O Juventus foi fundado em 20 de abril de 1924, na região da Mooca, na capital paulista, por funcionários do Cotonifício Rodolfo Crespi, sob a denominação Extra São Paulo. A idéia era meramente uma diversão para os dias de folga, numa época em que havia muitos campos de futebol na cidade
Logo em seguida, o time foi rebatizado para Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube, em 1925. Nesse ano pediu inscrição na APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos) e já foi campeão da Liga Amadora. O estatuto dessa mudança, registrado no dia 1º de Maio do mesmo ano, é guardado pelo clube até os dias de hoje.
Sempre na região da Mooca, o clube mudou de sede por algumas ocasiões. Em 1925, se instalou na Rua da Mooca, 504. Já em 1928, foi para a rua João Antônio de Oliveira, número 9. No ano seguinte, conseguiu, enfim, o ingresso na APEA, e trocou de sede pela terceira vez, desta vez para a mais famosa: a Rua Javry, 25 (antigo nome da Rua Javari, cujo número é hoje o 117). No fim desse mesmo ano de 1929, foi campeão da Liga Amadora, conseguindo o acesso à primeira divisão do Campeonato Paulista no ano seguinte.
Os patronos do clube, os italianos Rodolfo Crespi e o filho, Adriano Crespi, eram torcedores de dois times da Itália. Rodolfo era fanático pela Juventus, e o filho era torcedor da Fiorentina. Então, quando a equipe conseguiu a vaga no Campeonato Paulista de 1930, renomearam a agremiação, a chamando Clube Atlético Juventus, com o uniforme em lilás – como o do time de Florença. Com o passar dos anos a cor foi passando ao grená de hoje em dia.
O Juventus foi chamado de “Moleque Travesso” quando já disputava o Campeonato Paulista. O caçula enfrentou e venceu o Corinthians por 2 a 1, em pleno estádio Parque São Jorge, casa do rival do Tatuapé. Com o feito, o jornalista Thomaz Mazzoni, do Jornal A Gazeta, publicou matéria em seu jornal com o apelido. A partir dali, o Moleque Travesso passou a ser o símbolo do clube.
O Juventus teve desempenhos relativamente bons em seus primeiros campeonatos, mas, em 1933, surgiu um problema. O futebol passou a se profissionalizar no Brasil e a alta cúpula juventina não estava completamente decidida sobre a adesão ao movimento. Portanto, não ingressou diretamente na Liga Profissional, ficando no Campeonato Amador. Com a nova direção futebolística, os Crespi decidiram efetuar uma nova mudança: o time passou a se chamar Clube Atlético Fiorentino, mantendo o uniforme lilás. Seguiu desempenhando a sua função no futebol amador, vencendo o campeonato de 1934.
Depois, no entanto, os dirigentes italianos se arrependeram e resolveram tornar o clube profissional. Em 1935, o Clube Atlético Fiorentino voltava, então, a ser o Clube Atlético Juventus, passando a disputar a Liga Bandeirante de Futebol.
Em 1941 o estádio da Rua Javry sofreu a primeira reforma. Foram instaladas arquibancadas e vestiários de madeira, e o nome foi alterado para estádio Conde Rodolfo Crespi. Já no final dos anos 40, o clube se juntou a Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Portuguesa, Ypiranga, Jabaquara, Nacional e Comercial e fundou a Federação Paulista de Futebol.
Em 1954, o Juventus caiu para a segunda divisão, fato que causou crise na direção da equipe, com o presidente Rodolfo Crespi deixando o clube. No entanto, um ano depois o Moleque Travesso já estava de volta à elite paulista.
Em 1959, uma partida histórica. O time recebeu o Santos de Pelé, e o atacante era muito vaiado. Foi ai que o camisa 10 marcou o que julga ser o gol mais bonito de sua carreira, no dia 2 de agosto, quando aplica seguidos lençóis em seus marcadores. O gol foi para o filme que conta a história do craque, Pelé Eterno, com uma animação gráfica computadorizada.
Nos anos 1960 o novo presidente Roberto Ugolini iniciou um projeto de reforma generalizada no clube. A agremiação, que até então só contava com o departamento de futebol, passou a ter as atividades de basquete, vôlei, futebol de salão, judô, karatê, tênis e outros. A reforma durou, no total, 20 anos. Em meio à obra, o clube completou cinqüenta anos e fez uma grande festa, tendo inclusive a composição de um novo hino para a data.
No final dos anos 60 e início dos anos 70, o Juventus contou com os serviços do jogador argentino César Luis Menotti, em fim de carreira, por pouco mais de um ano. Nos anos 80, o técnico Candinho, famoso posteriormente na Portuguesa, comandou o time que foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, na época Taça de Prata, no ano de 1983.
Na década de 1990, o Moleque Travesso continuou aprontando das suas. Em 1992, venceu o Corinthians por 2 a 1. No ano seguinte, venceu o campeão Palmeiras pelo mesmo placar. Em 1997, disputou a Série C e, após muitas partidas de ida e volta, classificou-se para a Série B.
Em 2006, o clube subiu para a Série A1 do Campeonato Paulista após muitos anos em que perdeu espaço na elite. Com uma parceria com o grupo Pão de Açúcar, o Juventus venceu a Série A2 em 2005 e passou a revelar jovens valores, dando continuidade a um projeto já existente no clube. O Juventus foi o responsável por revelar nomes como Deco (Barcelona-ESP), Thiago Motta (Atlético de Madrid-ESP), Luisão (Benfica-POR), Pinga (Internacional-RS) e outros.
Infelizmente o Juventus não foi bem no Campeonato Paulista 2008 e, ao lado do Rio Preto, Sertãozinho e Rio Claro, acabou rebaixado e terá que disputar a série A2 do Campeonato Paulista em 2009.
Títulos
Campeonato Brasileiro Série B: 1983
Campeonato Paulista - Série A2: 2 vezes (1929 e 2005).
Copa Paulista: 2007.
Estádio
O Estádio Conde Rodolfo Crespi conhecido com Estádio da Rua Javari ou Rua Javari, na Mooca, em São Paulo, pertence ao Clube Atlético Juventus. Este estádio, construído em 26 de abril de 1925, inaugurado em 10 de novembro de 1929 e adquirido da família Crespi pelo Clube Atlético Juventus em 1967, possui capacidade oficial para 7.000 pessoas.
O Estádio da Rua Javari chama-se oficialmente Conde Rodolfo Crespi, mas é conhecido popularmente pela sua localização. Esta rua situa-se bairro italiano e tradicional da Mooca, na Zona Leste da cidade de São Paulo.
Hino
Autor: Carlos Roberto de Jesus Polastro
Juventus querido
Juventus de glória
Moleque travesso
entrou para a história
Este moleque travesso
é o maior clube paulistão
merece o nosso respeito
está fazendo cinqüentão
Juventus querido
Juventus de glória
moleque travesso
entrou para a história
Juventus, Juventus
pra confirmar a tradição
cinqüenta anos de vitórias
força jovem da nação
Juventus querido
Juventus de glória
moleque travesso
entrou para a história
Este moleque travesso
é o maior clube paulistão
merece o nosso respeito
está fazendo cinqüentão
Este moleque travesso
é o maior clube paulistão
cinqüenta anos de vitórias
força jovem da nação
Mascote
A mascote do clube é o Moleque Travesso. Foi criado em 1930, quando o time do Juventus enfrentou o Corinthians pela Liga Paulista e venceu o clube alvinegro por 2 a 1, em pleno Parque São Jorge. Depois da partida, o jornalista Thomaz Mazzoni publicou em seu jornal a expressão “Moleque Travesso” para denominar o grande feito juventino. A figura do jovem garoto surgiu anos depois, na disputa do primeiro Campeonato Paulista oficializado pelos clubes, em 1933.
Logo em seguida, o time foi rebatizado para Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube, em 1925. Nesse ano pediu inscrição na APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos) e já foi campeão da Liga Amadora. O estatuto dessa mudança, registrado no dia 1º de Maio do mesmo ano, é guardado pelo clube até os dias de hoje.
Sempre na região da Mooca, o clube mudou de sede por algumas ocasiões. Em 1925, se instalou na Rua da Mooca, 504. Já em 1928, foi para a rua João Antônio de Oliveira, número 9. No ano seguinte, conseguiu, enfim, o ingresso na APEA, e trocou de sede pela terceira vez, desta vez para a mais famosa: a Rua Javry, 25 (antigo nome da Rua Javari, cujo número é hoje o 117). No fim desse mesmo ano de 1929, foi campeão da Liga Amadora, conseguindo o acesso à primeira divisão do Campeonato Paulista no ano seguinte.
Os patronos do clube, os italianos Rodolfo Crespi e o filho, Adriano Crespi, eram torcedores de dois times da Itália. Rodolfo era fanático pela Juventus, e o filho era torcedor da Fiorentina. Então, quando a equipe conseguiu a vaga no Campeonato Paulista de 1930, renomearam a agremiação, a chamando Clube Atlético Juventus, com o uniforme em lilás – como o do time de Florença. Com o passar dos anos a cor foi passando ao grená de hoje em dia.
O Juventus foi chamado de “Moleque Travesso” quando já disputava o Campeonato Paulista. O caçula enfrentou e venceu o Corinthians por 2 a 1, em pleno estádio Parque São Jorge, casa do rival do Tatuapé. Com o feito, o jornalista Thomaz Mazzoni, do Jornal A Gazeta, publicou matéria em seu jornal com o apelido. A partir dali, o Moleque Travesso passou a ser o símbolo do clube.
O Juventus teve desempenhos relativamente bons em seus primeiros campeonatos, mas, em 1933, surgiu um problema. O futebol passou a se profissionalizar no Brasil e a alta cúpula juventina não estava completamente decidida sobre a adesão ao movimento. Portanto, não ingressou diretamente na Liga Profissional, ficando no Campeonato Amador. Com a nova direção futebolística, os Crespi decidiram efetuar uma nova mudança: o time passou a se chamar Clube Atlético Fiorentino, mantendo o uniforme lilás. Seguiu desempenhando a sua função no futebol amador, vencendo o campeonato de 1934.
Depois, no entanto, os dirigentes italianos se arrependeram e resolveram tornar o clube profissional. Em 1935, o Clube Atlético Fiorentino voltava, então, a ser o Clube Atlético Juventus, passando a disputar a Liga Bandeirante de Futebol.
Em 1941 o estádio da Rua Javry sofreu a primeira reforma. Foram instaladas arquibancadas e vestiários de madeira, e o nome foi alterado para estádio Conde Rodolfo Crespi. Já no final dos anos 40, o clube se juntou a Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Portuguesa, Ypiranga, Jabaquara, Nacional e Comercial e fundou a Federação Paulista de Futebol.
Em 1954, o Juventus caiu para a segunda divisão, fato que causou crise na direção da equipe, com o presidente Rodolfo Crespi deixando o clube. No entanto, um ano depois o Moleque Travesso já estava de volta à elite paulista.
Em 1959, uma partida histórica. O time recebeu o Santos de Pelé, e o atacante era muito vaiado. Foi ai que o camisa 10 marcou o que julga ser o gol mais bonito de sua carreira, no dia 2 de agosto, quando aplica seguidos lençóis em seus marcadores. O gol foi para o filme que conta a história do craque, Pelé Eterno, com uma animação gráfica computadorizada.
Nos anos 1960 o novo presidente Roberto Ugolini iniciou um projeto de reforma generalizada no clube. A agremiação, que até então só contava com o departamento de futebol, passou a ter as atividades de basquete, vôlei, futebol de salão, judô, karatê, tênis e outros. A reforma durou, no total, 20 anos. Em meio à obra, o clube completou cinqüenta anos e fez uma grande festa, tendo inclusive a composição de um novo hino para a data.
No final dos anos 60 e início dos anos 70, o Juventus contou com os serviços do jogador argentino César Luis Menotti, em fim de carreira, por pouco mais de um ano. Nos anos 80, o técnico Candinho, famoso posteriormente na Portuguesa, comandou o time que foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, na época Taça de Prata, no ano de 1983.
Na década de 1990, o Moleque Travesso continuou aprontando das suas. Em 1992, venceu o Corinthians por 2 a 1. No ano seguinte, venceu o campeão Palmeiras pelo mesmo placar. Em 1997, disputou a Série C e, após muitas partidas de ida e volta, classificou-se para a Série B.
Em 2006, o clube subiu para a Série A1 do Campeonato Paulista após muitos anos em que perdeu espaço na elite. Com uma parceria com o grupo Pão de Açúcar, o Juventus venceu a Série A2 em 2005 e passou a revelar jovens valores, dando continuidade a um projeto já existente no clube. O Juventus foi o responsável por revelar nomes como Deco (Barcelona-ESP), Thiago Motta (Atlético de Madrid-ESP), Luisão (Benfica-POR), Pinga (Internacional-RS) e outros.
Infelizmente o Juventus não foi bem no Campeonato Paulista 2008 e, ao lado do Rio Preto, Sertãozinho e Rio Claro, acabou rebaixado e terá que disputar a série A2 do Campeonato Paulista em 2009.
Títulos
Campeonato Brasileiro Série B: 1983
Campeonato Paulista - Série A2: 2 vezes (1929 e 2005).
Copa Paulista: 2007.
Estádio
O Estádio Conde Rodolfo Crespi conhecido com Estádio da Rua Javari ou Rua Javari, na Mooca, em São Paulo, pertence ao Clube Atlético Juventus. Este estádio, construído em 26 de abril de 1925, inaugurado em 10 de novembro de 1929 e adquirido da família Crespi pelo Clube Atlético Juventus em 1967, possui capacidade oficial para 7.000 pessoas.
O Estádio da Rua Javari chama-se oficialmente Conde Rodolfo Crespi, mas é conhecido popularmente pela sua localização. Esta rua situa-se bairro italiano e tradicional da Mooca, na Zona Leste da cidade de São Paulo.
Hino
Autor: Carlos Roberto de Jesus Polastro
Juventus querido
Juventus de glória
Moleque travesso
entrou para a história
Este moleque travesso
é o maior clube paulistão
merece o nosso respeito
está fazendo cinqüentão
Juventus querido
Juventus de glória
moleque travesso
entrou para a história
Juventus, Juventus
pra confirmar a tradição
cinqüenta anos de vitórias
força jovem da nação
Juventus querido
Juventus de glória
moleque travesso
entrou para a história
Este moleque travesso
é o maior clube paulistão
merece o nosso respeito
está fazendo cinqüentão
Este moleque travesso
é o maior clube paulistão
cinqüenta anos de vitórias
força jovem da nação
Mascote
