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Paraná Clube


Tudo começou em junho de 1.988, na agência de publicidade do colorado Zeno José Otto, que cuidava da conta de propaganda da firma do pinheirense Waldomiro Perini. Informalmente, o futebol era a pauta das conversas. Até que surgiu a idéia de promover uma pesquisa de mercado, com o objetivo de descobrir o potencial de desenvolvimento da torcida do Pinheiros. A diretoria do clube gostou da sugestão, encomendou o trabalho e, ao receber o resultado, repensou a instituição como um todo. Entre outros dados, a pesquisa revelou que apesar de ter sido finalista dos últimos campeonatos, e de ter ganhado dois deles, o Pinheiros só conseguira reunir um contingente de torcida expressivo dali a 15 ou 20 anos. A partir daquele momento, pinheirenses e colorados começaram a estudar sigilosamente a possibilidade de fusão entre os clubes.

Passaram-se alguns dias até que outro publicitário, Ernani Buchmann, então vice-presidente do Colorado, conseguiu realizar a primeira reunião no escritório de Zeno, na avenida Vicente Machado, bairro do Batel. Da parte do Colorado estiveram presentes Darci Piana, do Conselho Deliberativo, Ernani Buchmann e o ex-presidente Dely Macedo. Do lado pinheirense foram os presidentes dos conselhos Deliberativo e Diretor, respectivamente Jorge Celestino Buso e Antonio Carlos Mello Pacheco, acompanhados dos conselheiros Erondy Silvério e Waldomiro Perini. Darci Piana recorda o primeiro encontro. “Diversas questões foram colocadas em discussão, com simplicidade e objetividade. Foi muito interessante”, lembra.

O deputado Erondy Silvério também gostou da conversa. “Tudo correu bem e nada ficou decidido. Só um ano e muitas reuniões depois é que as coisas ganharam corpo”, conta.

Entusiasmado com a projeção dos acontecimentos, Zeno Otto promoveu uma reunião, algum tempo depois, em uma casa no Parque Barigüi. Reuniu-se o mesmo grupo do primeiro encontro, reforçado de outros influentes personagens, como os colorados Raul e Renato Trombini, além dos pinheirenses Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho. Foi a reunião dos 12: seis de cada lado – e Zeno apresentou um estudo inicial com as cores, os símbolos e a camisa do novo clube. O nome Paraná sempre foi unanimidade, já que o Água Verde, antes de tornar-se Pinheiros, e também o Colorado, algum tempo antes, cogitaram utilizar o mesmo nome. Era, portanto, algo comum às duas correntes.

A primeira sugestão, a de uma bandeira verde e branca, com as cores do Estado, foi logo descartada, pela semelhança com as cores do Coritiba Fott Ball Club. Mas Zeno e Ernani haviam trabalhados juntos e caprichado na segunda alternativa: cores azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo. Resultado: causou, de imediato, boa impressão a todos. O pinheirense Jorge Celestino Buso gostou da águia. “A águia americana é poderosa, esperta, sagaz, dominadora”, ressalta. Mas, depois do célebre almoço que selou a fusão, acabaram por optar pela gralha-azul, para concretizar a idéia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no emblema e o nome Paraná Clube.

O famoso almoço aconteceu em setembro de 1.988, no restaurante Veneza, no bairro de Santa Felicidade. Compareceram três representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho do Pinheiros. Ali foram aprovados o nome, as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Raul Trombini teve que sair antes do final da reunião que se resumiu no histórico guardanapo de papel, o primeiro documento escrito do novo clube.

No hino, foram mantidos os slogans dos dois clubes. Nas obras, o brado do Pinheiros: O Poder da Realização; e no futebol, o grito do Colorado: A Alegria do Povo. Para mobilizar a torcida boca-negra ficou definido como local oficial dos jogos o estádio Durival Britto e Silva, e a sede oficial na Avenida Kennedy. E partiu-se daí, para a oficialização do processo.

O primeiro teste de aceitação da idéia foi a realização de um jantar no qual foram convidados 50 conselheiros do Colorado e outros 50 do Pinheiros – os mais influentes dos dois lados. Darci Piana e Antonio Carlos Mello Pacheco fizeram uso da palavra e Jorge Celestino Buso, presidente do Conselho Deliberativo do Pinheiros, como anfitrião do encontro, puxou os sentimentos históricos das duas alas e encerrou a reunião em alto astral.

Dali em diante, Piana e Buso passaram a reunir-se periodicamente para discussão de todos os detalhes da fusão, e foi criada uma Comissão de Estudos para o estatuto do novo clube. A escritura pública da ata de fusão é de 19 de dezembro de 1.989. Foram mantidos os 49 conselheiros vitalícios do Ferroviário, Britânia e Palestra, oriundos da fusão que deu origem ao Colorado, entre os novos 200 conselheiros do Colorado no ato da fusão com o Pinheiros. Este, que não possuía os vitalícios, criou 46, que somados aos demais 154 nomes, completaram o grande conselho do Paraná Clube com 400 membros.

Após seis meses de estudos para a montagem dos estatutos foi escolhida a data da Emancipação Política do Estado do Paraná, para a realização das duas assembléias gerais que decidiram o surgimento oficial do Paraná Clube. Na Vila Capanema, de aproximadamente 600 colorados, apenas dois votaram contrariamente a fusão, enquanto que na sede da Kennedy, de 2.800 pinheirenses, apenas 81 manifestaram-se contra a união.

Uma comissão do Colorado, liderada por Darci Piana, presidente do Conselho Deliberativo, deslocou-se da Vila Capanema para a avenida Kennedy, onde foram recebidos pelos pinheirenses no final da assembléia. Mello Pacheco, em gesto de amizade, passou a presidência do Conselho para Piana e verificou-se a ovação de todos, confirmando-se a seguir o nome de Aramis Tissot como primeiro do Conselho Diretor do Paraná Clube. Ficou registrado também, que o Paraná Clube teria dois patronos: Orestes Thá e Durival Britto e Silva.

Origens do Paraná Clube

O PARANÁ CLUBE foi fundado em 1989 pela fusão de dois dos principais times do estado do Paraná: Esporte Clube Pinheiros e Colorado Esporte Clube. Mas estes dois times também têm uma história própria, igualmente nasceram de fusões de outros times, que dominavam o futebol paranaense da época.




SAVÓIA FUTEBOL CLUBE

Em 14 de julho de 1914, um grupo de desportistas do bairro do Água Verde, em Curitiba, adquiriu um vasto terreno na Vila Guaíra e fundou o Savóia, clube voltado para os jovens da região. A agremiação permaneceu ativa até 1942, quando, devido à II Guerra Mundial, alterou seu nome e escudo, passando a chamar-se EC Brasil.



ESPORTE CLUBE BRASIL

Mal o E.C. Brasil surgiu e já começaram os problemas: o clube sofreu pressões do Conselho Nacional de Esportes para mudar o nome novamente. A razão era que muitos clubes utilizavam o mesmo nome. Dois anos mais tarde, outra mudança: surgiu o EC Água Verde.


ESPORTE CLUBE ÁGUA VERDE

Com o nome do bairro onde se situava sua sede, nasceu em 1944 o Água Verde que veio a se tornar um dos mais tradicionais clubes do estado, sagrando-se campeão estadual em 1967. Seu patrimônio crescia, ao mesmo tempo em que revelava inúmeros jogadores. Em 1971, pretendendo uma maior projeção nacional, mudou seu nome para Esporte Clube Pinheiros.



ESPORTE CLUBE PINHEIROS

A origem do Pinheiros está no longínquo ano de 1914, quando foi fundado no dia 14 de julho, na região do Borghetto, no bairro da Água Verde, o Savóia Futebol Clube. Os fundadores, descendentes de italianos, resolveram homenagear a família real italiana - Casa de Savóia - com o nome do clube. As cores do clube eram, obviamente, a da bandeira da Itália (verde, vermelho e branco). O primeiro presidente foi Traquino Todeschini, tendo como fundadores Luiz Perolla, Antonio Cavichiolo, Alexandre Gutierrez, Felizberto Passos, os Turin, entre outros. No mesmo ano de 1914 e no mesmo bairro, foi fundado o Esporte Clube Água Verde, no dia 17 de dezembro. O Água Verde adotou como cores o verde e o branco.
Doze anos mais tarde, em 1926, os dois clubes do mesmo bairro uniram-se, sob o nome Savóia-Água Verde. Durante a II Guerra Mundial, no dia 3 de março de 1942, o então Savóia-Água Verde foi obrigado pelo governo federal brasileiro a mudar seu nome para Esporte Clube Brasil, já que o país havia declarado guerra à Itália, e o nome "Savóia" era uma clara homenagem àquela nação. O Brasil tinha uniforme branco, com as cores brasileiras no escudo, que continha o mapa do Brasil.
Dois anos depois, em abril de 1944, o governo proibiu a utilização do nome "Brasil", e o clube então passou a se chamar novamente Esporte Clube Água Verde, com as cores verde e branca. No dia 15 de agosto de 1953 o Água Verde inaugura o Estádio Orestes Thá, na Vila Guaíra. Nos idos de 1960, o Água Verde, sabedor de que suas cores eram iguais às do Coritiba Foot Ball Club, passou a jogar com camisas azuis e brancas.
Finalmente, em 12 de agosto de 1971, por plebiscito, modificou-se o nome do clube para Esporte Clube Pinheiros. O Pinheiros inaugura, no dia 7 de setembro, a Vila Olímpica do Boqueirão, em jogo contra o Coritiba, válido pelo Campeonato Paranaense. O Pinheiros vence por 1 a 0, com um gol de cobrança de falta de Toninho Vieira.
O Pinheiros, chamado de "O Leão da Vila Guaíra", também soube se impor nos campos de futebol. Consagrou-se campeão paranaense em 1984 e 1987. Disputou o campeonato brasileiro de 1986, chegando em 57º lugar, dentre 80 clubes.


COLORADO ESPORTE CLUBE

O Colorado também se originou da uma junção: no dia 29 de junho de 1971, três clubes fundiram-se, e daí nasceu o Colorado. Na época, o "Tricolor da Vila Capanema" jogou várias vezes nos campeonatos paranaenses e consagrou-se Campeão Paranaense em 80. Também andou aparecendo nos campeonatos brasileiros: de 1978, onde ficou em 47º lugar dentre 74 clubes; de 1979 - 31º lugar dentre 94 clubes (recorde de equipes disputando um campeonato brasileiro); de 1980, chegando em 19º lugar, em uma disputa que teve 44 equipes; de 1981, em 20º lugar; e de 1983, onde ficou na 15º posição.

Os times que originaram o Colorado aparecem aí:



C
LUBE ATLÉTICO FERROVIÁRIO

Foi fundado em 1930. Tornou-se um dos mais populares clubes do estado. Foi Octacampeão paranaense, nos anos de 37, 38, 44, 48, 50, 53, 65 e 66. Dominou o futebol paranaense por mais de 20 anos, possível razão de sua popularidade. Em 67 foi o primeiro representante paranaense em uma competição nacional, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa.


BRITÂNIA SPORT CLUB

Nasceu em 1914 no bairro do Guabirotuba, em Curitiba, da fusão entre o Leão Futebol Clube e o Tigre Futebol Clube. Entre 1918 e 1923 foi seis vezes campeão paranaense. Em 1928, conquistou seu último campeonato. Depois disso, carente de futebol e de bons resultados, fundiu-se com outros dois clubes para preservar seus feitos.



PALESTRA ITÁLIA

Foi fundado em 1921 por imigrantes italianos. Dominou o futebol do Paraná na década de 20, ao lado do Britânia. Foi campeão paranaense nos anos de 1924, 26 e 32.

A história do Pinheiros e do Colorado termina no dia 19 de dezembro de 1989, quando esses clubes se uniram, dando origem ao PARANÁ CLUBE.


Primeira equipe

Rubens Minelli, tricampeão brasileiro – 75 e 76 pelo Internacional e 77 pelo São Paulo, foi o primeiro técnico contratado para dirigir o Paraná Clube. Nome bastante respeitado no cenário nacional, trouxe consigo uma qualificada comissão técnica.

Com Minelli, veio o auxiliar e treinador de goleiros Valdir de Moraes, famoso goleiro do Palmeiras na década de 60, com diversas passagens pela Seleção Brasileira, tanto como atleta como membro de comissões técnicas. Luiz Carlos Neves foi o responsável pela preparação física do elenco, Francisco Vicente dos Santos como médico, e Moacir Medeiros como massagista. Francisco José Pires, o Chiquinho, era o supervisor. Joaquim Cirino dos Santos foi vice-presidente do departamento de futebol profissional nos dois primeiros anos, enquanto Emerson de Andrade, o Paulista, o diretor de futebol.

Rubens Minelli recorda do trabalho inicial de preparação da equipe para seu primeiro campeonato, em 1990. “Foi um momento ao mesmo tempo difícil e gratificante, pois sabíamos do potencial do clube e tratamos de dar o melhor para equacionar o problema de seu elenco. Recebemos cerca de 50 jogadores, vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base”, conta. Em sua primeira tentativa, pelas dificuldades naturais de formar um time competitivo em pouco tempo, Minelli não conseguiu levar o Paraná Clube ao título, mas retornou quatro anos depois para ajudar o tricolor na conquista do bicampeonato. “É, o futebol tem dessas coisas. Fui convidado praticamente para terminar a campanha e encontrei o elenco um tanto desajustado, mas convencido de sua capacidade técnica. Conversamos, acertamos as peças e os resultados apareceram rapidamente, culminando com o título de campeão naquela final com o Londrina, na Vila Olímpica”, relembra o treinador.

Em 1991, o Paraná conquistou o primeiro título de sua história, com menos de dois anos de existência. Sob o comando de Otacílio Gonçalves, a equipe precisava apenas de um empate para se sagrar campeã paranaense e conseguiu o feito, após uma partida dramática contra o rival Coritiba. O alviverde saiu na frente com um gol de Norberto, mas os paranistas conseguiram a igualdade aos 19 min do segundo tempo, com um gol do lateral-esquerdo Ednelson e ergueram o caneco.

A primeira conquista do time em campeonatos nacionais aconteceu no ano seguinte, em 1992. A diretoria do Tricolor manteve a base campeã estadual no ano anterior e esse foi um dos principais trunfos da equipe, que fez uma boa campanha na Série B e garantiu o título brasileiro, ficando na frente de clubes como o Vitória e o Santa Cruz.

A sina de campeão não deixou o time, em 1993, mais uma vez o clube venceu o Paranaense e colocou mais um troféu em sua galeria. O feito se repetiria por mais quatro vezes – 94, 95, 96 e 97 - levando o Paraná ao Pentacampeonato estadual e consagrando o recém-criado time de futebol.

Nos cinco anos de êxitos consecutivos, o rival Coritiba foi batido por duas vezes, ambas por 1 a 0, em 95 e 96. Nas outras finais, o Tricolor bateu o Matsubara, Londrina e União Bandeirante, respectivamente.

O time ia bem nas competições regionais, mas no âmbito nacional a situação não era a mesma. A equipe nunca se estabilizou entre os “grandes” do país e por conta disso, sempre lutou contra o rebaixamento. Em 1999, o fantasma do descenso assombrou os paranaenses e se instalou na Vila Capanema, resultando na queda do Paraná para o segundo escalão brasileiro.

No ano seguinte, com a criação da Copa João Havelange e seus módulos caracterizados por cores, o Paraná voltou à elite, após vencer o Módulo Amarelo, equivalente a segunda divisão. Na final da competição, os paranaense bateram o São Caetano por 4 a 2, na soma dos dois jogos (1 a 1 no primeiro jogo em Curitiba e 3 a 1 na segunda partida no Palestra Itália).

O Paraná em toda sua história disputou quatro vezes torneios continentais. O primeiro foi em 1999, mas o time desprestigiou a competição e utilizou apenas jovens jogadores, acabando eliminado na segunda fase.

Os paranaenses participaram por duas vezes da Copa Sul-Americana, segunda competição mais importante do continente. Em ambas as ocasiões, em 2004 e 2006, foi eliminado ainda na primeira fase. Na primeira vez, o Tricolor perdeu para o Santos e na segunda acabou derrotado pelo rival Atlético Paranaense.

Apesar da má campanha na competição internacional, o ano de 2006 foi um dos melhores da história do Paraná. No campeonato estadual, a equipe voltou a conquistar o certame após empatar por 1 a 1, com o ADAP na final, onde podia perder por até 2 a 0.

No Campeonato Brasileiro do mesmo ano, a equipe terminou sua participação na quinta colocação, obtendo, pela primeira vez, uma vaga para a Copa Libertadores da América de 2007.

O ano de 2007 parecia que entraria para a história do tricolor, mas será lembrado negativamente por torcedores e dirigentes do clube. Na Copa Libertadores, alcançou as oitavas de finais do torneio, mas acabou eliminado pelo Libertad, do Paraguai, após perder em casa por 2 a 1 e empatar o segundo jogo por 1 a 1, em Assunção.

O pior estava reservado para o Campeonato Nacional. Mesmo fazendo de Josiel o artilheiro da competição com 20 gols, o time não conseguiu se manter na elite do futebol brasileiro e acabou rebaixado para Série B, após encerrar sua participação na penúltima colocação com 41 pontos, em 38 jogos, sendo 11 vitórias, oito empates e 19 derrotas.

Estádio

Durival Britto e Silva ( Vila Capanema)

O Estádio Durival Britto e Silva, também conhecido como Vila Capanema é um estádio de futebol brasileiro localizado em Curitiba e pertencente ao Paraná Clube.

Inaugurado em 23 de janeiro de 1947, o estádio tem capacidade para 20.083 torcedores e mede 110 m por 70 m. O maior público já registrado foi na partida CA Paranaense 3, Santos FC 2, em 8 de setembro de 1968.

Erton Coelho de Queiroz (Vila Olímpica do Boqueirão)

Atualmente o Estádio Érton Coelho de Queiroz, mais conhecido como Vila Olímpica, é utilizado pelas categorias de Base do Paraná Clube, único time Brasileiro a ter um estádio exclusivo para as categorias de base.

Com capacidade para 15.000 pessoas, o estádio foi palco dos Títulos Estaduais de 1994 e 1997. No título de 1997, a torcida do Paraná estabeleceu o recorde de público deste estádio, 18.245 torcedores, no jogo Paraná 3x0 União Bandeirante.

Títulos

Campeão Brasileiro da Segunda Divisão em 1.992 e em 2.000 (Copa João Havelange – Módulo Amarelo).

Campeão Paranaense em 1.991, 1.993/94/95/96/97, 2.006.

Hino

Autores: João Arnaldo e Sebastião Lima

Paraná já nasceste gigante És o fruto de luta e união
Tens a força, o arrojo, a imponência
E o poder da realização

Nas três cores do teu estandarte
Tão altiva está a gralha azul
Que plantou neste solo tão fértil
Esta grande potência do sul

Meu Paraná... meu tricolor
Teu pavilhão simboliza
Em cores tão vivas
A garra e o amor

Meu Paraná... meu tricolor
Eu sou a camisa doze
Que tanto te ama
Sou teu torcedor

Tua origem coberta de glória
É que faz teu imenso valor
Teu destino é vitória, vitória
Salve o meu esquadrão tricolor

Paraná és guerreiro valente
E do esporte a maior razão
Verdadeira alegria do povo
Paraná clube do coração

Meu Paraná... meu tricolor
Teu pavilhão simboliza
Em cores tão vivas
A garra e o amor

Meu Paraná... meu tricolor
Eu sou a camisa doze
Que tanto te ama
Sou teu torcedor


Mascote

A mascote do Paraná é uma imponente gralha azul, ave muito comum na região sul do país, devido ao grande número de araucárias, ou Pinheiro-do-paraná, arvore típica do Estado e habitat do animal.

Site

http://www.paranaclube.com.br

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