Vitória da Conquista, terceira maior cidade do Estado da Bahia, com uma acolhedora população de 300.000 (trezentos mil) habitantes, possui em seu entorno mais de 2.000.000 (dois milhões) de potenciais consumidores. Rica culturalmente, pólo educacional e de saúde em franco crescimento, dona de belezas naturais só encontradas em suas plagas e pouco exploradas economicamente, sem falar do seu comércio um dos mais fortes, organizados e baratos do Brasil, é sem dúvida, um farto celeiro de possibilidades. Todas estas potencialidades culturais, educacionais e econômicas não têm refletido em uma forte presença no cenário desportivo do Estado. A nossa cidade, que nas décadas de 60 e 70, presenteou o Brasil com belíssimos jogadores de futebol como Piolho, Jamilton, Naldo, Neves, Tolica, Detinho, dentre outros, jogando pelo Conquista Esporte Clube e Humaitá, mobilizou grandes levas de torcedores que hoje encontram-se adormecidos e sem referência futebolística no futebol profissional local.
Na década de 90, foram várias as tentativas de retornar ao cenário do futebol baiano com o Serrano Sport Clube e novamente o Conquista Futebol Clube, com a nova geração de jogadores, estas iniciativas todas apesar do esforço dos dirigentes, nunca conseguiram lograr êxito o que tem sido uma tônica no futebol brasileiro, pelas práticas amadoras tão comuns no século passado e ainda presentes em nossos dias o que tem levado grandes clubes ao ostracismo da prática do futebol em nosso país.
Tendo como ponto de partida a necessidade em romper com estas velhas práticas do improviso e do jeitinho brasileiro, é que, partindo da sua própria experiência como atleta profissional, também revelado nos campos de várzea de Vitória da Conquista e das equipes profissionais das quais jogou profissionalmente até o final da década de 90, o ex-jogador Ederlane Amorim tomou a iniciativa de devolver aos conquistenses a alegria de retornar aos estádios de futebol, só que agora com a proposta de um trabalho sério, transparente e sustentado em base sólida.
Uma história recente e já com glórias. Essa é a marca do Esporte Clube Primeiro Passo Vitória da Conquista, o Alviverde do Sertão. Fundado em janeiro de 2005, o clube baiano surgiu alguns anos antes de uma iniciativa do ex-jogador Ederlane Amorin. Em 2001, o ex-atleta decidiu colocar o futebol conquistense novamente no cenário regional.
O trabalho iniciado em 2001 teve como objetivo uma inclusão social preparando jovens para o futebol profissional. A proposta foi expandida pelo estado e o Projeto Primeiro Passo começou a ter uma boa participação nos campeonatos disputados. Isso culminou no surgimento do clube.
Quando fundou o clube, Ederlane Amorin quis apagar todas as idéias amadoras que foram praticadas anteriormente por times que não obtiveram sucesso na cidade, como o Serrano Sport Clube e o Conquista Futebol Clube.
No campo esportivo, a equipe conseguiu êxito já em seu segundo ano de existência como clube profissional. Em 2006, o time conseguiu sua maior glória, que foi o título da segunda divisão do Campeonato Baiano de maneira invicta.
Uma campanha perfeita ao longo de toda competição. Na primeira fase, três vitórias e três empates credenciaram o time para a segunda parte do campeonato, como líder do grupo 2. Na etapa seguinte, a equipe fez uma campanha marcante novamente. Quatro vitórias e dois empates colocaram o Vitória da Conquista na grande decisão contra o Jacuipense.
Na final, o Alviverde do Sertão conseguiu dois empates, que o deu o título do Campeonato Baiano Profissional da segunda divisão de 2006 e o direito de disputar a primeira divisão em 2007.
Na elite da Bahia, o Vitória da Conquista teve uma campanha mediana. Não passou da primeira fase, mas conseguiu se manter na primeira divisão, terminando na oitava posição.Em 2008, termina a primeira fase em segundo lugar, mas no quadrangular final, termina na terceira colocação, garantido vaga na Série C do Campeonato Brasileiro.
Na Série C, é eliminado na segunda fase, ficando em 21º na classificação geral.
Títulos
Campeonato Baiano da 2ª Divisão 2006
Hino
Letra: Antonio Eduardo S. Moraes e Benjamin Nunes Pereira.
Eu sou Vitória da Conquista,
eu sou Vitória da Conquista,
sou a jóia do sertão,
sou da Bahia, sou do Brasil,
eu sou o Vitória da Conquista,
sou um grande campeão.
O meu time joga com raça,
coragem e amor no coração,
o seu brilho é elegância,
e no jogo é razão, é emoção.
Vamos Conquista bola jogar
e ganharmos com alegria,
para que possamos brilhar;
com alma, bravura,
garra e galhardia,
o Vitória da conquista é o orgulho da Bahia
Campeão, ê ô, Conquista,
Campeão, ê ô, Conquista,
Vitória da Conquista, Primeiro Passo
meu amado alviverde,
você é a minha paixão.
Campeão, ê ô, Conquista...
Campeão, ê ô, Conquista...
Campeão, ê ô, Conquista...
Fundação: 05 de novembro de 1966
Jogo Inaugural: Seleção de Vitória da Conquista x Seleção de Jequié
Capacidade: 12 mil pessoas
Endereço: Av. Luis Eduardo Magalhães - Alto da Boa Vista
1° Jogo ECPP no Lomantão: 1x1 Cruzeiro (Cruz das Almas) - 6/8/2006
1° gol do ECPP no Lomantão: Diego.
Mascote - Zé Bodinho
Vitória da Conquista, cidade localizada no semi-árido nordestino é detentora de um grande rebanho de caprinos, que se adaptaram muito bem as condições climáticas adversas.
Para homenagear esse “campeão” de resistência e superação das dificuldades impostas pela natureza, ao lado do homem nordestino, antes de tudo, um forte, é que o ECPP Vitória da Conquista, a mais jovem equipe de futebol profissional da Bahia, aprovou e fez constar em seus estatutos, o bode, como mascote da equipe, símbolo de humildade, força, garra, resistência e determinação em vencer.