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Futbol Club Barcelona

Em 22 de outubro de 1899, um ex-futebolista suíço, Hans Gamper, colocou um anúncio no jornal Los Deportes declarando seu desejo de formar um clube de futebol em Barcelona. Uma resposta positiva resultou em uma reunião no Gimnasio Solé, em 29 de novembro. Onze jogadores participaram: Walter Wild, Lluís d'Osso, Bartomeu Terradas, Otto Kunzle, Otto Maier, Enric Ducal, Pere Cabot, Carles Pujol, Josep Llobet, John Parsons e William Parsons.

Como resultado, o Foot-Ball Club Barcelona nasceu de forma cosmopolita, que paradoxalmente lhe caracterizaria juntamente com o espírito catalão, que o clube só exaltaria mais tarde. O nome em inglês, língua da terra de criação do futebol, a Inglaterra, era comum na época. As cores também seriam influência externa: diz a lenda que Gamper teria inspirado-se nas do Basel, equipe da qual fora capitão, para escolher as do novo clube. Seriam, portanto, vermelho e azul. O vermelho acabaria substituído pelo grená, por ser esta a cor que o desenhista do escudo possuía a disposição.
Em 1902, o clube ganhou seu primeiro troféu, a Copa Macaya, e também disputou sua primeira final de Copa do Rei, perdendo de 2 a 1 para o Bizcaya.

Em 1908, Gamper se tornou presidente do clube pela primeira vez. Acabaria ficando mais conhecido pela versão catalã de seu nome: Joan Gamper. Ele assumiu a presidência com a equipe à beira da falência, não tendo ganhado nada desde o Campeonato da Catalunha de 1905. Gamper venceu eleições para presidente do clube em mais cinco ocasiões, entre 1908 e 1925, e passou 25 anos ao leme. Uma de suas principais conquistas foi a ajuda para adquirir o seu próprio estádio.
Em 14 de março de 1909, após dez anos da fundação, a equipe se mudou para o Carrer Indústria, um estádio com uma capacidade de 8000 lugares. Gamper utilizou-se desta manobra para conseguir mais adeptos para o clube, que logo tornaram-se mais numerosos do que o primeiro rival, o hoje extinto Català. A arquitetura do estádio renderia um dos apelidos do time, culé, que derivaria da expressão cul, palavrão catalão para designar o ânus: a razão disso era o fato de que quem passava pelo estádio em dia de jogo só conseguia ver as nádegas dos torcedores sentados em muros das arquibancadas. No ano seguinte, faturou sua primeira Copa do Rei.

Gamper também recrutou Jack Greenwell como gestor. Este viu o clube começar a melhorar em campo: na década de 1910, destacou-se pelo fortalecimento da rivalidade com o então Real Español, equipe criada com o mote que mais tarde seria abraçado pelo Barça: a identificação com jogadores e a região local, fazendo contraponto ao estrangeirismo dos blaugranas; e pelos gols de Paulino Alcántara, jogador vindo da colônia espanhola das Filipinas e maior artilheiro da história do clube, tendo anotado a assombrosa marca de 357 gols em 357 jogos.
Barcelona e Español dividiam as conquistas do Campeonato Catalão, derivado da Copa Macaya, com os culés ganhando cinco no período, em 1913, 1916, 1919, 1920 e 1921, contra três do rival (1912, 1915 e 1918). Paralelamente, o Barça ganhou também outras três Copas do Rei, em 1912, 1913 e 1920. As conquistas faziam o clube conseguir cada vez mais torcedores; o progressivo aumento fez com que o Barcelona arranjasse outro estádio, mudando-se para Las Corts, que foi inaugurado em 1922. Este estádio tinha uma capacidade inicial de 22.000, mais tarde ampliado para 30.000.

Em 14 de Junho de 1925, um fato político teria pela primeira vez importância no clube:em uma reacção contra a ditadura de Primo de Rivera, a torcida vaiou o hino da Espanha. Como represália, o clube foi fechado por seis meses, enquanto Gamper forçado a renunciar à presidência.
A década de 1920 seguiu com o time acentuando seu domínio no futebol local, levantando oito das dez edições do campeonato catalão e outras quatro Copas do Rei. Os maiores ídolos eram o goleiro Ricard Zamora e Josep Samitier. A equipe conquistou também o primeiro Campeonato Espanhol realizado, o da temporada 1928/29. O troféu foi celebrado com um poema intitulado "Oda um Platko", que foi escrito pelo membro importante daquela geração, Rafael Alberti, inspirado pelo heróico desempenho do Barça.
Prenúncios de dificuldades na década de 1930 vieram com o suicídio de Gamper, devido a um período de problemas financeiros e pessoais, talvez provocados pela crise de 1929.
Embora eles continuaram a ter jogadores da posição de Josep Escola, o clube entrou num período de declínio, em que o conflito político ensombrou o desporto na sociedade. O Barça enfrentou uma crise em três frentes: financeira, social (com o número de membros cair constantemente), e desportivo, apesar da equipa ter ganho o Campionat da Catalunya em 1930, 1931, 1932, 1934, 1936 e 1938, e as Copas do Rei em 1933, 1934 e 1939. Os anos 1930 viram também os dois primeiros brasileiros a jogar no Barça, ambos vindos do Vasco da Gama e que não deram certo devido ao preconceito por serem negros: Fausto dos Santos e Jaguaré, que ficaram apenas na temporada 1931/32.
Nas primeiras semanas da Guerra Civil Espanhola, em 1936, o presidente do Barça, Josep Sunyol, que era de esquerda, acabou assassinado pelos nacionalistas, ligados ao direitista General Franco. Apesar de sua morte não ter relação com o Barcelona - ele acidentalmente vinha passeando do lado errado da fronteira, gritando "viva a república" sem ter noção da presença próxima das forças nacionalistas -, ela acabaria depois mitificada como marco inicial da perseguição que o time sofreria da ditadura franquista, até porque as instalações e escritórios do clube não escapariam da ocupação fascista na cidade.
Evolução dos Escudos
Após a Guerra Civil Espanhola, o vitorioso General Franco proibiu oficialmente manifestações culturais que não as castelhanas no país, vedação que se extendia ao uso da língua catalã. Estas medidas fizeram com que houvesse alterações no Barcelona: do nome, para Club de Fútbol Barcelona; e no símbolo, em que quatro faixas vermelhas na parte superior direta, alusivas à bandeira da Catalunha, foram diminuídas para duas, para representar a bandeira da Espanha. Por consequência, o Campeonato Catalão, após a edição de 1940, foi extinto, com o Barcelona terminando como seu maior vencedor, som 22 títulos, o dobro do rival Español. Durante a era franquista, um dos poucos lugares em que se podia falar catalão foi o estádio do Barça. Daí viria a associação cada vez maior do orgulho catalão com o Barcelona, ao passo que o rival Español passaria a ser identificado como um aliado do regime de Franco.
Apesar da difícil situação política, o Barcelona usufruiu de êxito considerável entre o fim da guerra civil e 1953, justamente o período mais opressor da ditadura franquista; uma possível razão foi a rápida reestruturação do clube foi o fato de justamente nese período o presidente blaugrana ser indicado pelo governo espanhol.A equipe ganhou cinco títulos espanhóis, tornando-se momentaneamente a maior vencedora da competição, e três Copas do Generalíssimo, como ficou renomeada a Copa do Rei. Samitier era o treinador e a equipe reunia ainda Joan Velasco, Antoni Ramallets e César. Em 1949, também ganhou a primeira Copa Latina.  Na época, a hegemonia no futebol espanhol era disputada com Valencia e Atlético de Madrid.
Desde 1950, o Barcelona já contava com o húngaro László Kubala. Kubala quase assinou pelo Real Madrid, mas o momento decisivo para mudar as suas ideias foi quando casou com a filha de Ferdinand Daučík, que esteve em contato com Josep Samitier. Em seguida, devido a esta relação, Kubala escolheu finalmente jogar em Barcelona - e seria votado, em 1999, como o maior jogador dos cem primeiros anos do clube. Em 1952, além da Liga Espanhola, outros quatro diferentes troféus em 1952: a Copa del Generalísimo, a Copa Latina, a Copa Eva Duarte e da Copa Martini Rossi. A conquista dupla da Liga e da Copa novamente viria na temporada seguinte.
Anteriormente, em um domingo chuvoso de 1951, a multidão deixou a pé o estádio Les Corts, após uma vitória contra o Santander por 2-1, recusando-se a apanhar os eléctricos e surpreendeu qualquer autoridade franquista. A razão era simples: ao mesmo tempo, uma greve teve lugar em Barcelona, que recebeu o apoio dos adeptos blaugranas. Acontecimentos como este fizeram Barcelona representarem muito mais do que apenas a Catalunha e muitos progressistas espanhóis viram o clube como um acérrimo defensor dos direitos e liberdades.
Em 1953, o clube contratou o argentino Alfredo di Stéfano, após uma exibição primorosa do jogador pelo Millonarios, time colombiano que, em excursão na Espanha, derrotara o Real Madrid por 4 x 2 em pleno Santiago Bernabéu. Mas a equipe da capital entrou na disputa: enquanto os blaugranas negociaram com o detentor legal do passe do argentino (o River Plate, uma vez que os times colombianos estavam banidos pela FIFA por jogarem em uma liga pirata), o Real negociou diretamente com o Millonarios. Di Stéfano já havia jogado três amistosos pelo Barcelona quando veio a solução dada pelo Ministério dos Esportes: o jogador faria temporadas alternadas por cada clube, começando pelo Real. O Barcelona não aceitou e deixou que Di Stéfano jogasse apenas pelo time merengue, que vivia em decadência - o rival Atlético de Madrid estava em melhor momento, possuía mais troféus e era quem inicialmente havia ligado-se aos militares.
O troco do Real Madrid três anos após perder Kubala para o Barça vinha justamente no ano em que se completavam dez da partida em que o Barcelona fora derrotado por 11 x 1 para esta equipe. Tal jogo era válido pela partida de volta da semifinal da Copa do Generalíssimo; na ida, em Barcelona, os madrilenhos perderam por 3 x 0 e o resultado surpreendente, a maior goleada dos jogos entre os dois times, seria fruto da intimidação local: o trio de arbitragem foi escalado para favorecer o Real, e policiais invadiram o vestiário do Barcelona ameaçando os jogadores caso saíssem da partida com a classificação. O primeiro grande choque entre as duas equipes seria tão escandaloso que até o Real reconheceria tal fato desta forma. A rivalidade, entretanto, só seria incendiada após a "traição" de Di Stéfano.

O efeito Di Stéfano logo seria notado: vinte um anos após seu último troféu na Liga Espanhola, o segundo, o Real reconquistou o troféu e seria bi na edição seguinte. O Barcelona entraria em incômodo jejum de títulos no principal torneio do país, só reconquistado em 1959, quando já contava, além do brasileiro Evaristo e do astro da Seleção Espanhola Luisito Suárez, com outras estrelas húngaras: os vice-campeões mundiais em 1954 Zoltán Czibor e Sándor Kocsis. O treinador era o mítico Helenio Herrera. O time já mandava seus jogos no Camp Nou ("novo campo", em catalão) desde 1957, com Evaristo tendo estufados as redes na inauguração.
Apesar do bicampeonato em 1960, o estrago já estava feito: o Real, que tinha vencido mais outras duas vezes o Espanhol naquele interím, conquistava a Europa ao faturar seguidamente as cinco primeiras edições da Copa dos Campeões da Europa, a atual Liga dos Campeões da UEFA, de 1956 a 1960. O gosto era mais amargo por ser Di Stéfano o grande maestro dos blancos, utilizados politicamente em favor de Franco - cuja ditadura fascista causava antipatia na Europa pós-guerra -, o que só fazia aumentar as rixas.
Em 1958, o Barcelona também seria campeão continental, mas de um torneio menor, a Taça das Cidades com Feiras - precursora da atual Liga Europa da UEFA. A temporada 1959/60 veria o time participando pela primeira vez da Copa dos Campeões, como campeão espanhol. O Real Madrid seguia participando do torneio por ser sempre o campeão das edições anteriores, e os dois encontraram-se nas semifinais. O Real passou à decisão com dois 3 x 1, cada um com dois gols de Di Stéfano, dentro e fora de casa.
A revanche veio na temporada seguinte da Copa, nas oitavas-de-final: em novo encontro, desta vez foi a vez do Barça classificar-se. O time conseguiu chegar à final, sob a condição de favorito contra os portugueses do Benfica, que ainda sem Eusébio, ainda não detinham de prestígio internacional. Era a grande chance do Barcelona ameaçar uma reação às conquistas do Real, justamente no torneio até então só vencido por ele.
Pois foram os encarnados quem levantariam a Taça, em uma decisão conhecida como la final de los postes, em referência a quatro vezes que os ataques barcelonistas resultaram em bolas na trave no segundo tempo, quando a partida já estava 3 x 1 (terminaria em 3 x 2), de virada, para o Benfica. O cenário era o mesmo Wankdorfstadion em Berna, estádio em que Czibor e Kocsis - autores dos dois gols - sofreram outra surpreendente derrota, a da final da Copa de 1954. Kocsis declararia que "Agora entendo o que ocorreu em 1954. Neste gramado pesa uma maldição contra todo húngaro que o pise" - apesar do técnico adversário, Béla Guttmann, ser seu compatriota. Czibor, por sua vez, diria que "Normalmente, um jogo assim acabaria 10x0".
O consolo de clube mais vencedor da Liga Espanhola não demoraria a acabar: o clube ficaria em jejum por quatorze anos e veria o rival Real superá-lo em conquistas no torneio em 1963, quando ganhou pela nona vez. Com a falta de títulos no Campeonato Espanhol, o clube teve de contentar-se com novos troféus na já denominada Copa das Feiras, em 1966 e 1971; e na Copa do Generalíssimo, em 1963 e 1968 - neste ano, com sabor especial: foi com um 1 x 0 na final contra o Real Madrid em pleno Estádio Santiago Bernabéu com Franco na plateia. Uma das razões era justamente a falta de dinheiro do clube, que havia gasto demais nas obras do Camp Nou - e ainda vira o ídolo Evaristo mudar-se para o Real, naquela década.
A ditadura franquista vinha enfraquecendo com o envelhecimento do General, que faleceria em 1975. Desde o ano anterior, o clube já havia adotado um nome em catalão, Futbol Club Barcelona, que se mantém até hoje.

A temporada 1973/74 assistiu à chegada de uma lenda, Johan Cruijff. O jogador já era continentalmente consagrado por ter sido tricampeão seguido com o Ajax da Copa dos Campeões, o torneio que faltava ao Barça, e inauguraria a excelente relação do clube com futebolistas neerlandeses. Sua vinda causou escândalo: era a negociação mais cara do futebol mundial até então, cinco milhões de florins, preço tão alto que o governo espanhol não aprovou a transferência. Cruijff só conseguiu ser levado porque foi registrado oficialmente como uma peça de máquina de agricultura
O impacto foi imediato: o craque, em sua primeira temporada, levou o Barça a reconquistar a Liga Espanhola, liderando uma equipe qua contava com os talentos locais Juan Manuel Asensi, Carles Rexach e Hugo Sotil, quebrando o jejum com direito a golear o Real por 5 x 0 no Bernabéu. Receberia sua terceira Bola de Ouro da France Football pelo feito. Durante a temporada, nasceria seu filho, e Cruijff aumentou ainda mais a idolatria em torno dele ao batizá-lo com o nome catalão do padroeiro da Catalunha, São Jorge: assim foi nomeado Jordi Cruijff.
Após uma primeira temporada de sonhos, as outras acabariam sendo estressantes para Cruijff, mesmo com a companhia do amigo Johan Neeskens a partir da temporada 1974/75. Ele chegaria a ter uma perna quebrada  e deixaria o clube, aposentando-se momentaneamente, após a Copa do Rei em 1978, justamente o segundo troféu que conseguira conquistar com o Barça. A consquista credenciou o Barcelona a disputar pela primeira vez a Recopa Europeia, então o segundo torneio europeu em relevância, sendo campeão. O troféu marcou a despedida do ídolo Neeskens. Outro destaque a sair, um ano depois, foi o artilheiro austríaco Hans Krankl.

Josep Lluís Núñez foi eleito presidente do Barcelona em 1978. Seus principais objetivos foram estabelecer o clube como uma marca mundial e dar a estabilidade financeira. Em 1982, o clube ganhou outra Recopa e acertaria a contratação, pouco antes da Copa do Mundo daquele ano, de outro craque mundial: Diego Maradona.Na temporada seguinte, sob treinador de seu compatriota César Luis Menotti, Maradona levaria o Barça a uma inesquecível final de Copa do Rei, batendo o Real Madrid.

No entanto, a passagem de altos e baixos de Maradona  acabaria curta, também em virtude de estresse e fratura na perna, saindo em 1984, além de má relação com a diretoria; sua saída foi decretada após ele ser suspenso por três meses no futebol espanhol devido à briga campal que provocara na final da Copa do Rei daquele ano, contra o Athletic Bilbao (que venceu por 1 x 0). Sem poder contar com ele, o clube aceitou proposta da pequena equipe italiana do Napoli e o argentino, desgostoso com o que julgou como falta de esforço do Barcelona em defendê-lo no julgamento, acatou.
Quem o substituiu como grande líder da equipe foi o alemão Bernd Schuster, no clube desde 1980. Justamente após a saída de Maradona, o Barça voltaria a conquistar La Liga, a primeira vez desde o título com Cruijff em 1974, sendo a primeira também desde a morte do detestado Franco. Sob o comando de Terry Venables, o time faturou a edição 1984/85.
Na temporada seguinte, a equipe chegou novamente à final da Copa dos Campeões, com talvez mais favoritismo do que tivera em 1960: o adversário tinha ainda menos prestígio, os romenos do Steaua Bucareste, que tentariam ser o primeiro time da Europa Comunista a faturar o torneio mais importante de clubes do continente. Para completar, a final seria na Espanha, em Sevilla. A partida, entretanto, acabaria em 0 x 0 e rumaria para os pênaltis. Mesmo com o goleiro Urruti defendendo os dois primeiros pênaltis adversários, nenhum jogador do Barcelona conseguiu acertar a sua cobrança e o título foi para a Romênia.
Jogadores bascos, como Urruti, ficariam cada vez mais comuns no clube, que já contava com José Ramón Alexanko. Na temporada seguinte, contrataria também Andoni Zubizarreta, além do artilheiro da recém-realizada Copa do Mundo de 1986, o inglês Gary Lineker. Lineker saiu-se muito bem na primeira temporada, marcando 21 gols em 41 jogos, chegando a fazer os três dos blaugranas em um 3 x 2 sobre o Real Madrid.
Os resultados, entretanto, não apareceram e, em 1988, após três títulos seguidos do Real Madrid na Liga, Venables iria embora, assim como o ídolo Schuster - este, para piorar, fora para o Real, após desentender-se com o presidente Núñez,que o usara politicamente em sua reeleição e não cumprira a promessa de aumentar o salário do alemão caso ganhasse. Os madridistas, com uma esquadra jovem conhecida como Quinta del Buitre,contando com Míchel, Emilio Butragueño e o goleador Hugo Sánchez, ganhariam mais duas vezes seguidas o campeonato, em uma das piores décadas do Barça.
Cruijff voltara ao Barcelona em 1988, após conquistar a Recopa Europeia treinando o Ajax. Outros bascos chegaram sob seu comando: Txiki Begiristain, Ion Andoni Goikoetxea, José Mari Bakero, Julio Salinas e Julen Lopetegi. Cruijff também contrataria Michael Laudrup, Ronald Koeman e Hristo Stoichkov. Quem saiu foi Lineker, em 1989, aborrecido pela sua não-titularidade em função da insistência de Cruijff em utilizá-lo na meia-esquerda, posicionamento em que ele não rendia tão bem. O primeiro troféu do novo treinador veio já em sua primeira temporada, faturando individualmente sua segunda Recopa seguida naquele 1989. Em 1990, seria a vez da Copa do Rei.
A Liga Espanhola finalmente voltou para o Camp Nou em 1991 e três seriam vencidas em sequência. Em 1992, o clube finalmente conseguira o título tão desejado da Copa dos Campeões, batendo a Sampdoria na final. Contra a equipe italiana, que também usa azul, o Barça jogou todo de laranja. Mas, na hora de erguer o troféu, o elenco usou por cima o tradicional manto blaugrana. A partir do ano seguinte, o clube passou a contar também com Romário, que Cruijff vira em seu país natal atuando pelo PSV Eindhoven. O Baixinho viveu seu auge no Barça, sendo eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA quando esteve no clube, inclusive ofuscando seus companheiros. Além disso, foi também o primeiro brasileiro a fazer sucesso por lá desde Evaristo: no período, o time contratara seis jogadores do país, entre eles Marinho Peres e Roberto Dinamite,todos sem êxito.
Cruijff seguiu no Barcelona até 1996, ficando oito anos no cargo, sendo quem por mais tempo treinou o clube, somando onze troféus. Os campeonatos espanhóis conquistados sob seu comando (quatro) foram o dobro dos vencidos pela equipe entre 1960 e 1988, quando ele chegou. Sua equipe-base, particularmente a tetracampeã espanhola em 1994 - Andoni Zubizarreta, Albert Ferrer, Ronald Koeman, Miguel Ángel Nadal, Sergi Barjuan, Josep Guardiola, Guillermo Amor (atleta que mais conquistou títulos pelo clube), José Mari Bakero, Michael Laudrup, Hristo Stoichkov e Romário - foi bastante acompanhada por espectadores do mundo inteiro. Muitos deles começariam a torcer pelo Barcelona ali.
Entretanto, o ambiente ficara estremecido ainda em 1994: a equipe teve a chance de ser bi na Liga dos Campeões da UEFA (denominação adotada em 1993 para a antiga Copa dos Campeões) e chegou favorita à final contra o Milan, mas perdeu por 4 x 0. Foi também o último ano em que o time foi campeão espanhol. Desde então, desentendimentos com Romário e Stoichkov, também donos de personalidades fortes, ficaram mais frequentes para Cruijff, que afastou ambos do time. O Baixinho, por suas constantes idas ao Brasil, seria vendido ao Flamengo ainda em meio à temporada 1994/95;o búlgaro saiu em virtude também de um desacordo salarial com o presidente Núñez. Outro a não se entender com Cruijff foi o romeno e ex-Real Madrid Gheorghe Hagi, que, contratado após sua bela Copa do Mundo de 1994, não rendeu o esperado após ser exigido por Cruijff a prezar marcação defensiva.
Hagi saiu em 1996, um ano após Laudrup, que repetiu Evaristo e Schuster ao ir para o Real Madrid. O dinamarquês, que participara de um 5 x 0 imposto pelo Barça sobre o Real em 1994, inspiraria o rival a devolver a mesma goleada sobre o Barcelona em 1995. Sua ida, uma reação do Real ao sucesso do Barça,foi provavelmente motivada pela insatisfação de ter sido deixado de fora da decisão europeia - Cruijff preferira preencher a vaga de três estrangeiros na final com Romário, Koeman e Stoichkov.

Cruijff foi brevemente substituído por Bobby Robson, que tomaram a cargo do clube para uma única temporada em 1996/97. Ele recrutou Ronaldo, outro promissor brasileiro a chegar do PSV Eindhoven. Na Catalunha, o jovem virou El Fenómeno e teve uma temporada arrasadora, em que marcou 34 gols apenas no Campeonato Espanhol, justamente o título que faltou - naquela temporada, o Barça ganhou a Copa do Rei, a Supercopa da Espanha e a Recopa Europeia (com gol dele na decisão contra o Paris Saint-Germain). O brasileiro, assim como Maradona e Romário, acabaria tendo uma passagem marcante e fugaz: após Núñez recusar-se a aumentar seu salário, como também fizera com Schuster e Stoichkov,os empresários do jogador o venderam à Internazionale, que já o desejava anteriormente.
Quem ocupou o espaço deixado por Ronaldo foram novos heróis: seus compatriotas Giovanni (que chegara à equipe meses antes do Fenômeno) e Rivaldo, o português Luís Figo e o espanhol Luis Enrique, que superara a desconfiança inicial dos culés por ter vindo do Real Madrid. O treinador era outro neerlandês, Louis van Gaal. Após quatro anos de espera, a Liga Espanhola foi novamente conquistada. A temporada que marcaria o centenário do clube, a de 1998/99, contou com o reforço de uma revelação na Copa do Mundo de 1998, Patrick Kluivert. A partida que celebrou a comemoração de 100 anos da fundação foi jogada contra nada menos que a Seleção Brasileira, em 28 de abril. O jogo festivo terminou em 2 x 2, marcando também um reencontro da torcida com os ídolos Ronaldo e Romário, que jogaram pelo Brasil, bem como os atletas do clube Rivaldo e Giovanni.

O título espanhol foi conquistado e Rivaldo, premiado com a Bola de Ouro e o Melhor do Mundo da FIFA. Todavia, um mesmo incômodo tido quarenta nos antes novamente rondava: o clube não se saía bem na Liga dos Campeões e veria o rival Real Madrid voltar a faturá-la, em 1998 e 2000. Neste ano o Barça perdeu o campeonato espanhol. Van Gaal, contestado pela crescente colônia de compatriotas que formara na equipe - Michael Reiziger, Winston Bogarde, Marc Overmars, Frank de Boer, Ronald de Boer, Phillip Cocu, Ruud Hesp e Boudewijn Zenden, além de Kluivert e de Jari Litmanen, finlandês que treinara no Ajax -, acabaria deixando o time, e Núñez, a presidência.

As partidas dos dois foram nada comparada com a de Luís Figo. Capitão do elenco e jogador mais popular da torcida, que o tinha como símbolo,foi comprado pelo Real Madrid de Florentino Pérez para a temporada 2000/01, no que foi um verdadeiro choque para todo o mundo, especialmente para o clube. O recém-eleito presidente Joan Gaspart jamais superaria o trauma.Figo sentiria na pele o ódio que criou na Catalunha: em um de seus retornos ao Camp Nou, atuando pelo Real em um El Clásico, foi recepcionado em campo com uma chuva de objetos que incluíam correntes de bicicleta, bolas de golfe, garrafas de vidro, celulares, chaves de fenda e os mais macabros - as cabeças de um galo e de um porco assado.
Por três anos, o Barça voltou a viver um declínio, notado tanto no elenco remanescente quanto nas novas contratações do período, como Simão Sabrosa, Javier Saviola, Geovanni, Fábio Rochemback, Philippe Christanval, Patrik Andersson, Francesco Coco, Gaizka Mendieta, Juan Román Riquelme e Juan Pablo Sorín. Já os merengues atraíam títulos e mídia com as contratações chamadas "galáticas", sendo nesse interím duas vezes campeão espanhol além de ganhar, em 2002, novamente a Liga dos Campeões, inspirado por um dos astros comprados, o francês Zinédine Zidane - para piorar, o arquirrival passou à final eliminando o Barça nas semifinais, com um empate em 1 x 1 em Madrid precedido por um 2 x 0 em pleno Camp Nou.
Outro galático foi o ex-ídolo Ronaldo, que veio meses depois, após grande Copa do Mundo de 2002. Rivaldo deixara o clube rumo ao Milan pouco antes, insatisfeito com a volta do desafeto Van Gaal. A temporada 2002/03 terminou péssima, com Van Gaal sendo demitido em seu decorrer, sem a classificação para a Liga dos Campeões - a equipe teria de contentar-se em disputar a Copa da UEFA na seguinte.
Paralelamente, foi a contratação de um terceiro galático, David Beckham, ao fim do esquecível 2002/03, que acordaria o Barcelona. Tudo porque o jogador era uma promessa de campanha do novo presidente, Joan Laporta, que, sem o inglês, partiu para o plano B: Ronaldinho Gaúcho.

Embora tivesse melhores propostas do próprio Real Madrid e do Manchester United, Ronaldinho escolheu Barcelona, onde poderia atuar sob menos pressão e ser o único astro.Junto com ele veio um novo treinador, Frank Rijkaard, indicado por seu compatriota Cruijff. Rijkaard viera para substituir o sérvio Radomir Antić, por sua vez contratado para substituir Van Gaal.
Ronaldinho demoraria a engrenar em sua primeira temporada devido a contusões; no primeiro turno, o time termina apenas em sétimo, com Rijkaard ameaçado de demissão.A reação viria na metade da Liga Espanhola, em que ele conduziu uma grande reação do Barça a um segundo lugar - o título ficou com o Valencia. Ofuscou até os outros reforços da temporada, que, à exceção do mexicano Rafael Márquez, não vingariam no clube: o meia português Ricardo Quaresma, o goleiro turco Rüştü Reçber  e o neerlandês Edgar Davids. Ao fim da temporada, o elenco renovou-se, marcando-se a saída da maior parte dos neerlandeses - além do próprio Davids, Kluivert, Cocu, Reiziger, e Overmars, sobrando o técnico Rijkaard e Giovanni van Bronckhorst. Outro a sair foi o ídolo Luis Enrique, que se aposentou.
A boa fase de Ronaldinho se manteve em 2004, com ele recebendo pela primeira vez o prêmio de melhor do mundo. Com uma colônia brasileira, composta ainda por Thiago Motta, Edmílson, Belletti, Sylvinho e o naturalizado português Deco, Ronaldinho liderou um time bem entrosado em dois títulos espanhóis seguidos, em 2005 e 2006. Motta era cria do clube, onde debutara profissionalmente em 2001. Edmílson viera credenciado com sua participação em três títulos franceses seguidos do Lyon, os primeiros da equipe; Belletti e Sylvinho, por destacadas participações nos espanhóis Villarreal e Celta Vigo, respectivamente; Deco, por ser o comandante do Porto, surpreendente campeão da Liga dos Campeões de 2003/04.
O auge chegou na segunda temporada, em que o Barcelona, em sua campanha campeã da Liga Espanhola, bateu por 3 x 0 o Real em pleno Bernabéu. Ronaldinho teve um desempenho tão impressionante que, tão-logo após marcar o terceiro gol em jogada individual na área adversária (semelhantemente ao segundo gol, também de sua autoria), foi aplaudido de pé pela torcida merengue. Na Liga dos Campeões da UEFA, o time chegou novamente à final após doze anos, batendo o Arsenal de virada por 2 x 1, com bastante torcida contra na decisão em Paris - o clube inglês era repleto de franceses, dentre eles Thierry Henry, além disso, Ronaldinho não teve passagem tão boa no clube da cidade, o Paris Saint-Germain.

Porém, a apagada atuação do astro na final (os gols foram marcados por Samuel Eto'o e o inesperado Belletti, em jogadas decisivas de Henrik Larsson. Foram dele e de um jovial Andrés Iniesta os dois passes para os gols na vitória contra o Arsenal na final da Liga dos Campeões) acabaria sendo um prenúncio de novo tempo de vacas magras. Após impressão péssima deixada na Copa do Mundo de 2006, Ronaldinho não conseguiu repetir com regularidade a fase assustadora de antes. A má fase incluiu uma surpreendente derrota no mundial de clubes da FIFA em 2006, para um rival pessoal do craque, que começara a carreira no Grêmio: o Internacional. A temporada se seguiu com o Barcelona, líder no Espanhol, acabar perdendo o título para o Real Madrid devido ao confronto direto (os dois times empataram em número de pontos,76 cada. Porém, o Real Madrid ganhou no Santiago Bernabeu por 2 x 0 e empatou por 3 x 3 no Camp Nou). Ronaldinho, cada vez mais cedia sua posição de destaque para Messi.
A temporada 2007/2008, apesar da bombástica contratação do francês Thierry Henry,desejado pelo clube desde a anterior,foi uma repetição desta: um Barcelona apagadamente terceiro lugar no campeonato espanhol, com Real Madrid mais uma vez campeão. Na Liga dos Campeões, conseguiram alcançar as semi-finais, porém foram eliminados pelo futuro campeão Manchester United. Ronaldinho, Deco e Rijkaard não sobreviveram e acabaram deixando o clube pela porta dos fundos (Ronaldinho e Deco caíram em auto-complacência depois da temporada 2005/2006 e Rijkaard foi apontado como responsável por permitir que este comportamento dos brasileiros causasse desavenças no plantel).

A falta de conquistas quase custou o cargo de Joan Laporta na pré-temporada de 2008-09. Com o dinheiro das vendas dos inoperantes Ronaldinho, Deco, Lilian Thuram, Oleguer, Edmilson, Gianluca Zambrotta e Giovani dos Santos, o elenco foi renovado. A pedido do novo treinador, o ídolo Josep Guardiola, €90 milhões foram gastos nas contratações de Alyaksandar Hleb, Daniel Alves, Gerard Piqué (cria do Barça que estava no Manchester United), Martín Cáceres e Seydou Keita. Os reforços, particularmente Daniel Alves e Piqué, somaram-se à base dos anos anteriores: Xavi, Andrés Iniesta, Víctor Valdés, Carles Puyol, Rafael Márquez, Samuel Eto'o, o mais aprimorado Lionel Messie o meteórico Bojan Krkić, mostrando a grande utilização por parte de Pep Guardiola da chamada "La Masia", a academia de jovens jogadores do Barcelona.
Em 17 de janeiro de 2009, Barça definiu o registro para acumulando os pontos mais altos total para a primeira metade de uma temporada na La Liga, alcançando 50 pontos fora de um eventual 57, com 16 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, contra o Numancia no primeiro jogo da temporada (e vencendo o primeiro El Clasico da temporada contra o Real Madrid, 2x0 no Camp Nou). O clube também chegou a Copa do Rei final pela primeira vez desde 1998. Seis dias depois, em 23 de janeiro, a IFFHS classificou o Barcelona em primeiro lugar em sua lista dos maiores clubes de futebol dos últimos 18 anos. O ranking foi determinado tendo em conta todos os resultados dos campeonatos nacionais, a taça competições nacionais, o clube das competições seis confederações continentais e da FIFA.
Em 14 de abril, o Barcelona estava qualificado para as semifinais da Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo após derrotar Bayern Munique por 5-1 no agregado dos dois jogos e enfrentaram o Chelsea nas semifinais. Sua primeira etapa contra o Chelsea resultou em um empate sem golos em casa. Após o jogo, enfrentou Real Madrid, em um El Clásico vencido por humilhantes 6 x 2. Imediatamente após a vitória histórica sobre os seus maiores rivais, o Barcelona jogou contra o Chelsea na segunda etapa das semifinais da Liga dos Campeões. O Chelsea levou o jogo em Stamford Bridge 1 x 0 desde o início da partida, quando Iniesta marcou o gol do empate classificador aos 48 minutos do segund tempo. As duas saborosíssimas vitórias não passariam despercebidas nas maternidades de Barcelona nove meses depois, onde notou-se um aumento da média de partos por dia. O "fenômeno" receberia o nome de "geração Iniesta", em alusão ao autor do dramático gol contra o Chelsea.
Em 13 de maio, o Barcelona venceu o Athletic Bilbao 4-1 no estádo Mestalla para ganhar a Copa do Rei. Após alguns dias, o Barcelona confirmou o já esperado título da La Liga. O clube tinha então a oportunidade de ser o primeiro da Espanha a conquistar a tríplice coroa: vencer o campeonato e copa nacionais e o torneio interclubes europeu mais importante em uma mesma temporada. O que foi conseguido duas semanas depois, no dia 27 de maio, em que o Barcelona derrotou o Manchester United, no Olímpico de Roma, com um 2 x 0 selado pela nova estrela do time, Messi. A partida também marcou a saída do ídolo Eto'o, que possuía problemas de relacionamento com o técnico Pep Guardiola. Ele foi cedido à Internazionale em uma troca que envolveu o astro da equipe italiana, o sueco Zlatan Ibrahimović.
Em 19 de dezembro, em seu ano mais vitorioso, o Barcelona conseguiu o título que lhe faltava, o mundial de clubes da FIFA: após ser derrotado pelas equipes brasileiras do São Paulo em 1992 e do Internacional em 2006, bateram de virada, na prorrogação, os argentinos do Estudiantes. Lionel Messi, autor do gol da vitória, acabaria eleito dois dias depois o melhor jogador do mundo pela FIFA no ano.
A temporada 2009/2010 foi marcada pela grande disputa com o Real Madrid pelo título da Liga Espanhola (com o Barça conquistando o título apenas na última rodada e somando impressionantes 99 pontos, além de vencer os dois clássicos contra o grande rival, 1x0 no Camp Nou e 2x0 no Santiago Bernabeu), a incrível ascensão de Pedro (outro jogador "Made in La Masia"), Messi tornando-se ainda mais goleador (devido ao fracasso de Ibrahimovic em cumprir essa função) e pela segunda temporada seguida jogando mais de 50 jogos sem sofrer contusões, os problemas fisicos de Andrés Iniesta (desde o jogo contra o Chelsea em 2008/2009) e Xavi cada vez mais líder do time no meio-campo. Na copa do Rei, foi eliminado pelo Sevilla, o primeiro sinal de que o plantel não suportaria a carga de jogos e a incrível perseguição do Real Madrid na Liga.
Na Liga dos Campeões, demonstrou grande força ao chegar às semifinais. Porém, foram eliminados mais uma vez pelo futuro campeão da competição, desta vez a Inter de Milão (cujo técnico era ninguém menos que José Mourinho, atual técnico do Real Madrid). A contusão de Andrés Iniesta, o curto plantel para esta temporada (obrigando Xavi e Messi a jogarem sem descanso) e a estranha perda de titularidade de Yaya Touré para Sergio Busquets fizeram o Barça sucumbir nesta competição.

Estádio


Camp Nou.

O estádio do Barcelona é o Camp Nou, propriedade do clube. Inaugurado em 1957, tem uma capacidade de 98.772 espectadores, todos sentados. É um dos quatro estádios considerados como "Cinco Estrelas" pela UEFA na Espanha, que lhe permite acolher as finais da Liga dos Campeões, Taça UEFA e Supercopa Européia, como aconteceu em 15 ocasiões. Está no bairro de Les Corts em Barcelona, juntamente com outras propriedades clube, tais como o Mini Estadi (B estádio do Barcelona) e do Palau Blaugrana, o estádio basquete equipe. Nas instalações do Camp Nou está o Museu de Barcelona, o museu mais visitado na Catalunha.
Antes do Camp Nou, Barcelona teve duas fases. Entre 1909 e 1922 ele jogou em um campo da Indústria de Barcelona, comumente chamada de A Escopidora. Entre 1922 e 1957, as partes contestaram a Les Corts Camp aberta para acomodar 30.000 espectadores, e acabou tendo uma capacidade de 60.000 pessoas. Uma das versões sobre a etimologia da palavra "Culès" vem a partir deste estádio, como pode ser visto a partir da versão actual permitida fora dos fãs.
A expensas do município zoneamento permite, temos plano de remodelação do estádio será iniciada na última terça de 2008 ea conclusão está prevista até 2012. O arquiteto foi atribuído o britânico Norman Foster, que ganhou após um concurso em que só se tornou dez projectos finalistas. Sir Norman Foster disse ter Gaudi inspirou para criar a nova pele que envolve o estádio. O presidente da Barcelona e do Colégio de Arquitetos da Catalunha foram os jurados para escolher o vencedor.
A remodelação é baseado na actualização de um estádio que tem mais de 50 anos e criar uma capa para proteger espectadores contra a chuva e o sol. Os principais requisitos são para causar o mínimo transtorno aos assinantes, que era compatível com a remodelação desporto competitivo e que Ciner um determinado orçamento. Era criação de um design atraente, moderno e funcional.

Hino

Tot el camp

és un clam
som la gent blaugrana

Tant se val d’on venim
si del sud o del nord
ara estem d’acord, ara estem d’acord,
una bandera ens agermana.

Blaugrana al vent
un crit valent
tenim un nom el sap tothom:
Barça, Barça, Baaarça!


Jugadors, seguidors,
tots units fem força.

Son molt anys plens d’afanys,
son molts gols que hem cridat
i s’ha demostrat, i s’ha demostrat,
que mai ningu no ens podrà torcer.

Blaugrana al vent
un crit valent
tenim un nom el sap tothom:
Barça, Barça, Baaarça!
Títulos

Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 1 (2009)

Liga dos Campeões da UEFA: 3 (1991-92, 2005-06 e 2008-09)

Taça das Cidades com Feiras: 3 (1957-58, 1958-60 e 1965-66)

Recopa Europeia: 4 (1978-79, 1981-82, 1988-89 e 1996-97)

Supercopa Europeia: 3 (1992, 1997 e 2009)

Campeonato Espanhol: 20 (1928-29, 1944-45, 1947-48, 1948-49, 1951-52, 1952-53, 1958-59, 1959-60, 1973-74, 1984-85, 1990-91, 1991-92, 1992-93, 1993-94, 1997-98, 1998-99, 2004-05, 2005-06, 2008-09, 2009-10)

Copa do Rei da Espanha: 25 (1909-10, 1911-12, 1912-13, 1919-20, 1921-22, 1924-24, 1925-26, 1927-28, 1941-42, 1950-51, 1951-52, 1952-53, 1956-57, 1958-59, 1962-63, 1967-68, 1970-71, 1977-78, 1980-81, 1982-83, 1987-88, 1989-90, 1996-97, 1997-98 e 2008-09)

Supercopa da Espanha: 8(1983, 1991, 1992, 1994, 1996, 2005, 2006 e 2009)

Alcunhas

Barça ; Blaugrana ; Culés

Mascote

A mascote do Barcelona é um avô. Um velhinho de cabelos brancos que é conhecido como o “Abuelo del Barça”.


Site
http://www.fcbarcelona.cat/

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