passada a euforia das três conquistas nacionais, o Internacional atravessou toda a década de 80 sem um título de grande expressão. Os quatro títulos estaduais comemorados na época, não eram suficientes para agradar uma torcida acostumada com glórias de maior relevância.
Foi somente em 1992, que os colorados puderam novamente ver sua equipe levantando uma taça diferente que a do Estadual do Rio Grande do Sul. Em duas partidas finais emocionantes, o Inter derrotou o Fluminense na Copa do Brasil daquele ano e ficou com o título. O primeiro confronto, realizado no Maracanã, foi vencido pelos tricolores (2 a 1). No jogo de volta, valendo-se da vantagem de ter marcado um gol fora de casa, o Colorado venceu por 1 a 0 e ficou com o caneco.
Já no século 21, após novo jejum de conquistas fora de seu Estado, o Inter começou uma nova trajetória vencedora, que entrou para a história do clube. Em 2005, após ser vice-campeão brasileiro, o Colorado ganhou o direito de disputar a Libertadores da América de 2006. Oportunidade esta muito bem aproveitada pelo time do Beira-Rio.
Em uma excelente campanha, quando perdeu apenas uma partida de 14 disputadas, o Sport Club Internacional levou o título em cima do também brasileiro São Paulo. Na primeira partida da final, o Inter derrotou o time do Morumbi fora de casa, por 2 a 1, com dois gols de Rafael Sobis. No jogo de volta, disputado no Beira-Rio, o time gaúcho conseguiu um empate de 2 a 2, resultado suficiente para decretar o título do Colorado.
No mês dezembro do mesmo ano, o Inter foi até o Japão para competir no Mundial Interclubes organizado pela Fifa. Após despachar o Al-Ahly, do Egito, na semifinal (2 a 1), os colorados enfrentaram, na partida final,o todo poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Com um gol de Adriano Gabiru (36’ do 2° Tempo), o Internacional venceu por 1 a 0 e conquistou o título de maior importância de toda a sua história.
Já em 2007 o time do Beira-Rio venceu a Recopa Sul-Americana, derrotando o Pachuca, do México. No primeiro jogo, atuando como visitante, o Inter foi derrotado por 2 a 1.
Mas no jogo de volta, disputado em Porto Alegre, o Colorado goleou o time mexicano por 4 a 0, com gols de Alex, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra). Privilégio para poucos, o Sport Club Internacional conquistou a tão cobiçada Tríplice Coroa: Libertadores 2006, Mundial Interclubes 2006 e Recopa 2007.
E o que já estava bom ficou ficou ainda melhor. Em 2008, o Inter conquistou o título da Copa Sul-Americana ao superar o Estudiantes de La Plata (ARG) com um empate na prorrogação.
Com mais esse título, o Inter possui agora todos os títulos oficiais possíveis, incluindo, além das competições nacionais - campeonatos Gaúcho, Brasileiro e Copa do Brasil - uma Libertadores da América, uma Recopa e um Mundial.
No começo do ano de 2008, o Internacional participou da Copa Dubai, nos Emirados Árabes. Em sua partida de estréia, o clube venceu o Stuttgart, da Alemanha, por 1-0 (gol de Alex) e classificou-se para as finais da competição. Na decisão, o Colorado derrotou a forte equipe italiana da Internazionale de Milão por 2 a 1 (gols de Fernandão e Nilmar) e conquistou o título.
No mesmo ano, o clube foi campeão do Campeonato Gaúcho, após dois anos sem conquistar a competição. Na primeira partida da decisão, o Colorado foi derrotado pelo Juventude por 1-0, em Caxias do Sul. Na partida decisiva, no Beira-Rio, um placar histórico: 8 a 1 para o Internacional, com três gols de Fernandão e os demais assinalados por Danny Morais, Alex, Nilmar, Índio e até mesmo pelo goleiro Clemer (de pênalti, no final do jogo). A vitória rendeu ao clube o 38° título e consolidou o Internacional como o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho.
No fim do ano, o Inter ainda obteve um título inédito para o futebol nacional: a Copa Sul-Americana de 2008, da qual fora campeão invicto, com 5 vitórias e 5 empates. Foi o quarto título internacional oficial do clube: Libertadores, Mundial, Recopa e agora, Sul-Americana, este último nenhum clube brasileiro havia conquistado. Com isto, o Internacional tornou-se, ao lado do Boca Juniors, da Argentina, um dos dois clubes a possuir todos os títulos oficiais que um clube da América do Sul pode almejar.
Ainda em 2008, o clube lançou uma campanha visando de cem mil associados até a data seu centenário do Clube, em abril de 2009.
2009 - Centenário
O Internacional iniciou o ano de seu Centenário conquistando o Campeonato Gaúcho de forma invicta, vencendo o turno (Taça Fernando Carvalho) e o returno (Taça Fábio Koff), sem a necessidade de disputar a final. Porém, perdeu dois títulos na seqüência: a Copa do Brasil, onde chegou à final e perdeu para o Corinthians, e a Recopa Sul-Americana, onde classificara-se automaticamente à final ao vencer a Copa Sul-Americana, mas acabou perdendo o título para a LDU de Quito.
Em julho de 2009, o clube aingiu a meta dos 100 mil sócios, tornando-se o sexto entre os clubes com maior número de associados no mundo.
Em 5 de agosto de 2009, o Internacional conquistou a Copa Suruga Bank, disputada no Japão. A decisão foi contra o clube japonês Oita Trinita e o colorado venceu por 2 a 1, com gols de Alecsandro e Andrezinho.
No mesmo ano, o clube foi campeão do Campeonato Gaúcho, após dois anos sem conquistar a competição. Na primeira partida da decisão, o Colorado foi derrotado pelo Juventude por 1-0, em Caxias do Sul. Na partida decisiva, no Beira-Rio, um placar histórico: 8 a 1 para o Internacional, com três gols de Fernandão e os demais assinalados por Danny Morais, Alex, Nilmar, Índio e até mesmo pelo goleiro Clemer (de pênalti, no final do jogo). A vitória rendeu ao clube o 38° título e consolidou o Internacional como o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho.
No fim do ano, o Inter ainda obteve um título inédito para o futebol nacional: a Copa Sul-Americana de 2008, da qual fora campeão invicto, com 5 vitórias e 5 empates. Foi o quarto título internacional oficial do clube: Libertadores, Mundial, Recopa e agora, Sul-Americana, este último nenhum clube brasileiro havia conquistado. Com isto, o Internacional tornou-se, ao lado do Boca Juniors, da Argentina, um dos dois clubes a possuir todos os títulos oficiais que um clube da América do Sul pode almejar.
Ainda em 2008, o clube lançou uma campanha visando de cem mil associados até a data seu centenário do Clube, em abril de 2009.
2009 - Centenário
O Internacional iniciou o ano de seu Centenário conquistando o Campeonato Gaúcho de forma invicta, vencendo o turno (Taça Fernando Carvalho) e o returno (Taça Fábio Koff), sem a necessidade de disputar a final. Porém, perdeu dois títulos na seqüência: a Copa do Brasil, onde chegou à final e perdeu para o Corinthians, e a Recopa Sul-Americana, onde classificara-se automaticamente à final ao vencer a Copa Sul-Americana, mas acabou perdendo o título para a LDU de Quito.
Em julho de 2009, o clube aingiu a meta dos 100 mil sócios, tornando-se o sexto entre os clubes com maior número de associados no mundo.
Em 5 de agosto de 2009, o Internacional conquistou a Copa Suruga Bank, disputada no Japão. A decisão foi contra o clube japonês Oita Trinita e o colorado venceu por 2 a 1, com gols de Alecsandro e Andrezinho.
Títulos
Campeonato Brasileiro): (3) 1975, 1976 e 1979.
Copa do Brasil: (1) 1992.
Campeonato Gaúcho: (39)
1927, 1934, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955, 1961, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1981, 1982, 1983, 1984, 1991, 1992, 1994, 1997, 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009.
1927, 1934, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955, 1961, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1981, 1982, 1983, 1984, 1991, 1992, 1994, 1997, 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009.
Campeonato da cidade de Porto Alegre: (24) 1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1920, 1922, 1927, 1934, 1936, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955 e 1972.
Taça Libertadores da América: (1)2006.
Mundial Interclubes FIFA: (1) 2006.
Recopa Sul-Americana: (1) 2007.
Copa Sul-Americana: (1) 2008.
Hino
Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil
É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul
Estádio
A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio.
Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.
Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.
Além de ser o maior estádio do Sul do país e o oitavo nacionalmente, se encontra entre os 100 maiores estádios do mundo. Também é o terceiro maior estádio particular do Brasil, ficando atrás apenas do Estádio do Morumbi, do São Paulo e o Estádio Arruda, do Santa Cruz.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio.
Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.
Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.
Além de ser o maior estádio do Sul do país e o oitavo nacionalmente, se encontra entre os 100 maiores estádios do mundo. Também é o terceiro maior estádio particular do Brasil, ficando atrás apenas do Estádio do Morumbi, do São Paulo e o Estádio Arruda, do Santa Cruz.
Capacidade 58.306 torcedores
Recorde de Público 106.554 (Seleção Gaúcha 3 x 3 Seleção Brasileira - 17 de Junho de 1972)
Recorde de Público 106.554 (Seleção Gaúcha 3 x 3 Seleção Brasileira - 17 de Junho de 1972)
O primeiro jogo sediado no Beira-Rio foi um amistoso do Internacional contra o Benfica de Portugal, de astros como Eusébio e Torres. O primeiro gol do estádio foi marcado por Claudiomiro. Eusébio empatou a partida,mas O jogo terminou 2x1 para o Internacional no dia 6 de abril de 1969, com o segundo gol sendo marcado pelo jogador colorado Gilson Porto.
Mascote
Também conhecido como “Time do Povo“, na década de 50 foi criado, para representar o clube, por dois jornais de Porto Alegre, uma personagem negrinho, cheio de ginga e malandragem. Posteriormente, o cartunista Ziraldo, inspirado na imagem anterior, desenhou para o Internacional um Saci, figura clássica do folclore brasileiro, que acabou sendo adotado pelo clube como sua mascote oficial.