Em 1950, um grupo de engenheiros e demais servidores da Estrada de Ferro Araraquara (EFA) reuniu-se no salão de festas do Clube 22 de Agosto. O encontro havia sido articulado pelo engenheiro Antonio Tavares Pereira Lima. Era sua intenção fundar um clube esportivo de empregados da EFA. Esclareceu a todos as linhas gerais do seu plano, com o propósito de conseguir os recursos necessários à manutenção da entidade. À Pereira Lima se deve a fundação do clube e o nome "Associção Ferroviária de Esportes" (O seu distintivo ficou sendo o mesmo da EFA, porém com as letras ao contrário: AFE). Ele desejava para a AFE as mesmas cores utilizadas pela seleção carioca de futebol (azul "guanabara" e branco). Foi uma confusão danada, já que Pereira Lima encontrou reação à sua idéia.
Por isso, venceu a combinação grená e branco, idêntica à do Clube Atlético Juventus. Não houve confusão, mas debates a respeito do que melhor poderia representar o clube e venceu, por sugestão de Silvio Barini, a cor grená porque era semelhante àquela que distinguia as locomotivas da EFA (depoimento de Jacob Martins no livro "Fonte Luminosa"). Talvez por isso, quando mais tarde fundou a Associação Desportiva Araraquara (ADA), Pereira Lima não abriu mão das suas cores preferidas. Pereira Lima adotou as cores azul e branca para a ADA, resultado da fusão do Paulista e do São Paulo de Araraquara, porque são as cores da cidade e era a cor da camisa da Associação Atlética Araraquara que existiu de 1927 a 1930 (depoimento de Arnaldo de Araujo Zocco e noticiado no jornal O Imparcial da data da fundação da ADA).
Na mesma reunião que decidiu a cor da camisa, foi aclamada também a Diretoria provisória da Ferroviária, assim constituída: Presidente, Antonio Tavares Pereira Lima; Vice, Hermínio Amorim Júnior; Primeiro Secretário, Jacob Martins; Segundo Secretário, Ciro Campos; Primeiro Tesoureiro, Augusto Campos e Segundo Tesoureiro, Lázaro Ferreira de Almeida Júnior. Obtida a área de terreno, foi iniciada a construção do estádio de futebol, que mais tarde levaria o nome "Dr. Adhemar Pereira de Barros", em homenagem ao conhecido político. Hoje, popularizou-se chamar o estádio de "Fonte Luminosa", mas alguns radialistas ainda dizem, quando estão transmitindo jogos em Araraquara: "Estamos falando do estádio Dr. Adhemar Pereira de Barros…"
Foi constituída uma comissão encarregada de angariar fundos, integrada por Abel de Almeida Magalhães, Francisco Eugênio de Campos Júnior, Orlando Drumont Murgel, Jader Lessa Cesar, Amador Galucci, Frederico Meller, Orlando Mantezi, Azor Garcia dos Santos, Dorival Carvalho e Antonio de Barros Serra. Dez cruzeiros seria a quantia a ser paga pelo associado, a partir de junho de 1950.
Nos anos 1960, o time da Ferroviária brilhou dentro de campo, tendo conquistado por três vezes o título de Campeão do Interior – em 1967, 1968 e 1969 – e a Taça dos Invictos, em 1972, entregue à equipe pelo jornal A Gazeta Esportiva. Nos anos seguintes, a equipe continuou muito bem na disputa dos campeonatos estaduais, mas em 1990, com uma campanha aquém das expectativas, foi rebaixada para a Série A3.
A Ferroviária tornou-se um clube-empresa em novembro de 2003, com o objetivo de alcançar as principais divisões do futebol paulista. O projeto teve o apoio da Prefeitura de Araraquara e, três anos depois, a primeira conquista: o título da Copa Federação Paulista de Futebol – hoje chamada de Copa Paulista de Futebol – e uma vaga na Copa do Brasil de 2007. Ainda em 2006, o time de Araraquara ficou a apenas um ponto do acesso para a Série A2, objetivo que, no entanto, só foi alcançado em 2007.
Em 2008, a equipe teve uma boa campanha na Série A2, avançando para a segunda fase da competição. No entanto, em 2009, a Ferroviária não conseguiu repetir o bom desempenho e terminou o campeonato na última colocação da tabela, sendo rebaixada novamente para a Série A3.
Títulos
Campeonato Paulista do Interior: 3 vezes (1967, 1968 e 1969).
Campeonato Paulista - Série A2: 2 vezes (1955 e 1966).
Estádio
Adhemar Pereira de Barros (Fonte Luminosa)
O Estádio Dr. Adhemar Pereira de Barros, popularmente conhecido como Fonte Luminosa, foi inaugurado no dia 10 de junho de 1951, após muito esforço do fundador da Associação Ferroviária de Esporte (AFE), Antônio Tavares Pereira Lima.
O jogo de inauguração foi marcante. Sensação do futebol brasileiro na época, o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, foi convidado para jogar contra a Ferroviária na primeira partida no estádio. O time cruzmaltino aceitou o convite e foi a Araraquara. Com uma atuação de gala, os cariocas venceram por 5 a 0. O primeiro gol do estádio foi marcado por Friaça.
Em 2009, após um ano e quatro meses de reformas, foi a inaugurada a Arena Multiuso da Fonte Luminosa, o mais moderno estádio do interior de São Paulo. No jogo de inauguração, com direito a recorde de público, a Ferroviária bateu o Ituano por 2 a 1, com gols de Fernando Luís e Joel. Diego Faria descontou para o time de Itu.
Hino
O Povo está feliz, tem futebol
Com a Ferroviária, da Morada do Sol
Avinhado na camisa, que emoção!
Salve Ferroviária do meu coração!
Ferroviária amo você
Em qualquer hora e tempo
seu lema é vencer
Araraquara, venturas mil
Viva a Ferroviária
um orgulho do Brasil!
Mascote
A Ferroviária de Araraquara tem, talvez, a mascote que mais honre as tradições de suas origens. Criada a partir dos funcionários da Estrada de Ferro Araraquarense, em 1941, o clube projetou-se como uma locomotiva em alta velocidade na elite do futebol paulista
Por isso, venceu a combinação grená e branco, idêntica à do Clube Atlético Juventus. Não houve confusão, mas debates a respeito do que melhor poderia representar o clube e venceu, por sugestão de Silvio Barini, a cor grená porque era semelhante àquela que distinguia as locomotivas da EFA (depoimento de Jacob Martins no livro "Fonte Luminosa"). Talvez por isso, quando mais tarde fundou a Associação Desportiva Araraquara (ADA), Pereira Lima não abriu mão das suas cores preferidas. Pereira Lima adotou as cores azul e branca para a ADA, resultado da fusão do Paulista e do São Paulo de Araraquara, porque são as cores da cidade e era a cor da camisa da Associação Atlética Araraquara que existiu de 1927 a 1930 (depoimento de Arnaldo de Araujo Zocco e noticiado no jornal O Imparcial da data da fundação da ADA).
Na mesma reunião que decidiu a cor da camisa, foi aclamada também a Diretoria provisória da Ferroviária, assim constituída: Presidente, Antonio Tavares Pereira Lima; Vice, Hermínio Amorim Júnior; Primeiro Secretário, Jacob Martins; Segundo Secretário, Ciro Campos; Primeiro Tesoureiro, Augusto Campos e Segundo Tesoureiro, Lázaro Ferreira de Almeida Júnior. Obtida a área de terreno, foi iniciada a construção do estádio de futebol, que mais tarde levaria o nome "Dr. Adhemar Pereira de Barros", em homenagem ao conhecido político. Hoje, popularizou-se chamar o estádio de "Fonte Luminosa", mas alguns radialistas ainda dizem, quando estão transmitindo jogos em Araraquara: "Estamos falando do estádio Dr. Adhemar Pereira de Barros…"
Foi constituída uma comissão encarregada de angariar fundos, integrada por Abel de Almeida Magalhães, Francisco Eugênio de Campos Júnior, Orlando Drumont Murgel, Jader Lessa Cesar, Amador Galucci, Frederico Meller, Orlando Mantezi, Azor Garcia dos Santos, Dorival Carvalho e Antonio de Barros Serra. Dez cruzeiros seria a quantia a ser paga pelo associado, a partir de junho de 1950.
Nos anos 1960, o time da Ferroviária brilhou dentro de campo, tendo conquistado por três vezes o título de Campeão do Interior – em 1967, 1968 e 1969 – e a Taça dos Invictos, em 1972, entregue à equipe pelo jornal A Gazeta Esportiva. Nos anos seguintes, a equipe continuou muito bem na disputa dos campeonatos estaduais, mas em 1990, com uma campanha aquém das expectativas, foi rebaixada para a Série A3.
A Ferroviária tornou-se um clube-empresa em novembro de 2003, com o objetivo de alcançar as principais divisões do futebol paulista. O projeto teve o apoio da Prefeitura de Araraquara e, três anos depois, a primeira conquista: o título da Copa Federação Paulista de Futebol – hoje chamada de Copa Paulista de Futebol – e uma vaga na Copa do Brasil de 2007. Ainda em 2006, o time de Araraquara ficou a apenas um ponto do acesso para a Série A2, objetivo que, no entanto, só foi alcançado em 2007.
Em 2008, a equipe teve uma boa campanha na Série A2, avançando para a segunda fase da competição. No entanto, em 2009, a Ferroviária não conseguiu repetir o bom desempenho e terminou o campeonato na última colocação da tabela, sendo rebaixada novamente para a Série A3.
Títulos
Campeonato Paulista do Interior: 3 vezes (1967, 1968 e 1969).
Campeonato Paulista - Série A2: 2 vezes (1955 e 1966).
Estádio
Adhemar Pereira de Barros (Fonte Luminosa)
O Estádio Dr. Adhemar Pereira de Barros, popularmente conhecido como Fonte Luminosa, foi inaugurado no dia 10 de junho de 1951, após muito esforço do fundador da Associação Ferroviária de Esporte (AFE), Antônio Tavares Pereira Lima.
O jogo de inauguração foi marcante. Sensação do futebol brasileiro na época, o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, foi convidado para jogar contra a Ferroviária na primeira partida no estádio. O time cruzmaltino aceitou o convite e foi a Araraquara. Com uma atuação de gala, os cariocas venceram por 5 a 0. O primeiro gol do estádio foi marcado por Friaça.
Em 2009, após um ano e quatro meses de reformas, foi a inaugurada a Arena Multiuso da Fonte Luminosa, o mais moderno estádio do interior de São Paulo. No jogo de inauguração, com direito a recorde de público, a Ferroviária bateu o Ituano por 2 a 1, com gols de Fernando Luís e Joel. Diego Faria descontou para o time de Itu.
Hino
O Povo está feliz, tem futebol
Com a Ferroviária, da Morada do Sol
Avinhado na camisa, que emoção!
Salve Ferroviária do meu coração!
Ferroviária amo você
Em qualquer hora e tempo
seu lema é vencer
Araraquara, venturas mil
Viva a Ferroviária
um orgulho do Brasil!
Mascote
A Ferroviária de Araraquara tem, talvez, a mascote que mais honre as tradições de suas origens. Criada a partir dos funcionários da Estrada de Ferro Araraquarense, em 1941, o clube projetou-se como uma locomotiva em alta velocidade na elite do futebol paulista