Começou disputando as competições do futebol amador promovidas pela Federação Mineira de Futebol. Em 1947 construiu seu estádio e pediu inscrição no Campeonato da Cidade de 1948. O ingresso no certame era complicado, pois dependia da aprovação dos clubes . A inscrição do Renascença não foi aceita, pois temiam que os seus jogos causassem déficit nas arrecadações. Em 1958 a Federação Mineira de Futebol aceitou a inscrição de diversos clubes, dentre eles o Renascença. Devido ao grande número de inscritos, houve a necessidade de se organizar um torneio eliminatório para definir as equipes que iriam disputar o Estadual. O Renascença perdeu a 8a vaga para o Cruzeiro e ficou fora do certame. Em 1959, voltou a disputar o Torneio Classificatório e conseguiu uma das vagas para o Campeonato.
Disputou os Campeonatos Mineiros de 1959 (9º); 1960 (10º); 1961 (11º); 1962 (10º); 1963 (11º); 1964 (11º); 1965 (11º) e 1966 (12º), quando foi rebaixado para a 2a Divisão.
Seu maior momento de glória ocorreu em 25 de maio de 1961. Naquele dia, o Renascença, comandado pelo ex-zagueiro Gérson dos Santos, conquistou a terceira edição da Copa Belo Horizonte, ao vencer o Atlético por 2 a 0, no Estádio do Barro Preto (o Galo fora campeão em 1959 e o Cruzeiro, em 1960). A equipe foi campeã sem levar gol em nenhum dos cinco jogos, contra Cruzeiro, Atlético, América, Sete de Setembro e uma seleção do Departamento de Futebol Amador da Federação Mineira de Futebol.
Subitamente, o modesto clube fez com que o populoso Bairro da Renascença passasse a ser alvo das atenções e simpatias de todo o público esportivo de Belo Horizonte. Mas, em quase uma década, não conseguiu sucesso no Campeonato Mineiro, sempre com campanhas apagadas, com exceção de 1963, quando conquistou o Torneio Início, disputado no Estádio da Alameda após vencer, sempre nos pênaltis, Cruzeiro, Siderúrgica e Atlético. No mesmo ano, comandado por Mário Celso de Abreu, conseguiu terminar em 3° lugar o campeonato mineiro.
Um fato curioso ocorreu em 1965. No Torneio Início, disputado no Estádio Independência, o clube chegou à final contra o Siderúrgica mas o jogo, que seria disputado em 90 minutos, não chegou ao fim, pois o Renascença teve nove jogadores expulsos. O título ficou com o time de Sabará.
O maior orgulho do clube foi ter revelado para o futebol brasileiro o goleiro Tonho e o meiocampo Piazza, que se tornou ídolo nacional com a camisa do Cruzeiro e da Seleção Brasileira.
Estádio: Cristiano Guimarães (Eucaliptos)
Mascote: Urubu