A história do São Paulo Futebol Clube começa muito antes da sua fundação oficial, que aconteceu em 1935. A semente da agremiação começou a ser plantada no início do século 20, quando foi fundado o Clube Atlético Paulistano, que, nos primeiros anos do futebol brasileiro, dominou o cenário do estado.
Quando se retirou do esporte, em 1929, o time somava nada menos do que 11 títulos paulistas, e um tetracampeonato em 1916, 1917, 1918 e 1919, feito inédito até os dias atuais. A agremiação deixou o futebol por manter-se fiel ao amadorismo, na época em que todos os rivais optaram pela profissionalização. O Paulistano resolveu, então, fechar as portas da modalidade no fim dos anos 1920.
Campeonato Paulista: (22) 1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000, 2002 e 2005.
Com capacidade para 73.501 pessoas, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, também conhecido como Estádio do Morumbi, foi inaugurado em 2 de outubro de 1960 com o estádio ainda inacabado e sua primeira partida foi entre São Paulo Futebol Clube e Sporting Lisboa de Portugal, sendo a partida vencida pelos donos da casa pelo placar de 1 a 0. O gol dessa partida foi marcado pelo jogador Peixinho. Em um cruzamento, ele mergulhou para cabecear a bola próximo do chão. Desde então essa jogada ficou conhecida no Brasil como "gol de peixinho".
A inauguração total se deu em 25 de janeiro de 1970 em uma partida entre o Tricolor Paulista e o Porto, também de Portugal, que terminou empatada em 1 a 1 com gols de Vieira Nunes para o Porto e Miruca para o São Paulo.
É o terceiro maior estádio do Brasil, sendo o primeiro entre os estádios particulares. É também o oitavo maior estádio pertencente a um clube no mundo e está na 38ª. colocação geral.
Quando se retirou do esporte, em 1929, o time somava nada menos do que 11 títulos paulistas, e um tetracampeonato em 1916, 1917, 1918 e 1919, feito inédito até os dias atuais. A agremiação deixou o futebol por manter-se fiel ao amadorismo, na época em que todos os rivais optaram pela profissionalização. O Paulistano resolveu, então, fechar as portas da modalidade no fim dos anos 1920.
Alguns dirigentes, no entanto, resolveram aderir às novas regras, e partiram para a fundação de uma nova agremiação, logo no ano seguinte. Para isso, uniram-se com outros “herdeiros” da Associação Atlética das Palmeiras, que também havia encerrado suas atividades no futebol. No acordo, o Paulistano entrava com a cor vermelha e craques como Araken Patusca, Friedenreich e Waldemar de Brito, enquanto a A.A.P. cederia o preto e o branco da camisa e a Chácara da Floresta, estádio que seria usado pelo novo time, o São Paulo Futebol Clube.
A equipe, que ficou conhecida como São Paulo da Floresta, teve sucesso rápido nos gramados, conquistando o primeiro Paulista de sua história em 1931. O afobamento dos cartolas, no entanto, fez com que a equipe passasse por dificuldades financeiras, e encerrasse suas atividades em 1935 após uma fusão sem sucesso com o Clube de Regatas Tietê.
Mais uma vez, os dirigentes buscaram uma nova solução para os torcedores, e recriaram o São Paulo Futebol Clube. Ligado à forças antigas como Paulistano e Palmeiras, o time conseguiu entrar logo de cara na disputa do Campeonato Estadual, mas sem sucesso. Nos primeiros cinco anos, o único resultado expressivo foi um vice em 1938, perdendo a final para o Corinthians.
Crescimento mesmo aconteceu apenas nos anos 1940, quando o São Paulo trouxe seu primeiro grande reforço na história. Por uma fortuna na época (200 contos de réis), Leônidas da Silva, estrela do futebol carioca da década anterior, chegou do Flamengo em 1942. Bauer, Luizinho, Sastre, Rui e Teixeirinha também abrilhantaram a equipe, que ficou conhecida como “Rolo Compressor”.
O time venceu o primeiro título logo em 1943, derrotando o Palmeiras na decisão. Aquele, aliás, foi o “campeonato da moeda”. A história é que, antes da disputa, os dirigentes se reuniram na Federação Paulista de Futebol e, brincando, disseram que decidiriam o vencedor jogando uma moeda para o alto.
Caso desse cara, seria o Palmeiras, ou Corinthians, se fosse coroa. Pela conversa, a taça só iria para o São Paulo se a moeda caísse em pé. Após o fim da disputa, na comemoração do título tricolor, um carro alegórico com uma grande moeda em pé desfilou pelas ruas.
Aquele não seria o único título da geração. Em 1945, 1946, 1948 e 1949, o time voltou a subir no lugar mais alto do pódio, com novos nomes como Ponce de León e Mauro Ramos. Fora dos gramados, a agremiação sofria com graves crises financeiras, apesar do sucesso nas quatro linhas.
A solução encontrada pelos dirigentes são-paulinos foi a construção de um novo estádio. O time, que à época atuava em um campo no Canindé, buscou seu próprio espaço no recém-inaugurado bairro do Morumbi, e passaria a dedicar a maior parte de suas finanças ao empreendimento.
Isso, a princípio, não prejudicou o time, que continuava a contar com grandes craques. Na década de 50, por exemplo, o Tricolor trouxe do Rio de Janeiro o meia Zizinho, para somar forças com Poy, Gino e Canhoteiro. Juntos, conquistaram o Paulista de 1957, com vitória por 3 a 1 sobre o arqui-rival Corinthians.
A equipe, que ficou conhecida como São Paulo da Floresta, teve sucesso rápido nos gramados, conquistando o primeiro Paulista de sua história em 1931. O afobamento dos cartolas, no entanto, fez com que a equipe passasse por dificuldades financeiras, e encerrasse suas atividades em 1935 após uma fusão sem sucesso com o Clube de Regatas Tietê.
Mais uma vez, os dirigentes buscaram uma nova solução para os torcedores, e recriaram o São Paulo Futebol Clube. Ligado à forças antigas como Paulistano e Palmeiras, o time conseguiu entrar logo de cara na disputa do Campeonato Estadual, mas sem sucesso. Nos primeiros cinco anos, o único resultado expressivo foi um vice em 1938, perdendo a final para o Corinthians.
Crescimento mesmo aconteceu apenas nos anos 1940, quando o São Paulo trouxe seu primeiro grande reforço na história. Por uma fortuna na época (200 contos de réis), Leônidas da Silva, estrela do futebol carioca da década anterior, chegou do Flamengo em 1942. Bauer, Luizinho, Sastre, Rui e Teixeirinha também abrilhantaram a equipe, que ficou conhecida como “Rolo Compressor”.
O time venceu o primeiro título logo em 1943, derrotando o Palmeiras na decisão. Aquele, aliás, foi o “campeonato da moeda”. A história é que, antes da disputa, os dirigentes se reuniram na Federação Paulista de Futebol e, brincando, disseram que decidiriam o vencedor jogando uma moeda para o alto.
Caso desse cara, seria o Palmeiras, ou Corinthians, se fosse coroa. Pela conversa, a taça só iria para o São Paulo se a moeda caísse em pé. Após o fim da disputa, na comemoração do título tricolor, um carro alegórico com uma grande moeda em pé desfilou pelas ruas.
Aquele não seria o único título da geração. Em 1945, 1946, 1948 e 1949, o time voltou a subir no lugar mais alto do pódio, com novos nomes como Ponce de León e Mauro Ramos. Fora dos gramados, a agremiação sofria com graves crises financeiras, apesar do sucesso nas quatro linhas.
A solução encontrada pelos dirigentes são-paulinos foi a construção de um novo estádio. O time, que à época atuava em um campo no Canindé, buscou seu próprio espaço no recém-inaugurado bairro do Morumbi, e passaria a dedicar a maior parte de suas finanças ao empreendimento.
Isso, a princípio, não prejudicou o time, que continuava a contar com grandes craques. Na década de 50, por exemplo, o Tricolor trouxe do Rio de Janeiro o meia Zizinho, para somar forças com Poy, Gino e Canhoteiro. Juntos, conquistaram o Paulista de 1957, com vitória por 3 a 1 sobre o arqui-rival Corinthians.
Aquela geração foi uma exceção em tempos de construção do Morumbi. No período mais importante das obras, a década de 60, o clube não venceu praticamente nada. Apesar de ter contado com craques como Roberto Dias (o principal deles), não obtinha os mesmos resultados de outrora. Só depois da conclusão do Morumbi, no início dos anos 70, é que o São Paulo voltou a dar alegrias a sua torcida.
Com Gérson, Pedro Rocha, e Forlán, o Tricolor começou a sonhar, inclusive, com a glória nacional. Venceu, em 1970 e 1971 o bicampeonato paulista. Em 1971, foi finalista do Brasileirão, perdendo o título para o Atlético-MG.
O sonho, porém, não tinha terminado. Com uma renovação na equipe, apareciam jovens como Muricy, Zé Carlos e Serginho Chulapa, que garantiram ao São Paulo o Paulista de 1975, vencido contra a Portuguesa. Essa base, com Waldir Peres no gol, foi mais longe em 1977, ao superar o Atlético-MG (invicto na competição) na decisão do Campeonato Brasileiro. Era o primeiro grande título da agremiação, que, aos poucos, começava a voltar suas forças mais para jovens talentosos e menos para craques consagrados.
Esse processo foi acentuado na década de 80. Depois de conquistar muitos títulos com ídolos em fim de carreira como Zizinho e Gérson, o São Paulo se voltou para contratações menos espalhafatosas, como Renato (conhecido como “Pé Murcho” pelo chute fraco) e Careca, que vinham do Guarani. Grandes nomes também tinham espaço, como Paulo César e Mário Sérgio. Na defesa, a maior dupla da história da agremiação: Oscar e Dario Pereyra.
Naquele período, venceu os Paulistas de 1980 e 1981 e, principalmente, o de 1985, com a equipe que ficou conhecida como “Menudos”, em referência à banda adolescente de sucesso na época. Falcão, de volta do Roma, da Itália, Careca, Silas e Müller comandaram o São Paulo campeão.
Essa base fez mais no ano seguinte. No Campeonato Brasileiro, superou o Guarani em uma das finais mais emocionantes da história. Já na prorrogação, Careca empatou o jogo, que estava 3 a 2 para os campineiros. Nos pênaltis, conquistou seu segundo troféu nacional.
Afirmado como um dos principais clubes do país, o São Paulo passou a sonhar mais alto. Queria a América para depois ganhar o mundo. Conseguiu aos poucos. Primeiro veio o Paulista de 1989, já com Mário Tilico e Bobô. Em compensação, teve a perda do título nacional para o Vasco.
Contratou, então, o técnico Telê Santana, com um “projeto Libertadores”. Em 1990, mais uma chance no Brasileiro. A final perdida contra o Corinthians, no entanto, aumentou a pressão sobre a comissão técnica tricolor, que era cobrada por resultados, que vieram no ano seguinte. Em decisão apertada, contra a surpresa Bragantino, um empate por 0 a 0 garantiu a taça, que classificou o clube à Libertadores.
Uma vez na competição continental, o São Paulo tomou gosto. Craques como Raí, Leonardo, Zetti, Cafu e Müller faziam parte do esquadrão, que venceu o Newell’s Old Boys, da Argentina, na decisão por pênaltis, com o camisa 1 são-paulino sobrando. No fim do ano, em Tóquio, veio o primeiro Mundial Interclubes, em uma virada espetacular sobre o poderoso Barcelona, com direito a dois gols de Raí.
O desempenho acima da média seria repetido em 1993. Mais uma vez campeão da Libertadores, desta vez com mais facilidade, sobre a Universidad Católica, do Chile. Já sem Raí, foi de novo ao Japão para mais um encontro poderoso. O Milan fez jogo duro, empatou duas vezes depois de estar atrás no marcador, mas acabou sendo derrotado pelo gol de Müller, nos últimos minutos.
A busca pelo tri, que parecia impensável dois anos antes, estava próximo. Bastava ao time vencer o Vélez Sarsfield do paraguaio Chilavert e a decisão do Mundial no Japão. O São Paulo, porém, acabou sendo derrotado nos pênaltis. Começava a acabar a era Telê. O clube demorou anos para se acostumar à nova realidade.
Viveu de Campeonatos Paulistas até a metade da primeira década de século 21, e teve de conviver com a pecha de “pipoqueiros” pelas perdas constantes em decisões. Tudo isso foi esquecido em 2005. Sob o comando do goleiro Rogério Ceni, o time, que ainda tinha Mineiro, Lugano, Josué e Júnior, venceu a Copa Libertadores pela terceira vez após final com o Atlético-PR. No fim do ano, mais um triunfo no Japão, desta vez sobre os ingleses do Liverpool.
Conquistar o mundo continuava nos planos do São Paulo, mas dois insucessos na Libertadores fizeram o clube, sob o comando do ex-jogador Muricy Ramalho, voltar-se para o Campeonato Brasileiro. Com um time aguerrido e uma estrutura acima da média, foi bicampeão nacional, em 2006 e 2007, e tricampeão em 2008.
Com Gérson, Pedro Rocha, e Forlán, o Tricolor começou a sonhar, inclusive, com a glória nacional. Venceu, em 1970 e 1971 o bicampeonato paulista. Em 1971, foi finalista do Brasileirão, perdendo o título para o Atlético-MG.
O sonho, porém, não tinha terminado. Com uma renovação na equipe, apareciam jovens como Muricy, Zé Carlos e Serginho Chulapa, que garantiram ao São Paulo o Paulista de 1975, vencido contra a Portuguesa. Essa base, com Waldir Peres no gol, foi mais longe em 1977, ao superar o Atlético-MG (invicto na competição) na decisão do Campeonato Brasileiro. Era o primeiro grande título da agremiação, que, aos poucos, começava a voltar suas forças mais para jovens talentosos e menos para craques consagrados.
Esse processo foi acentuado na década de 80. Depois de conquistar muitos títulos com ídolos em fim de carreira como Zizinho e Gérson, o São Paulo se voltou para contratações menos espalhafatosas, como Renato (conhecido como “Pé Murcho” pelo chute fraco) e Careca, que vinham do Guarani. Grandes nomes também tinham espaço, como Paulo César e Mário Sérgio. Na defesa, a maior dupla da história da agremiação: Oscar e Dario Pereyra.
Naquele período, venceu os Paulistas de 1980 e 1981 e, principalmente, o de 1985, com a equipe que ficou conhecida como “Menudos”, em referência à banda adolescente de sucesso na época. Falcão, de volta do Roma, da Itália, Careca, Silas e Müller comandaram o São Paulo campeão.
Essa base fez mais no ano seguinte. No Campeonato Brasileiro, superou o Guarani em uma das finais mais emocionantes da história. Já na prorrogação, Careca empatou o jogo, que estava 3 a 2 para os campineiros. Nos pênaltis, conquistou seu segundo troféu nacional.
Afirmado como um dos principais clubes do país, o São Paulo passou a sonhar mais alto. Queria a América para depois ganhar o mundo. Conseguiu aos poucos. Primeiro veio o Paulista de 1989, já com Mário Tilico e Bobô. Em compensação, teve a perda do título nacional para o Vasco.
Contratou, então, o técnico Telê Santana, com um “projeto Libertadores”. Em 1990, mais uma chance no Brasileiro. A final perdida contra o Corinthians, no entanto, aumentou a pressão sobre a comissão técnica tricolor, que era cobrada por resultados, que vieram no ano seguinte. Em decisão apertada, contra a surpresa Bragantino, um empate por 0 a 0 garantiu a taça, que classificou o clube à Libertadores.
Uma vez na competição continental, o São Paulo tomou gosto. Craques como Raí, Leonardo, Zetti, Cafu e Müller faziam parte do esquadrão, que venceu o Newell’s Old Boys, da Argentina, na decisão por pênaltis, com o camisa 1 são-paulino sobrando. No fim do ano, em Tóquio, veio o primeiro Mundial Interclubes, em uma virada espetacular sobre o poderoso Barcelona, com direito a dois gols de Raí.
O desempenho acima da média seria repetido em 1993. Mais uma vez campeão da Libertadores, desta vez com mais facilidade, sobre a Universidad Católica, do Chile. Já sem Raí, foi de novo ao Japão para mais um encontro poderoso. O Milan fez jogo duro, empatou duas vezes depois de estar atrás no marcador, mas acabou sendo derrotado pelo gol de Müller, nos últimos minutos.
A busca pelo tri, que parecia impensável dois anos antes, estava próximo. Bastava ao time vencer o Vélez Sarsfield do paraguaio Chilavert e a decisão do Mundial no Japão. O São Paulo, porém, acabou sendo derrotado nos pênaltis. Começava a acabar a era Telê. O clube demorou anos para se acostumar à nova realidade.
Viveu de Campeonatos Paulistas até a metade da primeira década de século 21, e teve de conviver com a pecha de “pipoqueiros” pelas perdas constantes em decisões. Tudo isso foi esquecido em 2005. Sob o comando do goleiro Rogério Ceni, o time, que ainda tinha Mineiro, Lugano, Josué e Júnior, venceu a Copa Libertadores pela terceira vez após final com o Atlético-PR. No fim do ano, mais um triunfo no Japão, desta vez sobre os ingleses do Liverpool.
Conquistar o mundo continuava nos planos do São Paulo, mas dois insucessos na Libertadores fizeram o clube, sob o comando do ex-jogador Muricy Ramalho, voltar-se para o Campeonato Brasileiro. Com um time aguerrido e uma estrutura acima da média, foi bicampeão nacional, em 2006 e 2007, e tricampeão em 2008.
Títulos
Campeonato Paulista: (22) 1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000, 2002 e 2005.
Torneio Rio-São Paulo: (1) 2001.
Campeonato Brasileiro: (6) 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008.
Taça Libertadores da América: (3) 1992, 1993 e 2005.
Mundial Interclubes: (3) 1992, 1993 e 2005.
Copa Conmebol: (1) 1994.
Supercopa dos Campeões da Libertadores: (1) 1993.
Campeonato Brasileiro: (6) 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008.
Taça Libertadores da América: (3) 1992, 1993 e 2005.
Mundial Interclubes: (3) 1992, 1993 e 2005.
Copa Conmebol: (1) 1994.
Supercopa dos Campeões da Libertadores: (1) 1993.
Estádio
Com capacidade para 73.501 pessoas, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, também conhecido como Estádio do Morumbi, foi inaugurado em 2 de outubro de 1960 com o estádio ainda inacabado e sua primeira partida foi entre São Paulo Futebol Clube e Sporting Lisboa de Portugal, sendo a partida vencida pelos donos da casa pelo placar de 1 a 0. O gol dessa partida foi marcado pelo jogador Peixinho. Em um cruzamento, ele mergulhou para cabecear a bola próximo do chão. Desde então essa jogada ficou conhecida no Brasil como "gol de peixinho".
A inauguração total se deu em 25 de janeiro de 1970 em uma partida entre o Tricolor Paulista e o Porto, também de Portugal, que terminou empatada em 1 a 1 com gols de Vieira Nunes para o Porto e Miruca para o São Paulo.
É o terceiro maior estádio do Brasil, sendo o primeiro entre os estádios particulares. É também o oitavo maior estádio pertencente a um clube no mundo e está na 38ª. colocação geral.
Hino
O hino do São Paulo Futebol Clube — composto por Porfírio da Paz em 1935 e oficializado em 1942 — passou por diversas alterações até chegar à atual estrutura.
A criação do hino foi um tanto quanto atípica e comovente. Porfírio da Paz em 1935, à época tenente da Força Pública e farmacêutico, acabara de ser informado que perderia sua casa por falta de pagamento e por conta do nervosismo, cantarolava uma canção entoando o nome do clube do qual era apaixonado. Mais tarde e mais calmo, pôs no papel a letra que viria a ser o hino do São Paulo Futebol Clube.
A criação do hino foi um tanto quanto atípica e comovente. Porfírio da Paz em 1935, à época tenente da Força Pública e farmacêutico, acabara de ser informado que perderia sua casa por falta de pagamento e por conta do nervosismo, cantarolava uma canção entoando o nome do clube do qual era apaixonado. Mais tarde e mais calmo, pôs no papel a letra que viria a ser o hino do São Paulo Futebol Clube.
No lançamento do hino em 1942 e contando com diversos segmentos esportivos, Porfírio apresentou o então hino do clube. Mas uma das estrofes em particular, a sétima, causou certas interpretações errôneas. Ela continha a rima «Do Palmeiras também trazes» em referência à A.A. das Palmeiras, clube este que se fundiu ao Paulistano para formar o Tricolor Paulista. Porém o Palestra Itália havia alterado seu nome para Palmeiras o que fez gerar toda uma confusão.
Porfírio então substituiu a palavra "Palmeiras" pela palavra "Floresta", região onde se localizava o São Paulo e muitos outros clubes da época ficando, pois, «Da Floresta também trazes». Por não haver uma ligação estreita com o clube, Porfírio viu-se obrigado a remodelar totalmente a estrofe. Deixando a sétima estrofe do hino da maneira como a conhecemos hoje. O estribilho também fora mudado acrescentando-se o advérbio "já".
Depois de mudado quase que por completo, no dia 29 de abril de 1966, Porfírio pediu licença em uma reunião no Egrégio Conselho Deliberativo para que pudesse cantar o hino definitivo do clube. Aproveitou a ocasião para também doar todos os direitos autorais ao Tricolor do Morumbi.
Porfírio então substituiu a palavra "Palmeiras" pela palavra "Floresta", região onde se localizava o São Paulo e muitos outros clubes da época ficando, pois, «Da Floresta também trazes». Por não haver uma ligação estreita com o clube, Porfírio viu-se obrigado a remodelar totalmente a estrofe. Deixando a sétima estrofe do hino da maneira como a conhecemos hoje. O estribilho também fora mudado acrescentando-se o advérbio "já".
Depois de mudado quase que por completo, no dia 29 de abril de 1966, Porfírio pediu licença em uma reunião no Egrégio Conselho Deliberativo para que pudesse cantar o hino definitivo do clube. Aproveitou a ocasião para também doar todos os direitos autorais ao Tricolor do Morumbi.
Salve o Tricolor Paulista!
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro(2x)
Ó Tricolor!
Ó Tricolor!
Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
São teus guias brasileiros
São teus guias brasileiros
Que te amam ternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente(2x)
Ó Tricolor!
Ó Tricolor!
Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
Trazes glórias luminosas
Trazes glórias luminosas
Do Paulistão Imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional(2x)
Ó Tricolor!
Ó Tricolor!
Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
São Paulo clube querido
São Paulo clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e as tuas glórias
Tem honra e resplendor(2x)
Ó Tricolor!
Ó Tricolor!
Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
Tuas cores gloriosas
Tuas cores gloriosas
Despertam um amor febril
Pela terra bandeirantes
Honra e glória do Brasil(2x)
Ó Tricolor!
Ó Tricolor!
Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
Mascote
Como não poderia deixar de ser, a mascote do São Paulo é o santo que dá nome à cidade e ao clube. Atualmente a figura é utilizada, inclusive, como forma de animar os torcedores durante os jogos no Morumbi.
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