Em 1964 após algumas conversas entre fanáticos por futebol que freqüentavam o antigo Café Alvorada. Estas conversas e a vontade de ter um time representando Videira no estadual ganharam força quando os diretores da agroindústria Perdigão decidiram investir no projeto. A intenção destes diretores, Flávio e Fioro Brandalise, a princípio era divulgar a marca da indústria no território catarinense, uma vez que ela era mais conhecida apenas em âmbito regional.
O então prefeito de Videira, Waldemar Kleinümbing e o presidente da liga de futebol videirense, Aristides Stradioto, também acolheram a idéia. O clube adotou as cores da empresa - vermelho e branco -, e partiu para as contratações de atletas. Foram trazidos jogadores do Rio Grande do Sul, de Florianópolis, mas a base acabou sendo atletas da região. Todos eram registrados como funcionários da Perdigão e ganhavam dispensa para treinar e jogar.
A estréia da equipe vermelha e branca, cores da empresa, aconteceu na temporada de 1965 e conseguiu chegar na quinta posição entre os 46 participantes. Uma classificação que anunciava a força do clube.
Um fato curioso nesta temporada. No turno do hexagonal decisivo, a Perdigão - que viajava em duas Kombi dirigidas pelos próprios atletas - levou de 9 a 0 do Metropol, em Criciúma.
No jogo de volta, penúltima rodada do estadual, o time criciumense precisava vencer para conquistar o título estadual. A Perdigão venceu por 2 a 1 e adiou a festa do Metropol, que também perdeu o último jogo em Lages para o Internacional e ficou com o vice-campeonato. O “desaforo” dos 9 a 0 estava devolvido.
Em 1966 o estadual teve 27 equipes divididas em dois grupos. A Perdigão fez boa campanha e na fase final surpreendeu os favoritos Comercial, Barroso e Metropol. Tornou-se a primeira equipe do oeste do Estado a conquistar o título estadual.
O time base campeão: Odenir, Valter, Nilson, Pelé e Galego, Osvaldo, Caubi, Zinho, Righetti e Barros e Carioca (Serramalte). No elenco ainda tinha Melão, Torrado, Arrepio, Adi, Gilberto, Cigano e Luizinho.
Apesar das adversidades - não existia uma única ligação de estradas asfaltadas de Videira para o restante do estado - a equipe foi no campeonato de 1966 somando pontos e acumulando vitórias, até chegar ao quadrangular final. Desta fase participaram as equipes do Almirante Barroso de Itajaí, Metropol de Criciúma e do Comercial de Joaçaba.
Com o triunfo, a Perdigão representou Santa Catarina na Taça Brasil de 1967. Enfrentou Grêmio de Porto Alegre e Ferroviário de Curitiba, mas não foi além da primeira fase.
A Perdigão esteve presente em mais três estaduais (1967, 1968 e 1969). A última partida oficial, antes de fechar o departamento profissional, ocorreu no dia 1º de junho em Joaçaba. Vitória de 3 a 1 sobre o Comercial.
Fundado em 1965 o clube logo no seu segundo ano de vida conquistava o estadual, inclusive com o direito de ser o representante catarinense na Taça Basil. Os próprios ex-dirigentes e jogadores reconhecem que o clube começou sua decadência, com a sua participação na Taça Brasil. Isto se deve ao grande investimento que a equipe fez, com a contratação de vários jogadores de todo o estado catarinenses e de outros estados brasileiros, o que tornou insustentável a manutenção de uma equipe profissional. Em 1969, a equipe fechava as portas do futebol profissional.
O então prefeito de Videira, Waldemar Kleinümbing e o presidente da liga de futebol videirense, Aristides Stradioto, também acolheram a idéia. O clube adotou as cores da empresa - vermelho e branco -, e partiu para as contratações de atletas. Foram trazidos jogadores do Rio Grande do Sul, de Florianópolis, mas a base acabou sendo atletas da região. Todos eram registrados como funcionários da Perdigão e ganhavam dispensa para treinar e jogar.
A estréia da equipe vermelha e branca, cores da empresa, aconteceu na temporada de 1965 e conseguiu chegar na quinta posição entre os 46 participantes. Uma classificação que anunciava a força do clube.
Um fato curioso nesta temporada. No turno do hexagonal decisivo, a Perdigão - que viajava em duas Kombi dirigidas pelos próprios atletas - levou de 9 a 0 do Metropol, em Criciúma.
No jogo de volta, penúltima rodada do estadual, o time criciumense precisava vencer para conquistar o título estadual. A Perdigão venceu por 2 a 1 e adiou a festa do Metropol, que também perdeu o último jogo em Lages para o Internacional e ficou com o vice-campeonato. O “desaforo” dos 9 a 0 estava devolvido.
Em 1966 o estadual teve 27 equipes divididas em dois grupos. A Perdigão fez boa campanha e na fase final surpreendeu os favoritos Comercial, Barroso e Metropol. Tornou-se a primeira equipe do oeste do Estado a conquistar o título estadual.
O time base campeão: Odenir, Valter, Nilson, Pelé e Galego, Osvaldo, Caubi, Zinho, Righetti e Barros e Carioca (Serramalte). No elenco ainda tinha Melão, Torrado, Arrepio, Adi, Gilberto, Cigano e Luizinho.
Apesar das adversidades - não existia uma única ligação de estradas asfaltadas de Videira para o restante do estado - a equipe foi no campeonato de 1966 somando pontos e acumulando vitórias, até chegar ao quadrangular final. Desta fase participaram as equipes do Almirante Barroso de Itajaí, Metropol de Criciúma e do Comercial de Joaçaba.
Com o triunfo, a Perdigão representou Santa Catarina na Taça Brasil de 1967. Enfrentou Grêmio de Porto Alegre e Ferroviário de Curitiba, mas não foi além da primeira fase.
A Perdigão esteve presente em mais três estaduais (1967, 1968 e 1969). A última partida oficial, antes de fechar o departamento profissional, ocorreu no dia 1º de junho em Joaçaba. Vitória de 3 a 1 sobre o Comercial.
Fundado em 1965 o clube logo no seu segundo ano de vida conquistava o estadual, inclusive com o direito de ser o representante catarinense na Taça Basil. Os próprios ex-dirigentes e jogadores reconhecem que o clube começou sua decadência, com a sua participação na Taça Brasil. Isto se deve ao grande investimento que a equipe fez, com a contratação de vários jogadores de todo o estado catarinenses e de outros estados brasileiros, o que tornou insustentável a manutenção de uma equipe profissional. Em 1969, a equipe fechava as portas do futebol profissional.