O Bagé foi fundado no dia 5 de agosto de 1920 como resultado da união de dois outros times locais, o Sport Club 14 de Julho (fundado em 1913) e o Rio Branco.
Em relação às cores, o Bagé herdou do Rio Branco o amarelo e do Sport Club 14 de Julho o preto, surgindo aí o tradicional jalde-negro.
Em 1920, com a fundação do Bagé, vários jogadores do extinto Sport Club Bagé (primeiro clube da cidade, fundado em 1906 e ativo até 1914)
A primeira partida disputada pelo Bagé ocorreu no dia 5 de setembro de 1920, exatamente um mês após a fundação. O adversário foi o Gabrielense, da cidade de São Gabriel.
O placar da partida foi 1 x 1, e o autor do gol jalde-negro foi Argeu, que viria ser campeão gaúcho em 1925, defendendo o Bagé.
Em 24 de abril de 1937, ocorre a escrituração definitiva do Estádio Pedra Moura, em nome do Grêmio Esportivo Bagé.
O Bagé, após cinco anos de sua fundação, sagrou-se Campeão Gaúcho de 1925, vencendo em Porto Alegre, no Estádio da Baixada, ao Grêmio Porto-Alegrense, pelo placar de 2 x 1.
O time jalde-negro campeão formou com: Júlio Amaral, Antônio e Fortunato; Misael Romero, Aníbal Machado e Catulino Moreira; Leonardo, Pasqualito, Oliveira, Páschoa e João Amaral. No caminho até a final, o Bagé foi campeão da Região Sul, e na semifinal eliminou o campeão da Região Fronteira, o Grêmio Santanense, por 3 x 1.
Entre os anos de 1951 e 1955, o Bagé conquistou a sua maior seqüência de títulos da cidade de Bagé, sendo campeão por cinco vezes consecutivas.
No dia 12 de novembro de 1952, o Bagé sagrou-se bicampeão citadino, em partida realizada em Porto Alegre, no Estádio da Timbaúva. No tempo normal, o Bagé perdeu para o Guarany por 2 a 0, gols de Miguel Gularte e Nadir Fontoura. Na prorrogação, vitória jalde-negra pelo placar de 1 a 0, gol de Heitor Moura, resultado que deu o título ao Bagé. O autor do gol jalde-negro por entrou em campo lesionado e foi improvisado como ponta-esquerda.
No campeonato de 1954, O Bagé venceu o Guarany na decisão por 1 a 0, gol de Max, no dia 14 de novembro. Porém, a partida foi interrompida aos 28 minutos do segundo tempo, devido ao arremesso de garrafas para dentro de campo por parte da torcida do Guarany. O árbitro uruguaio Carlos Alberto Vigorito deu o jogo por encerrado, após aguardar por 30 minutos. O título foi decidido no Tribunal de Justiça Desportiva da cidade, que reconheceu a vitória do Bagé.
Outro importante título conquistado pelo Bagé foi a Copa do Centenário da cidade de Bagé, em 1959. A despeito de ter sido vice-campeão gaúcho no mesmo ano, o Bagé passava por dificuldades financeiras e já tinha perdido alguns jogadores da equipe vice-campeã gaúcha.
No primeiro Ba-Gua do Centenário, realizado no dia 13 de setembro, o Guarany, jogando em casa, ganhou por 2 a 0, gols de Naninho (ex-Vasco da Gama). No dia 20 de setembro, jogando no Pedra Moura, o Bagé deu o troco, vencendo por 2 a 0, gols de de Cabral e Tupanzinho.
No dia 18 de outubro, no Estrela D'Alva, nova vitória jalde-negra, novamente por 2 a 0, gols de Cabral e Eusébio, conquistado assim a vantagem na grande decisão, de poder sagrar-se campeão com um empate.
Na grande decisão, dia 25 de outubro, no Pedra Moura, o Guarany começou o jogo exercendo forte pressão e, logo aos nove minutos, abriu o escore com gol de Válter Valêncio, após lançamento de Naninho. O Bagé chegou ao empate e ao título aos 20 minutos do segundo tempo. O capitão Emygdio José dos Santos (o "Carioca"), chutou da entrada da área, a bola bateu na trave e foi para as redes adversárias.
Depois de mais de 30 anos sem a realização do Campeonato Citadino de Bagé, o torneio voltou a ser realizado em 2009. E o Bagé, que já havia sido campeão do centenário da cidade, desta vez conquistou o título marcado pelos 150 anos da cidade. Foram realizados quatro clássicos Ba-Gua, resultando em dois empates e duas vitórias do Bagé. Com isto, o Bagé sagrou-se campeão citadino, adquirindo também a hegemonia do futebol profissional da cidade, somando um título citadino a mais que seu rival Guarany.
O jogo decisivo foi realizado no estádio Estrela D'alva, do rival Guarany, e lá o Bagé venceu a partida decisiva por 1 x 0, no dia 4 de maio de 2009, com gol do zagueiro Aguinaldo, jogador revelado pelas categorias de base do Bagé.
Em 1972, através da Copa Governador do Estado, o Bagé garantiu seu retorno à Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho. A vaga para elite ocorreu na partida do dia 2 de dezembro, realizada em Passo Fundo. O adversário era o Gaúcho, que vencia a partida por 3 a 1, até os 40 minutos do segundo tempo. Porém, o Bagé apresentou uma histórica reação e empatou o jogo em 3 a 3 (gols de Mariotti, Válter e Derli), conquistando a vaga para o Campeonato Gaúcho do ano seguinte.
Em 1974, novamente através da Copa Governador do Estado, o Bagé conseguiu o acesso, desta vez sendo campeão da competição. A partida do título foi justamente contra seu maior rival, o Guarany, no dia 15 de dezembro. O Bagé venceu o arquirrival por 1 a 0, gol de Derli, em jogo que teve 6.113 pagantes.
No dia 7 de dezembro de 1985, o Bagé sagrou-se campeão estadual da Segunda Divisão, ao derrotar o 14 de Julho de Passo Fundo em Bagé por 2 a 0, gols de Getúlio Rosário e Fábio.
Em 1993, o Bagé torna-se vice-campeão da Segunda Divisão, ao empatar em 1 x 1 no Estádio da Pedra Moura frente ao Veranópolis, sendo o gol jalde-negro marcado pelo meio-campista Lino.
Títulos
Campeonato Gaúcho: 1925.
Vice-Campeonato Gaúcho: 5 vezes — 1927, 1928, 1940, 1944 e 1957.
Campeonato Gaúcho - 2ª Divisão: 3 vezes — 1964,1982 e 1985.
Estádio
O estádio da Pedra Moura sempre fez parte da história jalde-negra. Inclusive na década de 20, o Bagé já sediava seus jogos no estádio do Menino Deus.
Foi adquirido pelo clube definitivamente em 1937, na administração do Presidente José Fuchs, que em moeda da época, pagou a quantia de 18.000 "contos de réis", sendo o vendedor o fazendeiro Tristão Riet, que residia em Montevidéo.
O estádio tem capacidade pra 10.000 torcedores, pavilhão coberto para os associados, 8 cabines de imprensa, concentração para 22 jogadores, um restaurante e um gramado com dimensões de 104 x 72 metros.
A alcunha recebida pelo estádio, Pedra Moura, é devido a existência de uma pedra na região, de grande dureza, quase impossível de se quebrar, e o mesmo acontece com o Bagé no nosso estádio.
Mascote
O mascote do Bagé é tão tradicional quanto a camiseta jalde-negra nos gramados gaúchos. A alusão é clara, com as cores do clube e também ao trabalho operário e ao feroz ataque do grupo.
Site
http://www.gebage.com/
Em relação às cores, o Bagé herdou do Rio Branco o amarelo e do Sport Club 14 de Julho o preto, surgindo aí o tradicional jalde-negro.
Em 1920, com a fundação do Bagé, vários jogadores do extinto Sport Club Bagé (primeiro clube da cidade, fundado em 1906 e ativo até 1914)
A primeira partida disputada pelo Bagé ocorreu no dia 5 de setembro de 1920, exatamente um mês após a fundação. O adversário foi o Gabrielense, da cidade de São Gabriel.
O placar da partida foi 1 x 1, e o autor do gol jalde-negro foi Argeu, que viria ser campeão gaúcho em 1925, defendendo o Bagé.
Em 24 de abril de 1937, ocorre a escrituração definitiva do Estádio Pedra Moura, em nome do Grêmio Esportivo Bagé.
O Bagé, após cinco anos de sua fundação, sagrou-se Campeão Gaúcho de 1925, vencendo em Porto Alegre, no Estádio da Baixada, ao Grêmio Porto-Alegrense, pelo placar de 2 x 1.
O time jalde-negro campeão formou com: Júlio Amaral, Antônio e Fortunato; Misael Romero, Aníbal Machado e Catulino Moreira; Leonardo, Pasqualito, Oliveira, Páschoa e João Amaral. No caminho até a final, o Bagé foi campeão da Região Sul, e na semifinal eliminou o campeão da Região Fronteira, o Grêmio Santanense, por 3 x 1.
Entre os anos de 1951 e 1955, o Bagé conquistou a sua maior seqüência de títulos da cidade de Bagé, sendo campeão por cinco vezes consecutivas.
No dia 12 de novembro de 1952, o Bagé sagrou-se bicampeão citadino, em partida realizada em Porto Alegre, no Estádio da Timbaúva. No tempo normal, o Bagé perdeu para o Guarany por 2 a 0, gols de Miguel Gularte e Nadir Fontoura. Na prorrogação, vitória jalde-negra pelo placar de 1 a 0, gol de Heitor Moura, resultado que deu o título ao Bagé. O autor do gol jalde-negro por entrou em campo lesionado e foi improvisado como ponta-esquerda.
No campeonato de 1954, O Bagé venceu o Guarany na decisão por 1 a 0, gol de Max, no dia 14 de novembro. Porém, a partida foi interrompida aos 28 minutos do segundo tempo, devido ao arremesso de garrafas para dentro de campo por parte da torcida do Guarany. O árbitro uruguaio Carlos Alberto Vigorito deu o jogo por encerrado, após aguardar por 30 minutos. O título foi decidido no Tribunal de Justiça Desportiva da cidade, que reconheceu a vitória do Bagé.
Outro importante título conquistado pelo Bagé foi a Copa do Centenário da cidade de Bagé, em 1959. A despeito de ter sido vice-campeão gaúcho no mesmo ano, o Bagé passava por dificuldades financeiras e já tinha perdido alguns jogadores da equipe vice-campeã gaúcha.
No primeiro Ba-Gua do Centenário, realizado no dia 13 de setembro, o Guarany, jogando em casa, ganhou por 2 a 0, gols de Naninho (ex-Vasco da Gama). No dia 20 de setembro, jogando no Pedra Moura, o Bagé deu o troco, vencendo por 2 a 0, gols de de Cabral e Tupanzinho.
No dia 18 de outubro, no Estrela D'Alva, nova vitória jalde-negra, novamente por 2 a 0, gols de Cabral e Eusébio, conquistado assim a vantagem na grande decisão, de poder sagrar-se campeão com um empate.
Na grande decisão, dia 25 de outubro, no Pedra Moura, o Guarany começou o jogo exercendo forte pressão e, logo aos nove minutos, abriu o escore com gol de Válter Valêncio, após lançamento de Naninho. O Bagé chegou ao empate e ao título aos 20 minutos do segundo tempo. O capitão Emygdio José dos Santos (o "Carioca"), chutou da entrada da área, a bola bateu na trave e foi para as redes adversárias.
Depois de mais de 30 anos sem a realização do Campeonato Citadino de Bagé, o torneio voltou a ser realizado em 2009. E o Bagé, que já havia sido campeão do centenário da cidade, desta vez conquistou o título marcado pelos 150 anos da cidade. Foram realizados quatro clássicos Ba-Gua, resultando em dois empates e duas vitórias do Bagé. Com isto, o Bagé sagrou-se campeão citadino, adquirindo também a hegemonia do futebol profissional da cidade, somando um título citadino a mais que seu rival Guarany.
O jogo decisivo foi realizado no estádio Estrela D'alva, do rival Guarany, e lá o Bagé venceu a partida decisiva por 1 x 0, no dia 4 de maio de 2009, com gol do zagueiro Aguinaldo, jogador revelado pelas categorias de base do Bagé.
Em 1972, através da Copa Governador do Estado, o Bagé garantiu seu retorno à Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho. A vaga para elite ocorreu na partida do dia 2 de dezembro, realizada em Passo Fundo. O adversário era o Gaúcho, que vencia a partida por 3 a 1, até os 40 minutos do segundo tempo. Porém, o Bagé apresentou uma histórica reação e empatou o jogo em 3 a 3 (gols de Mariotti, Válter e Derli), conquistando a vaga para o Campeonato Gaúcho do ano seguinte.
Em 1974, novamente através da Copa Governador do Estado, o Bagé conseguiu o acesso, desta vez sendo campeão da competição. A partida do título foi justamente contra seu maior rival, o Guarany, no dia 15 de dezembro. O Bagé venceu o arquirrival por 1 a 0, gol de Derli, em jogo que teve 6.113 pagantes.
No dia 7 de dezembro de 1985, o Bagé sagrou-se campeão estadual da Segunda Divisão, ao derrotar o 14 de Julho de Passo Fundo em Bagé por 2 a 0, gols de Getúlio Rosário e Fábio.
Em 1993, o Bagé torna-se vice-campeão da Segunda Divisão, ao empatar em 1 x 1 no Estádio da Pedra Moura frente ao Veranópolis, sendo o gol jalde-negro marcado pelo meio-campista Lino.
Títulos
Campeonato Gaúcho: 1925.
Vice-Campeonato Gaúcho: 5 vezes — 1927, 1928, 1940, 1944 e 1957.
Campeonato Gaúcho - 2ª Divisão: 3 vezes — 1964,1982 e 1985.
Estádio
O estádio da Pedra Moura sempre fez parte da história jalde-negra. Inclusive na década de 20, o Bagé já sediava seus jogos no estádio do Menino Deus.
Foi adquirido pelo clube definitivamente em 1937, na administração do Presidente José Fuchs, que em moeda da época, pagou a quantia de 18.000 "contos de réis", sendo o vendedor o fazendeiro Tristão Riet, que residia em Montevidéo.
O estádio tem capacidade pra 10.000 torcedores, pavilhão coberto para os associados, 8 cabines de imprensa, concentração para 22 jogadores, um restaurante e um gramado com dimensões de 104 x 72 metros.
A alcunha recebida pelo estádio, Pedra Moura, é devido a existência de uma pedra na região, de grande dureza, quase impossível de se quebrar, e o mesmo acontece com o Bagé no nosso estádio.
Mascote
O mascote do Bagé é tão tradicional quanto a camiseta jalde-negra nos gramados gaúchos. A alusão é clara, com as cores do clube e também ao trabalho operário e ao feroz ataque do grupo.
Site
http://www.gebage.com/