
O primeiro confronto da história do Noroeste foi contra um selecionado da cidade de São Manuel. Vitória por 1 a 0.
O estádio Alfredo de Castilho é inaugurado em 1º de agosto de 1935, com um jogo entre o Norusca e o Campinas F.C. Placar final: derrota noroestina pela contagem mínima.
Alfredo de Castilho foi diretor da E.F. Noroeste do Brasil entre maio de 1925, nomeado pelo presidente Artur Bernardes, e 1929 e de 1934 até março de 1937. Faleceu em 1947.
O primeiro título estadual foi do Campeonato do Interior de 1943. Na final, disputada em dois jogos contra o Guarani de Campinas, o Noroeste levou a melhor.
Os jogos foram disputados no Estádio do Pacaembú e após vencer o primeira partida com um gol do ponta-esquerda Fontes, o Norusca segurou o 0 a 0 no segundo jogo. Os heróis de 43 foram: Amélio, Xande e Irineu Pé de Boi; Balbino, Sérgio e Chocolate; Lamonica, Crisanto, Adolfrizis, Cirilo e Albércio ou Fontes.
O profissionalismo chegou em 1948. Em março, Anísio, Xandu, Chocolate, Tuim, Ferreirinha e Julinho foram os primeiros alvirrubros inscritos como jogadores profissionais. O Norusca passou então a ter dois times: um profissional, que disputaria o Campeonato Paulista e outro para jogar o Amador de Bauru.
O primeiro campeonato da 2a Divisão disputado pelo Noroeste foi o do próprio ano de 48. Após altos e baixos, o time terminou na terceira posição da série branca do Campeonato. O Linense foi o campeão, mas perdeu o acesso para o XV de Piracicaba, após um triangular que contou ainda com a participação do Rio Pardo.
O primeiro título da 2a Divisão veio em 1953. Após conquistar o título da Série Verde do Campeonato, o Norusca, em uma campanha heróica, conquistou o título da Segundona, passando por cima do América de Rio Preto, da Ferroviária de Araraquara, do Paulista de Jundiaí, do Marília e do Bragantino. Foram oito vitórias em dez jogos, que renderam o primeiro acesso da história do Noroeste à divisão de elite do futebol paulista. O título foi assegurado com uma vitória por 2 a 0 sobre o Marília, no Alfredão. Festa na cidade.
O time de 53 era formado por Sidney, Osvaldo e Villa; Nelson Faria, Mingão e Amaro; Colombo, Zeola, Brotero, Ranulfo e Luiz Marini. O técnico era José Pavesi, que faleceu pouco antes do último jogo do primeiro turno da fase decisiva, contra o Bragantino.
O maior susto da história do Noroeste ocorreu no dia 23 de novembro de 1958. A partida era contra o São Paulo de Poy, Mauro Ramos de Oliveira e Dino Sani, no Estádio Alfredo de Castilho. Aos 25 minutos do primeiro tempo, a geral está em chamas.
O incêndio consumiu as populares do Alfredão e causou pânico no público presente. O fogo ainda atingiu algumas casas, que ficavam nas proximidades. Cinco pessoas ficaram feridas.
Quanto ao jogo, ele foi retomado em 9 de dezembro, no campo do Bauru Atlético Clube. Resultado: 3 a 1 para o Tricolor paulista.
No mesmo ano de 1960, a melhor campanha do Noroeste no Paulistão: 17 vitórias, seis empates e 11 derrotas. O quinto lugar, junto com o Guarani e o desabrochar de dois craques: Toninho Guerreiro e Zé Carlos.
Em maio de 1964, a primeira vigem internacional. Uma excursão para um torneio em Cochabamba, na Bolívia. Vitórias sobre o Jorge Wilstermann (2 a 1), São José de Oruro (4 a 0) e Aurora, então campeão boliviano (4 a 0).
O interesse pelo futebol alvirrubro na Bolívia justifica-se pelo grande número de amistosos que o Norusca disputava na região da fronteira.
A primeira queda do time veio em 66. Depois de uma fraca campanha, o time bauruense decidiu sua sorte em um jogo de desempate contra o Guarani, no Pacaembú. Resultado: 3 a 1 para o Bugre, debaixo de muita chuva.
O Noroeste voltaria a divisão principal do futebol paulista apenas em 1970. Na fase final o alvirrubro passou pelo Bragantino (2 a 1) e Nacional. Contra o time da Capital, após um empate em um gol no primeiro jogo, o Norusca, com um gol de Fedato, garantiu o acesso e o fim do drama da Segundona.
O próximo passo era encarar o Paulistinha, criado pela Federação Paulista de Futebol, como uma seletiva para os times do interior. Os classificados teriam o direito de disputar a fase mais importante do Campeonato, o Paulistão.
O Noroeste só voltaria a enfrentar os grandes clubes do estado no ano de 74, após garantir a última vaga no Paulistinha de 73. O primeiro jogo do Paulistão 74 foi contra o Santos, na Vila Belmiro. 2 a 1 para o Peixe. No final do campeonato, um honroso décimo lugar.
Nas campanhas seguintes, o time alternou bons e maus resultados. Ao mesmo tempo, um garoto ia surgindo nas categorias de base do clube. Era Baroninho que, mais tarde, ganharia destaque no futebol nacional.
O time vai se mantendo até 93, quando é novamente rebaixado, após uma derrota para o Mogi Mirim por 4 a 2, com direito a gol do meio do campo de Rivaldo. Em 94 o clube disputa a recém criada Série A2. O time vai mal no Campeonato e acaba rebaixado para a Série A3.
O clube fica apenas um ano na Terceirona. Após uma excelente campanha, o Norusca conquista o título (1995) e volta à A2.
Em 1999 o a equipe faz uma das piores campanhas de todos os tempos e cai novamente para A3.
Em 2004, após uma excelente campanha, o Norusca conquista o acesso para a série A2.
De forma brilhante em 2005, após 12 anos nas fases intermediárias, volta a seu lugar de destaque, a Primeira Divisão do Campeonato Paulista de Futebol, o Paulistão, ícone do futebol mundial, assegurando também sua vaga no Brasileirão da série C. No mesmo ano, o time conquista o campeonato da Federação Paulista de Futebol levando-o a Copa do Brasil.
Principais conquistas
Campeão do Interior Paulista em 1943
Campeão Paulista da Segunda Divisão em 1953, 1970 e 1984
Vice-Campeão Paulista da Segunda Divisão em 1986
Campeão Aspirantes em 1990
Campeão Paulista da Série A-3 em 1995
Conquista do Acesso para a Série A-2 do Campeonato Paulista em 2004
Vice-Campeão Paulista da Série A-2 em 2005
(Acesso Série A-1)
Campeão da Copa Federação Paulista de Futebol 2005
(Conquista de vaga na Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série C em 2006)
Hino do E.C. Noroeste
Letra: Miguel Ângelo Ruiz
Avante, avante , Noroeste
Bauru com emoção
Alça essa bandeira alvirrubra,
ao pé do coração! avante, avante mocidade
vanguarda varonil
e luta por Bauru que é uma cidade
maravilhosa deste Brasil
honra a camisa e em máscula vitória
no peito e na raça, com garra e amor
escreve a tua história.
A locomotiva carinhosamente conhecida por "Maquininha Vermelha"
é uma homenagem à Rede Ferroviária Noroeste do Brasil.
Estádio Dr. "Alfredo de Castilho"
Capacidade: 18.840 torcedores
Recorde de público: 22.863 pagantes em 1974 (Noroeste 1 x 2 Palmeiras).
O complexo esportivo "Dr. Alfredo de Castilho" está localizado em sede própria numa área de 72.600m² que abriga além do estádio com capacidade para 18.840 torcedores, espaço para concentração, campos de treinamentos, piscinas, restaurante, quadra poliesportiva coberta ("Panela de Pressão"), secretarias, administração, loja oficial com produtos licenciados e uma emissora de rádio AM, a 710 Jovem Pan Sat que opera em caráter comercial com uma equipe de esportes que traz em primerira mão todas as notícias sobre o E. C. Noroeste, além de transmitir todos os jogos do time ao vivo.
site : http://www.noroestebauru.com.br/