O Santos surgiu em 1912, por iniciativa de atletas da cidade litorânea, que pretendiam praticar o novo esporte sem ter de se deslocar para São Paulo. Sem muita demora, então, resolveram lembrar a cidade e fundar uma nova agremiação. Apenas um detalhe era curioso naquela iniciativa: diferente do que acontece hoje, as cores oficiais eram azul e branco, em homenagem ao Clube da Concórdia, local onde foram realizadas as primeiras reuniões.
Apesar de não estar situado na capital, o time, que no início de sua história ocupou-se com amistosos contra adversários locais, foi logo convidado a participar da Liga Paulista de Futebol, um dos campeonatos estaduais da época.
Campeonato Paulista (17): 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006 e 2007.
Taça Brasil (5): 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965.
Campeonato Brasileiro (2): 2002 e 2004.
Taça Libertadores da América (2): 1962 e 1963.
Mundial Interclubes (2): 1962 e 1963.
Apesar de não estar situado na capital, o time, que no início de sua história ocupou-se com amistosos contra adversários locais, foi logo convidado a participar da Liga Paulista de Futebol, um dos campeonatos estaduais da época.
A participação não foi das melhores. Contra os grandes, como Paulistano e Germânia, o Santos sofria e era goleado. Dedicava-se até mais ao Campeonato Santista, que vencia com facilidade. Passou a pensar mais no Estadual somente na década de 20, quando começaram a surgir jogadores de maior qualidade no time da Baixada.
Feitiço e Araken Patusca, por exemplo, chegaram à final do campeonato de 1927 formando um ataque ímpar, com mais de 100 gols marcados. Foram derrotados, porém, pelo Palmeiras na decisão. Nos dois anos seguintes, voltariam a perder o título na decisão, mas sem o mesmo brilho.
A qualidade da equipe caiu com a saída de algumas dessas estrelas. Foi justamente após a volta de Araken Patusca que o time conseguiu seu primeiro grande título. Em 1935, venceu o Campeonato Paulista após decisão contra o Corinthians. Depois do troféu inicial, veio um hiato de conquistas.
Foram 20 anos sem que o Santos figurasse entre os principais clubes do Estado. O recomeço foi apenas na década de 50, quando a diretoria começou a montar um time de qualidade. Com Pepe e Zito, o Alvinegro (que à época já vestia branco) foi campeão paulista pela segunda vez em 1955, e repetiu a façanha no ano seguinte.
O maior evento do ano de 1956 na Vila Belmiro, no entanto, não foi o título estadual. Naquela temporada chegou ao clube aquele que seria o maior jogador de futebol de todos os tempos. Pelé veio de Bauru para Santos e logo se tornaria profissional.
Sua ascensão foi tão rápida que, em 1958, ele já era titular do Brasil campeão mundial na Suécia. Pelo Santos, era só o começo de um enorme período de glórias. Foram 11 Paulistas (1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), 5 Taças Brasil (de 1961 a 1965) e inúmeras conquistas internacionais.
Os maiores títulos de todos, porém, vieram bem no começo da década de 60, mais precisamente em 1962 e 1963, quando venceu a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes. Na competição continental, foram derrotados Peñarol, do Uruguai, e Boca Juniors, da Argentina. Na disputa do Mundial, caíram os poderosos Benfica e Milan em jogos memoráveis.
Foi um tempo glorioso para os torcedores do Santos. A equipe, que antes tinha brilhos esporádicos, passou a ser a mais importante de todo o planeta, foi base da seleção brasileira e conquistou todos os títulos que podia. Isso porque o esquadrão não se resumia a Pelé.
Calvet, Carlos Alberto Torres, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Jair da Rosa Pinto, Almir Pernambuquinho e Lima foram alguns dos craques que vestiram a camisa branca naquele período e ajudaram a escrever a história do Santos. O sonho começou a acabar, logicamente, com a perda de Pelé para o futebol norte-americano, em 1974.
A partir daquele momento, o Santos passou a conviver com a sua nova realidade. Conseguiu um título paulista em 1978, com os chamados “Meninos da Vila”, jovens revelações que colocaram o Alvinegro no lugar mais alto do pódio estadual.
Feitiço e Araken Patusca, por exemplo, chegaram à final do campeonato de 1927 formando um ataque ímpar, com mais de 100 gols marcados. Foram derrotados, porém, pelo Palmeiras na decisão. Nos dois anos seguintes, voltariam a perder o título na decisão, mas sem o mesmo brilho.
A qualidade da equipe caiu com a saída de algumas dessas estrelas. Foi justamente após a volta de Araken Patusca que o time conseguiu seu primeiro grande título. Em 1935, venceu o Campeonato Paulista após decisão contra o Corinthians. Depois do troféu inicial, veio um hiato de conquistas.
Foram 20 anos sem que o Santos figurasse entre os principais clubes do Estado. O recomeço foi apenas na década de 50, quando a diretoria começou a montar um time de qualidade. Com Pepe e Zito, o Alvinegro (que à época já vestia branco) foi campeão paulista pela segunda vez em 1955, e repetiu a façanha no ano seguinte.
O maior evento do ano de 1956 na Vila Belmiro, no entanto, não foi o título estadual. Naquela temporada chegou ao clube aquele que seria o maior jogador de futebol de todos os tempos. Pelé veio de Bauru para Santos e logo se tornaria profissional.
Sua ascensão foi tão rápida que, em 1958, ele já era titular do Brasil campeão mundial na Suécia. Pelo Santos, era só o começo de um enorme período de glórias. Foram 11 Paulistas (1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), 5 Taças Brasil (de 1961 a 1965) e inúmeras conquistas internacionais.
Os maiores títulos de todos, porém, vieram bem no começo da década de 60, mais precisamente em 1962 e 1963, quando venceu a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes. Na competição continental, foram derrotados Peñarol, do Uruguai, e Boca Juniors, da Argentina. Na disputa do Mundial, caíram os poderosos Benfica e Milan em jogos memoráveis.
Foi um tempo glorioso para os torcedores do Santos. A equipe, que antes tinha brilhos esporádicos, passou a ser a mais importante de todo o planeta, foi base da seleção brasileira e conquistou todos os títulos que podia. Isso porque o esquadrão não se resumia a Pelé.
Calvet, Carlos Alberto Torres, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Jair da Rosa Pinto, Almir Pernambuquinho e Lima foram alguns dos craques que vestiram a camisa branca naquele período e ajudaram a escrever a história do Santos. O sonho começou a acabar, logicamente, com a perda de Pelé para o futebol norte-americano, em 1974.
A partir daquele momento, o Santos passou a conviver com a sua nova realidade. Conseguiu um título paulista em 1978, com os chamados “Meninos da Vila”, jovens revelações que colocaram o Alvinegro no lugar mais alto do pódio estadual.
Depois de mais um breve hiato, o clube voltou a sonhar com vôos mais altos no começo da década de 80, quando, com Serginho Chulapa e Pita como principais estrelas, foi vice-campeão do Brasileiro de 1983 e ganhou o Paulista do ano seguinte. A fase durou pouco, e culminou no pior período da história da agremiação.
Foram nada menos que 18 anos sem títulos relevantes. Durante toda a década de 90, o máximo que a equipe conseguiu foi colecionar fracassos e frustrações. A maior delas em 1995, quando o time de Giovanni, Camanducaia, Jamelli, Narciso e Gallo perdeu a final do Brasileiro para o Botafogo de Túlio e Donizete Pantera.
Aquela decisão ficou marcada pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas, que anulou um gol legal santista e validou um irregular carioca, gerando muita insatisfação por parte da equipe da Vila Belmiro.
Com o insucesso, veio mais um período de recesso. Até o começo do século 21, parecia não haver alternativa para a equipe, que já havia caído em diferentes competições com elencos de todos os tipos. Em 2002, quando a diretoria não tinha mais recursos financeiros para o futebol, o clube entregou o Campeonato Brasileiro nos pés de promessas incertas como Robinho e Diego e atletas que já estavam há algum tempo na Vila sem sucesso, como Renato e Elano.
O resultado mudou toda a história recente do Santos. Com um futebol surpreendente, os novos “Meninos da Vila” venceram o Campeonato Brasileiro com propriedade, derrotando os favoritos São Paulo, Grêmio e Corinthians na fase final.
Com publicidade e atenção da mídia renovada, além de talento no campo, o Santos passou a almejar sonhos mais altos. Foi vice-campeão da Copa Libertadores e do Brasileiro em 2003, e conquistou novamente o Nacional em 2004, já com uma equipe mais modificada.
Os recursos captados nesse período mudaram a realidade alvinegra. De coadjuvante do fim do século 20, passou a favorito constante nos tempos atuais. Com uma estrutura ampliada e mais organização extra-campo, passou a figurar sempre entre as principais equipes do Brasil. Em termos de títulos, porém, ainda caminha a passos curtos, tendo vencido apenas dois Campeonatos Paulistas (2006 e 2007).
Foram nada menos que 18 anos sem títulos relevantes. Durante toda a década de 90, o máximo que a equipe conseguiu foi colecionar fracassos e frustrações. A maior delas em 1995, quando o time de Giovanni, Camanducaia, Jamelli, Narciso e Gallo perdeu a final do Brasileiro para o Botafogo de Túlio e Donizete Pantera.
Aquela decisão ficou marcada pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas, que anulou um gol legal santista e validou um irregular carioca, gerando muita insatisfação por parte da equipe da Vila Belmiro.
Com o insucesso, veio mais um período de recesso. Até o começo do século 21, parecia não haver alternativa para a equipe, que já havia caído em diferentes competições com elencos de todos os tipos. Em 2002, quando a diretoria não tinha mais recursos financeiros para o futebol, o clube entregou o Campeonato Brasileiro nos pés de promessas incertas como Robinho e Diego e atletas que já estavam há algum tempo na Vila sem sucesso, como Renato e Elano.
O resultado mudou toda a história recente do Santos. Com um futebol surpreendente, os novos “Meninos da Vila” venceram o Campeonato Brasileiro com propriedade, derrotando os favoritos São Paulo, Grêmio e Corinthians na fase final.
Com publicidade e atenção da mídia renovada, além de talento no campo, o Santos passou a almejar sonhos mais altos. Foi vice-campeão da Copa Libertadores e do Brasileiro em 2003, e conquistou novamente o Nacional em 2004, já com uma equipe mais modificada.
Os recursos captados nesse período mudaram a realidade alvinegra. De coadjuvante do fim do século 20, passou a favorito constante nos tempos atuais. Com uma estrutura ampliada e mais organização extra-campo, passou a figurar sempre entre as principais equipes do Brasil. Em termos de títulos, porém, ainda caminha a passos curtos, tendo vencido apenas dois Campeonatos Paulistas (2006 e 2007).
Títulos
Campeonato Paulista (17): 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006 e 2007.
Taça Brasil (5): 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965.
Campeonato Brasileiro (2): 2002 e 2004.
Taça Libertadores da América (2): 1962 e 1963.
Mundial Interclubes (2): 1962 e 1963.
Estádio
O Estádio Urbano Caldeira, mais conhecido como Vila Belmiro, é o maior estádio de futebol da Baixada Santista e abriga o Santos FC, um dos maiores clubes de futebol no Brasil que foi fundado em 14 de Abril de 1912 e revelou diversos craques para o mundo, como o ídolo mundial Rei Pelé.
O estádio na Vila Belmiro foi construído em 1916 e é um dos estádios mais velhos do Brasil e tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas. Está localizado na rua Princesa Isabel, 77, perto de onde encontra-se o Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.
O estádio na Vila Belmiro foi construído em 1916 e é um dos estádios mais velhos do Brasil e tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas. Está localizado na rua Princesa Isabel, 77, perto de onde encontra-se o Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.
O Santos Futebol Clube, logo após sua fundação, realizava seus treinos em um campo localizado no Bairro do Macuco. Como o gramado não tinha as dimensões oficiais mínimas, seus jogos eram disputados no terreno onde hoje está a "Igreja Coração de Maria", na avenida Ana Costa.
O campo no entanto, era utilizado também por outros clubes da cidade. Em 1915, a situação chegava a um limite, obrigando o clube a rejeitar visitas de clubes internacionais, inclusive.
Para resolver o problema, os dirigentes passaram a procurar terrenos na cidade. Em 31 de maio de 1916, uma Assembléia Geral aprovou a compra de uma área de 16.500 metros quadrados, no Bairro da Vila Belmiro.
E no dia 12 de outubro daquele ano, o sonho se torna realidade com a inauguração da praça de esportes da Vila Belmiro. O primeiro jogo, foi realizado 10 dias depois, contra o Ypiranga, válido pelo Campeonato Paulista. O Santos venceu por 2-1, sendo Adolfo Millon Jr. o autor do primeiro gol no estádio.
O campo no entanto, era utilizado também por outros clubes da cidade. Em 1915, a situação chegava a um limite, obrigando o clube a rejeitar visitas de clubes internacionais, inclusive.
Para resolver o problema, os dirigentes passaram a procurar terrenos na cidade. Em 31 de maio de 1916, uma Assembléia Geral aprovou a compra de uma área de 16.500 metros quadrados, no Bairro da Vila Belmiro.
E no dia 12 de outubro daquele ano, o sonho se torna realidade com a inauguração da praça de esportes da Vila Belmiro. O primeiro jogo, foi realizado 10 dias depois, contra o Ypiranga, válido pelo Campeonato Paulista. O Santos venceu por 2-1, sendo Adolfo Millon Jr. o autor do primeiro gol no estádio.
Hino
Agora quem dá bola é o SantosO Santos é o novo campeãoGlorioso alvinegro praianoCampeão absoluto desse ano
Santos, Santos sempre SantosDentro ou fora do alçapãoJogue o que jogarÉs o leão do marSalve o nosso campeão
Santos, Santos sempre SantosDentro ou fora do alçapãoJogue o que jogarÉs o leão do marSalve o nosso campeão
Mascote
A mascote do Santos é a baleia orca. Um dos motivos da escolha do animal como representante da agremiação é a presença esporádica desta espécie no litoral santista. Atualmente, a diretoria divulga o Baleião e a Baleinha, que ficam na beira do gramado animando os torcedores antes dos jogos na Vila Belmiro.
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