
A cisão fora motivada por desentendimento entre o presidente e o capitão da equipe Manuel Fernandes da Silva, o Fernandinho, quando em reunião da diretoria discutia-se determinado artigo do Estado do Clube. A oposição de Fernandinho encontrou guarita entre seus companheiros de equipe, da qual faziam parte, entre outros, o Sr. José Marçal dos Anjos, de tradicional família Manauense, que em solidariedade o acompanharam na saída do Manaós Sporting.
Assim, lá 13 de janeiro daquele ano, fundou-se em uma casa familiar sonhada na Avenida 7 de setembro, próximo a Prefeitura Municipal, uma associação esportiva com o nome Eleven Nacional.
Era precisamente por interesse meramente esportivo que nascia um Clube alicerçando sua vida nos gramados sob o calor de uma torcida que viria a ser mais impetuosa, a mais vibrante, a mais numerosa da terra de Ajuricaba.
Mais tarde, o novo clube já estruturado teve o nome mudado para Onze Nacional: isso em virtude de critica formulada pelo professor Coreolano Durand, Nacionalino autêntico que dirigia a Manuel Fernandes da Silva, não compreender que um clube que vedava a entrada em seu plantel de qualquer jogador que não fosse brasileiro nato, tivesse palavra estrangeira no seu próprio nome.
A primeira sede do Nacional foi instalada na gestão dos Senhores José Onando Mendes e Cel.Leopoldo Matos: presidente e vice-presidente e estava localizado na estrada , hoje avenida, Epaminodas. Somente em 1930, na Rua Saldanha Marinho é que o onze passou a denomina-se Nacional Futebol Clube.
Desde 1916, quando começou a disputar o campeonato amazonense amador, conquistou 37 títulos estaduais, 19 a mais que seu mais tradicional adversário, o Rio Negro. Alguns enfileirados, como o pentacampeonato, em 1920, o hexa em 1981 e o tetra, em 1986.
A primeira conquista fora de casa, veio com o gol histórico de Pepeta contra o Grêmio Maringá, em pleno Maracanã, na preliminar entre Brasil e Venezuela, em 24 de agosto de 1969. Em meados da década de 70, começou a preparar um pulo mais alto, quando trouxe, do Atlético Mineiro, os juniores Toninho Cerezzo, Paulo Izidoro e Campos.
Em 1981, conquista o torneio do Pacto Amazônico. Mas, despontou mesmo, entre 1984 e 1986, quando Aderbal Lana comandou o time dos sonhos da maioria dos nacionalinos: Reginaldo; China, Paulo Galvão (hoje auxiliar-técnico), Murica e Luiz Florêncio; Cláudio Barbosa, Sérgio Duarte, Helinho e Carlos Alberto Garcia; Dario e Edú. De “quebra”, tinha Bendelak, Marinho Macapá, Hidalgo e Jorginho, entre outros.Com esse poderio, o Nacional desconheceu a força de times consagrados, como Internacional (2 a 1), Atlético Mineiro (2 a 1), Palmeiras (1 a 0).
O Nacional honra-se possuir a hegemonia do pebol caboclo nas datas históricas; campeão do centenário da independência do Brasil: campeão do centenário da elevação do Amazonas á categoria de província: do cinqüentenário de Fundação; Da primeira taça da Amazônia; e do primeiro campeonato profissional.
Tudo isso foi conseguindo graças ao esforço de suas diretorias onde pontilharam homens de escol como Cizeno Sarmento: Severiano Nunes, Amadeu Melo, Marçal do anjos e muitos outros, da obrigação de seus atletas e da crença iluminada de sua imensa torcida.
Assim, são transcorridos 95 anos e o clube das massas continua sua trajetória brilhante ganhando-se quando o nome do Amazonas desportivo reclama sua presença, reconhecendo o valor de seus co-irmãos e mostrando-se sempre jubiloso em contar com o entusiasmo incessantemente renovado das gerações mais novas, que são de fato, o sustentáculo de sua vida, e a razão de ser de sua glória.
Títulos:
Campeão da Copa do Rei Fahad no Marrocos em 1984.
Campeão da Taça Pacto Amazônico em 1981
Hino
O Hino do Nacional FC, fora composto pelo desportista Flávio de Souza, sendo um dos hinos mais bonitos do Brasil.
Nacional, Nacional, Nacional
Meu glorioso pavilhão
Nos encoraja para a luta com ardor e união,
Mais querido e sempre amado
Pela sua tradição de campeão,
Sempre consagrado no gramado
Ô clube amado Nacional do meu coração.
Vamos a luta,
lutar para vencer
Se for preciso lutar até morrer
Lutar com disciplina e destemor
Mostra pra todo o mundo o teu valor,
Tua torcida estará sempre ao teu lado,
Sempre fiél meu clube adorado,
Tua estrela azul
É meu símbolo de glória,
Avante Nacional para a vitória
Estádio
O Estádio Vivaldo Lima, também conhecido como Vivaldão, é o maior estádio de futebol de Manaus, Amazonas, e, juntamente com o Estádio Ismael Benigno, atende a vários times do estado.
O Vivaldão tem capacidade para 52.000 pessoas. O estádio faz parte do setor esportivo de Manaus, que engloba a moderna Vila Olímpica, a Arena Poliesportiva e o Sambódromo.
Possui sistema de som importado da Bélgica, catracas eletrônicas e o gramado tem sistema de irrigação automático com drenagens verticais e horizontais. Ganhou um novo placar eletrônico em dezembro de 2006, que foi oficialmente inaugurado em 14 de fevereiro de 2007, no jogo entre Fast e Vasco da Gama, válido pela Copa do Brasil; custou R$ 30 mil ao governo do estado.Inauguração do estádio em 5 de abril de 1970, com a realização de dois jogos de futebol. Inicialmente entre as seleções B (reservas) do Brasil e do Amazonas, e logo a seguir entre as seleções A (titulares). Nos dois jogos a Seleção Brasileira venceu por 4 a 1. Este evento foi presenciado pelo presidente da FIFA, Stanley Rous, e pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, João Havelange. Os quatro gols da seleção B do Brasil foram marcados por Dadá Maravilha.
Público recorde 56.950 (9 de março de 1980)
Fast 0 x 0 Cosmos
Mascote
A mascote do Nacional é um leão azul. O animal foi escolhido como um dos símbolos do clube por sua força e valentia, características que todo nacionalino deve ter. Além disso, a cor do animal foi escolhida por predominar no uniforme do time
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