Nas primeiras décadas de existência, o clube disputava apenas campeonatos amadores e regionais pelo interior do Estado. A equipe é uma das maiores vencedoras da região centro-oeste de Minas Gerais, com 26 títulos de campeonato de juniores.
Em 1961, 31 após a fundação, a equipe fez sua melhor campanha em estaduais, terminando a competição na segunda colocação.
Neste campeonato , o time de Divinópolis perdeu o título, que seria o mais importante de sua história, nas últimas rodadas. O certame era disputado em pontos corridos e na antepenúltima jornada a equipe foi derrotada por 2 a 1 para o Atlético-MG, com uma atuação polêmica do árbitro da partida, que validou os dois gols do Galo convertidos de maneira duvidosa.
Três anos após o vice, o clube venceu o Atlético-MG na final e conquistou pela primeira e única vez o Torneio Início de Minas Gerais, em 1964. A competição antecede o Campeonato Mineiro e é disputado pelas equipes da elite do futebol estadual.
No Estadual de Minas Gerais de 1979, a agremiação mais uma vez deixou seu nome na história do futebol mineiro e fez do atacante Fernando Roberto o artilheiro da competição. Com 15 gols naquele torneio, ele até hoje é lembrado pelo seu feito.
Dois anos depois, em 1981, o Guarani fez sua melhor campanha em campeonatos nacionais. O time terminou a Taça Bronze, equivalente a Série C do Campeonato Brasileiro, na quarta colocação. Como o regulamento na época era diferente e passou por muitas mudanças, o Tamanduá não obteve o acesso à Série B.
Entre os inícios das décadas de 80 e 90, o time amargou dez anos na segunda divisão mineira, devido a uma confusa parceria com o Atlético-MG. O acordo entre as partes envolvia o intercâmbio de jogadores entre as duas equipes, mas o Galo “passou a perna” no alvirrubro, ficando com os melhores atletas revelados pelo Bugre e vendendo os outros. O time não recebeu nenhum centavo e, por falta de recursos financeiros, entrou em crise, caindo para a terceira divisão do Estado.
O clube deu a volta por cima em 1994, quando se sagrou campeão da Terceira Divisão do Campeonato Mineiro, ascendendo ao segundo escalão do futebol estadual. A equipe venceu o hexagonal final da competição e ergueu o caneco. Era o começo da caminhada rumo a divisão principal do futebol do estado.Para este campeonato, foram inscritas 10 equipes de todo o estado, muitas delas de história e tradição no futebol estadual.
O Guarani continuou se reerguendo e fazendo boas campanhas, até que em 2000 foi vice-campeão do Módulo II do Campeonato Mineiro e retornou à elite do futebol no Estado, após muitos anos nas divisões inferiores.
Em 2001, no seu retorno à Série A do futebol Mineiro, o alvirrubro não foi bem e conquistou apenas quatro pontos em 11 jogos, encerrando o certame na última colocação. Com a péssima campanha, o Tamanduá caiu de divisão mais uma vez.
No ano seguinte, o Bugre voltou a jogar bem e conquistou a segunda divisão Mineira. A equipe fez excelente campanha na primeira fase e assegurou o título no hexagonal final.
No ano de 2003, o Guarani disputou mais uma vez a primeira divisão e encerrou o sobe-desce no campeonato estadual. O time terminou a competição na décima colocação e se manteve entre os “grandes” do Estado.
Desde então, o clube de Divinópolis permanece na elite do futebol mineiro, mas sempre lutando contra o rebaixamento. Em 2009, realiza péssima campanha, e é rebaixado.
TÍTULOS
1 Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: 2002.
1 Campeonato Mineiro da Terceira Divisão: 1994
ESTÁDIO
Farião
Nome oficial: Waldemar Teixeira de FariasCapacidade: 4.500 espectadores
Inauguração: 20 de setembro de 1996
Recorde de Público: 6.200 (Guarani 0 x 3 Cruzeiro - 11/02/2006)
HINO
Autor: Itamar de Oliveira
Pinta em cores de vermelho e branco
a bandeira do tamanduá
bolas de ouro alvirubro do meu Guará
E lá se vão nossos heróis
buscar vitórias para servir,
meu sentimento meu alimento
coração de Guarani.
Pelo prazer, de te querer
o teu nome é imortal.
O mascote do Guarani é um tamanduá. O animal foi escolhido por ser o predador da formiga, nome de um time rival, da cidade homônima, vizinha a Divinópolis. Por causa dessa rivalidade, o mamífero foi eleito símbolo do clube