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O clube foi fundado em 21 de Junho de 1913 por um grupo de rapazes entusiastas do futebol, esporte que se firmava no gosto popular.
Na escolha do primeiro nome, uma homenagem aos próprios jovens que o idealizaram: Juventude e Vigor. Tudo aconteceu na casa de Nestor Ferreira Filho, na Rua Sete de Setembro, mais precisamente num cômodo cedido pelo pai deste, junto ao seu escritório de contabilidade. Entraram para a história do "mais querido" do Estado os fundadores Edmundo Martins, Antônio Miguez, Gervázio Pimentel, José Fiel, José Batista Pavão, Cláudio Daumas, Otávio Alves de Araújo, Hermenegildo Conde, Adriano Macedo, Antônio Gonçalves de Souza e Nestor Ferreira Filho, que seria seu primeiro presidente.
Menos de um ano depois o "Juventude e Vigor" cederia lugar em sua denominação ao Rio Branco Futebol Clube, que ganhava a simpatia dos capixabas, e já formava equipes fortes e vencedoras.
O novo nome surgia de uma homenagem, que os fundadores decidiram prestar figura exponencial do Chanceler José Maria da Silva Paranhos, o Barão de Rio Branco, então em grande evidência na política nacional.
Anos depois, na década de 30, e já tendo construído o Estádio Governador Bley, o clube perderia sua praça esportiva, para pagar dívidas. Viveu então, sua pior fase desde a fundação, com os adversários apregoando seu fim.
Seus mais ferrenhos e abnegados seguidores no permitiram, no entanto, que isso acontecesse. Tendo frente seu mais empolgado e obstinado torcedor, Laonte de Lima Soares, um grupo de associados, do qual participavam praticamente todos os seus jogadores, criaram o Riobranquinho, uma sigla diminutiva para o mesmo clube forte e ganhador dos anos anteriores.
Já era, disparado, o maior conquistador de títulos no Estado, o "mais querido" da torcida e o legítimo representante capixaba em certames nacionais. Grandioso, apesar do nome Riobranquinho, o clube, finalmente, em 18 de Março de 1941, recebeu a denominação que mantém até hoje, Rio Branco Atlético Clube.
O "Atlético" substituiu ao "Futebol", de antes, para possibilitar a prática de outros esportes, que ganhavam fora e prestígio popular na época, como o basquete e a natação.
Ao contrário do que muitos afirmam o clube não foi criado em Jucutuquara. Os rapazes do Juventude e Vigor jogavam em campos de zonas descobertas usando bolas de meia ou de bexiga de boi, no centro da cidade. De lá os meninos foram jogar em um terreno no bairro de Lourdes, que logo depois foi retirado do Rio Branco e dado ao Vitória pelo Barão de Monjardim para que o time não treinasse naquele local. Aí, então o Rio Branco se mudou para uma área emprestada, na cidade de Vila Velha, aonde permaneceu até 1915.
A partir de 1916 os componentes do Rio Branco decidiram ocupar uma área em Jucutuquara, aonde foi construído o seu primeiro estádio, o de Zinco.
Terceiro Estádio do Rio Branco Atlético Clube, o primeiro estádio de Zinco, neste estádio a grande lembrança foi a vitória por 2 a 1 para o Flamengo. Depois de uma disputa de influências políticas entre Rio Branco e seu histórico rival o Vitória, o Rio Branco construiu seu segundo estádio em 1934, na época ficava atrás apenas de São Januário do Vasco da Gama e do Estádio das Laranjeiras do Fluminense porém devido a administrações pouco comprometidas com o crescimento da entidade ou mesmo com o patrimônio do clube o estádio foi perdido, para o pagamentos de dívidas hoje pertencente a Centro Federal de Ensino Técnico.
Anos depois o clube buscou um novo terreno, no município de Cariacica na região metropolitana de Vitória onde construiu o novo estádio Kleber Andrade (nome de um antigo presidente do Clube), com capacidade para 45.000 pessoas sendo o maior do Espírito Santo, todavia a morosidade na construção, somada as crises do clube e as administrações pouco comprometidas que o clube teve ao longo dos anos não permitiram a conclusão do estádio inaugurado em 1983 em um amistoso entre Rio Branco e Guarapari vencido pelo time da casa por 3X2. Devido a construção de seu estádio no município de Cariacica, o Rio Branco criou raízes nessa cidade e hoje é um clube verdadeiramente Cariaciquense.
Em 2008, o estádio foi desapropriado pelo Governo do Estado do Espírito Santo, possibilitando ao clube quitar seus débitos e também iniciar a construção do Centro de Treinamento no município de Serra - ES.
O Rio Branco Atlético Clube foi o primeiro do Estado a realizar uma excursão ao exterior, em Abril e Maio de 1974. Seu time foi Europa, Ásia e África, onde obteve resultados expressivos.
Títulos
O Rio Branco é sem dúvida o maior ganhador de títulos do futebol capixaba.Nem se somarmos todos os títulos dos outros clubes capixabas, estes alcançarão os 68 títulos conquistados pelo capa-preta. O clube, com 35 campeonatos estaduais conquistados, é atualmente o 8º colocado no Brasil em número de títulos, ficando atrás apenas do ABC- RN, Bahia- BA,Clube do Remo-PA, Nacional-AM, CSA- AL, Atlético- MG e Payssandu- PA; não necessariamente nesta ordem.
Campeão Capixaba: 1918/19, 1921, 1924, 1929/30, 1934/35/36/37/38/39, 1941/1942, 1945/46/47, 1949, 1951, 1957/58/59, 1962/63, 1966, 1968/69/70/71, 1973, 1975, 1978, 1982/83 e 1985
Campeão Capixaba 2º divisão: 2005
Estádio
O estádio foi vendido por aproximadamente R$6 milhões para o Governo do Estado do Espírito Santo, devido ao grande número de dívidas do Clube e a impossibilidade do mesmo em administrar o estádio. Parte do dinheiro vai ser usado para pagar essas dívidas, e o restante será usado para a reestruturação do time de maior torcida no estado.
Por enquanto vem jogando no Estádio EngºAraripe, pertencente ao Desportiva Capixaba, o maior rival.
Hino
Letra e Música atual do Compositor Kleber Corradi
Meu Rio Branco, meu sonho, meu clube
Sempre que o vejo, sou todo emoção
Meu Rio Branco, sua raça, suas taças
Ficaram marcadas no meu coração.
Para onde for, lá também estarei
De corpo e alma sempre tocarei
Meu Rio Branco, lancei-me em seus braços
Você é culpado do amor que lhe dei.
Não posso evitar o pranto
Ao vê-lo brilhar em campo
Suas cores, sua bandeira
Traduzem luta e certeza
De que você é o maior
E pra mim não existe melhor.
Meu Rio Branco, seus anos são glórias
São toda a prova do meu bem querer
Meu Rio Branco, toda a sua história
Trago na memória com todo prazer.
Se é na vitória ou mesmo na derrota
Vê-lo na luta e nunca vê-lo no chão
Meu Rio Branco, de mim dependendo
Para seguir em frente nunca direi não.
Não posso evitar o pranto
Ao vê-lo brilhar em campo
Suas cores, sua bandeira
Traduzem luta e certeza
De que você é o maior
E pra mim não existe melhor.
Mascote
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