
Junto à euforia da novidade, toda uma estrutura foi montada, a fim de popularizar o esporte.
Os primeiros jogos aconteceram a partir do embate entre os próprios sócios, divididos em quadros, o Quadro B e o Quadro A.
A partir de infindáveis reuniões, foi-se aos poucos definindo as cores do clube (uma homenagem ao Rio Grande do Sul,estado que acolhia tantos estrangeiros), a captação de recursos, os jogos de exibição, entre outras decisões práticas.
Em 1911, erguia-se o primeiro Pavilhão, no Estádio das Oliveiras, palco dos belos jogos e de vitórias significativas. O Estádio foi construído com a colaboração dos sócios e com o apoio de toda a sociedade rio-grandina. O fogo que destruiu o Pavilhão em 1934 não destruiu o sonho. Pelo contrário, foi um impulso para a melhoria das condições físicas do clube. No mesmo local, um novo Pavilhão, agora de material, passou a abrigar os torcedores, que desde o início apoiavam e lotavam o Estádio para assistir as exibições do Tricolor rio-grandino.
Dentre as conquistas significativas, cabe ressaltar a Taça Centenário da Independência, conquistada em 1922, a conquista do Campeonato Gaúcho de 1936 e dos vice-campeonatos estaduais em 1941 e 1951, todos esses motivos de orgulho para o Sport Club Rio Grande.
Em 1936, em Porto Alegre, o S.C. Rio Grande levantou o título de Campeão Estadual de Futebol do Rio Grande do Sul, abatendo o Vitoriense de Santa Vitória do Palmar, o Farroupilha de Pelotas, o Novo Hamburgo (da cidade de mesmo nome) e, finalmente, o Internacional de Porto Alegre, campeão porto-alegrense. O título veio em melhor de duas contra o Internacional.
O time do Rio Grande que levantou o Campeonato Estadual de 1936 estava assim constituído: Ernestinho, Darinho, Paulinho, Pesce, Fruto, Juvêncio, Sanguinha, Cazuza, Curruíra, Munheco, Chinês, Tocco, Marzol e Roberto; e esteve confiado à seguinte comissão técnica: presidente, dr. Oswaldo Miller Barlem; secretário-tesoureiro, Oscar Lema Garcia; técnico, Comte. Gustavo Cramer Filho.
O time do Rio Grande que levantou o Campeonato Estadual de 1936 estava assim constituído: Ernestinho, Darinho, Paulinho, Pesce, Fruto, Juvêncio, Sanguinha, Cazuza, Curruíra, Munheco, Chinês, Tocco, Marzol e Roberto; e esteve confiado à seguinte comissão técnica: presidente, dr. Oswaldo Miller Barlem; secretário-tesoureiro, Oscar Lema Garcia; técnico, Comte. Gustavo Cramer Filho.
Nesse mais de um século, o clube enfrentou todas as mazelas e glórias que se enfrenta numa caminhada longa. Criou ídolos, mudou conceitos, foi e é parte da vida de várias gerações de pessoas. O resgate e a manutenção dessa memória fazem parte do trabalho do Memorial. Nossa preocupação é manter vivo o espírito daqueles pioneiros que acreditaram num sonho e se dedicaram na construção de uma realidade que viria a tomar conta do país: o futebol.
Em 2000, como homenagem ao centenário do clube, o Rio Grande foi convidado pela Federação Gaúcha de Futebol para participar da 1ª divisão do Gaúchão. Esse campeonato recebeu o nome de "Copa Sport Club Rio Grande - Um Século de Futebol".
Jogou a 1ª fase no Grupo 1, junto com Esportivo, Caxias, São José-POA, Veranópolis, Pelotas e Inter-SM. Acabou em 5º, com 12 pontos em 12 jogos. Pela campanha, não seria rebaixado, mas voltou para Segunda Divisão por ter sido apenas convidado. Naquele mesmo ano, acabou também jogando a Segunda Divisão (pois essa começou meses depois), fazendo uma péssima campanha.
Além do convite para disputar o Gaúchão, o Rio Grande realizou um jogo festivo para comemorar os 100 anos, recebendo no Estádio Colosso do Trevo (do rival Rio-Grandense) o Fluminense, do Rio de Janeiro.
Jogou a 1ª fase no Grupo 1, junto com Esportivo, Caxias, São José-POA, Veranópolis, Pelotas e Inter-SM. Acabou em 5º, com 12 pontos em 12 jogos. Pela campanha, não seria rebaixado, mas voltou para Segunda Divisão por ter sido apenas convidado. Naquele mesmo ano, acabou também jogando a Segunda Divisão (pois essa começou meses depois), fazendo uma péssima campanha.
Além do convite para disputar o Gaúchão, o Rio Grande realizou um jogo festivo para comemorar os 100 anos, recebendo no Estádio Colosso do Trevo (do rival Rio-Grandense) o Fluminense, do Rio de Janeiro.
O Sport Club Rio Grande é o clube de futebol mais antigo ainda em atividade no Brasil. Está localizado na cidade do Rio Grande no Estado do Rio Grande do Sul. Foi fundado 23 dias antes da Ponte Preta (fundada em 11 de agosto de 1900). O Flamengo, o Botafogo, o Vasco da Gama e o Vitória, que são anteriores a 1900, não nasceram como clubes de futebol. Em homenagem ao clube, o dia 19 de julho foi escolhido pela CBF como o "Dia do Futebol".
O Rio Grande temdois rivais em sua cidade, o São Paulo (clássico Rio-Rita) e o Rio-Grandense (clássico Rio-Rio).
Atualmente, disputa a Segunda Divisão Gaúcha.
Atualmente, disputa a Segunda Divisão Gaúcha.
Títulos
Campeonato Gaúcho: 1936.
Campeonato Gaúcho - 2ª Divisão: 1962.
Campeonato Gaúcho - 2ª Divisão: 1962.
Estádio
Estádio Arthur Lawson
Possui capacidade para 3.000 pessoas e fica dentro de um complexo esportivo, nos arredores de Rio Grande. Foi construído após o clube ter deixado seu estádio no Centro da Cidade, que ficava ao lado do antigo campo do rival Rio Grandense.
Público Recorde 3.700 - Campeonato Estadual da Segunda Divisão 2008
Hino
Letra de: WAlTER ROBINSONMúsica de: MADIR BRITTO NEVES
Teu passado é brilhante e reluz, em confronto não teme igualdade, e, por isso, és um facho de luz, entre os Clubes da nossa cidade!
Quantas vezes, teu quadro, o mais forte em pelejas de grande emoção, consagrou-se, por fim, no Esporte, o egrégio e viril campeão! Tuas vitórias perenes estão na memória dos teus torcedores, e daqui por diante serão mais fulgentes nos seus resplendores.
Glorioso é o teu pavilhão com seu verde, encarnado e amarelo, sendo um símbolo de tradição, entre outros tremula mais belo!
Veterano do esporte bretão tens o palma de ser pioneiro, e nas côres do teu pavilhão, vive na alma do povo "Pampeiro"
De passado e presente glorioso, o teu nome fulgura e se expande, porque és o mais velho e garboso, do Brasil e do nosso "Rio Grande".
Glorioso é o teu pavilhão, com seu verde, encarnado e amarelo, sendo um símbolo de tradição, entre outros tremula mais belo!
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