Fundado em 26 de março de 1936, o Aimoré é um dos clubes de futebol mais tradicionais do Rio Grande do Sul. Natural de São Leopoldo, o time realizou sua primeira partida contra o Voluntários, no dia 5 de abril de 1936, e perdeu por 3 a 1.
A primeira vitória, no entanto, veio na semana seguinte, no dia 12 de abril do mesmo ano, quando a equipe bateu o 20 de Setembro por 3 a 2.
O primeiro presidente foi João Inácio da Silveira. Apesar da fundação ter ocorrido em 1936, o clube passou a ser profissional no ano de 1953, quando recebeu um convite especial do Sport Club Internacional para fazer parte da primeira divisão do futebol gaúcho.
O primeiro nome sugerido para o clube foi Maba Foot-Ball Clube, sendo alterado no dia da fundação para Clube Esportivo Aymoré. A primeira sede situava-se em um prédio ao lado de um armazém pertencente a João Ignácio da Silveira, primeiro presidente do Aimoré, no número 1.058 da Rua do Comércio (atual Rua Dr. Hillebrand, no Bairro Rio dos Sinos).
A década de 50 marca o início da profissionalização do Aimoré. Em 1953, o Internacional, através do seu presidente Ephraim Pinheiro Cabral, convidou o Aimoré para integrar a elite do futebol gaúcho (então chamada Divisão de Honra). Foi uma resposta ao Grêmio, que dias antes fizera o convite ao maior rival do Aimoré da época, o Floriano (atual Novo Hamburgo). No mesmo ano, seria realizado o primeiro "Clássico do Rio dos Sinos", em 19 de abril, com derrota do Aimoré para Floriano por 6 a 1. Geada (4 vezes), Soligo e Martins marcaram os gols da equipe de Novo Hamburgo, enquanto Charuto anotou o gol solitário do Aimoré.
No final de 1955, o Aimoré jogaria pela primeira vez fora do estado, ao realizar excursão à Santa Catarina, onde perdeu apenas uma partida.
Teve o seu momento de auge no ano de 1959, quando foi vice-campeão gaúcho, tendo apenas três derrotas em 63 jogos. Um empate em 2 a 2 deu o título ao Grêmio. A equipe vice-campeã: Suli, Soligo, Mengálvio, Marinho, Toruca, Afonso, Telmo, Marino, Abílio, Fernando e Gilberto Andrade. O técnico do Aimoré era Carlos Froner. No ano seguinte, cedeu cinco jogadores para seleção gaúcha que conquistou o campeonato panamericano de 1960 representando o Brasil. Eram eles: Suli, Soligo, Marino, Mengálvio (que acabou indo jogar no Santos de Pelé) e Gilberto Andrade.
O lançamento da pedra fundamental do atual estádio do Aimoré ocorreu em 1958. Através do empresário João Correa da Silveira, o Aimoré conseguiu a elaboração gratuita da planta para a nova praça de esportes do clube, feira pela empresa construtora Dietschi.
Em 1959, dirigentes do Aimoré tentaram um empréstimo de dez milhões de cruzeiros junto à Caixa Econômica Federal, para a construção de seu novo estádio, no Bairro Cristo Rei. Porém, ao descobrir que o empréstimo sairia caro aos cofres do clube, os dirigentes desistiram da oferta e resolveram arrecadar dinheiro através de campanhas entre dirigentes e associados.
No dia 26 de março de 1961, data do 25º aniversário do Aimoré, foi inaugurado o Estádio João Correa da Silveira, popularmente conhecido como Cristo Rei, em uma partida amistosa do clube com o Internacional. O Aimoré venceu por 1 a 0, com gol marcado pelo centro-avante Uga, aos 44 minutos do primeiro tempo.
Ainda em 1961, o Aimoré realizou uma excursão à Argentina, disputando oito partidas, obtendo 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. Estreou em solo argentino perdendo para o Huracán por 1 a 0. Em seguida, viajou para Tandil, onde venceu um selecionado local por 3 a 1, gols de Toruca, Osquinha e Bira. Empatou em 1 a 1 com o Boca Juniors no La Bombonera, com gol do centroavante Uga. Na seqüência, perdeu para o River Plate por 2 a 0. Em San Rafael, o Aimoré fez 3 a 0 na seleção local, com gols de Uga, Sebastião e René. Em San Juan, contra uma seleção da cidade, vitória por 2 a 1, gols de André Heinz e Parobé. Em nova partida com a Seleção de San Juan, o Aimoré venceu por 3 a 0 (dois gols de Uga e um de Daudt). No último jogo na Argentina, empate em 1 a 1 contra a Seleção de Mendoza. Sérgio Moacir Torres Nunes era o treinador na excursão.
Depois deste período, o Aimoré não conseguiu repetir mais boas campanhas. Em 1996, o clube fechou o departamento de futebol profissional por problemas financeiros, retornando às atividades somente em 2006.
Estádio
Nome: Monumental do Cristo Rei.
Nome oficial: João Correa da Silveira
Capacidade: 14 mil pessoas (sentadas).
Hino
Aimoré, Aimoré!
Clube do meu coração
Torço por ti, vibro por ti
Com toda minha emoção
Aimoré, Aimoré!
Oh! Bravo índio capilé
Tuas vitórias nos enchem de glórias
Por ti sempre de pé
Oh! Aimoré alvi-azul
Brilhas no Rio Grande do Sul
És o cacique da taba
Contigo ninguém acaba.
Alcunhas Índio Capilé
Mascote Índio
Site
http://www.ceaimore.com.br/
A primeira vitória, no entanto, veio na semana seguinte, no dia 12 de abril do mesmo ano, quando a equipe bateu o 20 de Setembro por 3 a 2.
O primeiro presidente foi João Inácio da Silveira. Apesar da fundação ter ocorrido em 1936, o clube passou a ser profissional no ano de 1953, quando recebeu um convite especial do Sport Club Internacional para fazer parte da primeira divisão do futebol gaúcho.
O primeiro nome sugerido para o clube foi Maba Foot-Ball Clube, sendo alterado no dia da fundação para Clube Esportivo Aymoré. A primeira sede situava-se em um prédio ao lado de um armazém pertencente a João Ignácio da Silveira, primeiro presidente do Aimoré, no número 1.058 da Rua do Comércio (atual Rua Dr. Hillebrand, no Bairro Rio dos Sinos).
A década de 50 marca o início da profissionalização do Aimoré. Em 1953, o Internacional, através do seu presidente Ephraim Pinheiro Cabral, convidou o Aimoré para integrar a elite do futebol gaúcho (então chamada Divisão de Honra). Foi uma resposta ao Grêmio, que dias antes fizera o convite ao maior rival do Aimoré da época, o Floriano (atual Novo Hamburgo). No mesmo ano, seria realizado o primeiro "Clássico do Rio dos Sinos", em 19 de abril, com derrota do Aimoré para Floriano por 6 a 1. Geada (4 vezes), Soligo e Martins marcaram os gols da equipe de Novo Hamburgo, enquanto Charuto anotou o gol solitário do Aimoré.
No final de 1955, o Aimoré jogaria pela primeira vez fora do estado, ao realizar excursão à Santa Catarina, onde perdeu apenas uma partida.
Teve o seu momento de auge no ano de 1959, quando foi vice-campeão gaúcho, tendo apenas três derrotas em 63 jogos. Um empate em 2 a 2 deu o título ao Grêmio. A equipe vice-campeã: Suli, Soligo, Mengálvio, Marinho, Toruca, Afonso, Telmo, Marino, Abílio, Fernando e Gilberto Andrade. O técnico do Aimoré era Carlos Froner. No ano seguinte, cedeu cinco jogadores para seleção gaúcha que conquistou o campeonato panamericano de 1960 representando o Brasil. Eram eles: Suli, Soligo, Marino, Mengálvio (que acabou indo jogar no Santos de Pelé) e Gilberto Andrade.
O lançamento da pedra fundamental do atual estádio do Aimoré ocorreu em 1958. Através do empresário João Correa da Silveira, o Aimoré conseguiu a elaboração gratuita da planta para a nova praça de esportes do clube, feira pela empresa construtora Dietschi.
Em 1959, dirigentes do Aimoré tentaram um empréstimo de dez milhões de cruzeiros junto à Caixa Econômica Federal, para a construção de seu novo estádio, no Bairro Cristo Rei. Porém, ao descobrir que o empréstimo sairia caro aos cofres do clube, os dirigentes desistiram da oferta e resolveram arrecadar dinheiro através de campanhas entre dirigentes e associados.
No dia 26 de março de 1961, data do 25º aniversário do Aimoré, foi inaugurado o Estádio João Correa da Silveira, popularmente conhecido como Cristo Rei, em uma partida amistosa do clube com o Internacional. O Aimoré venceu por 1 a 0, com gol marcado pelo centro-avante Uga, aos 44 minutos do primeiro tempo.
Ainda em 1961, o Aimoré realizou uma excursão à Argentina, disputando oito partidas, obtendo 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. Estreou em solo argentino perdendo para o Huracán por 1 a 0. Em seguida, viajou para Tandil, onde venceu um selecionado local por 3 a 1, gols de Toruca, Osquinha e Bira. Empatou em 1 a 1 com o Boca Juniors no La Bombonera, com gol do centroavante Uga. Na seqüência, perdeu para o River Plate por 2 a 0. Em San Rafael, o Aimoré fez 3 a 0 na seleção local, com gols de Uga, Sebastião e René. Em San Juan, contra uma seleção da cidade, vitória por 2 a 1, gols de André Heinz e Parobé. Em nova partida com a Seleção de San Juan, o Aimoré venceu por 3 a 0 (dois gols de Uga e um de Daudt). No último jogo na Argentina, empate em 1 a 1 contra a Seleção de Mendoza. Sérgio Moacir Torres Nunes era o treinador na excursão.
Depois deste período, o Aimoré não conseguiu repetir mais boas campanhas. Em 1996, o clube fechou o departamento de futebol profissional por problemas financeiros, retornando às atividades somente em 2006.
Estádio
Nome: Monumental do Cristo Rei.
Nome oficial: João Correa da Silveira
Capacidade: 14 mil pessoas (sentadas).
Hino
Aimoré, Aimoré!
Clube do meu coração
Torço por ti, vibro por ti
Com toda minha emoção
Aimoré, Aimoré!
Oh! Bravo índio capilé
Tuas vitórias nos enchem de glórias
Por ti sempre de pé
Oh! Aimoré alvi-azul
Brilhas no Rio Grande do Sul
És o cacique da taba
Contigo ninguém acaba.
Alcunhas Índio Capilé
Mascote Índio
Site
http://www.ceaimore.com.br/