O Comerciário Esporte Clube, ou time do centro, foi fundado em 13 de maio de 1947, embaixo de uma figueira na Praça Nereu Ramos, por um grupo de rapazes, na maioria com 18 anos, moradores do centro, considerados pelos adversários como os filhinhos de papai. Essa foi a primeira vez que o centro da cidade possuía um time de futebol.
No dia 15 de maio do mesmo ano, aconteceu a primeira partida do recém-fundado clube. O adversário foi o já tradicional São Paulo Futebol Clube, da Vila Operária e o jogo aconteceu no Estádio do Ouro Preto. O placar não poderia ter sido outro e a jovem equipe foi derrotada por 4x0. Lédio Búrigo (comentarista esportivo local), um dos fundadores, atuou como lateral direito.
A primeira bola do time foi comprada por 17 contos e 500 réis e o primeiro terno era listrado de azul e branco, adquirindo após uma coleta no comércio. No dia 08 de junho do mesmo ano, as duas equipes voltariam a se defrontarem no mesmo local. O time do São Paulo voltou a aplicar uma goleada, desta vez por 4x1, sendo que o quarto-zagueiro Carlitos, foi o autor do primeiro gol do time do centro. A vitória só apareceu na terceira partida, também diante do São Paulo Futebol Clube. O placar foi de 3x2 para o Comerciário. A primeira viagem foi para Siderópolis onde o time foi enfrentar o Grêmio Esportivo Macedo Soares. A equipe azul conquistou um honroso empate fora de casa, analisado por todos como uma grande vitória. O primeiro troféu do Comerciário foi conquistado na cidade de Siderópolis, em 8 de fevereiro de 1949. O time era considerado a zebra do torneio, pois era o caçula da região. Em 1949 aconteceu a primeira grande conquista do time do centro. A equipe azul e branca derrotou o Atlético Operário em duas oportunidades (3x1 e 6x1), conquistando assim o seu primeiro título da LARM (Liga Atlética da Região Mineira). O esquadrão campeão formou com: Mário, Colombi, Vante, Muricy e Zoile; Ary, Carlitos e Eraldo; Detefon, Aníbal e Bigode. Em 1950, repetindo a mesma base, tornou-se bicampeão da LARM, novamente derrotando de novo o Atlético Operário. Neste ano o título foi decidido também nos tribunais da Federação Catarinense de Futebol. O primeiro tricampeonato foi conquistado em 1951, com uma campanha invejável: o Comerciário venceu 20 partidas das 28 disputadas, empatou 4 e perdeu 4. Em 1955 o clube inaugurava o Estádio Heriberto Hülse (atual estádio do Criciúma Esporte Clube). O Comerciário voltaria a conquistar o campeonato da LARM nos anos 1957 e 1958 e foi também o "Campeão da Cidade de Criciúma" em 1955. Na década de 60, surgiu o Metropol, equipe criada pelo forte grupo Empresarial Freitas-Guglielmi, que viria a ser um ferrenho adversário, na maioria das vezes imbatível. Nos anos 60 o Comerciário, por ser considerado time dos filhinhos de papai, dos ricos do centro da cidade, foi muito discriminado pelos demais clubes da cidade. Naquela época todos queriam tirar uma lasquinha do time do Centro. Para reverter a imagem do "mais odiado", foi realizado uma eleição para escolher o time mais querido da Região. O plebiscito aconteceu no dia 14 de março de 1964. Na apuração deu o Comerciário. A principal façanha do time do centro, foi a conquista do Estadual, que aconteceu no ano 1968. Naquele tempo estava despontando para o futebol nacional o ponteiro Valdomiro Vaz Franco, que depois veio a ser um dos grandes ídolos do Internacional de Porto Alegre. Esse título ainda teve que ser conquistado em uma partida extra, contra o Caxias de Joinville, realizada em Florianópolis, no estádio Adolfo Konder. O time campeão foi: Batista, Alemão, Lili, Conti e Toco; Bita, Ivanzinho e Sado; Valdomiro, Chiquinho e Bossinha. O Caxias foi derrotado por 2x0, e a vitória ratificou o título ao Comerciário.
Em 1970, atingido por uma séria crise financeira, o Comerciário Esporte Clube, foi obrigado a encerrar suas atividades no departamento de futebol profissional, só retornando a disputar o campeonato catarinense em 1977.
No ano de 1978, o Comerciário começou a passar por uma profunda transformação. No dia 17 de março daquele ano, acontecia a mudança do nome, passando a se chamar CRICIÚMA ESPORTE CLUBE. Com isso, o time do centro, começava a virar o time da cidade. A primeira partida como Criciúma E. C. aconteceu no dia 2 de abril de 1978, contra o Marcílio Dias, no estádio Heriberto Hülse. O jogo terminou empatado em 0x0 e o novo clube atuou com : Ney, Tadeu, Otávio, Cláudio (Veneza) e Valdeci; Serrano, Osmar e Luizinho; Paulo Borges (Taquito), Laerte e Dirceu (Paulinho). O primeiro gol do Criciúma Esporte Clube foi assinado por Laerte. no empate de 1x1 diante do mesmo Marcílio Dias, em Itajaí, dois dias após a primeira partida. No dia 16 de abril acontecia a primeira vitória do novo clube, contra o Concordiense, por 2x0 no estádio Heriberto Hülse, sendo os dois gols assinados por Ademir.
Mas devido à manutenção das cores azul e branco, o clube não conseguia atrair os torcedores dos extintos Atlético Operário, Metropol, Ouro Preto, Boa Vista e dos clubes das cores do uniforme. O estudo das cores realizado por Carlos Ernesto Lacombe, também o compositor do Hino do Clube, agradou a todos. Assim em 13 de maio de 1984, o Criciúma estreava e empatava em 2x2 contra o Joinville, o seu novo uniforme, nas cores Amarelo, preto e branco (uniforme atual). O amarelo representa a riqueza da região, o preto representa o carvão e o branco a cor que predominava em todos os clubes da região mineira.
Na ocasião também foi mostrado o novo distintivo do clube. O Criciúma já no seu primeiro ano de vida conquistava o vice-campeonato, perdendo na decisão para o Joinville. O primeiro amistoso com equipe de grande expressão do Futebol Nacional aconteceu no dia 25 de fevereiro de 1982, contra o Flamengo que acabara de conquistar o título de Campeão Mundial no Japão. O time carioca compareceu completo com Zico, Júnior, Adílio, entre outros. O jogo terminou com a vitória do Criciúma por 4x2. O Criciúma atuou com: Zé Carlos, Assis, Eduardo, Larry e Álvaro; Edmar, Luiz Freire e Paulinho; Mica (Naldo), Vargas (Dagoberto) e Anchieta (Rodrigues). Os gols foram assinalados por Vargas (2), Luiz Freire e Naldo.
fonte: http://timesdosulcatarinense.futblog.com.br
No dia 15 de maio do mesmo ano, aconteceu a primeira partida do recém-fundado clube. O adversário foi o já tradicional São Paulo Futebol Clube, da Vila Operária e o jogo aconteceu no Estádio do Ouro Preto. O placar não poderia ter sido outro e a jovem equipe foi derrotada por 4x0. Lédio Búrigo (comentarista esportivo local), um dos fundadores, atuou como lateral direito.
A primeira bola do time foi comprada por 17 contos e 500 réis e o primeiro terno era listrado de azul e branco, adquirindo após uma coleta no comércio. No dia 08 de junho do mesmo ano, as duas equipes voltariam a se defrontarem no mesmo local. O time do São Paulo voltou a aplicar uma goleada, desta vez por 4x1, sendo que o quarto-zagueiro Carlitos, foi o autor do primeiro gol do time do centro. A vitória só apareceu na terceira partida, também diante do São Paulo Futebol Clube. O placar foi de 3x2 para o Comerciário. A primeira viagem foi para Siderópolis onde o time foi enfrentar o Grêmio Esportivo Macedo Soares. A equipe azul conquistou um honroso empate fora de casa, analisado por todos como uma grande vitória. O primeiro troféu do Comerciário foi conquistado na cidade de Siderópolis, em 8 de fevereiro de 1949. O time era considerado a zebra do torneio, pois era o caçula da região. Em 1949 aconteceu a primeira grande conquista do time do centro. A equipe azul e branca derrotou o Atlético Operário em duas oportunidades (3x1 e 6x1), conquistando assim o seu primeiro título da LARM (Liga Atlética da Região Mineira). O esquadrão campeão formou com: Mário, Colombi, Vante, Muricy e Zoile; Ary, Carlitos e Eraldo; Detefon, Aníbal e Bigode. Em 1950, repetindo a mesma base, tornou-se bicampeão da LARM, novamente derrotando de novo o Atlético Operário. Neste ano o título foi decidido também nos tribunais da Federação Catarinense de Futebol. O primeiro tricampeonato foi conquistado em 1951, com uma campanha invejável: o Comerciário venceu 20 partidas das 28 disputadas, empatou 4 e perdeu 4. Em 1955 o clube inaugurava o Estádio Heriberto Hülse (atual estádio do Criciúma Esporte Clube). O Comerciário voltaria a conquistar o campeonato da LARM nos anos 1957 e 1958 e foi também o "Campeão da Cidade de Criciúma" em 1955. Na década de 60, surgiu o Metropol, equipe criada pelo forte grupo Empresarial Freitas-Guglielmi, que viria a ser um ferrenho adversário, na maioria das vezes imbatível. Nos anos 60 o Comerciário, por ser considerado time dos filhinhos de papai, dos ricos do centro da cidade, foi muito discriminado pelos demais clubes da cidade. Naquela época todos queriam tirar uma lasquinha do time do Centro. Para reverter a imagem do "mais odiado", foi realizado uma eleição para escolher o time mais querido da Região. O plebiscito aconteceu no dia 14 de março de 1964. Na apuração deu o Comerciário. A principal façanha do time do centro, foi a conquista do Estadual, que aconteceu no ano 1968. Naquele tempo estava despontando para o futebol nacional o ponteiro Valdomiro Vaz Franco, que depois veio a ser um dos grandes ídolos do Internacional de Porto Alegre. Esse título ainda teve que ser conquistado em uma partida extra, contra o Caxias de Joinville, realizada em Florianópolis, no estádio Adolfo Konder. O time campeão foi: Batista, Alemão, Lili, Conti e Toco; Bita, Ivanzinho e Sado; Valdomiro, Chiquinho e Bossinha. O Caxias foi derrotado por 2x0, e a vitória ratificou o título ao Comerciário.
Em 1970, atingido por uma séria crise financeira, o Comerciário Esporte Clube, foi obrigado a encerrar suas atividades no departamento de futebol profissional, só retornando a disputar o campeonato catarinense em 1977.
No ano de 1978, o Comerciário começou a passar por uma profunda transformação. No dia 17 de março daquele ano, acontecia a mudança do nome, passando a se chamar CRICIÚMA ESPORTE CLUBE. Com isso, o time do centro, começava a virar o time da cidade. A primeira partida como Criciúma E. C. aconteceu no dia 2 de abril de 1978, contra o Marcílio Dias, no estádio Heriberto Hülse. O jogo terminou empatado em 0x0 e o novo clube atuou com : Ney, Tadeu, Otávio, Cláudio (Veneza) e Valdeci; Serrano, Osmar e Luizinho; Paulo Borges (Taquito), Laerte e Dirceu (Paulinho). O primeiro gol do Criciúma Esporte Clube foi assinado por Laerte. no empate de 1x1 diante do mesmo Marcílio Dias, em Itajaí, dois dias após a primeira partida. No dia 16 de abril acontecia a primeira vitória do novo clube, contra o Concordiense, por 2x0 no estádio Heriberto Hülse, sendo os dois gols assinados por Ademir.
Mas devido à manutenção das cores azul e branco, o clube não conseguia atrair os torcedores dos extintos Atlético Operário, Metropol, Ouro Preto, Boa Vista e dos clubes das cores do uniforme. O estudo das cores realizado por Carlos Ernesto Lacombe, também o compositor do Hino do Clube, agradou a todos. Assim em 13 de maio de 1984, o Criciúma estreava e empatava em 2x2 contra o Joinville, o seu novo uniforme, nas cores Amarelo, preto e branco (uniforme atual). O amarelo representa a riqueza da região, o preto representa o carvão e o branco a cor que predominava em todos os clubes da região mineira.
Na ocasião também foi mostrado o novo distintivo do clube. O Criciúma já no seu primeiro ano de vida conquistava o vice-campeonato, perdendo na decisão para o Joinville. O primeiro amistoso com equipe de grande expressão do Futebol Nacional aconteceu no dia 25 de fevereiro de 1982, contra o Flamengo que acabara de conquistar o título de Campeão Mundial no Japão. O time carioca compareceu completo com Zico, Júnior, Adílio, entre outros. O jogo terminou com a vitória do Criciúma por 4x2. O Criciúma atuou com: Zé Carlos, Assis, Eduardo, Larry e Álvaro; Edmar, Luiz Freire e Paulinho; Mica (Naldo), Vargas (Dagoberto) e Anchieta (Rodrigues). Os gols foram assinalados por Vargas (2), Luiz Freire e Naldo.
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