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Valencia Club de Fútbol

O clube foi fundado em 18 de março de 1919 por um grupo de futebolistas que que decidiram formar um novo clube que representasse a cidade de Valência depois da extinção do Club Valencia de Fútbol anos antes. Nascia, assim, o Valencia Foot-Ball Club. A primeira partida do Valencia foi disputada contra o Gimnástico, em Castellón, com o Valencia a perder pelo placar de 1x0.

Durante a década de 1920, o Valencia disputa o Campeonato Regional, o qual ganha pela primeira vez em 1923. Este título deu a oportunidade de, pela primeira vez, participar da Copa do Rei. Em 20 de maio de 1923, o Valencia inaugurou o Mestalla numa vitória de 1x0 sobre o FC Levante, com público de 17.000 espectadores. Em 1928 ocorre a primeira edição da Liga Espanhola e o Valencia joga a Segunda Divisão, após perder pro Racing Santander na pré-eliminatória, e acaba na quinta colocação.
Nos anos 1930, o Mestalla foi destruído durante a Guerra Civil Espanhola e teve de ser reconstruído. Em 1934, o Valencia chegou pela primeira vez à final da Copa do Rei, sendo derrotado pelo Real Madrid em Barcelona.
A década de 1940 é considerada por muitos a mais vitoriosa do Valencia. O clube teve de "castelhanizar" seu nome e passou a se chamar Valencia Club de Fútbol, em função da ditadura de Francisco Franco. O Valencia conquistou seu primeiro título da Copa do Rei em 1941, derrotando o Espanyol na final. Na temporada 1941/42, o clube conquista pela primeira vez o Campeonato Espanhol, fato que se repetiria em 1943/44 e 1946/47. Os grandes ídolos dessa década são Epi, Mundo, Amadeo, Asensi e Gorostiza, que integravam a já mítica Dianteira Elétrica. Em 1949, conquista novamente a Copa do Rei.
Durante os anos 1950, conquista novamente a Copa do Rei em 1954 e é vice-campeão em 1952. Na Liga, o Valencia não obtém grande destaque, embora também não tenha sofrido maiores percalços.
Na década de 1960 chegam os primeiros êxitos europeus, com os dois títulos da Taça das Cidades com Feiras - competição precursora da Copa da UEFA - em 1961/62 e 1962/63, conquistados contra Barcelona e Dinamo Zagreb, respectivamente. O clube também conquista outra Copa do Rei, em 1967, batendo o Athletic Bilbao na final.
A década de 1970 se inicia com um novo título espanhol, em 1970/71. Em 1976, chega, vindo do Rosario Central, o centro-avante Mario Kempes, que marcaria época no clube. Em sua primeira temporada, obteve a artilharia da Liga Espanhola com 24 gols. Em 1978/79, o Valencia conquista mais uma Copa do Rei, vencendo o Real Madrid na final por 2x0, com dois gols do matador argentino.
Não obstante os anos 1980 tenham começado com mais um título europeu, desta vez o da Recopa Europeia (1979/80), esta é considerada uma década ruim para o valencianismo. O Valencia se viu obrigado a vender Kempes para o River Plate. As obras no Mestalla para a Copa do Mundo de 1982 levaram o clube a uma grave crise financeira. Em 1982/83, o Valencia escapou do rebaixamento com uma vitória sobre o Real Madrid por 1x0, na última rodada. A dívida seguiu aumentando ano após ano, o que afetou o rendimento dentro de campo. Em 1985/86, o Valencia cai para a Segunda Divisão, retornando no ano seguinte com um time repleto de jogadores das divisões de base. O presidente responsável pelo acesso foi Arturo Tuzón, que recuperou também as finanças do clube.
Já no início dos anos 1990, o Valencia dá mostras de sua recuperação ao ser vice-campeão espanhol na temporada 1989/90. Em 1992, o clube se converte numa Sociedade Anônima. Ademais, a década ficou marcada por campanhas razoáveis, exceto a de 1995/96, quando o Valencia terminou vice-campeão. Em 1999, o time dirigido por Claudio Ranieri conquista a Copa do Rei, batendo o Atlético de Madrid na final por 3x0.
Na década de 2000, o Valencia obtém muitos êxitos. Na temporada 1999/00, chega pela primeira vez à final da Liga dos Campeões da UEFA, sendo derrotado pelo Real Madrid na final pelo placar de 3x0. No ano seguinte, chega outra vez à final da maior competição europeia e é novamente derrotado, desta vez pelo Bayern de Munique, na disputa de pênaltis. Em 2001/02, treinado pelo até então desconhecido Rafael Benítez, o Valencia conquista sua quinta Liga Espanhola. Rafael Benítez ainda conquistaria mais uma Liga e a Copa da UEFA, ambas em 2003/04, antes de sair para o Liverpool. Benítez é substituído por Claudio Ranieri, que logo conquista a Supercopa da Europa, mas não obtém o êxito esperado na Liga.
Ainda nos anos 2000, chega à presidência do clube Juan Soler, que inicia as obras para a construção de um novo estádio, o Nou Mestalla, o que endivida bastante o clube. Em 2007/08, o Valencia volta a conquistar a Copa do Rei. Em 2008, Soler é destituído da presidência do clube e assume Manuel Llorente, que realiza uma ampliação de capital, com vistas a resolver os graves problemas financeiros do Valencia.

Títulos


Copa da UEFA: 1 (2003/04)

Taça das Cidades com Feiras: 2 (1962, 1963)

Recopa Européia: 1 (1979/80)

Supercopa Européia: 2 (1980, 2004)

Copa Intertoto da UEFA: 1 (1998)

Campeonato Espanhol: 6 (1941/42, 1943/44, 1946/47, 1970/71, 2001/02, 2003/04)

Copa da Espanha: 7 (1940/41, 1948/49, 1953/54, 1966/67, 1978/79, 1998/99, 2007/08)

Supercopa da Espanha: 1 (1999)
Estádio

O estádio do Valencia é o Mestalla. Foi inaugurado em 1923 e atualmente possui capacidade para receber cerca de cinquënta e cinco mil espectadores.

Atualmente, o clube fechou um contrato para demolir seu estádio e vender o terreno, e com isso, construíria um estádio novo e completamente moderno (o ranking da FIFA para o estádio seria cinco estrelas) no noroeste de Valência. Será o quinto maior estádio da Espanha. Se chama Nou Mestalla, e deverá ficar pronto até 2009. Terá capacidade de abrigar 75.000 pessoas.

Hino

És un equip de primera

nostre València Club de Futbol
que lluita per a defendre
en totes bandes nostres colors.

En el Camp de l'Algirós
ja començaren a demostrar
que era una bona manera
per a València representar.

Amunt València, Visca el València, és el millor
Amunt València, Visca el València del nostre cor.
Units com sempre els valencianistes et seguirem,
en cada estadi per a que triomfes t'animarem.
En la capital del Túria
és el València qui vist de blanc
i defén la camiseta
ple de coratge per a guanyar.
En Mestalla continuaren
sempre esforçant-se per a triomfar
i les glòries arribaren
i en competència continuaran.

Amunt València, Visca el València, és el millor
Amunt València, Visca el València, del nostre cor.
Units com sempre els valencianistes et seguirem,
en cada estadi per a que triomfes t'animarem.

Amunt València, Visca el València, el campió !!!

Alcunhas Los Che

Mascote

A mascote do Valencia é um morcego, que, inclusive, aparece acima do símbolo do clube. Na verdade, o mamífero é um símbolo também da cidade de Valência, que remonta às brigas pela posse do município ainda na Idade Média, quando muçulmanos e cristãos duelavam por esta e por outras localidades espanholas.

Diz a lenda que os árabes domesticavam esses animais voadores naquela época para controlar a proliferação de insetos. Certa vez, um profeta teria dito que enquanto um determinado morcego pudesse voar pela cidade, esta ficaria em poder dos muçulmanos.
Um dia, o morcego pousou no casco do navio de Jaime I, cristão que cercava Valência com o intuito de tomá-la para si. Ciente do bom presságio, invadiu a cidade e a conquistou. Para garantir sua segurança, resolveu incluir o morcego no escudo do município
Site

http://www.valenciacf.com/

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